O Coração de Freya

Capítulo 48 – Tudo que aconteceu

Capa: Tattah Nascimento

Revisão: Isie Lobo e Nefer

Texto: Carolina Bivard


 

Capítulo 48 – Tudo que aconteceu

Dez meses se passaram após o fim da guerra e os acordos assinados. Helga ditava no compilador de documentos, em seu arquivo pessoal, o que precisaria apresentar aos ministérios na semana seguinte. Estava em sua sala no prédio central do governo de Freya, entretanto a mente não conseguia focar no trabalho. O prédio estava todo concluído e, em breve, a cidade ao redor do governo central estaria também.

Naquele acordo, meses atrás, ela fora impositiva e inclemente. Ameaçou tanto a Liga da República quanto Cursaz, que espalharia os arquivos para a população de todos os planetas do quadrante delimitado. Sabia que isso não só assustaria as autoridades, mas causaria um colapso econômico e uma verdadeira guerra dentro do quadrante. Elas não tinham arquivos apenas do que Phil fez em relação à guerra ou ao que acontecera a ela. Tinham provas contundentes de que a República e mesmo Cursaz, subsidiavam milícias que oprimiam constantemente os planetas de exploração. Desta forma, eles aceitavam os termos impostos pelos dois governos, numa troca por proteção. Era nojento, contudo ela tinha que olhar pelo seu povo.

O que lhe abrandava a consciência é que quando expôs toda a situação, os planetas da Liga que tinham poder de voto, exigiram que o governo da República, assim como Cursaz, parassem imediatamente com essas ações e dessem apoio aos planetas de exploração, para que melhorassem economicamente. Os planetas da Liga controlariam as ações de perto, instaurando uma corregedoria no quadrante delimitado.

Pessoalmente, ela conseguiu que eles reestabelecessem os governos que foram dizimados na guerra. Os planetas colonizariam o sistema solar em Leda que a comandante Bridget Nícolas e seus pais haviam descoberto. Indenizariam, numa forma de colaboração e reconstrução dos mesmos, no entanto, somente com apoio financeiro.  A República e Cursaz não saberiam onde estes planetas se reestabeleceriam, pelo menos, até que tudo estivesse construído. Ugor se prontificou a ser o planeta de passagem para a população e o banco que receberia os valores depositados por Cursaz e a República na indenização desses planetas. Em troca, eles negociariam com Ugor os recursos tecnológicos, os materiais para construção e estabeleceriam um comércio junto aos planetas do sistema solar de Ugor com o dinheiro recebido. A população remanescente que retornasse às nações, seriam pagas para auxiliar na construção das cidades e, assim, em poucos anos a vida retornaria ao normal. A diferença é que os planetas fariam uma nova história.

Um sinal soou no console de Helga, tirando-a dos devaneios e ela atendeu ao chamado.

– Pode falar, Elisa.

– A ministra Kara Lucrétia está a sua espera, senhora.

– Mande-a entrar.

A porta se abriu e Kara, contrariada, entrou e se jogou na poltrona.

– Não adianta me olhar desse jeito, Kara.

– Então, que tal me destituir do cargo! Por que insiste, Helga? Eu não quero isso. Não mais!

– Você quer o que? Se enfurnar naquele rancho que construiu e se afogar em bebida, num bar qualquer, quando vem à cidade? Kara, não sei como mataram Phil…

– Como é? Agora acha que assassinamos o homem?

– Eu não acho. Tenho certeza! E não acredito que tenha sido de um jeito bonito. Minha mulher não fala nada e pelo que sei, ela não tem mais diretrizes de segurança que a impeçam de falar. Tenho certeza que Brid não exigiu isso dela!

– Helga…

– Cala a boca e me escuta. Não passamos anos na merda para isso! Eu quero ver você lá em casa hoje à noite. Se ficar com essas imbecilidades, mando, outra vez, lhe prenderem e a arrastarem lá para casa, ouviu bem? Esteja lá em casa daqui a duas horas.

 Kara levantou furiosa e saiu de rompante. Helga, passou a mão pelos cabelos e suspirou. Olhou à volta, vendo que não conseguiria mais terminar o documento. Estava sem cabeça, antes da amiga chegar e, agora, é que não se concentraria mais. Pegou a bolsa e saiu da sala.

– Elisa, não voltarei hoje. Qualquer imprevisto, me contate, mas só se for imprescindível.

– Sim, senhora.

Helga entrou no elevador. Cumprimentava as pessoas, que entravam e saiam, educadamente, contudo seu humor não era dos melhores. Aquele assunto a perseguia há uns bons meses. Tudo parecia bem, até que encontraram Phil num planeta de produção. O relatório oficial é que ele e os outros companheiros dele reagiram. Elas revidaram, levando todos a óbito. Ninguém questionou, nem República e nem Cursaz, já que as ações do homem desfalcaram, e muito, os cofres das duas entidades.

Saiu do prédio e pegou o transporte comunitário. Poderia ir a pé para casa, já que seu apartamento ficava a cinco quadras do prédio do governo, entretanto, queria chegar rápido. Decrux estava fora, numa missão de reconhecimento antropológico, num planeta que Bridget começara a pesquisar. Helga queria um banho e tentaria relaxar para o encontro com Kara. Prepararia alguma coisa para elas comerem; tinha quase certeza que a engenheira-médica iria ao encontro. Conhecia a amiga e conseguiu perscrutar com sua percepção.  Viu que não suportava mais. Kara estava a ponto de ruir.

Desceu do bonde flutuador em frente ao seu prédio, olhando a rua e reparando nas pessoas que iam e vinham. Trabalhadores passavam carregando coisas e na maioria, eram da área de construção civil. Poderia dizer que tinha orgulho de ter um local que pudesse chamar de sua nação novamente, no entanto aquela sombra pairava. Entrou e, mais um minuto no elevador, saiu para o corredor, caminhando até uma porta e aproximou o rosto do painel do leitor para reconhecimento da íris. A porta abriu e ela entrou. Estava tudo escuro, contudo ela sentiu a presença de alguém. Seus sentidos captavam uma ansiedade e um sentimento de expectativa, que lhe era conhecido. Um aroma floral característico chegou as narinas e seu coração aqueceu, fazendo borbulhar dentro dela, também, uma sutil ansiedade. Inspirou mais fundo e sorriu.

– Já percebeu que estou aqui. Você é sem graça, amor.

 Decrux ligou as luzes e Helga vagueou os olhos pelo ambiente até encontra-la. Mordeu o lábio, feliz, ao vê-la num vestido bordô, que ia até o meio das coxas.

– Você disse que só voltaria daqui a três dias.

– Está reclamando? Se quiser posso ir embora, novamente, e voltar daqui a três dias.

– Quer me chatear, ou quer separação?

Helga respondeu, sorrindo. Largou a bolsa no sofá e se aproximou, cingindo a cintura da subcomandante. Beijou-a longamente. Era um alívio para o que estava sentindo naquele dia. Separaram-se.

– Bom, cheguei mais cedo porque a minha comandante se irritou e quis vir embora. Deixei Brid em Pontos e vim com a nave. Desembarquei todo mundo e só devemos retornar à missão, daqui a duas semanas. Oton tá um saco. Queria que o levasse a Tákina. Mandei ele andar e pegar um transporte público. Na verdade, fiz para provoca-lo. – Decrux sorriu.

Helga suspirou e se desvencilhou dos braços da futura esposa, passando a mão pelos cabelos, sinal claro de inquietude. Decrux conhecia bem a Olaf. Se casariam oficialmente dali a três meses, quando todos os órgãos oficiais de Freya estivessem instalados e instituídos. Passaram a morar juntas, quando Kara e ela própria, descobriram os códigos para liberar as diretrizes de segurança de seus attochips e quando o apartamento em Freya ficou pronto.

– Hoje mandei prender Kara. Os oficiais a levaram na minha sala.

Decrux sabia o que a incomodava. Incomodava a subcomandante também.

– Helga… acho que isso é meio extremista, não?

– Não, não é. Há uns meses, eu engoli muitas coisas numa reunião nojenta, enquanto uma guerra idiota explodia. Queria mandar um governo inteiro para o caralho, mas não fiz.  Eu tinha que pensar em milhares de pessoas que dependiam de mim, entretanto, se alguém mandasse a República ou Cursaz pelos ares, eu não acharia nem um pouco ruim. Gostaria até.

– Calma…

– Você sabe que não somos assim, Decrux, mas não vou culpar Kara. Se ela enfiou uma bala na cabeça daquele homem, sem mais, nunca na vida a culparia. Também não quero saber por você o que aconteceu. Sei que não vai me dizer, por uma questão… uma questão de honrá-las, ou sei lá.

– E também por você.

– Por mim?

– Helga, você é a autoridade máxima de Freya.

– Acha que é por isso que Kara está assim? Por este motivo que preciso que ela venha aqui, hoje. Quero ser a amiga dela e não a porra da Olaf! – Falou exasperada.

– Ok! Ok… Fica calma, amor. Vai tomar um banho. Cheguei cedo e fiz o jantar. Se Kara chegar, antes de você ter saído do banho, eu a recebo.

– Nem sei se ela vem.

– Bem, a gente espera. Simples assim.

Uma hora e meia depois o vídeo-comunicador da portaria acionava e Kara pedia permissão para subir. Decrux liberou, vendo o rosto pesado da amiga. Pouco menos de um minuto, abriu a porta sorrindo e a abraçou, assim que ela saiu do elevador. Kara se deixou largar, um tempo, nos braços da subcomandante e, depois, aprumou e se separou, colocando as mãos no bolso de trás da calça, encabulada.

– Entra. Helga tá no banho e já deve estar enrugada, pela hora.

Kara sorriu pelo jeito com que Decrux falava. Às vezes, tinha saudades do tempo em que passou com ela na nave.

– Eu fui convocada pela Olaf.

– Ah, para! Deixa de drama. Você sabe muito bem que Helga te ama e ela tá preocupada. Você só tem feito merda, Kara! Queria o quê?

– Tá, “brigada”. Choque de realidade, é isso?

– É isso, sim, porra! Você largou tudo. Hoje tô em casa, porque Brid se irritou na nossa missão, por coisa idiota, e voltamos antes. Não tô achando isso legal. Chega aí e senta.

Decrux apontou o sofá e foi até o bar. Pegou uma cachaça, derramando em dois copos de shot e levou até a engenheira-médica, que havia se sentado. Kara pegou e olhou o líquido, se perdendo um pouco no aroma e lembranças.

– Como ela está?

– Um saco e de humor virado. Você podia procura-la.

– Ela não vai querer falar comigo.

– Por que acha isso?

– Decrux, eu mandei ela embora. Terminei com ela. O que acha?

– Acho que você foi uma idiota, mas é mais imbecil por não ver que está errada.

Helga tinha chegado ao corredor que dava acesso à sala, assim que Kara chegou, no entanto ficou ali, escutando. Queria compreender a amiga. Sacudiu a cabeça, vendo o que estava fazendo. Escutar atrás de portas não era a saída. Passou para a sala se deixando ver pelas duas.

– Oi, Kara.

A engenheira se remexeu no sofá, se acomodando melhor.

– Oi.

Helga beijou Decrux de leve e se aproximou do sofá. Ficou de pé ao lado da amiga e estendeu a mão, acariciando os cabelos, olhando-a de cima. Kara elevou o olhar, encarando-a assustada, vendo os olhos compadecidos da Olaf a lhe fitar. Baixou a cabeça, envergonhada. Helga agachou na frente dela.

– Você acha que não sei que foi você, Kara? Eu não me importo. Eu a conheço e sei também que o que passamos pode levar alguém à loucura. Ele mereceu.

– Você não sabe nada, Helga. Sabe que estou mentindo, ou mesmo que a Brid está mentindo, mas você não pode saber de nada.

Kara virou o rosto, olhando para a janela.

– Por que não posso saber? Por Eiliv, Kara! Antes de mais nada, somos amigas! Acha mesmo que me importo como ele morreu? Eu me importo com você e o que tem passado. Eu me importo com o que nós passamos. Eu queria que ele e outros mais fossem para o inferno! Olha para mim. –  Helga puxou o rosto de Kara para fita-la. – Eu nunca julgaria você, ou me incomodaria com essa história, se não tivesse lhe afetado. Ele era um crápula que levou milhares de pessoas à morte. Pegaria a pena capital de qualquer forma e eu assinaria a sentença. Eu matei piratas com as minhas próprias mãos em Pontos.

– Lutando pela sua vida.

– Eu entendo que você tenha surtado. Não me importa. Só me importa o que você está sentindo e está fazendo consigo mesma.

– Eu o matei a sangue frio. – As lágrimas começavam a descer dos olhos de Kara. – Ele se rendeu. Bridget…

Kara começou a soluçar convulsivamente, escondendo o rosto com as mãos. Helga se sentou ao lado e trouxe a amiga para se apoiar em seu ombro.

– Vou ver o jantar. – Decrux falou, saindo da sala.

– Eles estavam rendidos. Cercamos o grupo, na fazenda onde os encontramos. Estávamos, eu, Bridget, Decrux, Oton e mais uns dois rapazes da nave. Phil, Roth e dois caras, que estavam com eles, tinham armas e, apesar de não terem largado, baixaram. Falaram claramente, que se renderiam e colocariam as armas no chão. Eu não sei o que me deu.

O choro aumentou, fazendo Kara se calar durante um tempo.

– Shii. Fica calma.

Helga falava, abraçando mais a amiga e ela voltou a falar.

 – Comecei a pensar em tudo. Freya, meu filho, a vida que levei no quadrante delimitado, o que você me contou que aconteceu no laboratório, os arquivos que vimos… tudo passando como um flash. Eu simplesmente atirei nele. No coração dele. Bridget só reagiu, porque Roth e os outros caras, quando viram o que fiz, levantaram as armas. Ela matou três homens por minha causa, Helga, simplesmente porque enlouqueci. Todo mundo mentiu por mim. Para me proteger.

Kara não conseguia parar o pranto e a Olaf apenas a segurava como uma criança.

– Ah, Kara! Não sabe que isso não importa mais? – Helga sussurrou, ninando-a em seus braços. – Qualquer um ficaria louco, com tudo que passamos. Você não é uma lunática homicida. Sua ação só foi uma descarga, por tudo que aconteceu. Tenho certeza que Brid já matou mais homens na vida dela, do que tem dedos para contar.

– Tenho certeza que ela nunca matou a sangue frio.

– Tenho certeza que ela nunca matou sem propósito. Não tenho certeza se nunca foi a sangue frio. A diferença é que ela sabe lidar com esses monstros dela. Por que não quis me contar isso antes? Você está estragando sua vida por causa de um homem que nunca valeu o que comeu.

– Porque colocaria você numa posição difícil. Saber que menti é diferente de saber a verdade. Você tem obrigações legais e oficiais.

Helga sorriu levemente, pensando na ingenuidade da amiga.

– Acha que quando estava em nosso antigo planeta nunca menti ou escondi segredos para proteger alguém? Kara, nem sempre as leis conseguem fazer a justiça merecida. Posso não ordenar que façam algo contra a lei, mas deslizes ocorrem. Quando você matou Phil, ainda nem tínhamos o governo consolidado. Acima de tudo, você é minha amiga e confio mais em você do que em qualquer governo.  Sei que não faria isso, se não soubesse que Phil poderia escapar novamente, auxiliado por alguém de dentro da própria República.

– Mas você sabendo disso, pode se complicar se descobrirem.

– E quem contaria para alguém? Você? Brid? Oton que teve o planeta dele dizimado também?

Decrux retornava para a sala quando escutou a Olaf.

– Ei, você esqueceu de mim. Posso te chantagear com algumas coisinhas…

Decrux piscou, insinuante. Helga riu e olhou para a engenheira-médica, vendo um sorriso na face da amiga após meses.

– Tá vendo o que passo com ela, Kara?

– Você gosta, que eu sei. – Kara respondeu, mais relaxada. – Obrigada, Helga. Apesar de ter gostado de ter me aberto com você, minha cabeça ainda está uma bagunça.

– Não vai procurar Brid?

– Ela nunca me aceitaria de volta. Eu a magoei demais, num momento de loucura. Vocês a conhecem. Não posso esperar que ela me perdoe.

Kara se levantou e, antes que Helga ou Decrux a impedissem, concluiu:

– Por favor, me deixem ir. Como disse, tenho que arrumar ainda muita coisa em minha cabeça. Obrigada pelo convite para o jantar.

Sorriu levemente, um pouco mais aliviada, encaminhando-se para a porta. Saiu.

– Ela é muito teimosa.

A Olaf falou suspirando.

– Ela sempre foi muito sensata e o que aconteceu, tirou-a dos trilhos, amor. Bom, se ela não está disposta a se ajudar, temos que ajuda-la sem que saiba…

Helga elevou as sobrancelhas, interrogativamente.

****


Nota: Aí está! O penúltimo capítulo postado antecipadamente. Postarei o último capítulo na sexta-feira para fechar a semana e a história!

Um abraço grande e um beijão!



Notas:



O que achou deste história?

17 Respostas para Capítulo 48 – Tudo que aconteceu

  1. Carolzinha!!!!!!

    Terminou mesmo.?.Eu pensando : ela n vai terminar no cap 49, tem que fechar no 50. Que nada..kkkk

    Muito bem ,Carolzinha , vi que pesquisou bem!! 🙂

    Sim queria dramaaaaa!!!!!! Gostei sim, mas Bridge é boazinha, nem teve um fight, que linda que é!!! Ficou dominada mesmo hahaha.
    Detrux aprontou mesmo!!

    Sexta chegou que nem percebi!!!

    Esse capítulo deve ter sido grande ,mas achei pequeno pq tava tão empolgada pra ler e nem senti grande!! Como faz com a saudade agora?? Rs. Tem temporada 2, n??? Como o livro de Partner de Melissa Good? Super apoio!!

    Final foi ótimo e sempre dói deixar algo…de todas suas estórias , essa merece um livrinho ,caso pense um dia, claro que terá que editar,escrever mais linhas, vários dramas kkkkkkk(olha a esperteza da pessoa!!!).

    Ótima estadia, adorei tá aqui contigo, n tô acompanhando estórias , apenas relendo uma q prometi ,mas vc sempre merece minha presença !Nada de puxa saco , só a verdade!

    Fica com Deus e até outra estória !!! Fico feliz que tem gente lhe ajudando !! ?
    Acho q n esqueci nada.

    Beijo gigante

  2. Mulher do céu. Tô besta. A orelhinha surrou, tadinha da Brid , o foda de ser do mundo colorido pq a gente sempre inventa uma novela mexicana, armaria nam. Gostei da postura da Olaf, ahh Decrux, vou sentir falta dela . O rabujo do Phil e sua corja teve o que mereceu , as vezes a justiça com as próprias mãos, trás aquela paz, e junto com ela aquela guerra de princípios e valores , internamente falando. Cabe a orelhinha saber lidar com isso .
    Eitaaa já tô triste , já estou com sdds , ansiosa pra o último capítulo ??. Parabéns pelo capítulo Bivard ficou muito foda . Um xero bem grande

    • Oi, Flavinha!
      Então, tem que ter um draminha mexicano senão, não é sapatice! rsrsrsrs
      Pois é, a Kara deu uma surtada, mas a verdade é que se prendessem o cabra ele poderia armar as dele para se safar com os comparsas apoiadores. O ruim são os valores que a orelhinha leva com ela. Não é do feitio dela.
      Ainda tem o capítulo de hoje e veremos o que vai rolar. rs
      Um beijão grande e obrigadão pela força e pelo carinho, Flavinha!

  3. Ando afastada dos comentários, mas não deixei de ler cada capítulo desta aventura religiosamente cada semana …Como assim já estamos no final, espero que o ultimo capítulo seja enorme para deixar tudo “direitinho” e feliz…Ansiosa e triste pelo desfecho 🙁 já estou com saudades do quarteto galáctico…
    Beijinhos 🙂

    • Oi, Sandra! Saudades!
      Pois é, menina, está chegando ao fim, mas outras histórias virão! Gostou dessa saga galáctica? O capítulo final será um pouquinho maior, mas não muito. Só um pouquinho. rsrs
      Obrigada por estar aqui sempre e pelo carinho, Sandra e um beijo grande para você!

  4. Poxa nem acredito já estamos no penúltimo? Verdade mesmo Carol?! Já tô sentindo falta.

    Abrs ?

  5. Naoooooooooooooo!!!!!
    Penúltimo como assim, Bi??? Mas que isso?? Que capítulo, quanto drama, amei!! Ainda que queria q fosse Brid a culpada kkk.Mas ameiiii!!Lalalallaallalala

    Será que Briid n perdoaria?Pode ser braba, mas capaz entenderia a reação dela. Nos conte em off…Brid procurou Kara é essa n quis voltar pq achou q n merecia??Invente, caso n saiba kkkk

    Oxe, n mexe com o q tá bom!! Nada de um capítulo inteiro de sexo. .rs.Guarde pra uma estória que peça isso…rum!

    Pq vc n divide o final em 2 partes?hahahahahaa
    N vai dar pra fechar tudo em um. Como vão voltar a se falar assim rápido!!!!Quero só ver o q detrux e Helga vão aprontar ..vão combinar das duas se encontrarem sem saber…sua cara isso!!!kkkk
    Nossa, vi q de uma capítulo a outra muitas coisas passaram no governo e ADM dos planetas e com a república ,”cuscuz”.Helga mandando bomba,mas n gostei q Phill morreu, assim n pagou o q devia!

    Sinto q cê tá apressada,pra que acabar tão rápido ? Pensei q a guerra fosse se prolongar mais e fiquei c vontade de ver a cena onde Kara matou Phill e o término de relação de Bridget e Kara.
    Vai ter por trás dos bastidores? Kkkk. Quero um extra das cenas essas…vaiii, porfi!!Ao menos da morte e briga delas…vou ficar eternamente imaginando como passou se n fizer isso! Vou te encher o saco em off até q invente. Hahahahahaha

    Eu amo ficcao e vc já quer terminar …quero mais ficção desse tipo!!!!! Agora q vc tá “canchera”..(pesquisa Essa rs), espero que possa escrever algo parecido, que n te falte inspiração !!

    Eita a velhice chegando, né?! Mas é iswo mesmo aproveitou bastante q sei, agora é só olhar os blocos sentada e c a cerveja na mão!! Minha esposa aguenta mais festa n…diz q tá velha..raiai hahahahaha.
    É isso, sempre me divirto c suas estórias, MT boas!!! Me alegro que continue escrevendo c a mesma qualidade, melhor a cada dia!
    Beijo gigante pra vocês !!!
    PS: sexta já chegou ??kkkkk
    PS: saiba q tô enjoada e ainda vim ler, n sei como n passei mal qndo li como Kara terminou c Brid ou pq…mas n podia esperar!!!! Arrasouuuuuu!!!

    • Oi, Lailicha!
      rs Então, vou responder fora de ordem, pois pesquisei o que me mandou. rs Você disse que eu estou canchera, quer dizer que estou conhecedora, ou perita em histórias de ficção? rsrs
      Bom, você disse que queria drama, então coloquei um draminha para você. rsrsrs Esse último capítulo vai ser um pouquinho maior. Pode deixar. rs
      Vou esperar você ler o final de hoje para ver o que achou.
      Obrigada pelo carinho, Lailicha!
      Um beijo grande para vocês!
      Ps.: Sexta-feira já chegou!
      Ps. 2: Gostou do drama da Kara ter terminado com Brid, né? rsrs

  6. Hã?! Jamais imaginaria que Kara seria a pessoa a por fim na vida de Phil. Pensei que se ele morresse seria pelas mãos de Brid, por ser mais durona. Minha Kara é um ser freyaninho muito sensível. Aí deu no que deu, ela está se achando a pior das criaturas… e longe de Brid. Coração apertado aqui.

    E é muito triste quando uma historia de que a gente gosta chega ao fim… ?

    Beijo, Carol, e que sexta não demore.

    • Tudo bem, Fabi?
      Então, eu imaginei que nessa parada toda a Kara teve milhões de perdas e ele morrer pela mão da Brid ia ser muito facilzinho. rsrs A Kara é bem sensível mesmo. Não aguentou a coisa toda.
      Eu sei que é triste história acabar, também fico com o coração apertado, mas uma hora tem que acontecer, infelizmente.
      Obrigadão, Fabi!
      Um beijo e um abração!

  7. Gente, que doidera! A Kara surtou mesmo… Pelo visto nem ela e nem a Brid estão legais com o fato… Aiai…
    Tristeza que está acabando.

    • Oi, Naty!
      A Kara deu uma surtada legal! Nenhuma das duas está bem, então, vamos ao capítulo de hoje ver o que acontece. rs
      Obrigada, Naty, pelos comentários sempre presentes e pela força!
      Um beijo grande!

  8. Oi?! Último capítulo?! Como assim?! Não tô preparada pra me separar dessas meninas! Amo demais Decrux, Brid, Kara e Helga, para elas já irem embora assim com esse aviso tão em cima da hora. Não me preparei pra dizer tchau, quanto mais adeus! :’)

    Sei que ando ausente dos comentários, mas tô bem presente na leitura! Me rendi completamente a modernidade futurista dessa história bem realista. Será que você está prevendo o futuro Carolina Bivard?! haha

    Bjãoooo

    • Oi, Preguicella! Tava sentindo sua falta, menina!
      Infelizmente está quase terminando! rs Daqui a pouco vai!
      Olha, prever o futuro, não sei, mas pesquisei elementos para fazer a história não sair algo sem pé nem cabeça. rsrs Existem coisas que coloquei, que são projeções que esse pessoal de pesquisa faz. Quem sabe? rsrs
      Um beijão grande e obrigadão por tudo, Pregui!

  9. Nãããoooooo!! Não pode estar acabando… Ok, Freya sendo reconstruído, já me trouxe felicidade. Mas Kara e Brid separadas? Não pode! Hahaha
    Agora falando sério… Que historia Foda! As personagens fantásticas, todo o universo que vd criou, as conspirações… Vou sentir falta!
    Beijos

    • Eu disse que Freya ia ser reconstruído. rsrs
      É, a Kara deu uma surtada na parada, mas… veremos no que dá. rs
      Obrigada, Bibi. Eu tentei fazer uma ficção é acho que foi legal. rs
      Beijo enorme e até daqui a pouco com o último capítulo!

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