Capa: Tattah Nascimento
Revisão: Isie Lobo e Nefer
Texto: Carolina Bivard
Capítulo 4 – Amizades ocultas>
– Obrigada.>
Bridget agradeceu num tom de voz baixo, tentando chamar a atenção da engenheira, novamente para si.>
– Me agradeça se sairmos vivas disto.>
Kara respondeu, voltando o olhar para a comandante, por instantes, mas desviou logo após, se recompondo e se encaminhando para a porta. Bridget abriu mais o sorriso, reparando no jeito que a oficial andava com os quadris ondulantes e a passada cadenciada. Gostava do que via e tinha certeza que o rubor da outra, era um sinal claro que ela também ficara com as emoções revolvidas. “Pare com isso Bridget. Você não está saindo de férias”. Pensou, condenando-se pelo flerte.>
***>
– O que houve de errado, Kara? Algum problema com a comandante?>
Gabriel se preocupava com a tímida mulher. Ele se condenava por ter deixado que ela se resguardasse tanto, ao ponto de não ser conhecida nem pela comandante. O chefe da manutenção se inquietou, quando Bridget a chamou para que fosse ao seu quarto. A engenheira demorou mais de meia hora para retornar. Ele conhecia a comandante bem, para saber que ela chamava em seu quarto apenas os mais íntimos, ou quando a conversa era séria. Kara se aproximava do painel geral de leitura da engenharia e respondeu tranquilamente, como sempre fez.>
– Um defeito no painel de segurança no quarto da comandante. Ela não quer fazer o salto, para não correr o risco de algo travar. Não consegui resolver de lá.>
– Um defeito no painel de segurança? Como não vimos daqui?>
– Também não sei e essa é minha pergunta.>
Ela costumava ser gentil com todos, mas sem permitir muita proximidade. No entanto, Gabriel sempre a apoiou, tentando minimizar os olhares de desconfiança dos colegas de trabalho, fazendo a vida na nave ser mais agradável. E ele conseguiu. Desde que começara a trabalhar na Decrux, foi o lugar em que a engenheira se sentiu melhor após a guerra. Kara tinha consciência de que os ouvidos dos técnicos e dos operadores da engenharia, que estavam próximos, ficaram atentos.>
– Então ela não falou nada sobre… Bem, sobre a sua nova posição aqui na nave?>
– Falou sim, mas nada que você precise se preocupar. – Virou o rosto para encara-lo e sorriu. – Obrigada pela preocupação, Gabriel. Sei que tem me apoiado e sei que, em outra situação, eu poderia me encrencar com a comandante, mas acho que ela está sem opções. Não serei mandada embora, pelo menos por enquanto. – Sorriu novamente.>
– Você não sabe como isso me alivia, Kara. – Devolveu o sorriso. – Então, continuará como chefe da engenharia?>
– Por enquanto sim, meu amigo. Como disse, ela está sem opções e talvez, se eu trabalhar direitinho, consiga permanecer na nave depois da entrega.>
Um técnico mais velho, que fora apelidado de rabugento por seus colegas, pela postura séria e respostas afiadas e, que costumava fazer reparos externos em dupla com Kara se aproximou.>
– Eu fico feliz, Kara. Se ela te mandasse embora, não seria justo.>
Kara o fitou surpresa, mas feliz com a declaração e quando iria agradecer, uma operadora da engenharia falou, sem desviar a atenção da atividade que executava.18>
– Acredito que todos na manutenção e na engenharia têm a mesma opinião. Você não percebe, “chefe”, mas a maioria aqui gosta do seu jeito e deve a você alguma coisa.>
– Como? – Da surpresa, o rosto de Kara passou ao eto. – Me devem alguma coisa? Ninguém me deve nada aqui.>
– Bom, ano passado, se você não dividisse o seu fluxo de ar comigo, se arriscando perder sua vida, eu estaria morto lá fora, naquela troca de relês. Lembra que meu traje apresentou um defeito? – Telêmaco, o rabugento, pontuou.>
– Comigo, aqui na operação, foi o defeito na temperatura do núcleo. Eu não tinha mais opções e se você não interferisse, programando para que conseguíssemos manobrar a válvula externa, daqui de dentro, provavelmente não teríamos tempo de mandar a equipe de manutenção lá fora. – Falou a operadora.>
– Isso sem contar o que fez com o núcleo de dobra, esses dias. Ele estava prestes a explodir e sem você atuando, provavelmente ninguém estaria aqui. – Pontuou outro colega da manutenção.>
– Sabe qual é o seu problema, Kara? – Outro operador se pronunciou. – Você sempre se preocupou com o que pensaríamos sobre você. Não digo que não foi estranho no início e eu seria hipócrita se falasse que nunca pensei sobre a sua origem. Mas o fato é que temos problemas demais, vinte e quatro horas por dia, quando estamos embarcados. Seria uma loucura se não reparássemos como alguém contribui para chegarmos vivos em casa e encontrar nossa família. Olhe a sua volta.>
Kara correu o olhar pelo ambiente e reparou em cada rosto. As oito pessoas presentes na sala pararam, momentaneamente, e lhe sorriram. Sentiu uma emoção que a remeteu à época que liderava a sua equipe na base aeroespacial de Freya.>
– Só não vale mudar o seu jeito conosco, Kara.>
Gabriel falou, pousando a mão em seu ombro. Ele estava contente pela amiga. Havia conversado com todos, durante o jantar da noite anterior no refeitório e também se surpreendeu com a opinião deles. Kara meneou a cabeça, afirmativamente. Ela sorria e não encontrava palavras. A garganta estava presa.>
– Só esperamos que almoce ou jante conosco, algumas vezes. Gostaríamos de conhecer você um pouco mais.>
– Rabugento, agora você pediu demais! – Um técnico de manutenção caçoou. – Agora ela é importante. Vai se mudar para a ala dos oficiais.>
– Bobagem! Mudança dá muito trabalho e precisaria contratar um transporte para deslocar minha mobília.>
Kara respondeu gracejando, levando todos a rirem. Os alojamentos eram padrão, com exceção do alojamento da comandante, que todos sabiam ser o lar dela.>
– Eu não sei o que dizer. Acho que levei tanto tempo… Enfim, sem dúvida nenhuma almoçarei ou jantarei com vocês, uma hora ou outra, dependendo do turno.>
Via-se no rosto de todos a satisfação por terem conseguido externar o que pensavam sobre a freyniana e, também, no rosto dela, uma alegria que nunca tinham presenciado.>
– O que é que manda, chefe? – A operadora quebrou o momento de constrangimento.>
– Bom, parece que temos um defeito no painel de comando da segurança.>
***>
– Sinto muito por não termos conseguido identificar o defeito, Kara. – Falou Átina, a operadora que acompanhou todo o procedimento.>
Os operadores trabalharam durante mais de três horas sem conseguir destravar o painel. No entendimento deles, a situação da nova chefe da engenharia era frágil. Lamentavam-se pela derrota e com isso, Kara se sentia mal. Era como se estivesse traindo a confiança recém conquistada.>
– Não se preocupem. Falarei com a comandante, pessoalmente.>
– Kara, se tiver alguma dificuldade, falaremos por você.>
– Obrigada, Gabriel, mas acredito que quando aceitei o cargo, também aceitei a responsabilidade por ele.>
Kara acionou o comunicador.>
– Engenharia para a comandante.>
– Na escuta. – Respondeu a comandante.>
– Temos um problema na manutenção do painel de segurança e gostaria de me reportar pessoalmente.>
Um breve silêncio se fez até que Bridget respondesse.>
– Autorizado. Estou em meu alojamento.>
Kara se sentiu pior, quando recebeu olhares desolados e alguns desejos de boa sorte.>
****>
– Então, a tripulação está caída de amores por você?>
Kara tomou a brincadeira da comandante como um escárnio. Se enraiveceu.>
– Para você pode não significar nada, mas eles confiaram em mim e estou mentindo, descaradamente, para todos! – Falou com ira.>
– Ei, calma! Foi só uma brincadeira. Não pense que não me sensibilizo. Gostei mesmo de saber que aceitam e gostam de trabalhar com você. Só que gostei, mais ainda, de saber que posso atracar livrando todos dessa porcaria em que estamos metidos.>
Bridget não tinha consciência completa, sobre o que a engenheira sentia ou passara durante àqueles anos fora de seu planeta. Nunca tinha sofrido qualquer tipo de discriminação em sua vida, mas tentava, minimamente, alcançar. Antes de serem socorristas, na guerra de Cursaz, seus pais eram antropólogos e cresceu acompanhando-os. Conheceu algumas culturas em espaço extraterritorial da República que, certamente, poderiam ser rechaçadas por seus hábitos diferenciados, bem como a sua forma, nada humanoide.>
– Kara, – a comandante quebrou o silêncio – entendo que para você possa parecer uma traição, mas não é. Tudo que tenho feito, estes dias, é tentar livrar essas pessoas, que trabalham com afinco aqui na nave, de um destino ruim. Você acha que eu deveria submetê-los a terminar este trabalho, sabendo que poderiam não retornar a seus lares?>
– Poderia falar o que está acontecendo e perguntar as opiniões.>
– E arriscar que um punhado deles aceite seguir comigo e abrigue dentro de mim a culpa pela morte de todos? Ou melhor, esta culpa não estará comigo, pois estaria morta também! – Respondeu enfática. – Uma coisa que aprendi com meus pais foi que, se pleiteio o valor da carga, o fardo é meu para carregar.>
– Ok! Já entendi. – A engenheira respondeu contrariada. – Faça seu movimento. Vou para meu alojamento dormir um pouco.>
Levantou de rompante, determinada a sair e foi segurada pelo braço.>
– Há quantas hora está acordada?>
Bridget perguntou, se atinando para todo o tempo em que requisitava a engenheira e era atendida, prontamente. Kara se voltou para ela irritada.>
– Meu ciclo biológico é de trinta e duas horas. Fiz um tratamento nano-químico para me adaptar ao ciclo de vinte e quatro horas da República, o que não quer dizer que, eventualmente, não retorne ao meu ciclo biológico natural, diante de momentos de tensões e pressões. – Respondeu, contrariada. – Dormi há vinte e duas horas atrás e estou dentro do meu ciclo natural.>
Bridget a soltou. Não pretendia constranger ou aborrecê-la. Certamente era uma adaptação difícil para alguém com tantas singularidades, dentro de um contexto completamente diferente de seu planeta.>
– Descanse, então. Chamo você quando tiver liberado todo mundo em Anglada.>
Kara a encarou confusa. Ela também se intrigava com a comandante e o motivo não era distante dos motivos que levavam Bridget a se confundir com ela. A engenheira tinha uma sensibilidade aguçada para perceber a reação das pessoas, e pelas atitudes, a comandante também era uma incógnita para a freyniana. Por sua vez, a comandante vendo as incertezas permearem o olhar da engenheira, tentou tranquiliza-la.>
– Pode dormir tranquila. Eu cumpro as minhas promessas. – Sorriu com desgosto. – Nem sempre sou correspondida da mesma forma, mas fazer o quê? – Encolheu e relaxou os ombros, displicente. – Acordarei você.>
Kara saiu atônita do alojamento de Bridget. Comunicou-se com a sala de engenharia, relatando que tudo estava resolvido e que a comandante daria as diretrizes. Relatou que se recolheria para descansar, já que estava há mais de vinte horas sem dormir. Não foi questionada pela sua equipe, diante do tempo que se encontrava em serviço.>
***>
– Decrux, acorde a oficial chefe da engenharia, Kara Lucrétia.>
Bridget estava na ponte, olhando a neve caindo, através da tela central. Acionou a IA, pois não queria acordar a engenheira pessoalmente. Depois que dispensou a oficial, conseguiu a desculpa, perfeita, para atracar em Anglada e desembarcar seu pessoal sem levantar suspeitas. Lógico que Oton a contestou, mas ela se manteve firme. Ele achava que a comandante permaneceria atracada no hangar, até instalar as Ampolas Negativas. Ela escondeu seu verdadeiro intuito, até mesmo dele, para não o deixar em perigo e nem a sua família.>
– Oficial chefe da engenharia, Kara Lucrétia, ainda indisponível.>
Bridget escutou a voz, que para ela, era a mais confortadora de toda a galáxia.>
– Obrigada, Decrux. Sinto sua falta…>
Partículas densas se aglutinaram, formando um corpo de uma mulher, ao lado da comandante. Tinha feições da etnia do velho oriente do planeta Terra.>
– Também sinto a sua falta, Brid. Gosto de conversar diretamente com você.>
– Por que teve que acontecer aquilo?>
– Ai, Brid! Vai começar a questionar, novamente, por que o corpo de Decrux morreu? Eu não passo de um “espectro sólido” do que a matéria orgânica e espiritual dela foi. Posso ter parte da consciência dela, porque as conexões neurais foram sintetizadas num programa orgânico, cuja tecnologia você nem pode explanar. Você seria presa e eu seria consumida em testes absurdos, invasivos e inúteis. Muitas vezes questiono se um dia você entendeu a natureza de minha tecnologia.>
– Eu entendo que meus pais esconderam a tecnologia do planeta Ugor, nas regiões galácticas de atuação da República e da Corporação e isso me basta.>
– Para mim está ótimo, então. Mas mantenha em sua cabeça que eu tenho reações emocionais, no entanto, sou uma matéria programada que pode se aglutinar organicamente e apenas isso. – A mulher se virou de frente para Bridget. – Você está fazendo merda!>
– E você está ficando abusada, para um programa que se materializa organicamente. – Respondeu irônica.>
– Ah! Agora você compreende a natureza de minha programação e existência? Pois saiba que uma de minhas diretrizes, é não deixar que você faça besteiras. A sua nova engenheira espacial é muito boa, mas não se atreva a falar sobre mim. Pense com a cabeça e use a “xota” só para se divertir.>
– Não estou acreditando que tô escutando isso de você!>
Bridget retrucou indignada, enquanto a mulher ria, divertida. Após um tempo, serenaram e ficaram caladas, observando a neve cair do lado de fora.>
– Você não a acordou, não foi?>
– Não. Queria conversar com você, antes que a princesinha acordasse. – Decrux falou com deboche.>
– Ah, para! Acha mesmo que vou deixar “isso” interferir?>
– Acho. Senão, não teria me aglutinado. Apenas escuta o que vou falar. Não consegui escanear o que está dentro daquele contêiner. Ele tem uma estrutura feita de chumbo, resina orgânica e um mineral nanosintético que não permitiu que eu penetrasse para sondar. Não tem na minha base de dados. Por aí você pode deduzir com o que está lidando. O seu “affair”…>
– … Ela não é o meu “affair”!>
– Cala a boca e me escuta, ao menos uma vez.>
– Então para de me sacanear.>
– Tá bom, mas escuta, ok?>
– Fala. – A comandante contestou, contrariada.>
– Ela conseguirá, com o conhecimento que tem, alimentar meu sistema e abrirei o contêiner. O problema será que não tenho como garantir a segurança de vocês, se não conseguir sondar antes de abri-lo. Se você quiser abrir, pelo menos mantenha o contêiner isolado na área de carga. Assim tento proteger vocês, se as combinações de matérias do que estiver lá dentro constarem da minha base de dados.>
– Entendi. Obrigada, Decrux.>
– Brid…>
– Diga.>
– Eu não deixaria o núcleo de dobra desestruturar, mas sabe que não poderia atuar, a menos que ele estivesse numa situação crítica. Fiquei satisfeita que a “Orelhinha” tenha conseguido.>
Bridget gargalhou do apelido que Decrux deu à Kara.>
– Ela tem uma orelha bonita e você está com ciúmes. Cadê a história de que “sou uma matéria orgânica programada”?>
– Mas eu também disse que espelho emoções, logo… – encolheu os ombros. – Enfim, desde que conheceu “Orelhinha”…>
– Para de chama-la assim, senão toda vez que olhar para ela, vou lembrar de você a chamando desse jeito. Já disse que ela tem uma orelha bonita, aliás, ela é toda linda e você não pode contestar isso.>
– Não faz meu tipo.>
– Você não tem tipo.>
– Tenho sim! – Decrux afirmou enfática. – Tenho uma base de dados vastíssima de diversas etnias e tenho meus próprios padrões apreciativos de cada uma delas. Até concordo que ela é uma freyniana bonita, comparando simetria, harmonia nos padrões de expressão facial, e etc, e etc, mas – A mulher fez um gesto com a mão, dispersando a conversa e depois continuou. – como dizia antes, desde que a conheceu, você não me chama mais em seu alojamento para conversarmos.>
– Não te chamei, não foi por causa dela.>
– “Touché!” Sabia que não queria falar comigo, porque eu demoliria sua ideia de fazer essa porcaria que está querendo fazer.>
– Qual a porcaria que estou fazendo?>
– Levar a carga para a estação da República. Eles vão dizimar você. Se a “Orelhinha” não estivesse dormindo, ou melhor, hibernando, porque ela não dorme, entra em estado de suspensão…>
– Porra! Você quer falar logo o que está acontecendo e parar de implicar com ela!>
– Eu não estou implicando com ela. Estou fornecendo características a respeito dela. Se prestasse atenção, veria que estou te ajudando para conhecer e entende-la melhor.>
– Ai, que merda, Decrux! Fala logo! – Bridget pediu irritada.>
– Tá bem, tá bem! Você está muito impaciente comigo. – Resmungou. – Voltando. Se ela não estivesse dormindo, eu não poderia fazer o salto dimensional atracada no hangar e vocês teriam que sair de lá voando, para só depois entra em dobra. Ela não pode saber desse recurso que eu tenho.>
– E qual o problema de entrar em dobra quando já estivéssemos no espaço?>
– Qual o problema? Sabe o que aconteceria? “Pow!” – Decrux fez um gesto com a mão, imitando uma arma. – Tinham dois destroieres, escondidos na lua de Anglada, esperando você. Os detectei pouco antes de entrarmos em órbita para descer.>
– Que merda! Como fui me enfiar nessa encrenca?>
– Porque você relaxou, minha querida. Lembra que tempos atrás eu te alertei para os trabalhos que faz para a República?>
– Eles nunca vacilaram comigo e sempre fizemos trabalhos para eles. Eu fui uma oficial da República. Como poderia negar uma requisição de trabalho deles? Qual a desculpa? Eu não tinha alternativa.>
– Tudo bem, mas agora pense numa saída que não seja devolver a carga. Se foi uma coisa que gostei da “Orelhinha” é que ela tem a cabeça no lugar. Escute-a.>
Bridget olhou para frente, observando, novamente, a neve cair e seu rosto assumiu uma expressão risonha e jocosa. Por fim, falou.>
– Você gosta dela.>
– Ela consertou a nave e consequentemente, me salvou… e também está fazendo você sorrir por algo diferente do que uma entrega bem feita e, o pagamento depositado em sua conta. Leva também créditos por ter a cabeça no lugar e tentar convencer você a não fazer essa imbecilidade. >
– O problema é que não a conheço e nem os costumes dela. Quem é ela?>
– Com certeza veio de Freya. Tenho alguns dados mapeados, da época em que o planeta explodiu, mas nada contundente. As informações estão dispersas, porque o planeta era fechado. Parece-me que fala a verdade, pelo que escaneei das reações biológicas nas conversas que tiveram.>
– Então, posso confiar.>
– Não disse isso. Falei que quando conversaram, ela falava a verdade. Não posso entrar na mente dela. Apenas sei se fala a verdade, ou não, numa situação específica… Ela acordou. – Decrux falou, percebendo o fluxo de calor se deslocar através dos corredores da nave. – Tenho que ir. Ela está se aproximando. Depois me acione quando estiver sozinha e segura.>
– Ok.>
Decrux desmaterializava diante dos olhos de Bridget e antes de sumir completamente, falou:>
– A propósito, se levar pra cama, pode ser uma surpresa gostosa… ou talvez não. Vai depender do que gosta. – Gargalhou.>
– Que cretina! O que você quer dizer com isso?>
Adoro esse humor sarcástico da Decrux. Rs… Que IA danadinha, rs!
Olá Carol
Comecei a ler sua história e ja amei e torcendo pela kara e Brid sairem com salvas das armadilha da República.
Bjus e até o próximo
Oi, Jamille!
Que bom te ver por aqui! Gostou da história? Eu, dessa vez, fui pro lado do amor intergalático. rsrsrs
Sim, mas a República ainda vai aprontar bastante e elas terão muitas aventuras e entre as aventuras, muita interação entre elas! rs
Um beijo Grande e hoje tem mais!
Oi Carol
Menina amei a Decrux!!! Kkkkk Brid tá se amarrando mesmo hein!? Qual será a surpresinha anatômica que aguarda nossa comandante?! ? Imaginando e rindo muito aqui. Continuo adorando, viu?!
Abrs ?
Oi, Lins!
Olha, a Decrux é uma figuraça e você verá porque. rsrs Ela é uma cereja no bolo. rsrs
Ei! Por que pensou que era uma surpresinha anatômica? kkkkkkk Rindo muito com você também. kkkkk Bom só posso dizer que talvez você não esteja certa, ou talvez não esteja errada. rsrsr Vamos ver o que aguarda Brid.
Amo quando vocês vão pescando essas coisinhas da história.
Um beijo grande, Lins!
Ual, a “orelhinha” tá importante hein? Ela é a super woman rsrs. E a comandante já estar toda derretida por ela.
Vc tem razão elas são bem parecidas hahá.
Bjos Bivard , muito bom ?
A Orelhinha ainda vai mostrar mais coisas sobre ela. rsrs Espere e verá. Como disse a Brid, ela revela em “doses homeopáticas”
Um beijão pra ti, Flavinha!