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5. Lágrimas e Fogueiras

Isadora colocou a última peça de roupa na mochila e a fechou. Sentou na cama, tentando acalmar o coração, que sofria pela decisão tomada. Naquela tarde, ela percebeu que esperava demais de Alice e do seu relacionamento. Percebeu, também, que os últimos dois anos ao lado dela foram uma perda de tempo.  Alice não estava…

4. NUNCA LEVE UMA FACA PARA UM TIROTEIO

— I —  — Ela é louca! — Isadora afirmou. Passados alguns dias e o susto, ela agora conseguia narrar o que aconteceu com tranquilidade. Sentada ao lado de Dona Rosana, que bebericava uma xícara de chá com ouvidos atentos, ela fitava a namorada, que estava recostada a um dos pilares que sustentavam o telhado…

Capítulo 26 – O Castigo dos Traidores

  — Eu não acredito nisso! Cécis se levantou da cadeira. Estava no acampamento das tropas de Kendara e conversava com Ranaz.  Após o alarde que a herdeira do trono fez na madrugada do atentado, esperou passar quase dois dias e esgueirou-se pela passagem que os mapas do palácio indicavam. Patiz permaneceu mais algum tempo…

Capítulo – 25 — A Roda em Movimento

Depois que o mestre-curandeiro saiu, elas decidiram esconder os pergaminhos. As plantas arquitetônicas do palácio na mão de algum inescrupuloso, poderiam ser fatais para qualquer uma delas.  — Vamos alertar os guardas. – Falou Cécis. — O quê? Está louca! – Respondeu Dólias. — Não. Vamos colocar as coisas na mão deles. Como assim, assassinos…

Capítulo 24 – Histórias Antigas

Cárcera saiu do quarto sem esperar que os guardas entrassem. Fira caminhou até a porta e cada guarda a segurou por um dos braços. Mesmo que ela caminhasse para acompanhá-los, eles a forçavam para arrastá-la pelo corredor. Quando chegaram na sala, jogaram a duquesa no chão com força.  O duque havia sentado à mesa e…

2. Forasteira

Cascabulho, Nordeste Brasileiro, Janeiro de 2017. — Que inferno! Alice socou o volante algumas vezes e saltou da caminhonete. — Assim não dá! — chutou o pneu dianteiro e passou as mãos nos cabelos castanhos com um suspiro revoltado. — Quebrou de novo? Seu Mariano se aproximou devagar, a barrigona balançando e desafiando alguns botões…

1. Prólogo

Dezembro de 1997, em algum lugar no meio da Serra da Borborema Potiguar. — Eu vou matar vocês, seus desgraçados! Eu vou matar vocês! — ele berrou, balançando-se vigorosamente, a fim de acertar um chute em uma das figuras à frente. Estava pendurado em um galho, atado pelas mãos. Tivera o casebre pobre e humilde…

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