Capa: Tattah Nascimento>
Revisão: Isie Lobo e Nefer>
Texto: Carolina Bivard>
Capítulo 43 – A hora chegou>
A IA chegou ao alojamento de Kara e pediu permissão para entrar. A porta se abriu ao comando da freyniana, revelando que a engenheira estava acompanhada da Olaf, que lhe sorriu assim que entrou.>
– Helga, eu poderia conversar um momento a sós com Kara?>
– Claro.>
A Olaf falou, estranhando o tom da namorada. Apesar de calma, mostrava certa seriedade. Despediu-se da amiga e saiu do quarto.>
– Senta aí, Decrux. – Kara apontou a poltrona ao lado da dela. – Aconteceu alguma coisa? Tem algum problema na engenharia ou com a sua saúde?>
– Não, o problema não é comigo e sim, com a segurança da nave.>
Decrux sentou, abrandando o semblante que estava mais sério do que o de costume.>
– Kara, vocês me ensinaram muita coisa sobre ter humanidade, sobre ser uma pessoa, mas agora tenho que ensinar a vocês o que é ser uma pessoa e IA de uma nave, ao mesmo tempo.>
– O que quer dizer com isso?>
– Me responda uma coisa. Você não consegue me ver mais como um androide, não é verdade?>
– Claro que não vejo você como um androide! Você não é um androide, Decrux. Ainda não se conscientizou disto? – Kara respondeu de pronto.>
– Sim, me conscientizei. Eu aprecio muito o que falou, pois também não me considero um androide, mas devo dizer que, apesar disso, ainda sou a IA da nave. Eu tenho interação com todo o sistema e isto não deixará de acontecer.>
– Tá, eu entendo. Existe um planeta chamado Téssa, fora do espaço delimitado, com quem nós tínhamos comércio de insumos de minério e eles tem uma tecnologia interessante. Implantam controladores neurais nos comandantes para que eles interajam com o sistema de suas naves. Para mim, é o que você faz.>
Decrux sorriu, satisfeita por ter começado a conversa daquela forma, vendo que a engenheira-médica entenderia seu ponto de vista, sem constrange-la.>
– Então sabe que, independente de eu querer ou não, tudo que concerne a segurança da nave cairá na malha fina de minhas verificações constantes, não é?>
– Claro que sei. Mas por que está me dizendo tudo isso?>
– Eu tive que apagar alguns rastros deixados por você, quando fez pesquisas na rede. Você até tentou ser cuidadosa, ficando o mínimo de tempo possível online e tentando apagar os rastros, mas não conseguiu fazê-lo totalmente.>
Kara fechou os olhos fortemente, sentindo-se culpada.>
– Droga! Não me diz que coloquei a nave em risco. Alguém conseguiu nos rastrear?>
– Calma. Ninguém conseguiu nos rastrear, mas poderia. Só estou te alertando para que não faça novamente, enquanto estivermos nesta situação. Se alguém tivesse pego a gente, eu teria que reportar a Brid. Não poderia esconder dela.>
– Desculpa, Decrux. Acho que coloquei você numa situação conflituosa com ela, não é?>
– Não, não me colocou numa situação conflituosa. É isso que quero que entenda. Se houvesse algo de errado com a segurança da nave, não haveria conflitos, pois como IA, eu reportaria a ela diretamente, sem hesitar. É assim que as diretrizes de segurança funcionam. A minha consideração por você, como pessoa, seria suplantada imediatamente.>
– Para mim, isso parece um conflito.>
Kara respondeu, desalentada.>
– Bem, talvez após o ocorrido, eu ficasse mal, mas não antes. De qualquer forma, eu vi sua pesquisa e aí vem meu conflito como pessoa e não IA. Sou amiga de Brid e ela me procurou para um desabafo. Na mesma hora relacionei com a sua pesquisa.>
– Ela reclamou de…>
– Ela não reclamou de nada e acho que, assim como não falaria para ela sobre algo seu, em circunstâncias normais de segurança, não falarei a você sobre ela, mas estou aqui para te escutar, caso queira falar sobre isso.>
– Não tem muito que falar, Decrux. Só sinto muita falta de meu filho. Há pouco tempo, Brid me perguntou se tinha algo dele. Não consegui trazer nada dele comigo. Não tinha nem uma foto dele. – Kara se deixou afundar completamente na poltrona. – A gente posta muita coisa na rede. Tudo está conectado. Eu tentei apenas procurar vestígios de redes sociais que eu tinha, mas nossas redes sociais vigiam apenas em Freya.>
– Mas a gente sabe que coisas escapam para a grande rede e você estava contando com isso.>
– É. Bom, essa minha tristeza ou sensação de sufocamento, tem me afetado psicologicamente, eu acho. Tenho pensado muito, não só em Borr, mas em quando isto tudo acabar.>
– E o que tem pensado?>
– Eu quero ter outro filho e, pelo que ouço Brid falar, não faz parte dos planos dela.>
– Eu não acho. Está certo que Brid nunca foi muito maternal e, talvez não quisesse gestar, mas não acredito que não queira ter um filho. Talvez você esteja se precipitando nas suas conclusões, gerando expectativas.>
– Me economiza, Decrux. Sei que o desabafo de Brid foi em torno de nossas relações sexuais.>
– Se sabe, deve entende-la também. Assim como para ela foi difícil tomar a decisão de se relacionar com você, aceitando o que é, deve saber que ela também tem os padrões de apreciação dela em relação a sexo. Ela aprecia tocar o sexo feminino.>
– Tá, tá. Eu entendi. Mas o que acha que devo fazer? Tomar inibidores outra vez? Eu não consigo controlar minha mudança.>
– Não acha que isso ocorre por que acredita que ela não queira ter um filho? Converse com ela, Kara. Está alimentando um monstro em sua cabeça que pode não existir.>
– Não temos tempo para esse tipo de conversa. Não tivemos tempo para nada nestes últimos dias. De qualquer forma, você a conhece melhor do que eu e falou que ela não gestaria. Acho que não tem muito jeito, se não for dessa forma. Lembre-se que ela não tem um pênis e, eventualmente, eu tenho um. – Kara pausou a fala e bufou, desgostosa. – Embora, ultimamente, ele não esteja eventual.>
– E qual o problema dela não ter um pênis? Você tem esperma, ela tem óvulos e você tem útero. Você teria problemas de fazer uma inseminação artificial?>
– O quê?>
Kara perguntou com uma fisionomia de incompreensão, levando a Decrux olhá-la com uma expressão igualmente incompreensiva.>
– Inseminação artificial, Kara. Seu esperma, sendo fecundado in vitro no óvulo de Brid e implantado em seu útero.>
– Existe este tipo de técnica médica?>
Decrux fitou a engenheira-médica, tentando assimilar o que ela perguntara e, por fim, gargalhou.>
– Não me admira que estivesse tão tensa em relação a isso. Sua vontade de ter outro filho, pelo visto, é muita, não é?>
– Sim é, mas… Eu não estou compreendendo o que disse.>
– Vocês, em Freya, nunca precisaram desenvolver este tipo de técnica? O que faziam quando alguém tinha dificuldades para engravidar?>
– Temos técnicas médicas de engenharia-genética para curar a pessoa. De qualquer forma, a esterilidade raramente acomete os dois órgãos genitais de um único indivíduo.>
Decrux voltou a rir da tensão sem propósito da freyniana, imaginando o quanto o planeta era fechado e o quanto Kara se isolou, naqueles anos vividos no quadrante delimitado. Chegava a ser ridículo, pois deduziu que, em Freya, nunca desenvolveram ou pensaram em tal técnica, devido as características da espécie.>
– Nunca estudou protocolos médicos do espaço delimitado?>
– Por que faria isso, se passei a trabalhar como técnica de manutenção?>
Kara respondeu com outra pergunta, não conseguindo alcançar onde Decrux queria chegar.>
– Kara, como acha que lésbicas do espaço delimitado tem filhos? Como acha que elas engravidam e tudo mais?>
– Eu presumi que adotavam, ou sei lá, transam com um cara!>
– Pois eu acho que deve entrar nos protocolos médicos aqui da nave e pesquisar técnicas de inseminação artificial. Tenho certeza que gostará muito da leitura e irá te tranquilizar. Só não procure agora, porque estamos na hora da reunião.>
****>
Bridget parou, frente à porta da sala de reuniões, inspirou fundo se aprumando, e fez um gesto com a mão na frente do sensor para que a porta se abrisse. Todas já estavam presentes e ela passou a vista pelos rostos das amigas. Helga a olhou diretamente, sorrindo levemente e acenando com a cabeça. Decrux fez o mesmo, tranquilizando-a. Kara estava sentada e manteve a cabeça baixa, lendo interessada algo na tela individual que havia no tampo da mesa, em frente a cada cadeira. Trazia a fisionomia séria, mas não tinha expressão contrariada. Pareceu a comandante que ela estava concentrada no que lia, mas não sentiu que a freyniana estivesse com raiva. A atitude de todas trouxe certa calma à comandante.>
– Muito bem. Acredito que precisaremos ver tudo que Andros tem para tomarmos nossas decisões. Passaremos também no banco em que meu primo deixou os arquivos dele, mas este é mais fácil. O planeta é aqui perto e o banco não identifica o usuário. Os arquivos dele estão num cofre codificado e quem tem a chave, pode retirar.>
Falou, serena. Queria chamar a autoridade da nave para si, novamente, mesmo que a situação com Kara a deixasse desequilibrada.>
– Coloquei os arquivos de Andros no sistema para poder transmiti-los aqui. Alguns são transmissões de conversas que ele, inteligentemente, gravava toda vez que era contatado, fosse por autoridades, piratas ou outros clientes. Isolei as que nos interessavam. Outras são transações de dinheiro feitas de dentro do QG da República, mas acho que nosso amigo é um agente duplo. Existem transações de valores saindo de Cursaz para as contas dele, também. – Decrux esclareceu.>
– Então nosso tiro com Andros foi mais certeiro do que pensávamos. – Falou, Bridget.>
– Você ter roubado de Phil aquelas informações lá no QG, foi como achar um tesouro, Brid.>
– É, Helga, mas foi um tiro no escuro. Realmente não sabia o que eram, até retornar à nave. – Bridget se voltou para a amiga. – Fale-nos o que você peneirou dos arquivos, Decrux.>
– Coisas bem interessantes e, devo dizer, Andros pode ser uma merda como pessoa, mas é um cara organizado. Vou mostrar para vocês.>
Depois de muito tempo assistindo a vídeos das transmissões e transações financeiras associadas às conversas, resolveram discutir sobre os próximos passos.>
– Estou chocada. – Kara falou.>
– Esses caras são marginais, mesmo. Como podem se considerar autoridade? Querem ganhar dinheiro a qualquer custo e, o pior, enganando o povo. Isso não é um governo. Eles são criminosos da pior espécie.>
Bridget completou o pensamento de Kara, trazendo na voz a revolta que fazia seu corpo estremecer.>
– Sempre soube dessa nojeira, mas não a esse ponto. Quando o governo de Freya levantou a possibilidade de negociarmos com Cursaz, fui contra por saber de coisas que existiam, mas nunca foram provadas.>
– Só que os ministérios viam que estávamos retraídos e, com o tempo, eles nos abafariam, Helga. Estavam minando nosso comércio e poucos planetas da Liga negociavam conosco. Nosso comércio estava limitado aos planetas independentes.>
– Eu sei, Kara. Por isso comecei as negociações com o sistema solar de Ugor. Eram bem mais distantes e os transportes dos insumos que comprávamos seriam difíceis, mas com a tecnologia de naves que eles tinham, nos facilitaria.>
– Isso levaria algum tempo e sei que você conseguiria, mas estávamos sendo isolados mais rápido do que pensávamos. – Pontuou Kara.>
– De qualquer forma, não vale a pena pensar sobre isso agora. Temos que usar essas informações a nosso favor e de forma a não construir um colapso.>
– Do que está falando, Helga? Eu quero arrebentar esses caras!>
Bridget retrucou, revoltada. Viram muita sujeira que as duas autoridades estavam fazendo, não só com a situação que as pegou no turbilhão, mas com todos os planetas da Liga e, principalmente, os planetas produtores; nome oficial para os planetas que produziam insumos, mas que a população costumava denominar extraoficialmente de “planetas de exploração”.>
– Calma, Bridget! O que estou falando é que precisamos, com essas informações, mudar isto, mas sem causar um colapso. Se soltarmos estas informações na mídia, causaremos uma guerra no espaço delimitado de magnitude gigantesca. Quer que o povo sangre? Com toda certeza os mais atingidos seriam os que não tem força armada e os que mais sofrem, hoje.>
Bridget cerrou os olhos, para controlar o temperamento explosivo, atiçado pelo que acabara de ver. Os abriu, reparando em cada rosto que a encarava e se fixou nos olhos cristalinos de Kara. O semblante da engenheira-médica havia abrandado e a fitava com compaixão e entendimento. Finalmente, relaxou.>
– Ok. Escutarei o que acha que devemos fazer, Helga, mas não quero que os nomes que apareceram nestes arquivos se safem. Eles estão assassinando pessoas, roubando dinheiro dos planetas e desviando verbas públicas. Também quero meu nome limpo.>
– Então escute a minha ideia, porque você terá um papel primordial. Entrarei em contato com algumas pessoas importantes da Liga e de Cursaz e, enquanto isso, você terá que segurar a onda da guerra nas fronteiras do sistema solar de Ugor. Tem que me dar tempo para negociar com as autoridades para que prendam Phil, seus comparsas e façam com que Cursaz recue e prenda seus traidores também.>
– E como fará isso, Helga?>
– Com estes arquivos e os arquivos que Oton pegou com Jordana, farei uma reunião com Aditi, Barbien e alguns outros líderes. Não precisaremos dos arquivos de seu primo, com tudo isso que temos.>
– Mas preciso dos arquivos dele para liberá-lo e poder leva-lo para Ugor para trata-lo. Ele foi sentenciado e agora está dentro de um modulo de suspensão, mantendo apenas a vida dele.>
– Tudo bem, entretanto antes, teremos que retornar a Ugor, pois preciso falar com Barbien diretamente. Ele é o único que pode fazer uma triangulação entre nós e a Liga. Você estará com Decrux, junto à frota do sistema solar de Ugor. Barbien terá que me colocar numa nave com a dobra estática para me encontrar com Aditi e depois, teremos uma reunião com autoridades de Cursaz e da República, num local neutro.>
– Você não irá sozinha se encontrar com esses caras, Helga.>
– Eu vou com ela, Brid. – Kara se pronunciou.>
– Eu já penso diferente. – Decrux pontuou. – Helga tem que ter uma nave e uma IA afinada com o que está ocorrendo. Se algo sair errado, eu posso atuar rapidamente, não só como IA, mas como alguém que pensa possibilidades estratégicas adversas. Posso não ter uma capacidade de reação natural, mas aprendi muito sobre isso com Bridget, conseguindo sair de parâmetros lógicos que as IAs têm normalmente. Já Brid pode atuar numa uma nave com uma IA orgânica comum. Isto se Helga conseguir negociar com Barbien para que ele conceda uma nave para ela.>
Bridget não se pronunciou por algum tempo, avaliando o que Decrux tinha falado. Não gostava da possibilidade de se separar de sua nave e nem deixar a amiga exposta.>
– Decrux, quando estiverem com os representantes da Liga, você não poderá se comportar como se fosse a IA da nave. Tem que convencê-los de que é minha subcomandante e que é terráquea. A esta altura, eu não confio em ninguém.>
– Pode deixar, Bridget. Eu modifico o padrão vocal do sistema, diferenciando de quando falo pessoalmente. Não vão desconfiar.>
– Então me siga até a ponte, pois vamos fazer um salto para chegar em Ugor.>
– Não conseguiremos fazer com um salto apenas. A distância ainda não permite e não poderemos fazer outro salto logo a seguir. Não tem muito tempo que fizemos a dobra do planeta fiscal.>
– Depois que fizermos a dobra estática, podemos fazer a dobra normal? Ugor não está tão longe. – Kara sugeriu.>
– Poderemos fazer sim, mas também teremos que esperar um pouco. Não tanto como se fosse a dobra estática, mas ainda assim, é um fluxo temporal que abrimos. – A IA explicou.>
– Certo, mas calcule um ponto mais próximo de Ugor que puder, desviando de rotas possíveis das naves de guerra da República. A República e Cursaz já devem estar se direcionando para lá e traçando estratégias. Acredito que ainda demorarão bastante, pois não farão nenhuma investida antes que todas as naves de combate cheguem para a abordagem.>
– Não esqueça, Brid, que Cursaz está apoiando a República nisso, mas os planetas do sistema solar de Ugor não sabem. Certamente, a República e Cursaz estão contando com este fator surpresa.>
– Isto é certo como respirar, Helga. – Bridget concluiu, voltando-se para Kara. -Se Helga conseguir convencer Barbien, não precisará ficar comigo. Pode ir junto com elas, se quiser. Deverei receber uma nave com uma tripulação.>
Os olhos de Kara se fixaram em Bridget, por alguns instantes. A expressão aflita e um leve piscar agoniado, fez a comandante amolecer. Queria abraçar Kara e falar-lhe que tudo estava bem e, que não se importava com o que acontecia com ela quando transavam. Sentia falta da engenheira-médica em seus braços, independente do que gostava na hora do sexo, mas infelizmente, aquela situação começava a pesar. Ela gostava de Kara, sim, mas sentia-se insatisfeita e a proximidade dela, estava tirando sua tranquilidade.>
– Eu posso ir com elas.>
A afirmação na voz dolorida e baixa, tirou Decrux da passividade na discussão e ela interveio.>
– Kara deve ficar com você para que não se distraia, quando enviarmos informações sobre como andam as negociações. Ela será nosso contato de confiança com a sua nave. Helga pode negociar uma tripulação junto a Barbien para nos acompanhar, mas sob minhas ordens. – Virou-se para a namorada. – Pode fazer isto, Helga?>
– É claro! Se Barbien concordar com esta ação, não se negará a designar uma tripulação para Decrux.>
– Quero ficar com você, Brid.>
Kara finalmente saiu da apatia e se posicionou firme, levando a comandante a segurar o suspiro que, inadvertidamente, saia pela boca. Fitou a engenheira-médica por segundos e, por fim falou, demonstrando segurança.>
– Está bem. Vamos agir. – Voltou-se para a IA. – Venha comigo até a ponte, Decrux.>
Nota: Pessoal, compensarei o atraso com um capítulo extra, ok! Virá mais um capítulo antes de quarta-feira.>
Beijão>
Cheguei a conclusão que não me daria nd bem com a Brid kkk. Coitada da Kara.
Decrux se mostrando super foda nessa reta final.
Como não associar essas falcatruas de governo, República e Cursaz, com o que estamos vivendo hoje aqui, neste país mal governado? Complicado…
Tadinha de Kara, fiquei com meu coração apertado no fim do capítulo. Brid está vendo que ela está mal e agoniada, e não fala nada para tranquiliza-la, pô!
Beijo, Carol
Bom final de semana,
E com capítulo extra ??
Oi, Fabi!
Então, é triste fazer essa relação das falcatruas, mas é inevitável. Quando a gente pensa que não conhece nada do que está por trás dos bastidores, vem mais notícia e porrada…
A verdade é que Kara também tem que falar o que a agonia e Brid tem que parar de ser turrona, senão, não vai. rsrs
Obrigada, Fabi! Um beijão para você!
Nossa. Que situação, situação complicada, em meios aos problemas externos , tipo , um passo em falso pode gerar uma guerra sem fim , e internamente os problemas conjugais, entendo o lado da Brid e a orelhinha ,elas querem resolver e não sabem como começar, aí tem aquela voz chata que fala pra terminar tudo , pra acabar logo com essa agonia , mas o coração e a razão não deixam. Eita pau , são problemas pra todo lado . Ótimo capítulo Bivard , muito bom.
Xero bem grande ???❤
Oi, Flavinha!
Pois é: Tem sempre uma voz soprando no ouvido e colocando caraminhola na cabeça do povo, quando os problemas aparecem, né? Quando existe problema na relação, essa voz sempre aparece. rsrs
Elas tem um monte de coisas e ainda existem os problemas pessoais… é “F”. rs
Tem outro capítulo chegando. Veremos como tudo irá andar!
Um beijão e um xero, Flavinha!
Estou amando essa aventura rsrs vc é Foda!
A Brid é muito cabeça dura… Dialogo não é muito a dela rsrs coitada da Kara.
Como amar mais a Detrux? Como? Amo!!
A historia continua incrível, e eu ansiosa.
Saudades de vc!
Beijos
Ô! Que saudade, Bibi!
A Brid tem lá sua história de vida. Veio de uma carreira militar, mas também conheceu o outro lado com seus pais. Ela é meio fechadona mesmo. rs
Decrux é a mais desencanada de todas. rsrs O bom é que ela tem senso de humor.
Agora tá pertinho do final.
Valeu, Bibi e beijão! Quando vier para cá, dá um toque!
Momentos tensão, fico feliz que todas selaram às pazes, agora que vem mais ação ainda como falou algum filósofo da música popular brasileira “tiro, porrada e bomba” rsssss.
Enfim ansiosa pro capítulo extra. Bjinhos!
Oi, Marcela!
“Tiro, porrada e bomba” foi ótimo! Acho que é bem isso mesmo! rs
Bom, o capítulo extra chegará ainda hoje! rsrs
Valeu, Marcela! Obrigadão por tudo!
Um beijão
A melhor hora da semana é quando meu e-mail apita com os comentários da autora, em resposta aos das leitoras. Sei que dali a pouco vem um capítulo! Rrrrsss…
Que notícia excelente: capítulo extra! 🙂
Voltando ao que importa, o capítulo, super tensão no ar, hein? Será que vão conseguir evitar essa guerra e limpar o nome da Brid? Espero que sim!
Gente, e a Kara? Quantos dilemas… Só muito diálogo pra poder resolver essas questões mesmo.
Tô curtindo muito as posturas da Decrux! A IA se mostrando cada vez mais cheia de sentimentos, e madura.
Parabéns, Carol! E mais uma vez, obrigada por dispor do seu tempo pra nos brindar com esta história maravilhosa.
Oi, Naty!
Pegou direitinho. rsrs Costumo responder quando posto.
Bom, a guerra está na porta. Veremos o que elas conseguem, mas não há garantias de nada, afinal, a República e Cursaz não querem conversa. Querem conquistas. rs
A Kara parece aguentar muita coisa, mas a custo de que? A gente não consegue ficar com a sanidade intacta depois de tudo que ela passou e passa, né?
Já a Decrux está maturando fisiologicamente, mas não podemos esquecer que ela consegue acessar e assimilar muitas culturas, o que é uma vantagem pra bichinha não enlouquecer!
Muito obrigada, Naty! É legal saber do carinho de vocês.
Um beijo grande!