Quando Carmem entrou na sala sentia vontade de chorar. Marcela estava tomando um drinque. Uma música deliciosa tocava preenchendo o ambiente. Música? Pensou admirada, Marcela ouvindo músicas? Teria se cansado de tanto silêncio?
– Oi, Carmem!
– Oi, Marcela!
– Seu pai piorou, eu sei.
Marcela comentou indo até o bar onde serviu uma dose de uísque. Voltou-se entregando o copo para Carmem.
– Beba, vai se sentir melhor.
Bebeu alguns goles olhando-a ansiosa.
– Como é que sabe de tudo? Você me vigia, só pode.
– Eu te contei que sei muitas coisas.
– Hum! Às vezes tenho a sensação que tem gente me seguindo, só pode. Vejo umas mulheres de preto sempre nos lugares aonde vou.
– Bonita do jeito que é deve ter montes de olhos em cima de você.
Respondeu sorrindo para ela.
– Sabe? Essa situação do meu pai me deixa arrasada. Sinto-me impotente, de mãos atadas.
– Eu posso imaginar.
– Você pode mesmo?
Carmem questionou olhando-a nos olhos.
– Sim. Não acredita?
– Não sei. Você não conviveu com o seu pai, penso que não entende muito bem a relação de pai e filha. Meu pai era o meu melhor amigo.
– Talvez eu não entenda, mas percebo a sua tristeza.
– Pois é, não consigo disfarçar.
Carmem olhou para o aparelho de som perguntando:
– Está saudosa hoje?
– Eu não, por quê?
– Nunca tinha escutado música nesta casa.
– Eu gosto de escutar música, nem sempre como já deve ter notado. Está te incomodando?
– Muito pelo contrário, estou adorando ouvir.
– Que bom. Sobre o carro que mandei para o seu irmão, achei que você gostaria.
Carmem a fitou inconformada.
– Você achou? Meu irmão quase morreu, será que não entende? Não tem o direito de interferir tanto na minha vida!
– Não pretendo me desculpar.
– Nem eu aceito as suas desculpas se as pedir!
– Não vou pedir!
Marcela respondeu se erguendo.
– Eu já jantei. Se não se importa vou subir. Estarei na cama te esperando.
– Está bem, mas…
– O quê?
– Você disse ao telefone que não estava mais com raiva.
Marcela sorriu respondendo:
– Não estou com raiva. Se mandei o carro o fiz para te agradar. Não tive a intenção de me meter na sua vida, foi só uma forma de acarinhar. Não queria te irritar.
Marcela subiu sem esperar pela resposta dela.
Quando Carmem entrou no quarto viu a luz do abajur acesa ao lado da cama. Marcela estava lendo uma revista. Foi tomar um banho sem interromper a leitura dela.
Voltou enrolada em uma toalha. Tirou-a deixando na cadeira ao lado da cama. Deitou percebendo o olhar intenso que Marcela lançava pelo seu corpo.
Marcela afastou a revista voltando-se com um brilho intenso nos olhos.
– Quer continuar lendo?
– Não. Estava te esperando para apagar o seu fogo. Acordou tão quente que precisou até se masturbar, agora vamos dar um jeito nisto.
– É?
– Sim, não quer?
– Não estou falando nada.
Carmem respondeu vendo os olhos dela descendo pelos seus seios.
– Quer que eu pergunte se o seu dia foi bom?
– Não precisa, soaria falso.
Marcela respondeu beijando o ombro dela.
– Pergunte se eu fiquei muito excitada quando você me ligou.
Carmem sorriu sensualmente satisfazendo a vontade dela.
– Ficou excitada quando te liguei?
– Você me deixou escorrendo.
– Tanto assim?
Carmem sorriu mais ainda sentindo a boca chegando a um dos seus seios. A língua passou pelo biquinho fazendo-a arrepiar-se toda.
– Quase te liguei de volta.
– Ahhhh… Foi?
– Foi, passei a tarde pensando em te comer.
Marcela ergueu a cabeça olhando-a por um segundo. Passou a língua pelos lábios provocando-a intencionalmente.
– Oh, isso é maldade.
– Não, é vontade de te chupar mesmo.
– Eu…
– Você faz minha vagina abrir e fechar de vontade.
– Marcela…
– A sua também fica me chamando?
Carmem sustentou aquele olhar respondendo sem aguentar mais.
– Faz o que você quer fazer.
Carmem pensou em falar algo bem diferente: Me chupa logo que você vai ver qual é a minha vontade.
Marcela teria adorado se tivesse falado, mas não queria conversar, nem raciocinar, só queria sentir prazer.
Viu surgir um sorriso gostoso, safado mesmo nos lábios dela, enquanto deitava sobre seu corpo.
– Claro que vou fazer.
Marcela enfiou uma perna entre as dela forçando-as delicadamente.
– Abre as suas pernas, eu quero você.
Carmem colaborou abrindo-as mais enquanto Marcela descia o corpo deitando na cama.
Sentiu a língua deslizando por sua buceta. As mãos agarraram-se ao lençol enquanto erguia os quadris oferecendo-se para a língua lasciva que passou a chupá-la deliciosamente.
Marcela levou as mãos aos seios dela, acariciando-os.
– Aiiii… Ahaaaa…
Quanto mais Carmem gemia mais era sugada. Uma mão deixou o seio indo até a sua boca. Marcela deslizou os dedos pelos lábios dela, e Carmem, em seu delírio de prazer e devaneio, lambeu os dedos passando a chupá-los sofregamente. Ao mesmo em que Marcela prendia o clitóris chupando, soltando, lambendo, cheirando, esfregando a língua contra ele desenfreadamente. E voltava a descer e subir pelo clitóris dominando-o inteiramente, tornando-se dona, notoriamente enamorada dele. Do mesmo modo que resvalava a língua sobre ele como se lhe desse deliciosas chicotadinhas nele.
Aquela chupada estava fazendo Carmem sentir arrepios. Brotavam-lhe gotas de suor pela testa enquanto mexia desatinadamente a buceta contra a língua dela. Oferecia-se a cada novo segundo desejosa de atingir o orgasmo.
Um calor, uma loucura, uma fervura alucinante começou a dominá-la. Carmem não soube precisar de onde partiu aquela onda de prazer que varreu seu corpo. Não percebeu se tinha começado na cabeça ou na ponta dos pés. Só atinou para as contrações ardentes dos músculos da vagina quando o gozo violento explodiu em suas entranhas.
– Uuuuuuu… Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii…
Como num porvir, seu corpo pousou suavemente sobre a cama derramando o jorro caudaloso, tépido, afrodisíaco, irresistível aos sentidos na boca de Marcela. O néctar leitoso foi devidamente colhido pela língua despida de pudores. Marcela simplesmente sorveu-o todo arrebatada.
O rosto de Carmem estava banhado em suor. Com a respiração ofegante, sentiu Marcela deitando ao seu lado notando a expressão lasciva enquanto esfregava o corpo contra o dela.
– Que cachoeira deliciosa. Amo beber seu gozo. Quero dar para você.
– Não fale…
Carmem pediu cobrindo-lhe a boca com a mão. Rapidamente deitou sobre Marcela deslizando a boca até os seios. Lambeu os biquinhos colhendo-os deliciada. Chupou a cada hora um roçando o corpo contra o dela.
– Me chama de puta. Morde meus seios… Aiiiiii…
Marcela pediu esfregando os seios na boca dela desvairada. Estava tão excitada que deixava Carmem ainda mais ousada.
– Vou chamar quando der para mim.
– Eu dou safada… Me toca…
Depois de ter acordado louca para chamar Marcela de volta para a cama, Carmem não se fez de rogada, deslizou logo a boca até as coxas lambendo-as lascivamente. Agarrou-as puxando-a contra seu corpo. A boca mergulhou na buceta provocando gemidos melodicamente sensuais pelo quarto.
– Oooo… Aaaaa… Chupa… Aiiiii…
Carmem chupou deliciada sem parar, cada vez mais rápida. O que vislumbrava era a explosão do gozo que ansiava derramando em sua boca. O gozo veio deliciosamente quente como uma enchente invadindo sua boca.
– Ooooooo… Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa…
Carmem devorou o gozo extasiada. Depois subiu pelo corpo de Marcela roçando-o cobiçosa.
– Aí, Carmem, você chupa que é uma maravilha.
– Gosta?
– Amo dar para você.
– Preciso te comer, estou que não me aguento.
– Adoro te sentir assim feito um vulcão.
– Vem, vira para mim, Marcela.
– Me vira você.
Marcela respondeu rebolando a buceta contra a dela.
– Você é uma puta na cama.
Carmem falou agarrando a cintura dela, virando-a de uma vez. Colocou-a de quatro roçando a buceta contra a bunda, seduzida.
– É o que você quer, não é? Que eu te coma de quatro.
– Quero muito.
– Safadaaaa…
Carmem falou dando um tapa na bunda dela.
– Ahaaaaaa…
– Gosta de luxúria vou te dar luxúria.
Carmem desceu as unhas pelas costas arranhando a pele como uma gata. Beijou-as esfregando o corpo contra as nádegas fascinada.
– Uiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii…
– Geme puta…
A boca deslizou mordiscando as costas até chegar às nádegas. A língua enfiou-se pelo reguinho lambendo com suavidade, enfiando-se pelo ânus desvairada, endoidando Marcela completamente. Voltou a descer a língua pelas pregas do reguinho agarrando-a pela cintura, batendo o corpo contra as nádegas sem o menor controle. Levou uma mão aos cabelos agarrando-os. Entrou nela com delicadeza a princípio. O dedo abriu caminho pelo ânus, enquanto agarrada aos cabelos começou a comê-la alucinada.
– Oooooooooooooooooo…
No frenesi daquele momento nenhuma das duas raciocinava com clareza. Só conseguiam sentir o prazer que dominava seus corpos.
– Come mais rápido… Coloca mais um dedo… Aiiiiiiiiiiiiiiiiii…
O dedo saiu voltando a entrar em dobro. Com dois dedos Carmem a possuía dominada pelo cobiça. Soltou os cabelos inclinando o corpo contra a bunda dela. Passou a roçar a buceta contra a bunda, enquanto levava a mão livre até à vagina. Os dedos chegaram ao clitóris cheios de vontade, doidinhos para fazer festa nele. Fez rodeando-os em torno do clitóris num movimento de redemoinho. Queria levá-la ao delírio total para em seguida trepar dois dedos em cima do clitóris. Aqueles dedos acariciando convulsos o clitóris, juntamente com os dois que a possuíam por trás, levaram Marcela ao desatino.
– Aiiiiiiiiiiiii… Oooooooooo…
– Vou te lambuzar toda…
– Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii…
Marcela explodiu sendo acompanhada por Carmem que gozou ensopando a bunda dela quase ao mesmo tempo.
– Uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu…
Carmem tombou o corpo sobre as costas de Marcela sorrindo deliciada. Respirava lentamente recuperando o fôlego.
Marcela sussurrou confessando enlevada.
– Você quase me levou a loucura agora.
– Queria te dar um gozo possante.
Carmem respondeu afastando-se, deitando ao lado dela.
– Ah, foi possante mesmo.
Marcela tocou os cabelos dela confessando.
– Adoro gozar com você.
– Já me dei conta disto.
– Você gosta de gozar comigo?
– Que pergunta. Não se nota?
– Sim, mas o que custa me contar?
– Aí, Marcela, eu acho sentir muito melhor do que falar.
– Está bem, não insisto mais.
Marcela relaxou o corpo no colchão fitando o teto parecendo distante.
– Não me diga que te magoei.
– Não Carmem, não magoou. Só estava pensando como os nossos corpos se encaixam bem.
– Ah.
– Vou te provar.
Marcela deitou sobre ela mexendo o corpo sensualmente.
– Abra as pernas que nós vamos gozar de novo. Quero gozar roçando minha buceta na sua.
– Aiiii, assim é gostoso…
– Rebola que fica mais gostoso.
Marcela pediu lambendo os seios dela.
– Ahaaaa… Aiiiii…
– Adoro nossas bucetas abertas uma em cima da outra… Ai Carmem…
Carmem passou a mão pelo rosto dela, sentindo Marcela lambendo seus dedos. Passou a chupá-los levando-a à loucura, enquanto seus corpos roçavam-se loucos em busca da satisfação.
– Vou gozar na sua buceta… Aiiii… Goza comigo… Vem junto…
– Vou…
– Agoraaaaaa… Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii…
– Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa…
Marcela deitou sobre ela ajeitando a cabeça sobre seu ombro. Carmem fechou os olhos ainda sentindo um resquício de prazer.
– Meu Deus, você é demais, Carmem! Deste jeito vai acabar comigo.
Marcela comentou beijando o pescoço dela.
– Será? Você tem uma energia inesgotável. Duvido que eu consiga te arrasar.
Carmem voltou o rosto encontrando os olhos dela.
– Você não percebe como me deixa vibrando?
Carmem pensou na hora: Isto é poder.
Claro que era poder conseguir deixar Marcela completamente louca para transar com ela o dia todo.
– Hum.
– Este hum, não sei não, estou deixando a desejar?
– Não pergunte tanto, Marcela. Suas perguntas são tão difíceis de responder.
Carmem pediu carinhosa. Estavam num momento tão íntimo. Marcela continuava deitada sobre seu corpo. Tinha o rosto muito próximo do dela. Carmem sentia que um beijo bastaria para suprir o que sentia falta. Só um beijo, ao menos um para matar aquela vontade que a corroía. Olhando enfeitiçada para aqueles lábios aproximou a boca até encostar-se à eles. Marcela afastou o rosto na hora saindo de cima dela. Estendeu o braço pegando a garrafa de água passando a beber alguns goles.
– Tem gente que dorme depois do sexo, eu fico morta de sede.
Carmem disfarçou a decepção estendendo a mão para pegar a garrafa d’água.
– Me dá golinho, por favor.
Marcela entregou a garrafa admirando-a enquanto ela bebia.
Perguntou neste momento:
– Você estava mesmo ardendo de vontade, não é Carmem?
Carmem voltou-se dando um sorriso irônico.
– Era só eu que estava ardendo?
– Você sabe que eu também estava. Só estou te provocando. Gosto de mexer com você.
Marcela confessou roçando a língua pela nuca dela.
– Você me ligou para me deixar subindo pelas paredes.
– Se o fiz por essa razão garanto que não foi conscientemente.
– Você tinha certeza que eu ficaria doidinha para te trazer para a cama. Vai, Carmem, confessa!
– Não preciso confessar. Você já tem as suas certezas.
Carmem respondeu cerrando os olhos por um instante.
Marcela percebeu que ela não estava plenamente feliz. O que faltava para deixá-la feliz? Não daria conta de deixá-la ir embora mesmo que isto a fizesse feliz. Maria tinha razão, estava sendo muito egoísta com ela.
– Está triste só por causa do seu pai ou fui eu te deixei infeliz também?
– Não, Marcela, foi péssimo no hospital. Senti-me muito só.
– Você não está só, eu estou aqui.
– Não confunda as coisas porque não passamos de duas estranhas que fazem sexo.
– Por isso não posso te confortar? Claro que eu posso!
– Não quis ser indelicada.
Marcela envolveu a cintura dela colando seus corpos, enquanto Carmem se desculpava num bom baixo.
– Desculpa.
– Tudo bem. Tem que aprender a se poupar Carmem. Já observou que está sempre ligada em tudo? Sua família, a empresa, as questões comigo…
– Sou assim. Como não vou me importar? Até tento não pensar muito, mas sei lá, não dá para controlar o pensamento o tempo todo.
– Digo se poupar no sentido de se desligar pelo menos quando está relaxando. O que você pode fazer pelo seu pai além pagar o hospital e rezar por ele?
– Eu sei.
– O que podia fazer de melhor pelo seu irmão senão lhe dar um carro novo?
– Sim, tem razão. Porém, quanto a dar outro carro não concordo. O comportamento do meu irmão me preocupa.
– Você não se lembra da sua adolescência? Adolescentes querem mais é curtir Rock N’ Roll, sexo, bebidas, drogas, tudo o que é proibido. Não se ligam em outras coisas. Nem sabem o que é ter responsabilidade.
– Ainda assim estou sempre de olho nele.
– Agora que você está de volta pode até ser que esteja de olho.
Carmem ergueu os olhos encarando-a admirada.
– Mesmo estando fora sempre me inteirei do que os dois andavam fazendo. Tanto meu irmão quanto a minha irmã.
– Você que acha que estando longe conseguiu fazer grandes coisas.
– Você não tem irmãos, não creio que tenha experiência para falar.
– Não preciso pular de um precipício para saber o que vai acontecer quando meu corpo chegar ao solo.
– Que comparação! Meu deus!
– Quer saber? Vou tirar essas preocupações da sua cabeça.
– Agora vai começar a fazer milagres?
– O que acha que as pessoas estão fazendo neste momento?
– Não faço a menor ideia!
Carmem respondeu achando a pergunta completamente sem propósito.
– As espertas estão fazendo amor. Nós duas também somos espertas, vamos fazer o mesmo.
– Aí Marcela, você é terrível!
Carmem começou a rir da expressão mal-intencionada dela.
– Leve os seus problemas para qualquer lugar, só não os alimente na cama.
– Olha, gostei! Você tem toda a razão.
– É um grande avanço nós concordamos em alguma coisa.
– Não imaginei que você conseguiria ser tão compreensiva comigo.
– Faço ideia, você imaginou apenas que eu iria beber todo o seu sangue.
– Para com palhaçada, Marcela!
Carmem pediu voltando a rir, desta vez junto com ela.
– Gosto de te ver sorrindo. O que eu quero beber é o seu gozo, Carmem. Me deixa te dar prazer, deixa? Responde, por favor.
Carmem sentiu a mão chegando aos seios soltando um gemido junto com a resposta.
– Ah… Deixo…
Marcela começou a beijar cada pedacinho do corpo dela. Carmem gemia acariciando-a da mesma forma.
– Diz o meu o nome…
– Não pare…
Carmem pediu acariciando a buceta dela.
Marcela a puxou deitando-a de costas. Levou a boca ao ouvido dela confessando.
– Quis te pegar de quatro o dia todo.
– Aiiii…
– Preciso de você.
– Marcela… Oh…
A boca deslizava pelas costas de Carmem excitando-a sobremaneira. Marcela esfregou o corpo na bunda forçando-a para frente excitadíssima. A boca chegou às nádegas beijando-as voluptuosamente. Lambia a pele sensualmente. A língua escorregou entre as nádegas procurando caminho até o ânus.
– Me pede para te comer.
– Não me atormente…
Marcela ergueu o corpo acariciando a entrada do ânus incitando-a.
– Morro de prazer só de te ver nesta posição. Gostosa!
Deu um tapa na bunda dela, que fez Carmem gemer mais excitada.
– Aiiiii… Não seja má me fazendo esperar…
Carmem articulou sem conseguir se reprimir. Rebolou safadamente oferecendo-se sem o menor pudor.
– Vemmmm… Me come…
Para Marcela aquelas palavras soaram como o paraíso na terra. Entrou nela trêmula de desejo. Quando comia Carmem ficava completamente louca. Já estava roçando a buceta contra as nádegas dela desvairada.
– Me faz gozar… Come minha buceta também.
Marcela atendeu o pedido entrando na buceta com muito gosto. Por trás e pela frente ia possuindo-a incansável. Carmem rebolava num desvario crescente. Foi neste instante que Marcela gozou intensamente sobre ela.
– Oh, oh… Ooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo…
Marcela parou de possuí-la neste momento. O corpo tremia todo ainda sobre o impacto do orgasmo. Carmem voltou o rosto na direção dela perguntando:
– Você está bem?
– Estou…
Respondeu ainda ofegante. Marcela afastou-se dela deitando na cama. Puxou-a para cima do seu corpo pedindo.
– Vem aqui dançar na minha boca. Quero beber seu gozo.
Aquele pedido foi como um prêmio para Carmem. Ela saltou rápida abrindo as pernas, levando a buceta até a boca de Marcela. Dançar na língua dela foi o máximo. Dançou mesmo, rebolando doidamente enquanto Marcela a chupada segurando-a pela cintura para que a buceta não lhe escapulisse.
– Oh… Aiiiiii que tesão…
Carmem confessou acabando-se na língua ereta que a lambia cada vez mais rápida. Aquela sensação maravilhosa a dominou em pleno.
– Vou gozar…
Sentiu o corpo todo sendo invadido pelo prazer abrindo-se dentro da boca dela.
– Uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu…
Carmem caiu ao lado dela respirando ofegantemente. As duas ficaram recobrando o fôlego por alguns segundos.
– Fala que não foi uma delícia.
– Você sabe que foi.
Carmem respondeu sem querer parecer óbvia demais.
– Vamos recuperar o fôlego porque eu quero mais.
– Está bem.
Carmem a olhou perguntando:
– Não está cansada?
– Você está?
– Perguntei você, eu não estou tão cansada.
– Nem eu. Vamos beber água.
– Está começando a me dar um pouco de fome.
– Eu também estou ficando com fome. Depois vamos até a cozinhar comer alguma coisa. Tudo bem para você?
– Sim.
– Toma, bebe água e vem cá que eu já estou refeita.
Dados da autora: Como será que nasce o amor? Seria para Carmem através da ânsia dos beijos que ela almeja? Quem sabe seja através do cuidado que começa a perceber que Marcela tem com ela? O amor poderia até nascer em meio a essa situação complicada que as uniu. O amor não nasce entre longos e deliciosos momentos de prazer. Não? Será que não? O amor parece ter um gosto todo especial para nascer em corações descurados. Sim, talvez! Talvez eu até esteja errada, mas quem pode responder não sou eu, é o amor.
Continua…