Capa: Tattah Nascimento>
Revisão: Isie Lobo e Nefer>
Texto: Carolina Bivard>
Capítulo 46 – Incapacitadas na guerra>
Ficara acordado que a reunião com a Liga e o diretor-presidente de Cursaz ocorreria em uma estação de um sistema solar neutro. Depois que a Olaf se reuniu com o presidente de Ugor, ele convocou os líderes por um canal privado. O primeiro planeta a ser convocado foi Béris e, a partir da ajuda da embaixatriz Aditi, os outros planetas da Liga foram contatados. O diretor-presidente de Cursaz foi o último a ser chamado. Acordaram de se encontrar sem que seus subordinados soubessem da reunião. A guerra ocorreria, caso não chegassem a um consenso. Diante da distância entre cada planeta, Ugor enviaria uma nave com a dobra estática para reuni-los. Fazê-los aceitar este auxílio foi o ponto mais difícil do convencimento. No entanto, uma previa dos arquivos, fez com que os líderes mais reticentes concordassem. >
– Vamos embarcar, Decrux. – A Olaf solicitou.>
Barbien e outros líderes do sistema solar de Ugor subiriam a rampa da nave, mas Decrux os impediu, pedindo:>
– Presidente, gostaria de me reunir com a comandante Nícolas, a Olaf e a ministra espacial de Freya.>
A IA utilizou, pela primeira vez, o cargo oficial de Kara, quando o planeta dela ainda existia. As três mulheres não entenderam muito bem o que Decrux queria, naquele momento crucial, mas a conheciam bem. Ela não requisitaria isso se não fosse de suma importância. Calaram, cumplices.>
– Peço isso, pois como deve saber, minhas diretrizes são ligadas diretamente a comandante Nícolas. Me separarei dela e há procedimentos específicos a serem executados para que ela autorize a Olaf na condução da nave. A ministra Kara Lucrétia estará em contato direto com a comandante e ela terá que aceitar ser a protetora direta da minha superiora, para que eu possa voar sem restrições com a Olaf.>
– Claro, Decrux. Esperaremos.>
As quatro mulheres subiram a rampa e, antes mesmo de chegarem ao corredor principal, Bridget perguntava:>
– O que tá pegando, Decrux? Se não te conhecesse, riria pra cacete do monte de besteiras que falou lá fora. Já te autorizei a ir com Helga, cabeção!>
– Eu tenho controle de todas as IAs de Ugor.>
– O quê?!>
Todas as mulheres perguntaram, ao mesmo tempo, atônitas.>
– Descobri assim que desembarquei. A princípio, não entendi o que ocorria, mas quando as conexões começaram, à medida que uma nave entrava em meu alcance e sistema, outra se ligava e assim por diante. Eu me conectei a todas as naves do hangar.>
– Nunca fale sobre isso com ninguém, Decrux! – Bridget falou, desesperada. – Rodan era mais maluco do que eu pensava. Se alguém do comando de Ugor souber disso, poderá ver você como uma ameaça. A sorte é que estará distante daqui, quanto tudo começar. Esqueça que tem essa primazia e isso é uma ordem!>
Bridget sussurrava num tom exasperado, como se alguém do lado de fora da nave pudesse ouvi-las.>
– Brid está certa. Por favor, Decrux, fale que não existe diretriz que a obrigue a falar sobre isso! Eles podem te prender, ou até te matar por isso, Dê. Você é um risco para a segurança deles. Imagina se deixariam uma única pessoa com o controle de uma frota inteira!>
– Se tiver alguma diretriz que te obrigue a isso, fala logo, que eu me enfio naquele laboratório, até descobrir como quebrar essa porra! – Kara arrematou.>
– Ei, vocês três! Querem se acalmar?! Não tem diretriz nenhuma que me obrigue a isso. Mas existe uma programação nos meus attochips, que não me permite controlar as naves para algo que implique em levar qualquer perigo a Ugor e outra diretriz que me permite controlar a frota, caso Ugor persiga a nave Decrux. Entendi que Rodan…>
– … Não queria que você voltasse para o controle de Ugor.>
– Isso, Brid. De qualquer forma, posso controlar todas as naves. Se eu não colocar Ugor em risco, posso fazer qualquer coisa. Anulo qualquer comando das IAs das próprias naves.>
– Por Eiliv! Nunca fale isso para ninguém, Decrux. Por favor!>
Helga reafirmou o pedido, apavorada. Imaginar perder aquela mulher a desesperou.>
– Não falarei para ninguém, amor. Fica tranquila, que sei bem o perigo disso. – Decrux se voltou para Bridget, entregando-lhe um pequeno aparelho. – Leve isso com você. Trabalhei nesse emulador desde que perdi contato com o outro emulador, quanto estavam no QG da República. Ele tem uma linha de transmissão direta para o sistema aqui da nave. Fiz um link codificado que modula pela rede de comunicação espacial.>
– Não vamos precisar disso.>
– Você tava sacaneando o que eu falei lá fora, mas não estava longe da verdade, o que falei. Eu não posso deixar você sozinha por aí, Brid, sem ter um contato direto.>
Bridget abriu a boca para falar algo, contudo a IA interrompeu com um gesto.>
– É assim que é entre nós, Brid. Não adianta reclamar.>
– Deixa isso tudo acabar. Só digo isso. A primeira coisa que faremos é achar um jeito de quebrar essa merda que te prende a mim.>
Falando isto, Bridget pegou o emulador colocando no bolso. Decrux tinha feito um bom trabalho. O novo emulador tinha o tamanho de um canivete.>
– Vamos? – Kara perguntou.>
– Sim. Vamos à guerra!>
Decrux respondeu e saíram.>
****>
– Decrux entrou em contato, Kara.>
– Chegaram na estação há quinze minutos. Estão esperando o restante dos dirigentes.>
Kara respondeu, olhando a tela que mostrava o espaço, a frota da República e de Cursaz, à frente deles. Ela estava na sala da engenharia. Ali ela poderia ajudar e pediu que fosse alocada neste setor, entretanto mantinha contato direto com Helga e Decrux.>
Na ponte, Edith estava na cadeira de comando, distribuindo instruções para sua frota. Mantinham um bloqueio para que as naves destroieres não passassem, e impediam que os caças deles avançassem, avariando as naves, apenas o suficiente, para que retornassem ao hangar das naves destroieres dos inimigos. O espaço estava tomado por milhares de caças, tanto inimigos, quanto dos planetas do sistema solar de Ugor. A formação era compacta, mantendo quatro fileiras de naves destroieres de Ugor e aliados. Na primeira e última fileira, as naves eram de maior porte, deixando as naves destroieres menores nas duas fileiras intermediárias. Se naves inimigas avançassem pelos flancos, as naves de defesa de Ugor se deslocavam lateralmente para impedir a passagem. >
– Tenente-brigadeiro. – Bridget chamou.>
– Sim, comandante.>
– Se eles não perceberam o que estamos fazendo, em breve entenderão. Estamos só nos defendendo e se Phil está no comando, ele saberá que estamos apenas ganhando tempo.>
– E tem alguma sugestão, comandante?>
Edith perguntou, olhando para Bridget que sentava a seu lado, ocupando o lugar do primeiro imediato.>
– Se me permite falar, sim.>
– Permissão concedida.>
– Sei que deve estar sondando os destroieres, constantemente. Ao menor sinal de carregamento dos torpedos deles, atire diretamente na fonte de disparo. Se eles sabem do potencial de vocês, não hesitarão em utilizar phasers de nêutron. Você sabe que mesmo os escudos de vocês serem mais potentes, não seguram uma carga constante desses phasers.>
Edith suspirou. Os dois governos mandaram um contingente gigante. Chegaram com tudo para um ataque massivo. Nunca imaginou ver tantas naves de guerra juntas. A frota dos planetas do sistema solar de Ugor era um terço da frota que a República e Cursaz levara. Se apenas um destroier deles passasse, poderia ser fatal para o planeta, acaso usassem o phaser de nêutron.>
Edith abriu o canal para falar com a sua frota. Deu as instruções, mas ao final, acrescentou:>
– Atirem com o torpedo ultrônico em qualquer destroier que furar nosso bloqueio.>
Bridget segurou a respiração. Talvez fizesse o mesmo, se estivesse na posição da tenente-brigadeiro, contudo existiam outras formas não tão invasivas. Ela pensava em todos que estavam lá, sem saberem dos reais motivos daquela guerra. Pessoas que foram seus companheiros e, tantos outros, que vinham de planetas da Liga e estavam ali, apenas pelos acordos entre as nações.>
– Tem uma forma de distrair os comandos e contê-los por um tempo maior.>
– Fale, comandante, mas se nos expusermos, saiba que não acatarei.>
– Eu sei. Deixe-me falar primeiro com Kara e saber se já começaram a reunião.>
– À vontade.>
– Bridget para Kara.>
A comandante falou assim que tocou o comunicador.>
– Na escuta.>
– Decrux entrou em contato?>
– Sim. Eles já estão em reunião.>
– Obrigada, Kara. Desligando. – Bridget se voltou para a tenente-brigadeiro. – A dobra estática nos dá uma vantagem que eles não possuem com a dobra normal. Numa distância tão curta, eles não conseguem fazer o salto normal, certo? Também não podem entrar na mesosfera do planeta. É uma limitação do corredor de dobra. Por isso não podem invadir, utilizando-a. Já com a dobra estática, isso não ocorre. Conseguimos saltar na distância que quisermos.>
– Sim, e daí?>
– E daí que as nossas duas últimas fileiras podem saltar para trás da linha de defesa deles e os acuamos. Eles ficarão entre nós e os distrairemos. Terão que se preocupar com a retaguarda, dividindo as suas forças.>
– Muito interessante, no entanto, acredito que está esquecendo que temos um contingente três vezes menor. Nós ficaremos vulneráveis, principalmente se eles dispensarem uma parte de seu contingente para nos segurar lá atrás e os maiores destroieres forçarem a passagem aqui. Eu sei que quer ajudar e não gostou das minhas ordens, mas não posso arriscar que ataquem meu planeta. Além do que, não queremos que saibam da nossa tecnologia de dobra.>
– O alto comando deles já sabe. Vocês foram pegar os líderes com as naves de vocês, utilizando a dobra estática.>
– O presidente Barbien negociará isso no acordo.>
– Acha mesmo, que num acordo os líderes ficarão com as bocas fechadas?>
– Não. Mas os subordinados não vendo, demorará para que eles se atinem e desenvolvam algo parecido.>
– Tenente-brigadeiro, há uma transmissão do comando da República para nós. – O superior de comunicação a avisou.>
– Coloque na tela.>
Uma imagem se formou numa tela dividida em duas imagens. Um dos rostos que apareceu já era velho conhecido de Bridget. Quando o general Phil a olhou, ao lado da oficial de Ugor, sorriu de lado.>
– Por que não estou surpreso de vê-la ao lado do comando de nossos inimigos, comandante Nícolas?>
– Talvez porque você conheça toda a merda que fez, Phil. – Bridget olhou o oficial na tela partida, ao lado do general. – Olá, tenente-brigadeiro Ernest! Como deixou um general de exército convencê-lo em fazer uma sandice como estas? Phil é um político e largou as armas há um bom tempo. – Falou com tom de desprezo. – Ele o arrastou para uma armadilha, Ernest. Eu o tinha como um grande homem e um excelente orientador, mas agora…>
– Não abri esse canal para falar com uma procurada e traidora. Quero saber quem está no comando da frota ugoriana? >
O general Phil a interrompeu, bruscamente. Ele parecia comandar uma nave sozinho. Coisa pouco comum a um general, mas pelo visto, partilhava o comando da frota com o tenente-brigadeiro Ernest, que estava em outra nave.>
– Agora você dá ordens até num oficial de frota estelar de mesma patente que a sua? Não devia esperar que a guerra chegasse até a superfície do planeta para desembarcar suas tropas e comandá-las em terra? Ah, não. Esqueci. Você não pretende desembarcar. Antes disso destruirá Ugor com phasers de nêutron, como Cursaz fez com os planetas independentes.>
– Cale a boca! Não falo com traidores!>
O general ordenou com raiva. O tenente-brigadeiro da frota da República não se pronunciou, no entanto escutava a tudo com interesse. Ernest conhecia Bridget desde que era uma aspirante da frota. Custou a se convencer que ela os traíra e o que ela falava naquele momento, o confundiu. Antes de saírem para a guerra, Phil convencera todo o alto comando a carregar os phasers de nêutron de todos os destroieres, alegando que Ugor tinha um poder bélico muito mais destruidor. No entanto, observou que Ugor utilizava uma tática de contingência, demostrando que só queriam proteger o planeta. Parecia que não queriam revidar.>
– Quem está no comando? >
A tenente-brigadeiro Edith que apenas observou a discussão, sorriu de lado diante da pergunta.>
– Sou eu. tenente-brigadeiro Sigfrid Edith da frota de Ugor, representando todo o sistema solar. Mas quem está no comando da frota de vocês? Você, general, ou o outro oficial?>
Edith utilizou a informação que Bridget tinha lhe dado, naquela conversa, para provocar os brios do oficial da frota aeroespacial. Percebeu pelo tom da comandante, que o tenente-brigadeiro da República devia ser um homem íntegro e não gostaria nada, que seu comando fosse atropelado por outro oficial. Principalmente um oficial burocrata, cujo comando era de regimentos terrestres.>
– Sou eu que estou no comando.>
O tenente-brigadeiro se adiantou, fazendo o general trincar os dentes, fuzilando Bridget com o olhar.>
– E o que quer?>
– Rendam-se para que não haja mortes e destruições inúteis. Estão em desvantagem e não precisamos levar isso adiante.>
– Você quer que nos rendamos, no entanto, quem chegou até nós, invadindo nosso espaço, foram vocês. Nunca saímos do nosso espaço, ou ameaçamos a República e Cursaz e, mesmo assim, vieram até nós.>
– Vocês financiam piratas que invadem o espaço delimitado constantemente, roubando estações governamentais. A gota d’agua foi destruir duas estações científicas, pagando uma mercante, que havia sido contratada para um transporte biológico perigoso para nós da República. Não foram até nós, porque estavam nos minando aos poucos, antes de nos invadirem. >
– Desculpe-me, tenente-brigadeiro, mas acredito que tem sido enganado. O seu “transporte biológico perigoso” era uma mulher que foi presa por Cursaz e mantida em suspensão durante anos, que vem a ser a Olaf Helga Hitor de Freya. Depois a República a sequestrou de Cursaz, mantendo-a da mesma forma. Hoje estão juntos nessa guerra. Antes de formarem um pacto entre si, brigavam por cada migalha de vantagem dentro do mesmo espaço. Não espero que acredite em mim, mas analise como as informações chegaram ao senhor e o histórico de meu planeta. Não entramos em uma guerra há mais de oitocentos anos. Temos um sistema político democrático estável e uma economia estável também. Por que invadiríamos o espaço delimitado, provocando-os? Quais as vantagens teríamos nisso?>
– Dá para ver o histórico, colocando uma procurada de nosso quadrante no assento de imediato em sua nave. – General Phil rebateu.>
– Ela está ao meu lado, exatamente, porque vi as provas do que acabei de dizer. A comandante Nícolas está na lista de procurados no seu quadrante injustamente e detestamos injustiças. – Edith voltou o olhar para o tenente-brigadeiro Ernest. – Se quiser, senhor, posso enviar os arquivos provando o que acabei de relatar, agora mesmo. Envio diretamente para o seu console.>
– Elas querem ganhar tempo! Não vê isto?! >
Phil falou com o tenente-brigadeiro afobadamente e desligou a comunicação. Não sabiam como ele desativara as duas conexões. Talvez a linha aberta tivesse se estabelecido a partir da chamada da nave do General Phil. Todos na ponte viram o desespero nas palavras dele.>
– Não podíamos passar os arquivos para eles, antes da resolução da reunião, Edith.>
– Nós sabemos, mas Phil não sabe.>
Edith respondeu com um sorriso cínico e Bridget elevou uma de suas sobrancelhas, encarando-a.>
– Você tá começando a me dar medo.>
Bridget respondeu rindo também, debochadamente. A voz da IA da nave soou no ambiente>
– Relatório da nave. Dois destroieres carregando phasers de nêutron.>
– Delimitar fonte de disparo.>
– Concluído.>
– Disparar lasers em fonte de disparo das naves inimigas.>
– Concluído. Escudos de nave inimiga suportou ataque.>
– Disparar lasers ininterruptamente em fonte de disparo das naves inimigas.>
Bridget falou, contudo a IA da nave não respondeu.>
– Edith, dê a ordem se não quiser perder suas naves.>
– Isso poderá destruir a nave deles, Bridget!>
– Não, se não atingir o núcleo. Prefere que destruam as suas naves?>
– Disparar lasers ininterruptamente em fonte de disparo das naves inimigas. – Edith ordenou – Duplicar escudos de laidirium. – Concluiu o comando.>
Antes que todos os escudos estivessem duplicados e que os lasers atingissem a fonte de disparo da nave da República, receberam a carga do tiro inimigo. A nave da República também fora atingida, entretanto, a nave Nef, liderada pela tenente-brigadeiro, sofrera uma grande avaria. Luzes de emergência piscavam, curtos ocorriam por todos os decks e salas e a IA disparava informações sobre os danos sofridos. Edith se levantou do chão, onde ela e Bridget tinham sido lançadas com o impacto. Abriu o canal de comunicação para a nave de seu braço direito.>
– Lars, assuma o comando da frota. – Ordenou.>
– Lars, avancem os esquadrões para nos proteger, estamos avariados demais. – Bridget arrematou e a Tenente-coronel consentiu.>
– Isto não foi phaser de nêutron.>
– Agradeça, Edith, porque se fosse, teríamos virado pó. É alguma tecnologia nova, que eles desenvolveram e que não conheço.>
– Mesmo nossos escudos normais seguram os phasers comuns deles. Essa arma se equipara aos nossos canhões ativados.>
– Perdendo fluido dos condutores de attochips. Transição do link para IA não orgânica. >
A IA da nave continuava a relatar as avarias e as tomadas de decisões para recuperar a nave. Bridget gritou.>
– Não a deixe fazer isso! Não conseguiremos consertar a nave se ela se desabilitar.>
– A perderemos de qualquer jeito! Se ela não passar para o sistema normal, não sairemos mais do lugar.>
– Mande-a se aglutinar. A colocaremos em suspensão e consertamos os condutores. – Bridget gritou.>
– Aglutine-se no centro médico, Nef, e pare a transição de link! – Edith ordenou. – Doutor Medyg, – Chamou o médico de bordo.>
– Na escuta.>
– Coloque Nef num módulo de suspensão, agora.>
– Entendido.>
Olharam à volta e tudo que viam era destruição. Edith ligou a tela da ponte, manualmente. Viu que os esquadrões avançaram. Elas ficariam protegidas na retaguarda das linhas de defesa.>
– O que faremos agora, sem a IA? Como saberemos o que está avariado nesta nave para consertá-la?>
– Pelo cosmos, Edith! Do jeito tradicional, oras!>
– O quê?>
Bridget revirou os olhos. Apesar de ter Decrux como a IA de sua nave, tinha a limitação da tripulação não saber das possibilidades dela e a maioria das avarias eram consertadas por seus operadores de manutenção.>
– Eleve meu status para poder atuar, Edith. A nave está fora da guerra, nesse momento, e eu sei como fazer isso. Você se concentra em ficar online com Lars e coordenar a defesa de Ugor.>
Edith passou a mão pelos curtos cabelos. Acalmou-se e, por fim, falou:>
– Certo. – Abriu o canal de comunicação geral da nave. – A comandante Bridget Nícolas foi elevada ao status 2 de liderança. Ela atuará na coordenação dos consertos da nave. – Fechou o canal.>
Bridget acenou brevemente com a cabeça, enquanto via Edith sentar na cadeira de comando e chamar Lars. Abriu o canal de comunicação com a engenharia.>
– Bridget para Kara.>
– Na escuta. >
– Reporte de relatório.>
– Quer a verdade? >
****>
Nota: Em dia, pessoal! Tod@s foram bem de carnaval? Espero que sim!>
Beijão>
Carol uma palavra defini esse capítulo FODA. rssssssssss
Sou mega fã de histórias de ficção principalmente as que têm como cenário o espaço, simplesmente adorei tudo nesse capítulo, das suas descrições sobre os comandos das naves ?, enfim tudo nesse capítulo me levou a imaginar essa batalha. Parabéns capítulo maravilhoso.
Ps: desculpa o palavrão… rsssss Ansiosa pelo próximo capítulo e pelo churrasco. ?.
Oi, Marcela! Tudo bem?
Cara, antes de mais nada, me manda seu itinerário! rsrs Vou lá no messanger saber. rs
Olha, vou te contar baixinho: Nunca escrevi uma história assim, (com exceção da “Organização”, mas que não era no espaço), porque nunca me senti capaz. rs Eu amo ficção e quebrei o medo. Comecei a pesquisar para fazer. Filmes e séries, eu já assistia, assim como ler livros, mas fiz pesquisa básica de coisas que pensava em colocar. rs espero que tenha ficado mais ou menos. rsrs
Não desculpo o palavrão, porque acho que “foda” pode descrever muita coisa! kkk Tipo: Você é Foda, dependendo do tom, pode ser raiva e pode ser algo maravilhoso! kkkk Tomo o seu tom como maravilhoso! kkkk
Um beijo grande e não esquece de me dizer o dia e a hora que chega! rs
Oi, Carol! Que felicidade terminar o feriado com a atualização da história! Estava terminando de ler aquele capítulo extra de Eras, que não conhecia: A guerra “do” sangue. Depois comento lá.
De qualquer forma, que loucura a Decrux ter o controle de todas as IAs! O Rodan realmente fez um excelente trabalho!
E esse povo já atacando, antes da reunião acabar?! Certeza que o Phil já está pressintindo que a coisa vai ficar feia pro lado dele.
Bem, vou aguardar as cenas dos próximos capítulos, ansiosa por aqui!
Oi, Naty!
Antes de mais nada, estou na dívida com você. Amei seu texto sobre filmes e vou comentar lá, está bem? Não vai passar batido! rs
Quanto a Eras, pretendo ver a continuação da história com a “Guardiã da União”. Veremos o que sai depois de Freya, que está chegando ao fim.
Olha, essa da Decrux, foi mais uma prova de que o Rodan nunca quis fazê-la, ou mais seres viventes como ela, para serem usados como propriedade. Ele queria ver onde chegaria sua ciência, mas criaria apenas uma. Um organismo vivo para ser como uma filha, para ele. Apenas se aproveitou dos recursos que deram e da ambição do seu governo. Ele nunca quis várias”Decrux” em naves bélicas. O problema é que ele não viveu o suficiente para viver isso.
Já o Phil, ele acha que tem poder, e tem mesmo. Conseguiu fazer a guerra que queria, contudo subestima as variáveis. O problema disso, é que poder migra, dependendo dos acontecimentos. 😉
Já postei o outro! rsrsr
Muito obrigada, Naty! Você tem sido massa!
Um beijo grande e um abraço!
Ai, agora fiquei tensa de verdade!!! ?
E agora? Como vão fazer com a nave avariada????
Terá que postar um extra, Carol. Nos tire dessa aflição!
Aproveitei o feriado para descansar e fazer um programa mais família. Curtir minhas sobrinhas. Pena que junto veio um cunhado chato, rsrs.
Beijão, Carol!
Oi, Fabi!
Fica tensa naum! Tem mais para vir! rsr Mas… Tem também revelações! rsrs
Olha, o extra não deu semana passada, mas se tudo correr bem, ainda essa semana posto outro. Sem promessas, ok? rsrsr
Posso falar de cunhados, porque os tenho também. Conhece uma piada que diz que, se cunhado fosse bom, não começava com a sílaba cu? kkkk Mas tenho um que era imbecil e agora tá tranquilo. Vai saber o que se passa na cabeça dos “CUnhados”. rsrs
Obrigadão, Fabi! É muito legal fazer esse laço, aqui, com você!
Um beijo grande!
Oieee Carol!!!
Muito bom os últimos capítulos !!Q será que aconteceu c a nave?Deve ter ficado toda danada! E vc tinha que terminar o cap aí ,n?! Te contar!!!
Passou o carnaval no Rio ou viajou? Eu só na inveja das fotos de SSA…. Rs.
Beijão
Lailicha! Como está, menina?!
A nave se danou mesmo! kkkk
Olha, se colocasse um por dia, eu só conseguiria postar a cada seis a oito meses, depois que terminasse uma história para postar tudo! rsrsrs Fala a verdade: Eu e você somos ansiosas de nascença. kkkk Deixa eu falar; essa semana, de repente, se conseguir rever e revisar o cap, posto um extra pra abrandar. rsrs Mas você e a Flavinha sabem que sou péssima de finais e tô revisando tudo. kkkkkk
Passei carnaval aqui em Nikiti mesmo e fui um dia para o Rio, para o bloco da banda de Ipanema. Cadê que eu aguentei?! kkkk Parei com minha esposita numa charutaria, que ela gosta, e ficamos vendo o movimento da rua e literalmente os blocos passarem. rsrsr.
Beijo grande, Lailicha! Abração na esposa!
Uallllll, que cenas foda da peste , parecia que eu estava assistindo as cenas. Essa Decrux é surpreendente, esse Phil fdp, deve ter feito algo e tomado o controle da nave só pode . Muita tensão, ansiosa pro próximo capítulo. Muito fodaaaaa.
Parabéns Bivard , vc sempre se superando .um xero bem grande ?.
PS:Passei o carnaval dormindo e trabalhando hahah.
Oi, Flavinha!
Então, esse fdp do Phil ainda não parou. Aliás, eu chamaria ele de corno-idiota. rsrsr O cara é ardiloso e maior cretino-safado! Ele não perde por esperar. Vai ver.
Obrigada, Flavinha! Você está comigo há muito tempo. Agradeço, demais, você acompanhar minhas viagens literárias. rsrs As vezes acho que sou louca, quando escrevo! kkkkk
Um beijo enorme e um xêro grandão!