Vontade Ferrenha.

Capítulo 33

Depois de uma noite deliciosamente quente nos braços de Layse, Valentina despertou sozinha na cama. Sentou de um pulo ao perceber que o lado de Layse na cama estava vazio. Passou a mão pelos cabelos arrumando-os, quando a porta se abriu e Layse surgiu com uma bandeja nas mãos. Com um sorriso de canto a canto da boca falou toda animada:

– Bom dia! Sai na ponta dos pés para não te acordar. Fui preparar o nosso café da manhã.

– Bom dia! Estava aqui me perguntando onde você teria se metido.

– Estava cuidando de tudo, claro!

– Não precisava. A Irene sempre prepara o café da manhã com muito esmero.

– Tudo bem, mas eu quis preparar para te agradar. Alguém mima você? Espero que não, porque eu quero te mimar muito enquanto estiver aqui.

– Que delícia ouvir isso. Mas você já tomou até banho. Que horas são essas?

Valentina olhou para o relógio levando um susto.

– Nossa! Já são onze horas! Aff, por que me deixou dormir tanto? Eu aqui toda mortona, poxa. O dia acaba e eu nem me dou conta.

– Você estava cansada e eu já me acostumei a pular cedo da cama.

– É que acordei te procurando para te amar.

– Ui, que coisa boa. Também acordei louca para te amar, mas você estava mesmo destruída. Tomei banho para despertar. Já ri demais dos casos que a Irene andou me contando na cozinha.

– Pode apostar que ninguém fica triste perto da Irene. Ela é passaporte garantido para o riso. Vai tomar café comigo?

– Claro que vou.

Layse sentou na cama colocando a bandeja na frente de Valentina. Ela bateu os olhos na bandeja perguntando:

– Panquecas? Não acredito!

– Eu fiz algumas. Gostou?

– Amei! Faz tempos que não como. Para falar a verdade só tomo café da manhã em casa quando estou de folga e aos domingos. Já me acostumei a sair correndo pela manhã.

– Imagino que sim. Quando acordo Clarice já tem o café pronto.

– Você não acorda, madruga! Dá-me um beijo aqui.

Layse inclinou o rosto roçando os lábios nos dela.

– Quem me dera acordar com os seus beijos todos os dias.

Layse comentou antes de beijá-la profundamente. Depois do beijo, Valentina comentou enquanto servia as duas xícaras de café.

– Para mim é um presente você estar aqui. Estou tão feliz.

– Estamos muito melosas.

– Babosas, isto sim. Não acredito! Continua tomando café sem açúcar?

– Sim. Obrigada!

– A vida às vezes é tão amarga, não sei como você aguenta beber café assim.

– Já me acostumei.

– Vejo que sim.

– Tenho vivido mais momentos bons do que ruins. Os piores tempos ficaram para trás.

Valentina viu que Layse estava olhando para a bandeja farta.

– O que você viveu não vai se repetir.

– Deus te ouça. Quer que coloque mel na sua panqueca?

– Quero sim, obrigada!

Layse espalhou mel em duas panquecas passando a comer com ela.

– Vê? O mel adocica o amargo do meu café.

– Sim. Olha Layse, não quero que se sinta uma visita aqui em casa. Esqueça as formalidades. Pode fazer isso?

– Sim, posso. Falando verdadeiramente não me sinto uma visita. Estou até bastante a vontade. Acho que até demais.

– Não seja boba.

As duas riram e Valentina comentou:

– Adorei quando soube que você pregou uma cópia do exame de DNA no quadro de avisos da sua escola.

– Hahahaha, preguei mesmo. A diretora não gostou nada daquilo. Lógico, ela era uma das que alardeava aquela história pela cidade.

– Fez muito bem. Meu Deus! Fiquei tão feliz quando soube do resultado. Papai veio aqui e o trouxe para me mostrar. É maravilhoso quando se pode provar a verdade. Imaginei a cara das cobras que alimentaram aquele absurdo por tantos anos. Cresci com aquela calúnia me torturando.

– Como eu, mas no fundo tinha certeza que o seu pai era um homem íntegro.

– Sei que é, mas é homem, Layse, então sei lá. Poderia ter escorregado, você sabe. Se eu tivesse a idade que tenho hoje não teria me afetado tanto. Coloquei uma pedra em cima do assunto com muito prazer.

– Eu também, graças aquele exame.

– Estou satisfeita.

Valentina avisou sorrindo para ela.

– Você nem comeu a fruta ainda. Vai, come.

– Vou comer só a metade dessa fatia de mamão então.

– Tá, eu como a outra banda. Aqui, a Irene está fazendo um caldo para tomarmos. O cheiro está uma delícia.

– Caldo? Hum, faz muito tempo que não tomo um caldo.

– O empresário me mandou um Whatsapp. Disse que o carro vem me buscar na segunda-feira ao meio dia.

– Ah. Então você vai estar liberada até lá?

– Sim. Ele disse que eu teria o final de semana para me divertir na cidade.

– Coisa boa! Vamos poder aproveitar o sábado e domingo para fazer muito amor.

– Dois dias fazendo amor com você é mais do que imaginei. Pensei que só eu desejava demais que isso acontecesse. Nós duas aqui assim, estou até meio boba mesmo. Acredita?

– Eu também estou querida! Você é o meu sol, minha lua, minha estrela e minha alegria.

Valentina se inclinou beijando a boca dela profundamente. Quando se afastou Layse sorriu comentando:

– Beijo com gosto de café e mamão.

– Hahahaha, foi ruim?

– Foi diferente, mas gostoso. Os seus beijos são sempre deliciosos.

– Ainda bem. Preciso tomar um banho. Você me espera na cama?

– Espero com todo o prazer. Vou só levar a bandeja na cozinha.

– Tá. Não vou demorar.

Layse foi a cozinha levar a bandeja. Voltou depressa para o quarto jogando-se na cama. Pegou o celular respondendo algumas mensagens. Valentina entrou no quarto enrolada em uma toalha. Chegou ao pé dela sussurrando baixo:

– Pensei que iria te encontrar nua a minha espera.

– Ah. Estava só respondendo algumas mensagens.

Layse justificou soltando o aparelho.

– Não prefere me despir?

– Vou adorar fazer isso.

Deixando a toalha de lado, Valentina subiu na cama aproximando-se dela. Os lábios caíram-nos de Layse em um beijo excitante. Foi um daqueles beijos que arrepiam o corpo inteiro. A boca resvalou até a orelha de Layse sussurrando:

– Deixa que eu te ame calmamente. Me deixa te matar de prazer. Te quero tanto, Layse. Você sabe não sabe?

– Sei.

Seus olhos se encontraram enquanto Valentina tirava a camiseta que ela estava vestindo.

– Você me faz arder, Valentina. Quando me olha assim é como se me comesse sem me tocar.

– Ah, mas vou te tocar. Vou te beber, te lamber, te enlouquecer. Tenho sede, você não tem?

– Tenho. Tenho sede de você. Tanta…

– Gosto de ver como você fica quando te como com os meus olhos.

– Sei que adora fazer isso.

– Aprendi com você a seduzir com certos olhares.

– Foi?

– Sim, você quase me leva a louca da forma como me olha. 

– Fica louca para se entregar?

– Fico. Mal consigo pensar.

– Eu fico doida para me abrir inteira e deixar você me fazer sua mulher…

– Ai…

Valentina retirou a calça de moletom que Layse estava vestindo. Em seguida livrou-a da calcinha deslizando-a suavemente pelas pernas.

– Preciso matar a minha verdadeira fome me alimentando no seu corpo.

– Assim você acaba comigo.

– Vou me acabar em você.

Valentina sussurrou mergulhando a boca na dela. Enquanto se beijavam foi deitando sobre Layse. Seus corpos nus colaram-se em chamas. Valentina murmurou entre seus lábios:

– Me deixa ser o seu sonho.

– Sonho de amor?

– Sim, simplesmente seu sonho de amor.

– Deixo… Eu te amo, Valentina. Amo tanto que chega a doer.

– Dói? Onde dói?

– Meu peito, minha alma.

– Não é dor, é amor, é paixão. Também é desejo meu amor. O mesmo que eu sinto por você.

– Só os seus beijos acalmam os sentimentos que me consomem. O meu corpo chama pelo seu o tempo todo.

– Faz ele muito bem. Não sei como vou me aguentar quando você partir. Viverei de saudades.

– Eu também. Agora vamos saborear esses momentos.

– Claro. Dá-me essa sua boca gostosa.

Layse ergueu o tronco levando Valentina junto. Afastou-a de seu corpo fazendo-a deitar na cama, montando sobre ela. Roçou a buceta na dela louca de tesão.

– Preciso te chupar.

– Não vejo a hora de sentir a sua língua dentro de mim.

Layse beijou-a brincando com a língua sensualmente pelos lábios dela. Desceu o rosto devorando os seios. Sugou os biquinhos com imenso prazer. Sem conseguir mais se segurar chegou a buceta ansiosa. Valentina mexeu os quadris provocando-a. Agarrou a cintura de Layse colando seus corpos enquanto rebolava excitada para enlouquecê-la mais. Então Valentina a soltou e seus olhos se encontraram. Layse passou a língua pelos lábios sensualmente sussurrando:

– Quero te beber.

– Ai…

A língua entrou cheia de vontade na buceta ensopada. Percorreu todas as cavidades levando Valentina a se deliciar de prazer.

– Aiiiiii… Sonho… Ohooo…

Layse lambeu o clitóris deliciada. O chupou com vontade em seguida. As mãos de Valentina escorregaram para o lençol agarrando o tecido fino. Enquanto chupava o clitóris deixou dois dedos entrarem na buceta louca de desejo.

– Aiiiiiiiiiiiii… Me come… Chupa…

Layse a comia e chupava sentindo o quanto ela estava relaxada, totalmente entregue, gemendo e se contorcendo desvairada de prazer. Aumentou a pressão da boca e a velocidade dos dedos até sentir o corpo dela estremecendo inteiro. 

– Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii… Amorrrrrr…

Layse teve tempo só de beber o gozo e antes que terminasse de fazê-lo, Valentina a puxou contra si jogando-a na cama. Em seguida abriu as pernas dela passando a língua durinha na buceta doida de vontade de chupá-la. Layse mexeu a buceta contra a língua começando a se mover louca para gozar. Valentina meteu um dedo nela sem parar de chupá-la.

– Aaaaaaaa…

A língua rodeava o clitóris deliciosamente. Brincava nele arrancando mais gemidos dos lábios de Layse.

– Aiiiiiiiiiiiiiiii… Assim… Oooooo…  Vou te dar…

Valentina enlouqueceu comendo-a e chupando sem parar. O gozo veio intenso inundando sua boca.

– Ooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo…

Valentina deitou ao lado dela beijando-a. As línguas devoravam-se enquanto seus corpos se colavam.

– Sentiu gostoso?

Valentina perguntou entre os lábios dela.

– Senti muito gostoso. Vira para mim.

– Viro.

Valentina ficou de quatro na cama. Enfiou a mão de baixo do travesseiro pegando o óleo, passando para ela. Layse se inclinou começando a beijar as costas. A boca macia desceu lambendo e acariciando a pele levemente. Enquanto o fazia roçava a buceta contra as nádegas. Com os dedos espalhou o óleo em torno do ânus. Os dedos ficaram acariciando a região por alguns segundos para excitá-la ainda mais. Escorregou um dedo para dentro do ânus sem dificuldade.

– Aiiiiiiiiii… Safada…

– Você gosta de mim bem safada.

Layse falou dando um tapa na bunda dela.

– Você sabe me comer assim. Me deixa doida…

– Adoro te ver rebolando enquanto te como.

– Ohooo… Aiiiii…

Layse enfiou a outra mão na buceta entrando nela.

– Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii…

Agora a comia por trás e pela frente cada vez mais rápida. Metia com vontade levando Valentina ao ápice do prazer.

– Oooooo… Não pare… Aiiiiii…

– Só paro quando você gozar gostosa.

Layse continuou adorando vê-la rebolando enquanto a comia.

– Vou gozar… Vou… Aiiiiiiiiiiiiii…

– Goza! Me dá tudo.

O corpo de Valentina estremeceu enquanto o prazer a dominava.

– Uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu…

Valentina tombou o corpo na cama. Layse deitou ao lado dela. Seus olhos se encontraram. Valentina sorriu timidamente para ela.

– Você me conhece muito bem. Conhece o meu corpo e… O que me impressiona é que não tivemos muito tempo juntas no passado.

– Sempre adorei te observar.

– Observou foi bem demais. Que coisa. Essa química que nós temos me deixa cada vez mais admirada.

– Uai, eu acho uma delícia.

– Claro que é uma delícia. Mas também é impressionante justamente porque parece que nunca nos afastamos.

– Sim, isto é verdade.

– O que você quer fazer hoje, Layse?

– Quero fazer amor, lógico!

– Hahahahaha, eu também. O que quer fazer além de fazer amor?

– Ouvir músicas. Dançar se você quiser. Comer, beijar, namorar, brincar, quero fazer coisas com você.

– Está combinado. Vamos começar tomando um banho juntas?

– Um banho? Sei.

Layse respondeu começando a rir.

– Não seja maldosa.

– Não estou sendo maldosa. Sei que você adora tomar banho junto. Também gosto. Vamos então.

Valentina a beijou apaixonadamente, depois foi para a banheiro com ela.

Continua…



Notas:



O que achou deste história?

Deixe uma resposta

© 2015- 2022 Copyright Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do trabalho sem a expressa autorização do autor.