Capa: Tattah Nascimento>
Revisão: Isie Lobo e Nefer>
Texto: Carolina Bivard>
Capítulo 37 – Uma procurada no QG>
– Depois de tanta discussão, posso finalmente tomar um banho. – Helga falou assim que entrou no alojamento da nave Beris. – Brid, está aqui? Já liguei o pulso de sinais, bloqueando imagens e transmissões. Ninguém verá que está no quarto comigo.>
Ao ouvir a Olaf, Brid entrou pela porta da rota fuga.>
– Que ótimo! Já estava com a bunda quadrada de ficar sentada no corredor da rota de fuga dos alojamentos.>
– A pulseira funcionou, então?>
– Sim. Consegui seu sinal e vi que trouxeram você aqui mais cedo. Com a planta da nave no display, vi que depois levaram você para a sala de conferência.>
– Não escutou nada pelo comunicador auricular?>
– Escutei, mas queria acompanhar seus sinais. Vamos chegar em duas horas, pelo que o comandante falou. Tudo certo com a sua identificação?>
– Sim. Irei como Bergmer, que é a segunda assistente de Aditi. Já tive contato com ela e o identificador de íris da República não será um problema.>
– Espero que as meninas não tenham nenhum problema com a identificação da estação em que Andros está.>
– Em estações de entretenimento do tipo que Andros frequenta, normalmente só fazem reconhecimento visual pelo plate de identificação. Eles não ligam. Não querem complicações, pois recebem muitos criminosos.>
– Bom, só saberemos depois que a gente sair do QG da República. Isso que me atormenta.>
– Eu quero saber como você entrará lá. Você não nos contou.>
– Eu costumava fazer uma brincadeira com amigos, quando éramos aspirantes e começamos a pilotar naves de patrulha. Era como se fosse um esconde-esconde. Na brincadeira, tínhamos o objetivo de nos esconder e depois, tentar roubar uma bobina de fluxo de nitrílio da nave de algum dos colegas, sem sermos pegos. – Riu. – Quem roubasse e levasse para sua nave sem ser pego, ganhava a brincadeira. Normalmente meus colegas se escondiam em lugares no hangar próximos as suas naves para não deixá-las desprotegidas. Eu fazia diferente. Procurava sempre um lugar em que pudesse ver todos ao mesmo tempo.>
Bridget sorriu e apontou para o alto. Helga não entendeu. Não conhecia muito bem hangares, ou qualquer coisa ligada a transporte ou a uma frota. Estreitou o olhar.>
– Todo hangar tem aqueles guindastes de teto, caso uma nave, que esteja avariada, tenha que ser deslocada. Eles são muito grandes e suas hastes ficam parcialmente recolhidas, mas não as recolhem de todo. O acoplamento delas no teto fica aberto e a área de encaixe dá passagem para os dutos de ventilação. Como disse, conheço aquele QG como a palma de minha mão. Praticamente nasci lá.>
– Mesmo assim, Bridget, é muito perigoso. Conhecem você. Gostaria que permanecesse aqui na nave.>
– E deixar você sozinha? Decrux quebraria as diretrizes de segurança dela e me arrebentaria, se acontecesse algo com você. – Riu, sendo acompanhada pela Olaf. – Além do mais, tenho que fazer uma visita a alguém.>
– Brid…>
– Calma, não vou me expor, mas tem uma pessoa que preciso encontrar. Ela nos ajudará dentro do QG. Ter alguém lá, nos facilitará.>
– Me sentiria mais tranquila se você tivesse com uma máscara polarizada, um rosto diferente.>
– Isso não adianta muito. Para ter acesso às áreas restritas, utilizam identificação de íris. Fora o fato de que esta pessoa não me reconheceria e, provavelmente, acionaria o alarme assim que a abordasse. Não se preocupe. Faça o que veio fazer, que é convencer os outros participantes da Liga, que não gostam da ideia dessa guerra. Assim que atracarmos, estarei escondida na nave auxiliar. Fique tranquila. Se algo estranho acontecer, ou se perceber que votarão a favor da guerra. Volte para a nave auxiliar, antes de tudo.>
– Se algo acontecer, não estarei em posição de negociar meu retorno para a nave.>
– Ora, Helga, você sabe quando alguma coisa sai de mão. A assistente Bergmer estará, o tempo todo, aqui na nave Béris e se os republicanos vierem atrás, ela poderá inventar uma desculpa para o retorno à nave. Me prometa que, ao menor sinal de encrenca, você me encontrará na nave auxiliar.>
– Prometo, mas se cuide também. Agora tenho que estudar um pouco o comportamento e as pessoas ligadas à Bergmer para não cometer nenhuma gafe. Tomarei um banho e abrirei os arquivos que me deram sobre ela.>
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– Eles estão chegando, Phil. A nave Béris atracou ainda há pouco. Só faltam os “silicianos” e os “argonatos”. Estão atracando, ainda.>
– Ótimo, Dagnar! Hoje não haverá nada oficial. Eles se acomodarão e algumas visitas extraoficiais sempre ocorrem entre eles. Procuram seus pares e sempre discutem algo nessas pequenas reuniões.>
– Não seria bom estarmos presentes?>
– A República nunca fez isso e levantaria suspeitas. Estão nervosos e, se algum de nós aparecer, ficarão incomodados. Não se preocupe, Dagnar. Em breve, o sistema solar de Ugor estará na Republica, juntamente com todas as maravilhas que eles têm.>
– Acha que Cursaz investirá agora?>
– Tenho certeza que sim. Infelizmente, aquela cientistazinha de merda não nos deixou alternativa. Eles sabem que fomos nós que raptamos a Olaf Helga e sabem que a perdemos. Acabamos por adiantar os planos deles, então, temos que nos apressar também.>
– Não temos qualquer sinal da comandante Nícolas.>
– Outra puta que acha que sabe fazer alguma coisa. Ela, provavelmente, fugiu para não ser pega. Estamos mapeando todo o espaço delimitado. Se ela entrar em qualquer lugar aqui, saberemos.>
– Não se estiver em alguma das estações de divertimento. Eles não ligam para os nossos alertas. Burlam sempre.>
– De qualquer forma, ela terá que circular apenas nessas estações, se quiser viver neste quadrante. Eu a conheço. Não conseguiria aturar muito tempo estes lugares.>
– Se ela entrar em qualquer outro lugar, a pegaremos.>
– Exatamente. Anime-se Dagnar! Estamos muito perto de expandir. Esses idiotas da Liga farão exatamente o que queremos. Estão apavorados com a possibilidade de uma invasão ao nosso espaço.>
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Bridget se arrastava pelos dutos há horas. Perdera-se duas vezes até achar a direção correta da sala de análise que pretendia invadir. Infelizmente as saídas de ar para qualquer sala, eram subdivididas em ductos estreitos. Teria que sair no corredor e tentar abrir a porta.>
Olhou a porta da sala de análise, lá em baixo, através da grade do duto. Escutou barulhos da patrulha e esperou. Após algum tempo, abriu a grade e saltou no corredor. Aprumou-se, caminhou até o display da porta e inseriu um código. A porta se abriu. Ela entrou rápido e virou de costas, para fechar a porta em seguida. Sentiu algo gelado tocar-lhe o pescoço e levantou as mãos.>
– Calma, Vera! Sou eu, Brid.>
– Sei que é você. Está sendo procurada e não acredito que tenham permitido sua entrada.>
– Por que não troca essa senha do painel?>
– Eu troquei. – A mulher recolheu a arma. – Há alguns dias emitiram um alerta para você. Sabia que não conseguiria sair de suas encrencas sozinha, aí voltei com a minha senha antiga.>
Bridget riu e virou de frente. A mulher a abraçou forte, deitando a cabeça no ombro da comandante.>
– Trabalhar aqui, depois de tudo que aconteceu, é um tormento. Agora que você é procurada, o nome Nícolas está pesando mais ainda. Estão me vigiando.>
– Acha que vigiam sua sala?! – Bridget perguntou assustada.>
– Aqui já tinham câmeras de segurança, mas eu fiz uma pequena modificação nelas. – A oficial pesquisadora sorriu. – Odeio me sentir espiada.>
– Como Ralph está? Ele nunca admitiu que a Republica tivesse fechado o acordo com Cursaz.>
A mulher baixou a cabeça, deixando a tristeza assumir seu olhar. Nada falou e pegou a mão da prima, caminhando com ela para uma sala anexa do pequeno laboratório. Quando chegou, digitou uma senha num display e um compartimento abriu. O corpo de um homem jazia deitado dentro de um módulo, como se estivesse em suspensão. Bridget se horrorizou.>
– O que houve? Falei com vocês há um mês e ele estava bem!>
– Você sabe que meu irmão nunca se conformou com a morte de nossa família, Brid. Não foi só a morte de seus pais, mas da esposa dele e nossos pais também. Ao longo do tempo ele conseguiu juntar provas contra Cursaz, caracterizando crime de guerra e provas contra a Republica, também. Ele pretendia abrir um processo na corte marcial da Liga.>
– Deixe-me adivinhar. Pegaram ele, antes que abrisse o processo.>
– Tem duas semanas que isso ocorreu. Condenaram por insurgência. Ele ficaria em suspensão por trinta anos, mas no processo, algo deu errado. O módulo estava avariado.>
– Era para que ele morresse. – Bridget, falava pesarosa.>
– Mas ele é teimoso e não morreu. – A prima de Bridget sorriu, desalentada. – Está em coma e os danos são graves demais para conseguir fazer a regeneração tecidual. Estou pesquisando para melhorar os equipamentos e tentar tirá-lo disso, sem matá-lo. Ele falava que você foi a única que teve coragem de sair da merda.>
Bridget olhou para a prima com pesar. Todos da família Nícolas haviam perdido vidas preciosas naquela guerra e, agora sabia, foram traídos pela própria pátria. A mesma pátria que deveria protegê-los.>
– Vera, eu vou sair dessa encrenca e arrebentar Phil. Ele é um dos cabeças e eu tenho que fazer de forma que a Liga veja o que está acontecendo.>
– Acha que a Liga se importará? Brid, não quero ser cética, mas eles trabalham juntos.>
– Não, dessa vez. Eu te garanto. De qualquer forma, se conseguir acabar com essa farsa, tenho como trazer Ralph de volta para nós.>
– Como?>
– Agora não tenho tempo para explicar tudo, mas conheço alguns planetas fora do espaço delimitado que tem uma tecnologia muito superior à nossa. Eu não ficarei aqui muito tempo. Não quero te colocar em perigo. Tem como eu ver esses arquivos do Ralph?>
– Ele entregou para conselho de justiça, antes de ser condenado. O advogado o instruiu a entregar para ver se conseguiria atenuar a pena, mas… – Vera sorriu. – Fez cópias e as guardou num cofre público. Me passou tudo, pouco antes da execução da pena. Venha. Entregarei as instruções para você.>
Passaram para o laboratório. Vera foi até sua bancada de trabalho e começou a digitar parâmetros no painel.>
– Ei, o que está fazendo?>
– Uma máscara polarizada para você. Terá que me acompanhar até meu alojamento.>
– Não pretendia sair, por aí, me mostrando. Mesmo com máscara polarizada, se alguma patrulha nos parar, podem usar identificador de íris em mim.>
– Mas não conseguirá chegar até a ala dos alojamentos se não entrar pela porta. Sabe que seu truque dos dutos não funciona por lá e meu horário de utilização do laboratório está chegando ao final.>
– Como assim?>
– Depois que o Ralph foi pego, passaram a limitar meu horário de trabalho.>
– De qualquer jeito, Vera, não posso andar vestida assim. No mínimo tenho que ter um uniforme para circular.>
– Essa é sua função, minha prima. Bata em alguma cabeça no corredor e traga aqui, que eu coloco a coitada em um modulo de suspensão e você pega o uniforme dela.>
– Isso já vai me complicar. Tenho que passar despercebida e estou vendo que a coisa não será muito calminha.>
Bridget abriu a porta do laboratório, reclamando.>
– O que está fazendo? Coloque a máscara.>
– E mostrar o rosto novo que vou ganhar? Lógico que não! Meu rosto já está na lista de procurados mesmo. Um delito a mais, ou um a menos, não faz diferença. – Riu.>
Ficou à espreita, olhando o corredor. Alguns minutos mais tarde, Bridget se esgueirava e mais algum tempo, retornava ao laboratório da prima, com uma mulher sobre os ombros.>
– Droga, Brid! Tinha que pegar justamente a Lucy?!>
– E eu deveria saber quem é Lucy?>
Vera balançou a cabeça em negativa, ajudando Bridget a colocar a mulher num módulo de suspensão.>
– A Major Lucy Warren é a única desse lugar que nos apoiou, desde que Ralph começou na sua busca. Ela me ajudou a transferir Wineke e Wolfgan para o centro espacial de Goeth.>
– Ela, pelo visto, é sensata. – Resmungou. – Eles não estão com você?>
– Quando vi o que fizeram com Ralph, não esperei para ver o que fariam com o resto de minha família. Meu marido e meu filho são as únicas pessoas que me restaram. Não hesitei. Lucy trabalha no setor de transferência e me ajudou a conseguir autorização para que fossem para lá. O irmão mais novo dela era alferes na nave dos seus pais.>
– Engraçado que passaram anos e agora as coisas estão aparecendo. A maioria de nós perdeu alguém naquela guerra, que nem era nossa, e agora as pessoas começam a revolver a memória e perceber que foi iludida.>
– Enquanto tira a roupa dela, deixa eu ver o estrago que fez na cabeça da mulher.>
– Não se iluda. Ela pode apoiar, mas não se comprometerá. Não faça a bobagem de contar nada. Deixe que ela fique em suspensão e depois de amanhã, reporte ao comando que a achou naquele instante mesmo, colocou-a em suspensão para tratar do ferimento. Faça como se ela tivesse ficado desacordada todo esse tempo.>
– Tudo bem.>
– Isso garante a sua segurança e, também, a minha saída daqui. Escaneie as digitais dela. Colocarei uma máscara polarizada das digitais em meus dedos. Assim consigo passar por algumas portas sem problemas.>
– Nem todo lugar você conseguirá ir. Quer que faça uma máscara com as feições dela? Só não consigo replicar a íris.>
– Pode ser. Quanto a Iris, terei que arriscar. Sei os lugares que não posso passar.>
***>
Algum tempo mais tarde, Bridget olhava entristecida o alojamento da prima. Havia estado lá, várias vezes e, na época, pensava o quanto a Vera era cuidadosa ao decorá-lo, mas agora, nem parecia um lar de uma família. Poucas mobílias e quase nada de decoração.>
– Pelo visto, Wolfgan se mudou com quase tudo daqui.>
– Eu pretendo sair daqui também. Por isso ele levou tudo. Apenas tento achar uma forma de levar meu irmão comigo. Eles não querem autorizar a saída dele. Querem que permaneça aqui em suspensão.>
– São uns canalhas! – Bridget respondeu revoltada.>
– Aqui está a chave e o código do arquivo. Ele pediu para que nunca abrisse, pois se me pegassem, não conseguiriam extrair nenhuma informação de mim. O que fará, agora?>
– Eu tenho que permanecer no QG até amanhã, pois devo garantir que uma pessoa saia daqui ilesa.>
– Tome cuidado Brid. Você poderá encontrar pessoas que conhecem a Lucy, além do que, se ela estiver de serviço e não comparecer, irão procura-la.>
– Terei cuidado. Faça mais um favor para mim. Você tem alguma pistola de “senilezepina”?>
– Tenho, mas o que fará com isso?>
– Se não quer que eu bata com mais algumas cabeças…. – Bridget encolheu os ombros, zombeteira.>
– Ai! Já vi que sairá desse QG num caixão.>
– Vera, só vim aqui para saber se estava tudo bem com vocês. Não faça nada e não quero nada de você. Deixe que eu me vire nessa bagunça sozinha. Não quero ninguém mais da minha família morrendo à toa. Eu posso nem precisar dos arquivos do Ralph. É só mais um prego no caixão do Phil. Eu te prometo que se sair dessa, Ralph será curado, ok?>
– Ok. Tome cuidado… Embora esse nunca foi exatamente seu lema. – Vera sorriu.>
***>
– Quem encontraremos primeiro, embaixatriz?>
– O cônsul Geoffrey de Argônia. Atracaram ainda há pouco. Depois de nós, eles eram os mais reticentes na aprovação. Se conseguirmos convencê-lo, nos ajudará com os outros sete planetas que resistem. Não se preocupe, Helga. Eu, você e Ivar, juntamente com os arquivos, conseguiremos.>
– Desculpe-me o ceticismo, Aditi, mas se conseguirmos convencer todos, será um milagre. Pelo menos, plantaremos a dúvida e quem sabe, adiem esta insensatez.>
****>
A comandante caminhava atenta pelo corredor. Ela queria chegar até a área de diversão do QG. Ao longo do caminho, tinha que cumprimentar superiores e subordinados. Parecia que a segurança do QG tinha recrutado até mesmo os inativos, para garantir aquela reunião. Um oficial veio diretamente em sua direção e ela parou, suspendendo a respiração. Olhou para os lados, na tentativa de ver alguma forma de fugir.>
– Oi, Lucy. Estava procurando você. O que deu na sua cabeça para sumir assim? Javier está com o demônio no corpo. Quer seu pescoço, por não ter liberado a documentação de Yarin, ainda. O alto comando tá no cangote dele.>
Ela olhou a identificação do uniforme, mas tinha certeza que não adiantaria. O homem parecia ter intimidade com a tal Lucy e assim que abrisse a boca, ele saberia pelo tom da voz que não era a major.>
– Desculpa, por isso.>
Socou o queixo do rapaz, certa de que o apagaria. O homem nem se moveu e a olhou confuso e irado. Ele tentou acionar o comunicador e recebeu um chute na mão, fazendo o comunicador voar, se espatifando na parede.>
– Ai, merda! Você tinha que ser um desses caras metidos a durão?>
Bridget finalmente abriu a boca, reclamando. Ele partiu para cima dela, tentando soca-la de volta, mas a comandante se esquivava da sucessão de golpes. Ele era pesado e lento. Numa brecha, desferiu um chute no joelho do rapaz, fazendo-o cambalear. Bridget aproveitou a vantagem, chutando-o e socando o rosto, incessantemente. Quando, finalmente, o homem apagou, uma patrulha despontava no corredor e correram em direção à ela. A comandante largou o homem no chão, mas não teve tempo de reagir. A patrulha a cercou com as armas empunhadas.>
– Parada, aí!>
Levantou as mãos. Eram apenas cadetes, ela sabia. Todos em início de carreira faziam patrulha.>
– Rapazes, esta é uma briga de colegas e nada mais.>
– Briga de companheiros ou não, major, teremos que levá-la.>
Eles haviam relaxado e ela tomou esta vantagem. Chutou a mão de um, amparando a pistola phase e, no mesmo movimento, socou o segundo com a coronha da arma. O terceiro foi ao chão, após ela chutar seu rosto. Agiu tão rápido que, em segundos, todos os três patrulheiros estavam no chão. Olhou a lateral da pistola pressionou o pequeno display para mudar o modo para paralisante. Atirou em todos.>
– Merda! Tinha que encontrar justo um conhecido de Lucy!>
Olhou à sua volta e viu uma porta com a inscrição “Depósito de materiais descontaminados descartáveis”.>
– Deixa descartar vocês, meninos.>
Colocou o dedo sobre o display da porta, que se abriu. Arrastou todos para dentro, escondendo-os entre um grupo de grandes caixas. Retirou o dispositivo de “senilezepina” da cartucheira presa a seu cinto e aplicou em todos.>
– Droga! Agora só tenho uma dose. Pelo menos irão dormir até amanhã à noite, se ninguém achá-los antes.>
Nota: Pessoal, um pequeno atraso, mas está aí o capítulo dessa semana! Tentarei postar outro, mas dessa vez não darei certeza, ok? Desejo a tod@s um 2018 com dias lindos e a felicidade transbordando! Um beijo grande e um abraço muito apertado!>>
Eitaaa peste , u.u ação pura , caraca a família Brid sofre um bocado viu , eita suspense da peste . Esse Phil que espere o dele tá guardado. O quarteto fantástico estar no ataque .
Parabéns Bivard , cada vez melhor , ouso dizer que estar mais completo do que ” Eras”
Feliz ano novo pra vc é sua família, que 2018 venha com mais prosperidade, saúde , paz e principalmente respeito .
Xero bem grande Bivard ❤❤❤❤❤
Oi Flavinha!
Sim, essa guerra destruiu muitas famílias. Agora é o quarteto fantástico dar o troco. rs
Obrigada, Flavinha. Um baita elogio! rsrs
Feliz ano novo pra você é sua família também! Muita luz e felicidade em todos os dias do novo ano!
Um beijo grandão e um Xêro grande também! rs
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Diga aí, Carol!! Foi ótimo, obrigada por perguntar, espero q tenha passado maravilhoso, assim como eu!!
Brid é fodástica, mulher poderosa!! La amo cada dia más!!!
Quero logo o próximo cap! As coisas não saíram como ela esperava,agora terá q ser rápida..Ela deveria ter usado
Senilepezina logo de primeira…Mas não veríamos ela dar uma de Xena, amei!!
Valeu pelos desejos de felicidades,2018 vai ser poderoso pra todas nós e espero q a situação política melhore daí,de cá,…, pq tá insano….
Um beijo enorme e um abraço gigante!!!
Oi, Lailicha!
Meu natal foi ótimo também, Lai! Obrigada.
Cara se ela usasse a Senilepezina, não ia ter muita graça. kkkkk
Eu também espero que a p-olíticamelhore, pois do jeito que tá, não tá dando! rsrs
Um 2018 muito feliz para você Lailicha e luz, paz, saúde e dinheiro! rsrs
Beijos mil! rsrsr
Cara a Brid é foda. rssssssssss
Um personagem forte e sensível gosto dessa mistura nela, apaixonada…
Agora acho chegamos na parte mais perigosa da missão, espero que tudo dê certo e tenhamos um final feliz. rsssss
Um início de ano com muita luz e paz pra vc Carol e sua primeira dama. Até o próximo ano.
kkkk Ela é! rsrsrs
Chegamos no início de tudo acontecer, Marcela! rsrs
Um Ano novo cheio de Luz e alegrias para você! rs
Um beijo grande e um abração!