Capa: Tattah Nascimento>
Revisão: Isie Lobo e Nefer>
Texto: Carolina Bivard>
Capítulo 49 – O futuro tem suas certezas>
O pub era novo e tinha uma decoração retrô. As banquetas na beirada do bar, eram forradas com um tecido que imitava couro. A penumbra, com luzes fracas sobre as mesas, tornava o ambiente aconchegante. Kara estava sentada há meia hora, olhando a bebida que havia pedido, pousada sobre o balcão. A noite anterior, na casa de Helga e Decrux, havia sido um exorcismo, contudo a angústia ainda lhe preenchia o peito. Pegou o copo de “shot” e verteu de uma única vez.>
– A última vez que te vi beber, você não aguentou um gole sem fazer careta. Ou essa bebida é fraquinha ou você está pior que eu.>
O coração de Kara acelerou. Não ouvia aquela voz há meses. Uma voz que acompanhava sua imaginação, no escuro de seu quarto, todas as noites. Olhou para o lado e a viu, sorrindo.>
– Posso me juntar a você?>
Bridget perguntou se aproximando mais.>
– Pode.>
Foi a única palavra que saiu, roçando a garganta da engenheira-médica, sufocada por uma euforia desconcertante. Olhou a morena ocupar a banqueta ao lado dela. A comandante trazia uma mochila na mão, que largou à frente dos próprios pés.>
– Decrux, ontem, me falou que você estava em Pontos. Chegou aqui hoje? – Kara perguntou.>
– Cheguei ainda há pouco. Helga me convocou para uma reunião, amanhã. Parece que o Centro de Antropologia está quase pronto e como me demiti do cargo de chefe da Inteligência… – Bridget deu de ombros, como se não tivesse importância. – Resolvi chegar um dia antes, pois falaram que já tinham uns bares legais funcionando aqui em Akas. Batizaram a cidade central com o nome da antiga capital, não é?>
– Sim.>
– E a cidade? Estão construindo igual a outra?>
Bridget continuou a perguntar, como se nunca tivesse ocorrido nenhum estremecimento entre elas.>
– Não. A composição, os prédios, o arranjo das ruas é diferente, embora os traços da arquitetura sejam no mesmo estilo. Será uma cidade melhor planejada.>
– Mmm. O que você está bebendo? Quero pedir alguma coisa, mas não conheço nenhuma bebida freyniana.>
Kara sorriu, fechando os olhos, vendo o esforço que Bridget fazia para se aproximar. Incrivelmente, o medo que sentia, das inúmeras vezes que se imaginou procurando a comandante, começava a se esvair para dar lugar a um sentimento morno, gostoso e acolhedor.>
– Ainda não produzimos nada que era natural de Freya. Provavelmente, daqui a dois anos teremos gypte. Uma bebida feita de uvas, mas que não é vinho. – Sorriu levemente. – Estou tomando cachaça. Aqui neste bar, eles têm várias bebidas importadas de outros planetas.>
– Será que fazem caipirinha? Não estou com vontade de tomar ela pura. Quero me manter sóbria. – Bridget devolveu o sorriso.>
– E por quê? Está esperando alguém?>
A possibilidade de Bridget ter marcado um encontro com alguém naquele pub, rondou a mente de Kara mais rápido do que uma dobra espacial. Imaginou que não poderia ser coincidência que, depois de meses, justo Bridget, que morava em outro planeta, a encontrasse lá. >
– Eu? Esperando alguém? Não. As freynianas olham para mim e acho que desprezam a minha espécie. Creio que não sou bem quista. Quando chego aqui, em Freya, me olham como se eu tivesse duas cabeças.>
– Que bom.>
– Oi?>
– Ah… é… eu quero dizer que são tolas. Você é uma mulher legal.>
Kara falou disfarçando, tentando manter o bom humor da outra.>
– Eu acho que me olham e lembram como era para elas no quadrante delimitado. Minha aparência me denuncia.>
– Temos gente de Ugor e de outros planetas trabalhando aqui na reconstrução. A Olaf se casará com uma ugoriana, já que Decrux foi registrada em Ugor, como filha legítima de Rodan. Sua aparência não destoa tanto, para chamar atenção a esse ponto. De qualquer forma, como disse antes, são tolas. Não se pode generalizar. Eu, por exemplo, olharia para você.>
Bridget baixou ligeiramente a cabeça, sorrindo e retornou o olhar.>
– Olharia? Só isso?>
Kara gargalhou com o jeito sacana com que Bridget lhe inquiria. Mordeu o lábio, calando-se, momentaneamente.>
– Você está hospedada onde? – Kara perguntou, desconversando.>
– Não me hospedei, ainda. Cheguei agorinha a pouco e perguntei no centro de informações, onde tinha um lugar para relaxar e beber alguma coisa. Depois procurarei um hotel.>
– Não precisa. Fica lá em casa.>
Kara convidou, esperançosa. Nunca imaginaria que a comandante pudesse lhe encontrar e falar com ela descontraída daquela forma.>
– Não quero incomodar.>
– Não irá me incomodar. Imagina se eu recusasse ficar na sua casa em Pontos, naquela época?>
– O máximo que aconteceria, seria você dormir no alojamento sem graça da nave.>
– Os alojamentos da Decrux não são sem graça. Eu gostava de dormir lá.>
Kara respondia rindo, devolvendo as provocações da comandante.>
– Então, se não lhe incomodo, eu aceito. Onde é sua casa?>
Não havia outro lugar em que Bridget gostaria mais de ficar. Não se faria de difícil. Na verdade, a oportunidade de conversar com Kara, esclarecendo as milhares de questões que tinha e, apaziguar suas angústias, era o que mais importava à ela.>
– É um rancho fora da cidade, mas não é muito longe. Mais ou menos uns cinco quilômetros após o portal.>
– Não é perto do local onde deixamos…>
Bridget não completou a frase, sacudindo a cabeça. Se condenou por tocar naquele assunto. Kara espremeu os olhos, tentando entender e, por fim, compreendeu sobre o que a comandante falava.>
– Não. É longe de onde deixamos Andros. Decrux mapeou bem a área que construiríamos a cidade e é muito afastado de lá. Estamos milhares de quilômetros de distância.>
– Não me lembrava do local. Depois que começaram a construção da capital, não me toquei em comparar.>
– Você sabia que lá tinham víboras tão venenosas?>
Kara perguntou para matar uma curiosidade antiga.>
– Onde deixamos Andros? Sim. Mas elas só vivem nas cavernas. E naquelas cavernas específicas. Quem mandou ele se meter lá? Demos uma tenda para ele montar, um tablet mostrando toda a área e os perigos que cercavam, suprimentos de sobrevivência. Ele que foi fuçar onde não devia.>
Kara baixou a cabeça e espremeu os olhos. Quando retornaram para pegar Andros, após o acordo e o término da guerra, ele estava morto e encontraram o corpo dentro de uma caverna.>
– Você nunca se arrependeu de algo que tenha feito… feito para as pessoas que…>
– Eu trago um peso, Kara. São culpas que não sumirão e tenho que conviver com elas, mas não é exatamente um arrependimento. Não somos assassinas. Não pegamos uma arma e saímos matando qualquer um a esmo, porque gostamos de matar.>
Kara suspirou e levantou.>
– Quando matei Phil, achei que sentiria prazer em fazê-lo.>
Bridget se calou, segurando uma das mãos da loira a encarando, num misto de carinho e pesar. Kara estremeceu ao toque de conforto, mas logo se recompôs.>
– Vamos. Eu já paguei minha bebida e você não pediu nada ainda. Vamos lá para casa, que a gente fica mais à vontade para conversar e, desta vez, eu faço o jantar.>
– Você? Essa eu quero ver.>
– Eu sei cozinhar e muito bem, viu! – Kara respondeu, indignada.>
Saíram do pub e Kara conduziu a comandante até seu carro no estacionamento. Era um veículo robusto de rodas grandes, sem flutuadores, que servia para andar em terreno irregular. Era rústico como aquele planeta, embora já existisse em Freya muitos veículos que cortavam o ar há poucos centímetros do solo.>
– Me dá a chave.>
– O quê?>
– Kara, mesmo que tenha tomado uma dose só, quer ser parada numa blitz?>
Kara gargalhou.>
– Temos tolerância em nossa lei e eu tomei apenas aquela dose, se é o que te preocupa. Além da IA do carro não destravar para condução no manual, se detectar dosagens de álcool em meu sangue, maiores que o permitido. E ela pode conduzi-lo. Não sei o que Decrux tem falado, mas não tomo mais que uma dose por dia.>
– E por isso acha que não é alcoolismo? Você tem que rever o conceito…>
Bridget respondeu irônica, entrando pelo lado do carona. Kara partiu, conduzindo o veículo no manual.>
– Como me achou? Decrux tem me vigiado, ou Helga?>
– Nenhuma das duas e as duas. – Bridget respondeu, rindo. – Elas estavam preocupadas com você. Não as culpe. Falaram que vai todo dia àquele pub.>
– Sim. Vou todo dia lá, tomo uma única dose e volto para casa.>
– Por quê?>
– Não sei. Às vezes, fico horas olhando o copo sem beber. Só pensando.>
– Por que me mandou embora, Kara?>
A pergunta saiu num tom magoado e Bridget se repreendeu mentalmente. Não era daquela forma que gostaria de começar a conversa.>
– Sabe uma das coisas que me atraiu em você? – Kara perguntou, sorrindo.>
– Não. Pouco nos falamos sobre o que nos atraía.>
– Você sempre foi direta no que dizia e pensava. Eu observava isso, mesmo antes da gente conversar a primeira vez em seu quarto.>
– Voltaremos a este assunto, que é interessante, mas antes me responde por que terminou comigo. Eu fiquei muito mal. Magoada, mesmo. Só que, além disso, eu nunca compreendi e foi o que mais me doeu.>
Kara emudeceu durante uns minutos, sendo observada pela comandante. Sentia-se uma traidora da confiança da mulher que amava. Ouvir aquela declaração de Bridget, deixava-a mais culpada e triste consigo mesma.>
– Respondo se me responder como elas sabem da minha vida. Helga colocou alguém na minha cola?>
Bridget pousou a mão no punho de Kara, onde uma pulseira cingia visível, pois as mãos da freyniana estavam seguras no volante. Era uma joia em forma de corrente, mas, ao mesmo tempo, um comunicador. Kara havia colocado no bolso de Helga um equipamento de comunicação, logo que a tiraram de suspensão. Naquela época, não sabia ainda o que esperar de Bridget e queria poder conversar com a Olaf sem ser escutada por Decrux e, consequentemente, a comandante. Nunca o utilizou e nunca tirou a pulseira. A engenheira-médica presumiu que Helga contou à Decrux e esta, estabeleceu a comunicação da pulseira para conseguir vigia-la.>
– Decrux ainda é boa nessas coisas de hackear. – Bridget falou sorrindo.>
Kara balançou a cabeça, incrédula. Tinha esquecido de que aquela pulseira poderia se transformar num localizador. Nunca a tirara, pois era a única coisa que ligava ela à nave e à comandante. Sorriu, diante de sua ingenuidade.>
– Por isso elas acham que estou me afundando na bebida. – Riu mais aberto, balançando a cabeça em negativa. – Passo horas naquele pub, mas nunca fiquei ali para beber, realmente. Só queria pensar e, ao mesmo tempo, ter gente ao redor, para me sentir viva.>
– Entendi seu ponto. – Bridget devolveu o sorriso. – Agora me responde o que perguntei. Por que terminou comigo?>
– Culpa, eu acho. Eu fiz você matar pessoas que não precisariam ser mortas. Depois, você mentiu para me proteger e para que eu não fosse presa. Acha que Edith, quando chegou àquela fazenda, acreditou na história?>
– Não acho que acreditou, mas também não acho que ela estava muito interessada em apurar.>
– É disso que falo. Eu me condenei, senti culpa e depois tive vergonha. Todos encobriram o que fiz. Eu não merecia você.>
– Você não tinha o direito de decidir sozinha.>
– Você me amava e me desculparia. Seja sincera, Brid. Mas, e depois?>
A estrada até o rancho de Kara era escura. A estrutura das estradas ainda estava sendo construída e os faróis batiam nos galhos das árvores, formando sombras, por vezes, assustadoras. A engenheira-médica reduziu e saiu por uma estrada lateral. Passou por uma cancela e logo chegou à frente da casa. Parou o carro e sentiu o olhar de Bridget pesar sobre ela. Saíram do carro em silêncio, subiram as escadas da varanda e Kara se abaixou, pegando uma chave embaixo do capacho da porta. Colocou na fechadura e girou.>
– Como é que é? Uma chave manual? Cadê a segurança dessa casa?>
Kara abriu a porta com um sorriso cínico nos lábios e depois falou.>
– Luzes indiretas.>
Kara comandou e algumas luzes acenderam. Abriu mais o sorriso.>
– Isso é um dèjá vu? – Bridget perguntou.>
– Eu acho que sim.>
Kara respondeu, ainda sorrindo. A engenheira estendeu a mão para pegar a mochila que Bridget trazia.>
– Deixa eu levar isso para o quarto.>
Bridget segurou a mão dela, forçando-a a encara-la.>
– Eu não te amava, Kara. Eu ainda te amo. O que fiz, não foi desculpar nada. Não existe desculpa, para o que não tem o que se desculpar. Você me falou isso uma vez, lembra?>
– Eu surtei, Brid!>
– Normal e compreensível diante de tudo. Nós teríamos que entrega-lo para a República, pelo acordo que foi assinado naquela reunião, pois Freya ainda não tinha construído um sistema prisional. Quem nos garantiria que não facilitariam para ele fugir, novamente? Era isso que passava na cabeça de todos. Não só na sua. Não ache que meu dedo não estava coçando no gatilho da minha arma.>
– Mas você não fez. Não surtou como eu.>
– Ok, você se precipitou, mas eu juro, ele não sairia dali vivo.>
– Como você sabe?>
– Porque o conhecia o suficiente para saber que não se entregaria, principalmente para mim. Ele aprontaria alguma coisa para fugir e eu o mataria de qualquer jeito. Não deixaria ele escapar. Estava apenas esperando qualquer reação dele.>
Bridget se aproximou, jogando a mochila num canto próximo à porta. Puxou Kara pela mão devagar e a abraçou. Escondeu o rosto no pescoço da engenheira-médica, sentindo-a apoiar a cabeça em seu ombro. Kara abarcou todo o corpo da comandante, abraçando-a forte. >
– Você não sabe como tem sido meus dias sem você, Kara. Eu… Eu te amo tanto.>
Kara deixou lágrimas chegarem aos olhos.>
– Eu senti tanto a falta de seu cheiro… da sua voz. Eu estava tão infeliz, Brid.>
Elas sussurravam, unidas num abraço apertado, não querendo se soltar.>
– Me desculpa.>
– Desculpo se você parar de nos punir. Pare de fazer coisas estúpidas como o que fez. Não quero pensar que você possa pegar suas coisas, novamente, e sair correndo. Promete ficar comigo?>
Kara ria e chorava, ao mesmo tempo, com as palavras da comandante.>
– Eu prometo, mas só se você tiver um filho comigo.>
– Oi?!>
Bridget perguntou, afastando-se ligeiramente, etada com o pedido.>
Kara limpou as lágrimas e ria da reação da comandante.>
– Nada dessa coisa de só ficar.>
– Você não acha que falar de filho é um pouco exagerado para gente que tá se acertando, nesse exato momento?>
– Não. Nos últimos meses, eu acordava todos os dias pensando no que fiz. Não só em relação a Phil, mas principalmente em relação a nós. Eu te amo e todos os dias ia para aquele bar e ficava olhando aquele copo por horas, tentando imaginar uma saída para chegar até você. Eu não sabia como. – Kara fitou a comandante. – Naquela época, enlouqueci e fiz a maior burrada da minha vida, afastando você. Não quero perder mais tempo, Brid, e quero uma família. Quero recomeçar. Eu amava Borr, mais que tudo, e sei que não posso substituí-lo, mas gosto de ser mãe. Se isso que está acontecendo com a gente, hoje, é uma reconciliação, eu quero viver tudo. Quero viver minha felicidade. Principalmente depois de anos na merda. Tá, que eu mesma me enfiei na última merda da minha vida.>
– Você… você quer que eu engravide? – Brid perguntou insegura. – É que…>
Bridget sentia como se o sangue tivesse fugido de seu corpo. Kara riu com a expressão temerosa da comandante. Lembrou de quando conversou com Decrux e ela lhe falou sobre a inseminação. Era um método tão simples, que quando leu sobre o assunto, achou ridículo que, em Freya, nunca alguém tivesse pesquisado sobre isso. Para que o fariam, se não havia este entrave biológico em sua espécie?>
– Já ouviu falar de inseminação? O meu sêmen, seu óvulo, o meu útero.>
Bridget suspirou aliviada e Kara riu mais ainda da reação dela.>
– O que foi? Eu gosto de crianças, Kara, não me leve a mal, realmente gosto. Acho mulheres grávidas lindas, e vejo isso como um milagre da natureza. Mas vai, eu não tenho jeito pra isso.>
– Gosta de crianças, mesmo?>
Kara perguntou com certa incredulidade, rindo da resposta da comandante.>
– Claro que eu gosto! Principalmente cozidas com batatas. – Bridget fez uma expressão sapeca, mas logo depois concluiu. – Gosto mesmo de crianças. Me dou bem com meus priminhos, filhos de meus primos. O que me lembra que tenho que visitar Ralph, em Ugor. Depois de amanhã farão um procedimento para recuperá-lo e prometi à Vera estar lá.>
– Vem morar aqui comigo, ou quer que eu vá para Pontos? Eu falei em filhos, mas não é algo que precisamos pensar agora. Falei só para mexer com você e para que saiba que é algo que eu gostaria. A verdade é que nunca imaginei encontrar com você naquele pub e, muito menos, que você viesse falar comigo tão solícita. Eu achava que você me odiava pelo que fiz.>
– Eu nunca te odiei. Senti uma dor enorme, mas te amei todos os dias. Por isso, essa dor não passava. Saber que você não falava comigo por medo, me deu coragem para admitir a falta que sentia de você.>
– Então, o que me diz? Como eu falei antes, não quero perder mais nem um minuto sequer.>
– Está pedindo a minha mão, ministra Kara Lucrétia?>
– Estou, mas não sou mais ministra, além do título que Helga insiste em deixar comigo. Não sei por que ainda não aceitou meu pedido de exoneração. Já estou trabalhando no espaço-porto como engenheira.>
– Outro erro que tem que reparar, Kara. Você era boa no que fazia e é a pessoa que Helga mais confia. Ela está lá sozinha, segurando tudo. Ela é sua amiga e precisa de apoio. Reconstruir os ministérios está difícil para ela. Muitos dos antigos ministros estão mortos.>
Kara se desvencilhou dos braços de Bridget, caminhando até a cozinha, que como a casa de Bridget, em Pontos, era separada apenas por um balcão. Abriu o climatizador de alimentos e separou alguns vegetais.>
– Eu não sei se…>
– Preste atenção. Não tenha vergonha de retornar. Essa não é Kara Lucrétia, ex-técnica de manutenção da nave Decrux, ex-oficial de engenharia, anteriormente ministra espacial de Freya e agora, minha futura esposa. – Bridget sorriu ao declarar isso. – Bom, pelo menos, é minha futura esposa enquanto não brigamos de novo.>
Kara a olhou, vendo o cinismo da declaração. Bufou.>
– Se dê um tempo, mas não jogue as coisas pelas quais lutou, pela janela, Kara.>
– Está certo. Pensarei nisso mais tarde, eu prometo. Agora, só quero fazer um jantar para você… conversar e ter tempo de colocar as coisas entre nós nos lugares.>
– Tudo bem, mas pense direitinho. Estarei com você, como esteve comigo, mesmo antes de saber quem eu era. Não pense que não lembro de tudo que nos envolveu.>
– Ok.>
Kara parou uns instantes, olhando a comandante do outro lado do balcão. Bridget era uma pessoa ímpar. Agradecia intimamente a Eiliv por aquele momento com a comandante. Pensava todos os dias em se reaproximar, no entanto, nunca conseguiu ver uma forma de se desculpar pelo que fizera. Sentiu, durante aqueles meses, uma infelicidade imensa, como um vazio sem fim. Estava amortecida. A imagem de Bridget no meio de sua sala, parecia-se com um de seus devaneios diários. Inspirou fundo, só para sentir o perfume da comandante e constatar que era real aquela imagem. >
– Quer que lhe ajude?>
Bridget perguntou, vendo que Kara estava parada, apenas a observando.>
– Não. Pode ficar sentadinha aí. Ou melhor, – Kara abriu uma gaveta e pegou um saca-rolhas – vá até a adega ali, – apontou para a sala – e escolha um vinho para nós.>
Bridget riu, revendo a cena das duas, no primeiro jantar que ela fizera em sua casa.>
– Ok. Me diga apenas o que fará, para eu escolher o vinho. Ah, e eu vi que copiou a arquitetura da minha casa. – Provocou.>
– Deixe de ser convencida. Não copiei nada. Só achei interessante esse arranjo da sala com a cozinha. É prático, só isso. – Kara riu, vendo a expressão debochada no rosto de Bridget. – Medalhão de “verten” ao molho ferrugem com fricassê de “ranô”. – Respondeu a pergunta da comandante. – Verten é um animal nativo, parecido com uma vaca e ranô, um tubérculo que tem um gosto entre a batata e a cenoura. Pode deixar que o gosto é bom.>
Na noite anterior, Decrux havia entrado em contato com a comandante e contado sobre o encontro entre Kara e Helga. Conversou com a amiga durante muito tempo. Decrux nunca falou sobre a engenheira-médica, após Kara ter terminado com ela. Lá no fundo, Bridget entendia a freyniana, e sabia que ela não terminara por não amá-la. Nunca a procurou por não saber como Kara a receberia, no entanto, após a conversa com Decrux, tomou a decisão de ir ao encontro da ex-namorada. Engoliu o orgulho, porque precisava conversar. Precisava saber o que realmente passava na cabeça da engenheira-médica. Não se arrependeu. Estava feliz por ter tomado esta decisão. Sentia que voltava ao eixo e a um equilíbrio e paz que não teve durante aqueles meses agoniantes. >
Bridget escolheu e abriu o vinho, contudo estava louca para beija-la. Não beijinhos entre choros e conversas. Queria dar um arrocho gostoso, daqueles que matam a saudade. “Acho que quero jantar, antes do jantar.” Pensou e riu de si mesma. Kara se distraía, preparando a carne e cortando temperos. A comandante circundou o balcão, se aproximando por trás da recente futura esposa e pousou a garrafa na bancada, abraçando Kara. Beijou o pescoço dela, arrastou os lábios até a nuca cheirando o perfume ali, e depositando mais beijos molhados. Sentiu a sua mulher largar o corpo e arfar baixinho.>
– Brid, se não parar com isso o jantar não sai. Não sabe o quanto tenho sonhado com você…>
Kara sussurrou em ofegos, virando de lado a cabeça, facilitando o acesso da comandante ao seu pescoço.>
– Eu já estou comendo meu jantar.>
A resposta foi falada suavemente, enquanto as mãos da comandante subiam por baixo da blusa, tateando a pele sedosa, até chegar às copas dos seios de Kara. A freyniana jogou a cabeça para trás gemendo, sentindo o corpo todo da morena encostado ao dela. A excitação crescia cálida, tomando cada porção de pele da loira. Ela se virou entre os braços da comandante, para beijar a boca que a atormentava com os carinhos delicados. Os lábios se uniram e antes que Kara percebesse, Bridget a empurrou para a parte livre da bancada, segurando a cintura da freyniana, colocando-a em cima. Encaixou-se entre as coxas dela e retirou a blusa que a impedia de chegar aos seios. Aguou a boca, ao ver um sutiã negro, a enfeita-los, contrastando com a tez branca.>
Não escapou aos olhos de Kara, a expressão de delícia da comandante, ao vê-la seminua. Essa fisionomia de prazer no rosto da morena, quando a amava, sempre a encantou e a excitava. Levou as mãos ao fecho do próprio sutiã, abrindo-o e retirando, ofertando um mamilo, sem pudor para a boca da morena. Um gemido alto atravessou a garganta, ganhando o ar, quando sentiu os lábios quentes atiçar o bico.>
– Isss. Chupa forte, Brid.>
Ela não precisava falar, pois a comandante já sugava com fome. Uma fome de meses, embalada por devaneios. Não queria assustar a engenheira-médica com a sua vontade, mas custava a acreditar que tinha Kara em seus braços, outra vez. Nunca mais a deixaria escapar, sabendo que o cosmo olhou para elas e as uniu, num amor improvável que suplantou guerras. Elas eram de espécies diferentes, ligadas por um amor único.>
Fim >
Nota: Muito bem, pessoal. Aqui chega ao fim esta história e espero que tenha dado prazer a vocês em ler, tanto quando me deu prazer em escrevê-la. >
Agradeço de coração todas as leitoras, leituras, todos os comentários e também a todas as pessoas que fizeram parte, direta ou indiretamente, do meu processo de escrita. Um beijo especial a Isie Lobo, Nefer, Diana Rocco, Táttah Nascimento e Naty Souza, que contribuíram de forma construtiva em várias partes da criação.>
Por fim, um beijo mais que especial para minha esposa, que me atura há anos e está sempre me dando forças!>
Obrigada a tod@s!>
Passei a tarde lendo e terminei agora. Adorei!
Agora posso continuar a ver a continuação entendendo todas as
personagens direitinho.
E, pelo começo vai ser tão bom quanto o que terminei agora às 2h28min. rsrsrsrs
Bjs
Simplesmente maravilhosa, assim como todas as obras que já li escritas por você, a riqueza de detalhes, sem ser maçante, a qual você nos apresenta é uma verdadeira delicia de se ler. Que a sua inspiração continue a mil e que você nos presentei cada vez mais com seus escritos.
Ps. me diz que você já pensou em uma continuação para essa. POR FAVOR.
Boa tarde!
O que dizer? Sou fã de suas histórias!
Parabéns!
Caramba, amei tudo, do início ao fim. Estou apaixonada, queria encontrar uma Brid, só pra mim rsrs.
Carolina Bivard, vc é um espetáculo, seus livros são maravilhosos. Que Deus continue abençoando suas idéias, para escrever mais para nós.
Um beijão.
Achei linda a história super diferente nunca tinha lido uma história de romance com ficção científica tão legal e tão rica de detalhes, amei cada capítulo cada personagem com certeza daria um filme maravilhoso heheheheh
Amei de mais sou sua fã bjs e espero por mais histórias
Achei linda a história super diferente nunca tinha lido uma história de romance com ficção científica tão legal e tão rica de detalhes, amei cada capítulo cada personagem com certeza daria um filme maravilhoso heheheheh
Amei de mais dou sua fã bjs e espero por mais histórias
Sem palavras pra esse fim.
Mesmo tendo minhas desavenças com a Brid kkk, tenho um respeito muito grande pela personagem, além do casal lindo que ela forma com a Kara.
Freya sendo reconstruído foi maravilhoso, assim como Helga e Decrux que são amorzinhos demais. E nem preciso dizer o quanto babei na Kara durante a história toda.
Resumindo, a história toda foi fantástica, pela escrita, pelos detalhes, além de todo o humor que já acho que seja característica da autora.
Obrigada por tudo, e aguardo a próxima.
Olá, Taay!
Eu vi que colocou comentário em outros capítulos. Muito obrigada pelo carinho e empolgação!
Agora vamos ao coment. rs Eu vi que tem lá suas desavenças com a Brid e não concordou com algumas ações dela. Concordo que em alguns momentos ela deu algumas vaciladas, mas vai, muita coisa de uma vez só ocorrendo para uma cabeça. rsrs Dá um desconto. He he he
Outra coisa que concordo com você é em relação a Kara. rs Ela é demais. Eu sou apaixonada por ela. Uma das minhas personagens favoritas e não descarto Decrux, com sua descontração e humor e nem Helga, que apesar de ter muita coisa nas costas, soube superar com a ajuda da IA/namorada.
Quanto ao humor nas histórias, eu gosto de dar uns toques de leveza, sim. Vejo que já pescou essa pegada na escrita. rs Na minha cabeça, mesmo um drama a gente tem que ler com frescor, suavidade.
Outra vez agradeço demais o carinho que teve!
Um beijo e um abraço grande para você, Taay!
Cara o que dizer dessa historia que me prendeu do começo ao fim? Fazia anos que uma historia original não me prendia como essa me prendeu… Tão difícil achar historias com esse tema, gente to apaixonada por ela, gostaria que tivesse mais ou tipo um spinoff dela..
Moça obrigada por postar essa historia.
Oi, Camy!
Demorei um pouquinho na resposta e peço desculpas, mas aqui estou! rs
Então, eu te entendo, porque gosto de histórias de fantasia e de ficção-científica e realmente é bem difícil achar para ler, dentro da nossa temática que aborda relacionamentos homoafetivos. Acredito que esse foi um dos motivos de ter me incentivado a escrever, embora me sentisse insegura para abordar o tema. Nunca tinha feito, desta forma. Apesar de “A Organização” que escrevi ser de ficção-científica”, não era tão futurista. Fico feliz que alguém que curta esse tema, como você, tenha gostado tanto. Aquece o coração em saber disso!
Spinoff dela? Olha, não descarto isso, não. Só vou dizer que talvez não venha para a próxima história, ok? rs
Eu agradeço imensamente a você por ter acompanhado e pelo carinho. Achei muito legal saber que gostou.
Um beijo grandão e um abração, também!
Não sei se choro de saudade ou se caio na risada pela alegria de que tudo deu certo no final. rs…
Ah! Mestra, sou eu quem precisa agradecer pela deliciosa oportunidade de fazer parte (um pouquinho) do seu processo de criação e, muito mais, pela leitura mais que gostosa.
Amei cada pedacinho dessa aventura. As descobertas, os desejos, os receios e superações. Sem desmerecer suas outras histórias (todas maravilhosas), mas esta, ao lado de Eras, é uma das minhas preferidas.
Beijo enorme e, mais uma vez, parabéns!
Tatita! (Gostou dessa? Alguém já te chamou assim? rsrs)
Chora nada! Te conheço e vai me aperrear querendo que faça milhões de histórias. Cada ideia que aparece nos nossos papos é uma chamada de história pra você! kkkkkkk
Então, topa fazer a capa da próxima história? He he he
Ah, Eras… Não posso nem falar nada, porque amo histórias de fantasia, você bem sabe. rs Ainda bem que você está escrevendo “A Ordem”, assim eu fico com a mente coçando para escrever outra. Tua história tá muito massa, vei. Não imagina o quanto! Estou amando!
Obrigadão por tudo, Tattah! Um beijo e um xêro arretado pra ti!
Que vai ser das minhas noites de quarta-feira sem saber deste quarteto???Vão ser mais tristes… 😛 Acho bom que apareças rapidamente com histórias novas para acalmar a saudade que fica com o final desta história…História que comecei a ler um pouco desconfiada, o espaço não me chamava muito, mas depois foi-me ganhando e entranhando e agora não queria que acabasse…kkkk
Beijinho grande e estou aguardando histórias novas 😉
Oi, Sandra!
Mil perdões por responder somente agora, mas cá estou! rs
Olha, compreendo o que diz, porque acompanho histórias também e quando sou leitora, fico ansiosa para ler o que gosto. Bom, estou tentando elaborar na minha cabeça outra história e assim que der, eu retorno. rs
Eu lembro, lá no início, que você tinha falado que ficção científica não era lá o seu sabor para leitura e lembro que pedi para que desse uma chance. Gostei demais de saber que apreciou!
Muito obrigada pela sua presença sempre por aqui e pelo seu voto de confiança também!Obrigada pelo carinho!
Um beijo grande e um abraço forte!
Posso chorar? Vou morrer de saudade! Amei ver a Brid correndo atrás… A Kara estava muito fragilizada para dar esse passo. Amei o reencontro… Muito elas. Triste por ter acabado…apesar de lindo, deixou um gostinho de quero mais.
Então… Te mandei mensagem pelo Messenger, mas fui solenemente ignorada hahaha perdi meu contatos na troca de celular, depois me manda seu whatsapp Saudade de vc! Beijos
Oi, Bibi!
Chora não… Se bem que já passou da época de choro por conta da história, pq atrasei um pouquinho na resposta rs Tudo bem, tardo mas não falho! rsrs
Pensei nisso quando escrevi, tipo: Como alguém que tá muito mal consegue pensar com clareza para dar o primeiro passo? Sentimento de culpa por todos os lado e aí, achei que seria difícil Kara sair da catatonia. Quantas vezes nossos amigos não abrem nossos olhos, dão um toque, para que coisas se coloquem em andamento em nossas vidas? rs Helga e Decrux deram uma mãozinha e Brid foi em frente! rs
Bom o outro recado, no whats a gente deu uma papeada, já. rsrs Mas não some, manda notícias! rs
Muito, obrigada, Bibiana! Sabe que ter você aqui é maior aquecida no coração!
Saudades dos teu escritos, menina!
Um beijão e abraço forte!
Ual. Gostei da postura da Brid , em procurar a teimosa da orelhinha , gostei do desenrolar da história, fui tudo esclarecido no seu devido tempo. Você adora nos castigar né? Na melhor parte rsrs, Tava até me animando . Mas falando sério. Gostei do final, não ficou a desejar , é meu segundo conto favorito. O primeiro você já sabe né? Hahahah você vai ter que rebolar muito pra tirar uma hegemonia de “DIFERENTES?” kkkkk ou não né? A história é tão perfeita hahahah.
Bom trabalho Bivard , parabéns pra sua equipe de apoio rsrs. Espero te ver em outras viagens suas. Da sua grande fã que té admira . Um xero bem arretado.
Oi, Flavinha!
Primeiro: Muito, mas muito obrigada por esses meses de companhia aqui, junto comigo! Rs
E sim, já sei que “Diferentes?” é seu conto favorito, e te entendo. Ele vai ficar sempre em meu coração, também. Rsrsrs Quanto ao final, bom, achei que poderia deixar um pouquinho para a imaginação, afinal, dali elas poderiam fazer muiiitas coisas na cozinha, sala e quarto da orelhinha! Kkkkkk
Valeu mesmo, Flavinha, e espero você na próxima. Vamos ver se sai logo, estou tentando esquentar aqui para começar a escrever outra! Rs
Um beijo grandão pra ti e um xero arretado também!
Carol, sua linda! Eu é que agradeço a oportunidade de ajudar minimamente.
Obrigada pelo tempo dedicado a essa delícia de história futurista. Totalmente cativada pelas personagens e pelos mundos que você criou pra gente com tanto carinho.
Espero que a próxima não demore muito. Rrrsss…
Olá, Naty!
Eu é que agradeço muito a sua disposição e o carinho com que tem me tratado e ao site!
Esse carinho que a gente recebe é algo que nos faz, cada vez mais, tentar uma próxima história, um texto, algo para compartilhar aqui.
Muito obrigada e espero não demorar muito para a próxima!
Um beijo e um abração enorme, Naty!
Devo dizer que não foi só Kara que deixou lágrimas vir aos olhos. Me emocionei junto.
Li o mais devagar que pude, para demorar chegar ao fim. Eu não queria chegar ao fim. Li aproveitando cada sentimento traduzido em palavras ditas por este casal que passou por varias coisas ruins mas que através do amor superou tudo, inclusive diferenças significantes de espécie. Foi lindo. Ver/ler Brid se declarando, foi lindo. Ver/ler as duas “voltando pra casa”, que é uma nos braços da outra. Lindo.
Não existem os rebeldes sem causa? Pois é, eu sou uma romântica sem causa.
Nem vou comentar sobre o fim de Andros que é para não estragar meu momento. kkk
Parabéns, Carol. Você sempre nos deixa uma mensagem para reflexão.
Mas devo dizer que foi má. Por que finalizou ali? Por que não nos presentiou com uma última cena de amor dessa casal que ganhou meu coração? Pura maldade. rsrs
Bem que você poderia escrever um daqueles capítulos especiais, não é mesmo? Aqueles de continuação. rsrs Como irei saber se a imagem do meu perfil aqui é a foto do bebê ? delas? kkk Na minha imaginação é.
Beijão, e espero que essa sua cuca já esteja fervilhando de novas ideias ?
Bom fim de semana
E obrigada
Oi, Fabi!
Obrigada por tudo! Pelas opiniões, impressões e principalmente o carinho que dispensou a história e a mim.
Ser romântica sem causa não é um defeito, na minha opinião, é uma virtude que faz a gente sonhar e voar… lógico que não podemos sair à deriva como um balão, mas o que seria dos seres humanos sem os sonhos? Rs
Estou apenas dando um tempinho para pensar em outra história legal, mas com certeza outra história virá e assim que começar a sair para o word, aparecerei por aqui novamente. ?
Demorei um pouquinho na resposta do comentário, mas cheguei!
Um beijo mega carinhoso e um abraço grande para tí!
Até a próxima!
Tenho apenas uma palavra para definir sua história FODASTICA!
Cara amei cada capítulo, o final foi lindo e feliz como todo mundo gosta ?❤, e mais uma vez parabéns pela história lindamente original, já esperando a próxima. rssssssssss
Ps: sentirei Saudades de Brid e c&a.
Oi, Maecela!
Acho fodástica uma palavra ótima! rs
Obrigada! Não sabe o prazer que me dá, quando vejo que pessoas gostaram. Não, que não ache ruim quem não gosta e, me acionam e diz por que não gostam, mas, de um jeito construtivo.
No entanto, a gente sabe que não consegue chegar a todos os gostos e cabeças. É impossível isso. rsrs
No entanto, o carinho de vocês é incrível, sempre. Estou pensando na próxima. Veremos o que vai dar! rsrs
Obrigadão pela força e pelo carinho!
Um beijo grandão e um abração!
PS.: Vou respondendo aos poucos todo mundo! rs O seu foi o primeiro. rs
Fodastica te representa Bivard!
Realmente é sempre bom quanto a crítica é construtiva faz a gente melhorar, nada que agradecer eu que agradeço vc compartilhar tão nobre talento.