O Coração de Freya

Capítulo 41 – Vida completa

Capa: Tattah Nascimento

Revisão: Isie Lobo e Nefer

Texto: Carolina Bivard


Capítulo 41 – Vida completa

– Tem razão, Decrux. Suas glândulas começaram a funcionar. Vê aquele grupo de attochips concentrados sobre a tireoide?

Decrux estava deitada numa maca no centro médico e Kara havia colocado sobre ela, um equipamento que os cientistas de Ugor tinham deixado para monitorar o corpo da IA. Decrux olhou a tela.

– Estou vendo e já monitorei. Parece que eles estão…

– … se reajustando as novas substâncias produzidas pelo seu corpo. Isso não está acontecendo só com a sua tireoide, está ocorrendo com todas as suas glândulas. O quadro geral é muito bom, pois não há nenhuma rejeição. Eles estão apenas reconhecendo.

– Parece que meu corpo está terminando a maturação da parte orgânica.

– Você está certa. – Kara foi até o painel do equipamento de varredura e digitou algumas informações. – Pelo que mostra aqui, em pouco mais de dois dias você estará com todas as glândulas completamente funcionais e não restará mais nada a se completar em seu corpo.

– Eu tenho medo disso, Kara. E se eu me descontrolar em algum momento?

– Não irá. Pense, Decrux, você tem uma vantagem que muitas espécies buscam.

– E qual seria?

– O controle de seu próprio corpo. Normalmente as pessoas recorrem a meditações, drogas depressoras e outras estratégias para se autocontrolarem. Você controla seus attochips e eles regulam você. Se você tiver uma descarga adrenérgica, como teve hoje, você mesma ajusta a descarga, diminuindo a atividade glandular.

– Sabe o que mais gostei de você e Brid terem se entendido?

– O que?

– É que você tem uma forma calma e esperançosa de ver as coisas, além de ser objetiva. – Decrux riu.

– Sabe aquela sacanagem que você fez com Brid, dizendo a ela que eu poderia engravidá-la?

-Ih, pronto! Essa é a coisa que eu não gosto de você. Não esquece nada e ainda é vingativa.

Kara gargalhou, apontando a tela.

– Olhe a tela novamente e me diga o que vê. Vou colocar no foco, onde eu observei algo bem interessante.

Decrux olhou e seus olhos arregalaram.

– Não é possível!

– E por que não? Por que acha que todas as suas glândulas começariam a funcionar e suas gônadas não? Prepare-se, porque pela espessura de seu endométrio, daqui a um dia irá menstruar.

A IA olhava para a tela incrédula e Kara ria da cara que ela fazia.

– Eu não acredito que esteja assustada por isso, Decrux? Aliás, não acredito que ficou desatenta a isso. Não fez uma varredura em seu organismo?

– É disso que falo, Kara. Eu fiz uma varredura. Como não percebi?

– Talvez porque seus attochips estejam identificando e se ajustando, ainda. Não se preocupe… ou melhor, se preocupe em daqui para frente se cuidar para não engravidar. – Kara respondeu, gargalhando. – Essa é minha vingança pela brincadeira com Brid.

– Sinto muito, meu amor – Decrux falou com desdém – Mas meu organismo não é parecido com nenhum outro já mapeado. Não acho que tenha compatibilidade com vocês, freynianos.

– Pode ser, mas arriscaria? Nós freynianos tivemos filhos no espaço delimitado com pelo menos treze espécies diferentes, pelo que nós sabemos. Pode haver até mais compatibilidades. Sugiro não ignorar a capacidade de nossas células em se adaptar. Pelas características fisiológicas que temos, elas se moldam a muitos organismos. – Kara respondeu debochada.

– Vinte e nove. – Falou a IA.

– O que?

– Foram vinte e nove filhos interespécies que os freynianos tiveram no espaço delimitado. Na verdade, vocês tiveram filhos em todos os casamentos interespécies que ocorreram. – Decrux suspirou desanimada e continuou. – Você tem razão. Terei que me cuidar daqui por diante.

– Ei, calma! Não é o fim do mundo. Você acha isso ruim?

Kara perguntava, acariciando a cabeça da IA. Via o rosto da amiga tenso e de repente, reparou em algo que a surpreendeu, também. Sabia que muitas reações ocorreriam no corpo da IA e não imaginava que ela estivesse tão sensível.

– Você está chorando, Decrux? Calma, menina! Lembre-se que você mesma pode controlar isso. Não precisa de contraceptivos ou coisa parecida. Basta controlar o ciclo hormonal através dos seus attochips.

– Não estou chorando por isso… aliás, nem sei por que tô chorando…

Kara se voltou para os dados que seus equipamentos geravam, no entanto, já imaginava a causa do pranto descontrolado da IA. Certificou-se da veracidade de suas desconfianças e olhou para a amiga.

– Ok. Vou te ajudar a passar por isso, Decrux. Olhe para mim. – Kara pediu a IA, segurando seus ombros. – Seus níveis de noradrenalina e serotonina estão descompensados. Tente regulá-los. O estrogênio está em níveis elevados, mesmo para o período pré-menstrual.

Decrux aos poucos se acalmava e o choro diminuía, porém, antes que pudesse se controlar completamente, Bridget entrou no centro médico, se assustando com o estado da amiga. Nunca vira a IA chorar.

– O que está acontecendo? Tem alguma coisa errada com Decrux? Por que ela está chorando?!

Alarmada, a comandante fez milhares de perguntas ao mesmo tempo. Kara olhou para Decrux, pois ela não poderia explicar para a namorada, sem que a IA permitisse. Ela não era mais uma androide. Era um ser vivo que tinha desejos, sentimentos, e tudo que concerne a uma espécie humanoide. Decrux se tornara sua paciente e como tal, não poderia passar por cima da ética médica. A IA a encarou e sinalizou afirmativamente com a cabeça, autorizando Kara a explicar. Bridget escutou tudo com atenção, relaxando da preocupação de um novo ataque de vírus no sistema da amiga. Ao final do relato, a morena acariciou brevemente a cabeça da IA e se afastou, olhando-a durante um tempo sem nada falar.

– Não vai dizer nada?

Decrux perguntou com certo grau de ansiedade, vendo um sorriso de lado no rosto da comandante.

– Bom, pelo visto não poderei mais te sacanear. Com essa nova faceta “sentimentalóide”, corro o risco de você chorar na minha frente, toda hora, e não aguento isso. – Bridget respondeu, rindo do próprio comentário.

– Deixa passar mais dois dias para tudo ficar no lugar dentro de mim, que você vai ver a faceta “sentimentalóide”!

Decrux respondeu contrariada, fazendo Kara e Bridget rirem.

– E agora, Kara? Tem alguma orientação que precise me dar diante dessa nova… – Decrux suspirou, antes de continuar a falar. – Nem sei o que dizer ou o que quero saber. É estranho, pois sempre revirei os bancos de dados para fazer análises. Nunca fiquei sem respostas, em qualquer situação.

– Continuará tendo as respostas para as situações, quando elas se apresentarem, mas talvez tenha que se acostumar com relação às questões que envolvem você diretamente.  Será uma coisa que terá que aprender. Aconselho não desaglutinar por estes dias, até os attochips reconhecerem todas as suas glândulas e substâncias produzidas por elas. – Tranquilizou a engenheira-médica.

– Acha que teria alguma interferência se eu desaglutinar?

– Não exatamente uma interferência, mas quando você desaglutina, suas células hibernam, como os attochips inativam quando estão num emulador distante da nave. Isso acontece porque os attochips, nesta hora, é que controlam cada célula de seu corpo individualmente e elas estão separadas e, espalhadas pelo sistema. O processo de maturação de seu corpo só ocorre quando está aglutinada.

– Será que foi por isso que Decrux levou tanto tempo para que o corpo dela… Sei lá… evoluísse? – Bridget perguntou, curiosa. – Ela quase não ficava aglutinada antes de acontecer isso tudo conosco.

– Pode ser, Brid. É uma boa teoria.

Kara respondeu, enquanto afastava os equipamentos da maca. Decrux se sentou de cabeça baixa, deixando os pés pendentes.

– Vou para meu alojamento e dormirei um pouco. Estou acordada muitas horas e também não tenho me alimentado direito.

– Faça isso. Sabe que agora terá que regular melhor estes horários de descanso e de alimentação, não é? Desaglutinar e se integrar a nave, também deverá fazer parte de seus hábitos, pois os attochips precisam eventualmente se integrar ao sistema.

– Acha que meus attochips podem inativar permanentemente se eu ficar muito tempo aglutinada?

– Sinceramente eu não sei, Decrux. – A engenheira-médica respondeu, desalentada. – Você nunca ficou muito tempo sem desaglutinar. Os attochips interagem mais facilmente, quando estão circulando no sistema da nave. Tudo bem que eles se conectam a nave como ondas, mas penso que…

– … como um emulador, se não interagirem eles podem inativar. Disso eu discordo, doutora. – Decrux sorriu, ao falar o título da amiga. – Eles estão constantemente em sincronia com a nave. Talvez se eu estivesse longe dela, sem conseguir um contato, isso que pensou ocorresse.

Decrux estava mais aliviada e sorriu para a freyniana e para a comandante. Há uns dias tinha adotado o uniforme de subcomandante, como seu traje diário. Era como se aquele uniforme colocasse um sentido em sua vida e no porque Rodan a havia concebido. Levantou-se, recebendo um abraço de Bridget.

– Fica fria que a gente passa por mais essa. – A comandante lhe confessou ao pé do ouvido. – Agora vamos para o refeitório. Estamos há dias comendo bobagens e fiz algo para a gente comer. Foi isso que vim fazer aqui, chama-las para jantar, já que vocês têm o péssimo hábito de desligar a porcaria dos comunicadores, quando estão de segredinhos.

– Você não precisa saber de tudo que acontece, Brid. – Decrux provocou.

– Ah, preciso sim. Você pode ser a IA e a subcomandante, mas eu ainda sou a dona dessa carcaça voadora. Vamos.

Kara apenas ria do jeito das duas. No início, tivera ciúme da forma descontraída que elas se tratavam. Era uma cumplicidade que ela começava a adquirir com Helga, depois que se reencontraram, apesar de serem amigas há muito tempo. Ao longo da viagem, observou como Brid olhava para amiga. Ela parecia a irmã mais velha da IA. Às vezes até esquecia que Decrux era, em aparência, a cópia fiel da mulher que Brid mais amara na vida.

Por fim, a engenheira-médica decretou, passando o braço pela cintura da comandante, rebocando-a.

– Vamos. Eu nem me lembro da última vez que comi alguma coisa.

Após o jantar, restavam algumas horas antes que pudessem fazer o novo salto dimensional. Resolveram descansar um pouco, já que após chegarem ao planeta do banco de Andros, tudo viraria do avesso.

Decrux seguiu com Helga para o alojamento dela e assim que entraram, a IA abraçou a namorada, beijando-a com vontade. Helga retribuiu, mas serenou o beijo até pará-lo. Encarou a IA com carinho e beijou a ponta de seu nariz, antes de repreendê-la sutilmente.

– Ouviu o que Kara falou. Temos que descansar, principalmente você. Quanto mais rápido seus attochips reconhecerem as substâncias, mais rápido você voltará ao normal, ok?

– Pare de achar que sou uma adolescente. Saiba que meu tesão por você não tem nada a ver como meus hormônios ou qualquer outra coisa.

– Eu não acho que é uma adolescente, mas acho que, com ou sem tesão, você tem que descansar. – Helga empurrava Decrux, carinhosamente pela cintura. – Vamos, vamos! Pode deitar quietinha.

– Tá, chata!

Helga trocou a roupa para outra mais confortável e quando se virou, viu que a namorada estava nua sobre a cama.

– Se isso é uma provocação, pode ir parando.

Decrux riu com gosto, mas logo esclareceu.

– Não é uma provocação. Você esqueceu que eu reorganizo o tecido de minhas roupas? Eu não uso roupa comum, pois não tem as partículas atreladas aos attochips.

– Então porque não aglomera, ou sei lá o que, uma roupa leve para dormir? Precisa ficar nua?

– Me pegou. – Gargalhou.

– Para, De. A gente tem que descansar de verdade.

Helga falou manhosa, metendo-se embaixo dos lençóis e cobrindo a namorada. Virou de costas para a IA. Decrux não sossegou. Colou o corpo ao da estadista, beijando sua nuca.

– Ah, deixa de coisa, mô. Depois que fizermos a dobra, a gente vai cair num furacão e não teremos mais tempo para nada.

Decrux não parava de beijar, enquanto falava, fazendo a Olaf gemer baixinho. Helga foi amolecendo diante dos carinhos e, aos poucos, deixou que a IA a virasse, encaixando-se nos quadris. Helga sorriu, balançando a cabeça.

– Você não tem jeito.

– Você quer que eu mude meu jeito? – Decrux perguntou, elevando uma de suas sobrancelhas.

– Não, mas queria que me ajudasse a manter a minha cabeça na missão e, nesse exato momento, você está tirando qualquer pensamento racional da minha mente.

Decrux baixou até colar seus lábios nos da estadista, beijando-a devagar e sensualmente. Falou entre os lábios num sussurro:

– Deixarei, mas antes, vamos relaxar só um pouquinho…

Voltou a beijar gulosamente, tirando todo resquício de sanidade da Olaf. A estadista estava completamente apaixonada pela IA. Quando Decrux estava em seus braços, esquecia até mesmo os horrores que passou dentro do laboratório da corporação. Horrores estes, que ainda a atormentavam em sonhos, embora amenizados depois do tratamento que a IA lhe aplicara. Estar com Decrux, era como se uma parte dela preenchesse com um alento cálido. Não era de demonstrar, mas tinha certeza que era cativa daquele ser, que para ela era imaculado das maldades do universo.

Helga deslizou as mãos pelos seios de Decrux, apertando-os, entretanto, Decrux segurou-as, puxando as mãos da Olaf para cima da cabeça, prendendo-as no colchão.

– Deixe seu controle um pouco, Helga. Não pense que não percebo o que faz.

– O que eu faço? Como assim?

Helga perguntava intrigada, mas ao mesmo tempo, seu coração disparou e o corpo foi tomado por um frio intenso. Decrux a fitou, com um olhar condescendente.

– Sempre que a gente começa a se relacionar, você toma à frente, domina a relação e todas as vezes transmutou…

– Você não gosta…

– … Deixa eu terminar meu raciocínio. Quando você esteve em outras relações, você sempre transmutou? Com seu marido, por exemplo.

– Não.

A voz da Olaf saiu fraca e baixa.

– Temos que continuar a sua terapia…

– …mas…

– … Sem mas! Você ainda não está bem e não acredito que uns minutos com o laser de espectro contínuo, a cada dia, vão atrapalhar nossa missão e ao mesmo tempo, vai recupera-la. Você é sensata, Helga, e isso é uma das coisas que me faz te amar.

Helga escutava a namorada, entristecida, por saber que ela tinha razão, mas ao mesmo tempo, agradecida que tivesse alguém que conseguia chegar à sua alma.

– Eu realmente ainda não estou inteira. Desculpa se não… não te completei.

– Não é nada disso, amor. Você me dá prazer sempre. É exatamente o contrário, pois sei que esse não é o seu prazer completo.

Decrux baixou e beijou os lábios da Olaf, suavemente, afrouxando a pegada dos punhos da namorada. Retirou as vestes e tateou o corpo sob o seu, em suaves carícias, beijando cada porção de pele, delicadamente. Sentiu que a namorada relaxava, aos poucos, e se dedicou a apenas ama-la, sem cobranças de sexo ou prazeres. Acariciou a estadista, até que ela dormisse e deitou-se ao lado, feliz por vê-la ressonando tão serena. Feliz por saber que a fizera resvalar para um sono tranquilo, depois de tanto tempo. Helga a preocupava há algum tempo. Dormiu também.


Nota: Menin@s, sabem que não vacilo na resposta dos coments e eu achava que estaria mais aliviada esta semana que passou, contudo não consegui equilibrar. Prometo que amanhã começarei a responder a tod@s! Esta semana tentarei compensar o atraso da postagem também!

Um beijo e um abraço grande!  

 



Notas:



O que achou deste história?

6 Respostas para Capítulo 41 – Vida completa

  1. Que dó da Decrux de tpm kkk. Ela e a Helga são fofas demais, não canso de dizer isso. Esse negócio da gravidez nem parece má idéia sendo as duas de tão amorzinhos que são kkk
    .

  2. Coitadinha de Decrux, a tormenta hormonal chegou para ela tudo de uma só vez, rs. Não está sendo fácil pra ela. Está chorona igual eu.
    E ela curtiu tanto com Brid sobre gravidez e agora terá que se cuidar também, só que de uma maneira bem mais tranquila, não é ? Bem que seria legal se tivéssemos esses attochips auxiliares também, rs.
    E mesmo passando por tudo isso consegue ser fofa com Helga… ai ai , o amor é lindo!

    Beijo, Carol!

  3. Chegueii, Carol!!Tudo na paz ?? Eita, anda sem tempo? Já começou o ano trabalhando pesado, isso aí!! rsrs

    Essa Detrux, tá toda na adolescência, soltinha, soltinha, molinha, molinha…essa daí dobrou a Olaf direitinho!!

    Mas meu casal preferido é Ka e Brid,mas quero um drama, um acidente uma brigazinha…tem esse ano n??? kkkkkkk. Só eu mesmo!!!

    Beijo, Carolzinha!!

    • Oi, Lailicha!
      Então, foi um ano que começou agitado, mas não por um trabalho formal. rs Resolvendo muitos assuntos. Mas está de boa. Voltando ao ritmo. rsrs
      Pois é. Apesar da aparência dela ser de mais de 25 anos e já nasceu grande, por assim dizer, com muitas informações disponíveis e muito conhecimento, quando o corpo começa a maturar completamente, fica um reboliço nas emoções, mas ela supera. Tem algo que a gente não tem e que poderia ter. rsrs Attochips controlando substâncias. rs Imagina: Colesterol aumentou: Regula. Entrarei na fase ovulatória: Regula hormônios para impedir e não engravidar. rsrs Olha que massa! rs
      Quer que a Brid e a Kara briguem? kkkkkkk Calma que ainda tem drama e ação! kkkk Já, já entra! kkkk
      Beijus e Obrigadão, Lailicha!

  4. É… Você me conhece mesmo . Adoro essas cenas quentes, da um tesao danado. Muito fofo Decrux com Helga, por mais mulheres compreensiva.
    Hahaha achando muito fofo essa fase da Decrux, os hormônios aflorado do sexo feminino pegaram Decrux de jeito.
    Brid parece aquelas irmãs mais velhas que adora sacanear hahaha.
    Muito massa o capítulo Bivard.
    Xero bem grande ????

    • Oi, Flavinha!
      Concordo! Por mais mulheres compreensivas! he he
      Não é? Mas a Decrux se ajeita. rs Ela tem os attochips para a ajustarem rsrs A gente que precisava ter isso para balancear os nossos. kkkk Na TPM, ou eu como o fígado de alguém, ou choro com propaganda de margarina. he he he
      Acredito que Brid sinta isso de amor de irmã com Decrux mesmo. Ela faria tudo pela IA, mas sacaneia quando pode. rsrs
      Um xero e um beijão, Flavinha e Obrigada!

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