O Coração de Freya

Capítulo 7 – Genética, genética…

Capa: Tattah Nascimento

Revisão: Isie Lobo e Nefer

Texto: Carolina Bivard


Capítulo 7 – Genética, genética…

– Bom Dia! Dormiu bem?

– Dormi muito bem, aliás, você está de parabéns. Adorei o designer da casa, a decoração, além do conforto.

– Melhor que os alojamentos da nave, hum?!

– Muito melhor.

A engenheira respondeu, juntando-se a Bridget para tomar o café, que estava posto sobre a mesa. No entanto, a comandante já havia terminado e se levantava.

– Tome seu café. Levantei mais cedo, pois queria verificar se o programa de segurança da Decrux está atualizado, antes de começarmos a trabalhar.

Kara percebeu que a comandante se esquivava. Ela mentira para Bridget. Apesar do conforto, não conseguira dormir, pensando na mulher que dormia no outro quarto. Remoía um medo de deixar que acontecesse algo entre elas. Tinha vontade, pois a comandante foi a primeira pessoa que a instigara, desde que saiu de Freya.

– Bridget.

– Pode me chamar de Brid, aqui. Eu prefiro.

– Só queria me desculpar por ontem. Você é a primeira pessoa por quem… A primeira pessoa que tenho uma conversa mais… pessoal, desde muito tempo. Só não estou preparada, entende?

– Sinceramente, eu não entendo. Vivi minha infância conhecendo várias espécies e preconceito é uma coisa que não tenho, mas se você tem, é uma pena.

Bridget saiu. Kara colocou um pedaço de queijo na boca, mas o sabor não lhe apeteceu. Sentia amargo, como o amargo que se alojou no peito. Bebeu apenas uma xicara de café e foi para a nave.

A porta da nave estava aberta e vários equipamentos do lado de fora. Kara estranhava, pois achava exagero montar o painel de operação do lado de fora da nave. Permaneceu parada, olhando da varanda durante um tempo, vendo Bridget entrar e sair com equipamentos. Tentava alcançar a intenção da comandante. Por fim, resolveu ajuda-la.

– Acha que tem algo tão perigoso lá dentro, a ponto de pensar em comandar que a nave alce voo para explodi-la no espaço?

– Acho que tenho que cercar por todos os lados. Ontem ordenei que a IA da nave varresse novamente o contêiner, tentando achar uma brecha para não nos complicar. O sistema tentou tudo, mas não conseguiu burlar a proteção que colocaram. Acho prudente montarmos a operação aqui fora.

– Ok. Mãos à obra, então.

Na hora do almoço, Kara já estava no painel de comando, instalado sob nave, do lado de fora. Verificava o travamento de segurança. Bridget estava a seu lado, e se admirava com a velocidade com que a engenheira digitava e respondia aos comandos de retorno das informações. Em determinado momento ela parou e sorriu.

– O que foi?

– Você me chama de xereta. O que me diz sobre isso?

Ela apontou o painel, mostrando linhas de programação sendo reestruturadas sem que ela desse qualquer comando ou estimulasse qualquer questionamento, a respeito da operação.

– Digo que nossa IA é muito esperta. Elas são construídas para isso, não?

Kara deu uma gostosa gargalhada, diante da resposta da comandante. Bridget foi evasiva e escorregadia. A engenheira sabia que ela não era ignorante neste quesito.

 – Então tá. Deixa a IA terminar, pois acredito que consiga um retorno melhor que o meu. – Virou-se para Bridget. – Por favor, Brid, fale que tem uma tecnologia mais avançada do que conhecemos, mas não me tire por imbecil. Uma IA tem a capacidade de pensar e reprogramar, dentro de parâmetros, mas não reestruturar sua própria programação.

– O que espera de mim com isso, Kara?

– Um pouquinho de dignidade para a minha inteligência. A IA de Decrux reestrutura a forma, dela mesma, com poucos elementos. Informações tão sutis que passariam despercebidas por qualquer programação de IAs.

– Ok. É uma IA avançada. Não tem similar nos domínios da República e nem em Cursaz. Satisfeita? Você, mais do que qualquer um, sabe porque não abro esta tecnologia. Mas, não me peça para falar como ela é. Não farei. Quanto menos pessoas souberem, melhor.

– Eu sabia!

Kara falou numa felicidade infinita. O sorriso em seu rosto demonstrava uma alegria radiante. Era como se tivesse conquistado uma galáxia inteira.

– Sabe o que isso significa, Brid?

– Sei. Confirmei que você é xereta e ainda mais; é mais xereta do que imaginava.

A engenheira deu uma nova gargalhada, levando Bridget a desfazer a face emburrada, acompanhando a risada da engenheira.

– Não, boba. Eu posso dar alguns comandos diferentes e talvez sua nave não tenha que explodir, mesmo que o que tenha, lá dentro, seja algo perigoso. Conheço alguns protocolos mais robustos, só não sabia se ela conseguiria processar em tão pouco tempo.

Kara falava entusiasmada, voltando a digitar na tela portátil. Bridget olhava o rosto dela, concentrada na atividade de prestar informações para a IA da nave. Se atiçou pela mulher ter se mostrado tão exultante em trabalhar com uma nova tecnologia. O rosto alegre e a tez de suave veludo, tão pálida, que beirava o tom azulado das artérias. “O que diriam os antigos? Um anjo azul?”  Pensou. Colocou a mão sobre uma das mãos da freyniana. Kara parou e encarou a comandante, que não deu tempo dela recuar ou recusar. Estendeu a mão segurando firme o rosto da engenheira. Beijou-a.

Um beijo tão delicado quanto seguro, arremetendo a língua, sutilmente, para o encontro da outra, que tímida, relaxava à investida. A engenheira baixava as barreiras, consentindo, aos poucos, a comandante explorar seus lábios, língua e íntimo. A ex-oficial da República não deixou por menos. Ao perceber que era recebida, encaixou-se para prender a engenheira entre ela e o console de operação. Extasiou-se com a receptividade e fervor que começava a crescer entre elas. Finalmente, a freyniana a acolhia.

As mãos das duas mulheres acariciavam as costas, uma da outra, numa busca pelo calor. Bridget aumentou a pressão sobre o corpo de Kara, movendo os quadris devagar, elevando a temperatura nos dois corpos. A comandante não se lembrava da última vez que se sentiu excitar tanto com um beijo. 

A engenheira segurou a cintura da comandante e a afastou de súbito, interrompendo, intempestivamente a ação. Encararam-se e no rosto da comandante, uma expressão de incompreensão se formou.

– Desculpe-me, Brid. Temos muito trabalho a fazer.

Kara falou, baixando a cabeça numa expressão angustiada e, ao mesmo tempo, desolada.

– Ok.

A comandante tomou um alento e respondeu num tom mais sério, no entanto, satisfeita por notar que a freyniana correspondeu ao beijo com entusiasmo. Afastou-se do corpo da engenheira, dando espaço para que ela se voltasse de frente para o painel, mas não se apartou completamente. Kara girou o corpo no espaço que Bridget permitiu e recomeçou o trabalho, tendo a percepção da proximidade da comandante.

– Você poderia elevar o meu nível de segurança para três? Hoje tenho nível cinco e é limitante para alguns comandos.

Kara perguntava, tentando retomar a atitude profissional. Queria manter Bridget à distância e chama-la para a importância da atividade que executavam.

– Já foi feito, quando elevei no sistema seu cargo para oficial de engenharia. Você, hoje, tem nível dois de segurança.

Kara fechou os olhos e engoliu em seco. Sentia a respiração quente de Bridget tocando sua nuca. Mesmo que o corpo dela não estivesse em contato com o seu, a comandante ainda estava bem próxima, fazendo seu corpo estremecer.

– Vou até a vila comprar algumas coisas para a nave. Precisará de algo?

Bridget perguntou, sussurrando perto do ouvido da engenheira.

– Traga alguns relés de cem e duzentos milímetros. Não tem mais no almoxarifado e são os primeiros que queimam, à uma sobrecarga qualquer.

Kara respondeu, tentando manter a segurança na voz. Tarefa difícil de executar, já que todo o corpo respondia à sutil investida da comandante. Um beijo delicado foi depositado em sua nuca, antes da comandante se afastar. Kara precisou extrair de si, uma força descomunal para não se voltar para Bridget e trazê-la outra vez para seus braços. Escutou os passos distanciarem e exalou o ar. Olhou para trás e viu a comandante subir numa moto de neve e pegar a estrada.

– Droga, Brid! – Reclamou, sozinha. – Decrux! – Chamou a IA da nave.

– Deseja alguma coisa, oficial Lucrétia?

A voz de Decrux, vinda do painel, acalmou o ritmo acelerado do coração de Kara.

– Nunca a vi presente em holograma. Seu sistema permite? Prefiro conversar diretamente.

Dizendo isto, Kara entrava no sistema médico da nave e inseria algumas informações.

– Certamente, oficial, porém a comandante não gosta de “conversas diretas”. Por este motivo, raramente apareço. Deseja a minha presença?

– Gostaria sim, Decrux. Facilitaria para mim.

– O resultado da sondagem de seu corpo está completa.

Kara escutou a voz, vinda da plataforma de desembarque da nave. Decrux se aproximava.

– Você?!

– Sim. – Decrux trazia um leve sorriso no rosto. – A mulher que você via passear pela nave com a comandante era eu.

– Você disse que ela não gosta de “conversas diretas”.

– Quando estamos com a nave cheia de tripulantes, realmente não gosta.

Não havia transparência naquela imagem. O holograma era perfeito, sem falhas. Tão perfeito que dava a impressão de ser um corpo sólido. Como uma reação instintiva, Kara estendeu a mão para tocar na imagem e qual não foi sua surpresa, quando tocou o corpo da outra mulher.

– Ei, você não é um holograma!

– Não. Não sou um holograma.

– Você é um Androide que tem interação com a da nave?

– Por isso demorei um pouco para vir até aqui e desci pela rampa.

– Você fica no alojamento da comandante quando estamos na ativa?

Decrux gargalhou antes de responder. Apesar da implicância na frente de Bridget, ela podia até expressar, dentro de suas “diretrizes”, que gostava de Kara.

– A comandante tem razão. Você é muito curiosa. – Decrux fez a oficial corar. – Digamos que eu permaneça longe das vistas das pessoas. Bridget acha mais seguro, para que nenhum “xereta” venha a se estimular em sondar a minha tecnologia.

– Está bem. Aviso dado, aviso recebido. Nada de “xeretar”. Já vi que a comandante colocou determinadas restrições em você.

– Por isso, acredito que nos daremos bem. Você é esperta.

Sorriu para Kara, que lhe devolveu o sorriso, encabulada.

– Quanto a sondagem que mandou fazer, o resultado está aí. – Apontou para a tela do console. Quer se certificar que está bem fisicamente, acaso ocorra algum vazamento de material biológico daquele contêiner, ou quer se certificar de que está compatível para um relacionamento com a comandante?

– Pelo visto não sou a única xereta aqui.

Kara respondeu, voltando para o painel, sorrindo. Decrux não pode deixar de rir, diante da reprimenda, levando Kara a olhá-la com mais interesse.

– Você reage ao humor. Bem interessante.

– Sim. Tenho determinadas reações a sentidos e emoções, mantendo sempre em foco minhas diretrizes primárias.

– Esse é um dos avanços que sua tecnologia permite?

– Interações sociais, também é um desses avanços, dentre outros, o que me leva a responder as duas possibilidades dos seus questionamentos: Quanto a compatibilidade em relação à comandante, dentro da apreciação sexual que ela tem, você hoje está compatível e, quanto ao vazamento de conteúdo orgânico do contêiner, não há possibilidade de contaminação.

– O que sabe a respeito da minha espécie?

– Muita coisa, visto que Freya tinha relações diplomáticas e comerciais com o planeta que criou minha tecnologia. Mas não se preocupe; a comandante não sabe nada sobre seu povo.

Kara exalou o ar dos pulmões e deixou os ombros relaxarem em desânimo.

– Mas poderá saber, assim que lhe questionar. Você não poderá negar a ela informações.

– Negativo. Não posso negar nada vinculado à segurança da nave, dela, ou qualquer questão ligada a trabalho e a nave. Informações de proveito pessoal estão fora de minhas diretrizes. Não fui criada para ser uma conselheira afetiva, embora às vezes até execute este papel. Poderia descrever isso como… como uma relação de convivência e amizade de anos com ela.

Gargalhou da própria piada, sabendo que as suas reações eram porque seu sistema permitia sempre reestruturar essas interações.

– Mas ela pode modificar suas diretrizes.

– Algumas, sim, mas nem tudo. Fique tranquila. Quando ela recebeu de presente a minha IA, foi na condição de bloqueio de determinadas funções, até mesmo para protege-la, caso eu fosse descoberta. Apenas o meu programador poderá executar isto. Só falaria sobre a sua espécie, se passasse a ser relevante para a segurança, ou para determinada ação na nave e ao trabalho.

– Fico mais tranquila. – Kara falou, ainda desanimada.

Decrux parou por instantes, como se avaliasse algo, olhando fixamente para um ponto qualquer. A engenheira entendia essa reação. Apesar de todos os avanços, ainda era uma atitude comum à androides, quando algo importante ocorria. Decrux saiu do estado interativo do sistema da nave e voltou-se para Kara, séria.

– De qualquer forma, prevejo que falará à ela, sobre suas questões genéticas, mais cedo do que pensa.

– Por que isso?

– Se você observar no painel, com as informações que me alimentou, consegui sondar o interior do contêiner. Tenho a impressão de que não gostará do que verá. E mais, será obrigada a falar para a comandante a natureza de suas preocupações com relação a genética de sua espécie. Se não falar, agora eu serei obrigada fazê-lo. O grau de importância de sua genética deixou de ser pessoal, neste exato instante. Veja.

– Não é possível! Pela assinatura…

– Exato. Há um freyniano em suspensão, dentro daquele contêiner.

– Mas por quê? Por que a República quereria manter um freyniano preso em um módulo de suspensão?

– A característica de alomorfia*, poderia ser um dos fatores? Lógico que o que falo, são apenas hipóteses para levantar questionamentos e avaliar possibilidades.

– Um estudo mais aprofundado de nossa genética? Isso não faz sentido. Nossa espécie perdeu a capacidade de transmutar completamente há séculos. Só um… Por “Eiliv”! Só se quem eles pegaram for um…

– Sim. Pode ser um “alomar” que está lá dentro. Embora, a maior parte de vocês, não consigam transmutar completamente, a chave genética ainda está no DNA que têm.

Kara olhava para o painel, estarrecida. Durante aqueles anos após a guerra, teve contato com poucos freynianos e nenhum deles era “alomar”.

– Destrave o contêiner, por favor!

Kara pedia aflita, já se virando, com a intenção de ir até a área de carga. Foi segurada por Decrux pelo braço.

– Sinto muito, Kara, mas só consegui sondar o que tem dentro do contêiner. Ainda não consegui destravar. Tentei vários códigos de segurança e alguns até bem raros, mas o que mantem a trava dele não tem na minha base de dados. Levarei um tempo maior para fazer combinações e destravar a porta. Eles foram bem criteriosos com relação à segurança.

– Droga! – Bradou raivosa, virando-se, novamente, para o console. – Vou inserir alguns códigos, que me lembro, de quando trabalhava no comando espacial de Freya. Muitas vezes, utilizávamos nas nossas naves códigos de planetas parceiros, por serem mais difíceis de varredura.

– Se tiver algum que não tenha na minha base de dados, será de grande ajuda.

– Ok. Só deixe que eu lembre. Já faz muito tempo…

– Enquanto isso, à partir de seu código genético, sondarei a cápsula de suspensão para detectar alguma alteração no organismo do freyniano.

– Terá dificuldades. Se ele é um “alomar”, tem o código genético um pouco diferenciado. Nossa espécie modificou ao longo dos séculos. Podemos dizer que um “alomar” é alguém que manteve seu código genético quase inalterado. Eles sim, conseguem alterar a forma completamente, quando querem.

– Sim, mas à partir de seu código genético, posso fazer reconfigurações no mapa genético. É mais seguro, pois se fizeram experiências com ela, eu não poderia dizer se está saudável ou se está modificada, ou então, se está infectada com algo.

– Ela?

– Sim. Tem características do gênero feminino e determinação de sexo geneticamente, também.

– Obrigada, Decrux.

****

Nota: Alomorfia – Capacidade de mudar, transmutar, transformar, metamorfosear.



Notas:



O que achou deste história?

7 Respostas para Capítulo 7 – Genética, genética…

  1. Meio desconfiada, comecei a ler esta história espacial, este tipo de ficção não costuma ser a minha praia, mas como é uma história com o cunho Bivard… Li o 1º capítulo e gostei e claro que agora viciada, já estou empolgada com a trama misteriosa entre a orelhinha e a comandante musculosa… kkkk Eu gosto do humor que imprimes sempre às tuas histórias. Esperando o próximo…
    Bjs

    • Oi, Sandra! Que maravilha ver você por aqui!
      Fiquei muito feliz de saber que se arriscou a ler por ter o cunho Bivard. Me deixa muito contente e mais ainda, por saber que você gostou, mesmo não sendo um gênero de leitura que costuma ler.
      Eu gosto desse humor sutil, brincalhão. rs
      Não sei se viu, mas soltei um capítulo extra no sábado e amanhã tem o capítulo normal da semana. rs
      Um beijo grande e espero que continue gostando e dando sua opinião.

  2. Eita ! Que capítulo arretado. Finalmente a orelhinha conhece Decrux, também pensei que era um holograma avançado cheio dos paranauê. Respondendo ao seu contrário do capitulo anterior , sim imagino quem seja .
    Aí mds que pegada miserável da comandante hahahaha, fosse comigo não tinha resistência certas nessa horas não.
    Agora deu a gota com essa freyana, muitas hipóteses mirabolantes rsRS.
    Agora tira dúvida , a freyana pode ficar grávida com outra fêmea, ou ela pode engravidar ? ??? muitas perguntas .
    Muito foda o cap. Bivard e cia, xero ????

    • Oi, Flavinha!
      Só vou dizer uma coisa: Decrux também não é um androide no sentido lato da palavra. rsrs
      kkkk A comandante é bem de pegada mesmo. Isso é fato. A resistência de Kara não vai durar muito, eu acho.
      Quanto a sua pergunta, vou ter que negar a resposta pois não sei como respondê-la sem dar spoiler do capítulo 9 rsrs Estará respondido parcialmente amanhã, então… rs
      Bom, Helga chegou e agora tem mais gente dentro da confusão.
      Beijão, Flavinha e Obrigadão pelo comentário!

  3. Poxa vida, esse capítulo foi muito melhor do que eu imaginei que seria Sra. Bivard! ?

    Uhuuuuuu saiu o tão esperado beijo!! A Kara ficou com medo de avançar o sinal e dá ruim pra elas? Rsrsrsrs

    Nem sonhei com essas características que vc descreve! Achava que teria uma maneira da Kara engravidar a comandante mas sem essa mudança radical ??

    Agora vou ter que me controlar para não ficar sem unhas até a próxima atualização rsrs

    Será que esse novo elemento vai causar entre as duas?! ???

    Abrs ?

    • Oi, Lins! Acho que atrasei um pouco na resposta, pois já até lancei o outro capítulo. Mas tá valendo. Sim, Kara está com medo e no capítulo 9 acho que algumas coisas vão começar a ser explicadas. E respondendo a sua pergunta, o novo elemento, de fato, que vai causar entre as duas. Tá bem perto disso ocorrer. Na verdade no capítulo 9 isso vai acontecer. rs
      Um abraço apertado, Lins!

Deixe uma resposta

© 2015- 2017 Copyright Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do trabalho sem a expressa autorização do autor.