Luto

Luto

Ontem à noite o Brasil perdeu o riso, personificado na figura do ator Paulo Gustavo. Um homem que tinha como objetivo de vida, nada mais que a felicidade e tentar levar a sua alegria à outras pessoas.  A morte do humorista encarna a  de mais de 400 mil pessoas deste país, famílias e amigos, que tem se enlutado por seus entes queridos.

O país passa por um momento muito sombrio, onde a perda de pessoas próximas, sejam simplesmente conhecidas ou mesmo íntimas, como pais e mães, irmãos ou companheiros de vida, nubla, entristece, causa um vazio sem fim em nossas almas.

Paulo Gustavo não é melhor que nenhum deles. Somente é mais um, nesse mar revolto que passamos e que, com a sua alegria natural e como persona pública, concretiza a grande tristeza que passamos em época tão turbulentas.

Estamos fazendo essa homenagem e hoje e estaremos em luto durante este dia, não pela pessoa pública Paulo Gustavo, mas pela tristeza da perda e de milhares de pessoas que ele representa, nesse país assolado pela pandemia.

E para que nosso chamado ao pesar dessas perdas não tirem a esperança, temos um grande prazer em dizer que, paradoxalmente, esse país também é celeiro de alegrias. Temos orgulho de parabenizar, apesar das adversidades, a goiana Thauany Micaelly Araújo Galvão, de 22 anos que ganhou uma bolsa de estudos de vinte e cinco por cento em uma pós-graduação para estudar pesquisa clínica em Harvard, nos Estados Unidos. Filha de servente de pedreiro e costureira, formou-se em 2020 e hoje conquistou esse lugar com seu esforço.

O Lesword fará um luto de vinte e quatro horas, sem que haja postagens, em respeito aos órfãos da COVID-19.

foto: IDE Editora

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