Capa: Tattah Nascimento>
Revisão: Isie Lobo e Nefer>
Texto: Carolina Bivard>
Capítulo 9 – O choque>
Bridget se sentou no sofá, ao lado da freyniana, sem perder o contato dos lábios. Kara deixou seu corpo cair, devagar, sobre o estofado, trazendo a comandante para cima de si. A morena se encaixou sobre a engenheira, extasiada por seu próprio corpo aquecer, tão prontamente, ao contato pleno com aquela mulher que lhe instigara, desde o primeiro momento em que a conheceu. Há muito tempo que não acreditava em amor à primeira vista, mas não podia negar a empolgação e a admiração que sentia pela freyniana.>
“Admiração, o cacete! Tô morrendo de tesão por ela!”>
Com estes pensamentos, Bridget não perdeu tempo. Retirou a própria blusa, se debruçando sobre a engenheira para ajudá-la a se despir também. A urgência de sua ação, só não superava o tamanho da excitação, vendo que a mulher que estava embaixo dela, remexia a pelve, procurando o contato de seus sexos. Observou a pele alva arrepiada, quando retirou completamente a blusa e acariciou, com a ponta dos dedos, os bicos dos seios. Sem resistir, segurou um deles, apertando-os, de leve. Kara gemeu, reagindo e colocando a mão no sexo da comandante, apertando-o sobre o tecido grosso da calça. Outro gemido soou no ar, desta vez emitido pelas duas amantes.>
A engenheira descontrolou-se, além do que imaginava. Ela queria a comandante em seus braços há muito tempo, mesmo que não admitisse. Elevou o torso e tomou um dos seios na boca, sugando e aguando, enquanto acariciava com uma das mãos o abdômen e com a outra, as costas. Bridget, se deliciou com a atitude inesperada e possessiva. Apreciou o carinho, nada delicado. Intenso como a excitação que sentia, sendo desejada como desejava. A comandante pressionou a cabeça da engenheira contra si, estimulando que ela continuasse a arrebatar o seio com a boca faminta. Mas não demorou a desprender-se, bruscamente, motivada por uma vontade alucinada e roubou um beijo dos lábios que a excitaram. Arfaram entre os lábios, devorando-se e sentindo o gosto e a deliciosa agonia do frisson.>
Sentiam os seios em contato, a pele aquecendo e esfregavam-se sôfregas, enquanto no beijo, as línguas mexiam, extraindo o sabor de cada uma. Kara não parecia mais a mulher contida. Espalmava as mãos nas costas da comandante, apertando-se cada vez mais contra ela. Começou a tremer e subitamente, freou seus impulsos, afastando a comandante.>
– Ei! O que foi?>
Bridget perguntou confusa, ainda encaixada sobre o corpo da engenheira, vendo que os olhos dela marejavam e uma lágrima, teimosa, escorria sobre a face.>
– Você não sabe quem eu sou… como sou. Eu não posso, Brid. Por favor…>
Kara baixou a cabeça, tentando se controlar e Bridget olhava a mulher tremer, sem entender o que ocorreu. Os tremores eram visíveis e as mãos, que antes a acariciavam, seguravam fortes o estofado do sofá, como se quisessem conter algo dentro de si. A comandante tentou tocá-la nos ombros, na tentativa de acalmá-la.>
– Não! Por favor, não me toque.>
Kara se desvencilhou de Bridget, levantando-se e pegando a blusa no chão. Virou-se de costas para se vestir. A comandante, atordoada e sem compreender, tentou, mais uma vez, extrair uma explicação.>
– Você está passando mal, é isso? Por que está tremendo desse jeito? O que aconteceu? Por favor, Kara, me explica o que está acontecendo.>
Sem olhar para a comandante, Kara tomou um alento. “Eu não posso fazer isso com ela, não é justo. Por Eiliv! Ela vai me odiar por não ter falado antes!”>
– Eu não sou quem você pensa. Não sou a pessoa que deseja. Eu só não consigo contar para você, agora. Sei que vai me detestar, por isso, mas procure Decrux. Ela conseguirá lhe explicar, melhor, como são os freynianos.>
Saiu porta afora, dirigindo-se para a nave, sem colocar qualquer roupa para se proteger do frio. A sorte da engenheira era que a nave não estava longe da casa. Quando subiu pela rampa, ordenou a abertura da porta e sentiu a temperatura agradável vinda de dentro. O tremor em seu corpo permanecia, agora agregado ao frio intenso que encarou durante o curto trajeto. Trancou-se em seu alojamento.>
– Que merda! O que aconteceu, afinal? Decrux!>
Bridget chamou a IA, ainda paralisada com a reação de Kara. Estava completamente aturdida.>
– Estou verificando em que condições a Orelhinha ficou.>
A voz soou no ambiente. Decrux não tinha aglutinado e falava através do sistema sonoro.>
– Como? Ah, me economiza, vai! Eu é que preciso que me fale o que está acontecendo, e não ela!>
– Talvez, dentro dos seus parâmetros, precise mais de mim, mas não nos meus parâmetros. Calminha que já chego.>
A IA da nave se aglutinou, antes da porta do alojamento de Kara. Abriu a porta sem que a outra autorizasse, levando a engenheira a se irritar.>
– Não é porque é um androide e detêm comandos da nave, que tem o direito de entrar no alojamento sem permissão.>
– Como diz a comandante: me economiza, tá?! Eu lhe sondei. O que fez, não foi muito inteligente. Está com várias substâncias desestabilizadas. Trouxe um regulador injetável. Se sentirá melhor.>
Kara estava deitada de bruços e sentia náuseas pelo esforço. Só então olhou para Decrux e reparou na pistola de injeção em sua mão.>
– Como sabe do que necessito?>
– Bom, se não percebeu…>
– …Tá, eu sei. Tem uma vasta base de dados, me sondou e blá, blá, blá.>
Decrux riu, sentando-se na cama, injetando a substância no braço da freyniana, logo em seguida.>
– Por que não contou à ela?>
– Ela não entenderia. A conversa deveria acontecer antes e não na hora.>
– Nisso, eu concordo. Vocês, humanoides, são complexos. Se intitulam racionais, mas não racionalizam. Permitem que pensamentos gerados por expectativas e emoções, conduzam seus atos. O que há de racional nisto?>
– Não há nada de racional.>
Kara respondeu segura e sorriu sem muito ânimo, os olhos já pesando.>
– Você sabe que apagarei, então faça algo por mim; tente explicar à ela. Mesmo sabendo que, talvez, amanhã nem olhe para minha cara, ela merece saber.>
– Por que você mesma não explica quando acordar?>
– É complicado para mim, Decrux. Isto que ocorre comigo é natural em minha espécie. Como conseguiria explicar sem causar um impacto? Isso, sem tirar o fato de que me sentirei constrangida.>
– Você não conhece Bridget. Pelo que assimilei da personalidade dela, ao longo do tempo, a raiva, possivelmente, será maior por você não ter contado e nem confiado nela e, não pelo modo como seu corpo reage aos estímulos sexuais.>
– Pode ser, mas o sentimento de constrangimento é algo que não existia antes de sair de Freya. Estes anos, convivendo com outras espécies, me deu, muito bem, a noção de que é estranho para muitos.>
– Ok. Ela me chamou um pouco antes que eu viesse aqui. Vou até lá e tento explicar de forma amena.>
– Só não entendi uma coisa. Você falou mais cedo que eu estava compatível.>
– E estava. O problema é que depois você descobriu o que tinha dentro do contêiner e ficou muito alterada. Provavelmente, com o estresse emocional, ocorreram mudanças fisiológicas, trazendo seu corpo para um estado diferente. Agora descanse, enquanto vou até a casa.>
Decrux não precisou falar duas vezes. Kara já resvalava para o sono, desgastada pelo esforço que fez para não se transformar. A IA saiu do quarto e seguiu em direção à casa. Quando entrou, viu Bridget jogada na poltrona, esperando-a. Trazia uma expressão pesada no rosto.>
– Começa a falar logo, que não estou com paciência para jogos. O que há com ela?>
– Você é um poço de grosseria. Não me admira que ela tenha corrido.>
– O quê?! Ela falou que fui grossa?>
– Claro que não! Eu que estou presumindo pelo jeito que você é. Eu não estava aqui e bloqueei meu acesso quando começaram a…>
– … Tá, tá. Entendi, mas não enrola, Decrux.>
– Ok. Tentarei ser didática para que não escape nada. Freynianos são aloformos por natureza, mesmo que tenham perdido a capacidade de se transformar completamente.>
– Isso eu já sei. Me contou mais cedo.>
– Sim, mas não contei que, uma característica deles que não mudou, foi a capacidade da alomorfia durante o ato sexual. Talvez por ser uma atividade predominantemente instintiva e primitiva.>
– Atividade primitiva? Do que está falando? Você está me dizendo que quando ela transa se transforma em alguma coisa… Mmm… Bizarra?>
Decrux gargalhou, diante da expressão assustada que o rosto de Bridget apresentava. Se era uma coisa que agradecia ao seu criador, foi conseguir inserir em seu sistema a aptidão para o entendimento do humor.>
– Ela não se transforma em nada bizarro. Bom, pelo menos, pelos padrões que tenho mapeados, não é.>
– Olha, quando você começa com esses enigmas me dá medo, tá? Se a sua intenção é não me assustar, está falhando feio.>
– Está bem. Vou tentar explicar de um outro jeito. Freynianos nascem com o gênero masculino ou feminino, pelas características físicas apresentadas visualmente. Semblantes suavizados e órgão sexual feminino, mostram que a criança deve ser registrada no gênero feminino. Quando nascem com os órgãos sexuais masculinos, são registrados no gênero masculino.>
– Isto é igual para nós, e daí?>
– O que não é igual, Bridget, é que eles nascem internamente com os órgãos dos dois sexos perfeitamente funcionais. Pela capacidade que tem de alomorfia e pela fisiologia diferenciada, durante um ato sexual eles podem apresentar mudanças estruturais nos órgãos sexuais, dependendo dos parâmetros hormonais naquele dia, ou até, do tipo de estímulo durante o ato ou estado emocional sob estresse.>
– Você está querendo me dizer que… que ela… que pode aparecer nela um…>
– Sim. É exatamente isso que eu quero dizer e acredito que você tenha entendido.>
Decrux manteve uma postura mais séria, sabendo ser um assunto delicado para as duas mulheres.>
– Não. Definitivamente, não entendi ainda. Como seria isso? Surge do nada? Quer dizer, de repente tô transando com ela e pode aparecer um… um…>
– Um falo.>
Bridget havia levantado da poltrona, já algum tempo, para escutar o relato da IA e, naquele momento, desabou na poltrona, novamente. Decrux não achou mais graça nas reações dela.>
– Espero que não fique com essa expressão no rosto, quando encará-la amanhã, pois ela sabe que estou abordando este assunto com você. Seria, extremamente, desagradável para ela.>
– E como você acha que estou?>
– Não sei. Ou melhor, presumo pelo ritmo cardíaco alterado, pela descarga adrenérgica que está apresentando…>
– Para de me escanear!>
– Foi você que perguntou o que eu achava.>
– Você entendeu o que quis dizer.>
– Sinceramente, não sei por que o choque. Pelo que me falava, disse que ela poderia ser qualquer coisa que não se importava.>
– E não me importava.>
– E agora se importa? O que mudou?>
– Os padrões mudaram.>
– Que padrões? Compreendo que se sinta atraída por formas femininas, e isto não muda.>
– Não é tão simples, Decrux.>
– Vou lhe falar outra coisa. Entenda que, para os freynianos, a vida mudou radicalmente após a guerra. Eles tinham uma vida em seu planeta natal e nasciam assim. Tudo era natural para eles. Dentro de um casal, fosse homem com homem, mulher com mulher, ou um homem com uma mulher; não importava como o casal se constituía, relacionavam-se sem problemas. Aliás, uma cultura interessante, já que nunca passaram por questionamentos sobre certo ou errado amar alguém do mesmo “sexo”. A única mudança que fazem, por questões de identidade, são modificações plásticas, quando um freyniano nasce com feições e compleições de um gênero, mas não se sente adequado naquele “status” físico. Não passava pela cabeça deles, que isto fosse algo exótico. Depois que integraram o espaço delimitado, passou a ser um problema, gerando constrangimentos.>
– Eu sei.>
– Não, não sabe. Por que acha que ela se escondia na nave? Uma pessoa que tolera radiação, que tem características físicas e fisiológicas diferenciadas e que, quando se arriscasse a ter um relacionamento, teria que explicar sobre si, para saber se seu parceiro ainda gostaria de se relacionar?>
– São motivos bons para se preservar, realmente.>
– Acha isso certo? O que acha que ela sentiu ao longo destes anos? Não só ela, mas todos da espécie dela.>
– É claro que não acho isso certo! Só que eu entendo as outras pessoas também.>
– Entende a ignorância?>
– Pronto, você falou tudo. As pessoas reagem pela ignorância. Não é uma justificativa que devemos apoiar, mas entendo que, quando a gente desconhece algo, tendemos a nos proteger.>
– Eu não estou conseguindo assimilar sua forma de pensar, Bridget Nícolas! Tela!>
Logo após Decrux repreender a comandante, ordenou que a tela de transmissão da sala ligasse.>
– Observe esta reportagem de cinco anos atrás, quando ocorreu uma chacina de freynianos no planeta Jedel.>
A reportagem discorria sobre um massacre a trabalhadores freynianos que foram responsabilizados por um acidente em uma usina de aço.>
– Você sabe por que culparam os freynianos neste acidente, Bridget?>
– Não. Eles não falaram na reportagem.>
– Culparam, única e exclusivamente porque um gerador de urânio rachou, deixando o conteúdo exposto dentro da sala de energia e todos os trabalhadores que lá estavam morreram, exceto os freynianos. Não demorou muito para que levantassem a hipótese de que os freynianos haviam provocado o acidente, apenas para se livrarem dos outros trabalhadores.>
– Isso não faz sentido. Não investigaram o acidente?>
– Não houve tempo. Os trabalhadores queriam culpar alguém e não gostavam da presença dos freynianos. Tinham medo deles. Isso é o que a ignorância causa.>
– Eu não estou dizendo que é certo, ou que ela tivesse que se esconder, ou se mostrar mais. Apenas que… Ah! Não sei mais o que pensar.>
– Pense, simplesmente, que ela é assim. Se gosta dela, não julgue. Se os padrões, como você falou, não forem do seu agrado, não tem por que ficar com ela, mas não a julgue pelo que ela é.>
Bridget baixou a cabeça. Se chocara com a revelação, mas não discriminava Kara pelo que ela era. Pensava, somente, que talvez não conseguisse travar um relacionamento mais íntimo com a engenheira.>
– Não a discrimino, Decrux. Você me conhece bem e sabe que não faria isso. Só me pegou de surpresa.>
O tom de voz da comandante denunciava que ela se sentia melancólica, com a conversa e todas as implicações daquela descoberta.>
– Eu sei que não a discriminaria, mas reagiu… está reagindo a algo que nunca lhe incomodou, que é alguém diferente dentro do seu convívio. Me responda uma coisa, e lhe pergunto porque não consigo fazer as conexões do que esteja sentindo. Sabe que assimilo e amplio minha base e minhas habilidades interativas, através de vinculações de ações e observações das reações emocionais.>
– Pode perguntar. Se eu souber responder…>
– Se gosta dela, por que a capacidade que ela tem de mudar a forma lhe causa tanta estranheza e interfere em seus sentimentos?>
Bridget encarou a IA, que lhe olhava de forma perscrutadora. O que responderia?>
– Não é uma pergunta muito fácil de responder, Decrux. Tem a ver com sentidos e sentimentos, talvez até, vivências e entendimento sobre elas. O fato é que eu também não sei, ou talvez não saiba explicar. Penso que cada pessoa tenha padrões de desejos e, quando aquilo que se apresenta é diferente dos nossos sentidos de desejos, tendemos a rejeitar. É como se algo clicasse dentro de nós e resfriasse esse sentimento de desejo.>
– Então, você deixou de deseja-la, quando soube de algo que destoava do que lhe parece apreciativo. É isso?>
– É mais ou menos isso, mas é um pouco mais complexo. Não sei se a desejo menos, só sei que esfriei. Não consigo transmitir, de forma racional, como isso ocorre.>
– Mmm… Talvez quando você conseguir descobrir, possa me auxiliar melhor na compreensão deste quesito.>
Bridget sorriu ao ver o jeito com que a IA analisava. Porém, despretensiosamente, Decrux colocou indagações na mente da comandante. Ela olhou a nave através da janela, imaginando que nem ela mesma sabia definir o que sentia com relação a Kara, naquele momento. Angustiou-se de uma forma que parecia que não se conhecia mais. Era algo estranhamente diferente, pois, ao mesmo tempo que gostava de Kara e a aceitava com as diferenças que sua espécie pudesse apresentar, não sabia se haveria satisfação em tê-la em seus braços, novamente. Era confuso e controverso os sentimentos que borbulhavam dentro dela.>
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Misericórdia ??? você conseguiu surpreender . Tô passada . Tadinha da orelhinha, tantas descobertas, e agora mais essa . Ser geneticamente diferente é um peso muito grande . E a comandante , tá mais perdida do que cego em tiroteio. Tambem não saberia o que pensar o que sentir. Mas acredito que quando ela conhecer mais sobre isso , a comandante poderá ver com mais naturalidade.
Bivard minha querida, você tá de parabéns, cada vez melhor e surpreendente . Um xero grande ?❤
Olá, Flavinha!
Ser geneticamente diferente é um peso grande sim, mas só quando está convivendo numa sociedade que não entende esse diferente. Pra orelinha está sendo uma experiência ruim, realmente.
A comandante foi pega de surpresa e como ela mesma disse, tem o que lhe atrai numa relação e isso a abalou. Aí vem a convivência, conhecimento do que é diferente. Veremos como ela passará por isso.
Obrigada, Flavinha! Daqui a pouco vem mais. rs
Um beijo e um xero grande pra ti também!
Depois de revelado este pormenor da orelhinha vai ser no mínimo interessante ver a continuação do desenrolar da relação dela com a comandante… ansiosa para ver como a comandante vai-se descobrir… 😉
Bjs
Gente, vocês são ótimas! Uma falou em detalhe e você fala em “pormenor”! Estou amando as referências! rsrs
Pois é, para a comandante foi uma revelação que a assustou. Isso ficou bem claro, agora é ver como ela vai encarar essa. Será que encara?
Bjus, Sandra, e obrigada!
?? Caraca!!! Menina como é isso?! Será que a comandante vai conseguir passar por esse detalhe tão singelo da Kara? Rsrsrs
Ansiosa pelo próximo e torcendo por um extra no meio do caminho. ?
Abrs ?
Detalhe singelo? kkkk Adorei, mas acredito que a comandante não achou o detalhe tão singelo assim. kkkkkk
Infelizmente essa semana não deu para vir o extra, mas hoje já vai rolar o próximo. rsrs Vamos ver como as duas vão se encarar. kkkkk
Bjus, Lins e obrigadão pelo comentário!
Caceta, essa revelação pegou a Brid de surpresa!kara ficou com medo da reação dela, coitada. Estou apaixonada pela Decrux, é normal?! Haha
Amei o capítulo! Quero o próximo logo. Haha ???
Oi, Anes! Então, a revelação foi forte para o coraçãozinho da comandante e realmente a Kara ficou receosa. Ela é de uma outra espécie, apesar de ser muito parecida com os terráqueos do espaço delimitado. Tem suas característica e não pode mudar isso. Drama, não? rs
Se é normal se apaixonar pela Decrux? Eu acho super normal. Também amo! kkkkk
Bjus Anes