UM AMOR SURREAL

3. Brincando de caça ao tesouro

Mesmo depois de tanto tempo de conversa,

não conseguimos marcar o tão prometido

encontro. Uma hora eu não posso na outra

você precisa resolver algo urgente. Num

sábado à noite estou lendo no sofá e vem sua

mensagem:

“oi, td bem?”

“td suave e vc?” o que conta?”

“ que bom, hj vou me encontrar com alguns

amigos em uma galeria que tbm é um bar”

“huum interessante, onde fica?”

Você fala o nome e se despede. Santo Google!

Jogo o nome e logo vem endereço e várias

fotos. Resolvo me arriscar, afinal o não já

tenho certo?

Mando uma mensagem:

“huuumm…é bom se distrair…”

“é sim, acho que você iria gostar daqui”

Entro no bar e tento ser discreta, não quero

ser surpreendida e sim surpreender. O lugar

está cheio o que facilita as coisas. Ando pelos

ambientes e te vejo na parte do bar com

algumas pessoas. A galeria fica atrás e para ir

até lá, preciso dar a volta e passar pelo lado

oposto de onde você está. Tenho um plano

que talvez possa dar certo. Fico em frente a

uma estátua de uma mulher nua que fica no

canto, como não há paredes, consigo te ver.

Mando uma mensagem:

“você fica linda de vestido vermelho, realça

sua pele morena”

Você leu a mensagem, pois olhou em volta

rápido e pareceu assustada. Confesso que ri

um pouquinho.

“é você não me achou”

Voce deve ter dado a famosa desculpa de que

precisava ir ao banheiro pois te vejo indo em

direção da porta de saída.

“indo pro lugar errado…gosto de quadros,

objetos de arte, a beleza me encanta..”

Vejo que para e da um giro na direção oposta

a que estava indo. Olha na direção da galeria

e segue com passos apressados. Não me

contenho e resolvo manter a brincadeira.

“agora sim usou sua bússola”

Enquanto caminha, vasculha com os olhos

todo o lugar. Nada.

“pq não vem direto até o fundo e vira á

direita?”

Seguindo minha instrução, entra na parte da

galeria que tem meia dúzia de pessoas. Não

sei se é impressão minha ou se de fato você

está tensa.

“atrás da estatua de uma mulher nua, talvez

vc encontre o q está procurando”

Escolho o lugar por ser num canto quase

escondido e as pessoas não parecem

interessadas na obra. Você vem com passos

apressados e então contorno a estátua e me

encosto no canto da parede.

Percebo que se aproxima, faz o contorno e dá

de cara comigo. Não conseguimos desviar o

olhar e sem falar nada, pego sua mão e dou

um beijo no canto da boca. Apenas digo:

– Oi você.

– Olá menina. O que está fazendo aqui??

– Resolvi tentar te surpreender.

– E conseguiu! Como não te vi entrando?

– O lado bom de ser pequena. Entrei e você

estava distraída, então fiz um

reconhecimento do ambiente.

Percebo que temos quase a mesma altura,

olho em volta e o lugar está vazio. Me apoio

na parede e te puxo pela cintura.

– Gostou de brincar de caça ao tesouro?

– Apesar de assustada, confesso que me

surpreendeu no bom sentido.

Aproximo minha boca da sua, primeiro

encosto meus lábios nos seus, passo a língua

na sua boca, você abre e me oferece sua

língua para que eu deguste. Chupo enquanto

te abraço, sinto seu corpo reagir ao meu

toque enquanto coloca suas mãos na minha

cintura. Com minha boca vou percorrendo

seu rosto até chegar à orelha, passo a língua

de leve nela e mordo devagar, você solta um

gemido baixinho, então resolvo descer até

seu pescoço. Desenho com ela sua pele

arrepiada, tiro a alça e mordo seu ombro,

coloco minha mão na sua nuca e com a outra,

passo no seu seio por cima do vestido. Seu

gemido me enlouquece, resolvo ser mais

ousada e puxo seu vestido, quero sentir sua

perna. Se contorce de leve, mas deixa que

minha mão entre por baixo dele. Abaixo a

outra alça e beijo seu colo, você joga a cabeça

para trás como me convidando para que eu o

explore melhor. Nessa hora percebo que é

verdade que nunca usa sutiã, o que agradeço

e aproveito para passar a boca na parte de

cima dos seus seios. Sinto suas mãos me

apertando com mais força, vejo que estou no

caminho certo. Quando passo a língua entre

os seios, você sussurra:

– Estou excitada demais, vamos ao banheiro.

Arruma o vestido e me puxa pela mão.

Atravessamos a galeria e entramos no

banheiro, te puxo pra cabine do canto. Fecho

a porta e sinto sua boca na minha, se encosta

na parede e me puxa. Tira as alças e me pede

para beijar seus seios o que faço de imediato.

Subo seu vestido e passo o dedo em volta da

calcinha, você estremece e resolvo colocar a

mão sobre ela. Sinto sua respiração ofegante,

afasto o elástico lateral e passo meu dedo

por dentro. Te sinto toda molhada e isso me

excita ainda mais.

Abaixo sua calcinha e sinto uma vontade

louca de sugar entre suas pernas, me ajoelho

e chupo ela toda. Te ouço dizer:

– Vou abrir bem pra você poder sentir ela

toda.

Apoia o pé na bacia e deixa a visão ainda

melhor, lambo e beijo, alternando pra te

deixar ainda mais louca. Coloco seu clitóris

na minha boca e chupo forte, sinto que ela

incha e ouço um “aiiiii”. Te olho e você está

com os olhos fechado e mordendo os lábios.

Enquanto te chupo, passo meus dedos em

volta dela e abro um pouco para encaixar

minha língua. Nesse momento você prende

minha cabeça e puxa de encontro a ela.

Passo a língua cada vez mais rápido e sinto

que ela está ainda mais durinha, você diz:

– Vai me come agora, quero gozar na sua

boca.

Então coloco um dedo dentro de você, que

fala:

– Coloca dois.

Seu pedido é uma ordem moça. Coloco os

dois e vou enfiando e tirando devagar e

enquanto sugo seu clitóris. Seu corpo

corresponde e rebola no mesmo ritmo, e vai

acelerando conforme eu aumento a

velocidade e a intensidade dos dedos.

– Vou gozar agora!!

Aumento mais a velocidade e você geme

mais ainda, de repente seu corpo se retesa e

sinto a explosão do seu gozo na minha boca.

Quando olho no seu rosto vejo a expressão

de total prazer. Me levanto e com as duas

mãos seguro seu rosto e te beijo com toda

paixão que há em mim.

Você me abraça e depois do beijo sussurra:

– Você é uma delícia sabia?

Ficamos um tempo apenas abraçadas.

Quando termino de arrumar sua roupa e faço

menção de sair da cabine, você me empurra

de encontro à parede e diz com uma

expressão safada:

– Onde acha que vai menina? Agora é a minha

vez!



Notas:



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