LIVE

Revisão: Nefer e Carolina Bivard

Hoje a live da Teresa Cristina foi sobre o Ronaldo Bastos. Eu escutei um monte de músicas que nem sabia que também eram dele. E, como sempre, conheci vários cantores que nunca tinha escutado antes, durante as interpretações.

A Pandemia tem sido um festival de lives. A grande maioria delas “já deu”. A única que ainda assisto, eventualmente, é a da Teresa. Por quê? Talvez pelo posicionamento político, pela autenticidade, pela emoção, mas, principalmente, pela coragem dela de chorar ao vivo na internet para mais de duas mil pessoas, em todas as lives. Precisa ser muito “mulher” pra se expor tanto.

Voltando ao Ronaldo Bastos, penso em quando conheci o “Clube da Esquina” e boa parte da MPB, nos anos 1990. Que hoje já não é mais tão popular assim…

No interior de Minas, as canções, os cantores mineiros têm mais valor, somos bairristas até. Pelo menos, enquanto vivemos por lá. Ou, quando estamos envoltos em um grupo que tenha as mesmas referências. 

As Estradas da Ventania me levaram, mesmo não estando em um Trem Azul, mas com o sol na cabeça, a muitos lugares.

Hoje, o Amor de Índio pelo Sal da Terra, faz muito mais sentido  do que jamais fez. Pois, “tudo que move é sagrado, e remove as montanhas com todo cuidado”.

Eu sei que “já choramos muito, muitos se perderam no caminho”. E penso que, assim como Ronaldo Bastos escreveu em suas letras, “não custa inventar uma nova canção, que venha nos trazer sol de primavera…”

Que setembro realmente nos traga esse sol de primavera e que floresça nas pessoas a real empatia.

“A lição já sabemos de cór, só nos resta aprender”.

Fim.

O que achou deste texto?

© 2015- 2020 Copyright Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do trabalho sem a expressa autorização do autor.