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Capítulo 7 – Quem é essa mulher?

Meia hora mais tarde, depois de ter interrompido o conselho, minha mãe estava no quarto de Arítes, lhe dando um chá de algumas ervas que misturara e eu estava em meu quarto agoniada. Fui proibida por minha mãe de sair dos meus aposentos, pois no desespero, utilizei a desculpa de que eu passava mal. Tudo…

Capítulo 6 – Cai o pano dos olhos

— Acha que fizeram a investida só para matar Arítes? — Não acho isso. Só acho que matar Arítes seria um grande abono, pois me enfraqueceria. Se toda essa movimentação está ocorrendo, no sentido de atenuar a cultura de igualdade e alçar o “deus Serbes” sobre a “Senhora das Águas”, tirar o poder do exército…

Capítulo 5 – Coisas estranhas

— Tália, ou você ajuda, ou fique em um canto, mas não atrapalhe se estiver nervosa! Minha mãe começou a tirar rapidamente o colete de proteção do peito de Arítes e afrouxou suas vestes. — Arítes… Arítes… pode me ouvir? — Comandante… eles eram muitos… — Quem, Arítes? Quem fez isso? Onde está sentindo dor?…

Capítulo 4 – Meu desespero

Quando cheguei à sala de treinamento, minha mãe estava de pé olhando a estante de armas. Ela passava pelo grupo de armas, olhando atentamente.  — Que bom que foi pontual, pois acredito que temos muita coisa a fazer por estes dias. Ela falou ainda analisando a grande estante. — Mãe, ninguém vem a esta sala…

Capítulo 3 – A tenente-coronel revelada

— Arítes. — Sim, comandante! Arítes passava pelo corredor quando minha mãe a abordou. — Acompanhe-me. Arítes prontamente acompanhou minha mãe, porém, ao entender que a comandante-general Êlia entraria em seu aposento particular, retesou-se apreensiva. Ela sabia se tratar de algo com relação a mim e meu treinamento. Obedeceu e entrou no quarto, logo após…

Capítulo 2 – O que eu não sabia

— Sua mãe tem ensinado isso a você desde quando? Ela perguntou, suavemente, na tentativa de apaziguar a ira que subia como um bólido em meu corpo. Sua voz, além de suave, era resignada. — Desde sempre e sempre falou que era nosso segredo. Não tem um dia de minha vida, que não passe pelo…

Capítulo 1 – Eras

— Tália! Tália! Eu queria ficar só. Não queria ser vigiada o tempo inteiro. Era um verdadeiro tormento, as amarras imaginárias encobertas pela beleza do reino! Sim, meu pai era o soberano e vi minha mãe perecer num amor prisioneiro. Minha mãe era tão linda e cheia de vida…. Pergunto-me, se acaso consentir fazer tudo…

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