O Coração de Freya

Capítulo 34 – Intrusa a bordo

Capa: Tattah Nascimento

Revisão: Isie Lobo e Nefer

Texto: Carolina Bivard


Capítulo 34 – Intrusa a bordo

– Como vamos encontrar ele? – Kara perguntou.

Bridget estava sentada em sua cadeira de comando na ponte. Passava na tela inúmeras imagens de estações. Conhecia a fama de Andros. Quando não estava fazendo algum trabalho sujo, atracava numa estação voltada para divertimentos nada inocentes. Ele era escória.

– Por que não me admiro que Phil tenha se associado a esse tipo de gente?

– Li a pequena ficha desse cara, Brid. Ele tem uma fama de dar inveja. O que me admira é como sempre se safou. Sofreu várias investigações por homicídio, fraude, roubo e não foi condenado por nenhuma delas.

– Agora já sabe, Kara. Phil devia dar cobertura para ele. Onde Decrux se enfiou?

– Agora ela está mais tempo aglutinada, Brid. Foi se deitar um pouco, pois tem que recuperar a parte orgânica dela, mas deixou disponíveis todos os arquivos que você pediu.

– Deitar? Tô sabendo…

Kara gargalhou diante da insinuação de Bridget.

– Deixa de ser fofoqueira. Ela foi se deitar sim, pois Helga está na sala de comunicação, acompanhando a reunião de Aditi com o presidente de Béris.

– Não sou fofoqueira, sou realista.

– O que está procurando?

– Estou procurando onde possivelmente Andros esteja atracado. Eu conheço o tipo e já esbarrei com ele algumas vezes. Embora ele se denomine um mercante, na verdade é um mercenário disfarçado. Todos os trabalhos que eu recusei fazer, por se tratar de serviços ilegais, foi ele quem executou. Agora as peças se encaixam. Phil poderia ter recorrido a ele para o transporte de Helga, mas provavelmente é um mercante que o general dispõe com facilidade. Não queria eliminá-lo e a idiota, aqui, seria a pedra que Phil tiraria do caminho.

– Foi difícil Decrux entrar no sistema da República e mesmo assim, não conseguiu quebrar todas as seguranças, mas esses arquivos de Phil comprometem muito ele. Me surpreendi quando ela mostrou os arquivos revelando que ele tratava com esse mercenário.

– Não quero comprometer apenas Phil. Ele não está sozinho e não conseguimos saber quem do comando da República está com ele. O cretino pode ter poder, mas tem mais gente com ele, senão, não conseguiria apoio para fazer essa guerra. Eu quero todos, Kara. Só assim a gente se livra disso.

– Acha mesmo que temos condições de conseguir, Brid? A gente tá lutando contra governos de um quadrante inteiro.

– Não sei, mas não vou fugir para uma galáxia distante, sabendo que eles jogaram no ralo tudo que fiz na vida. Depois de tudo isso, eu posso ir para bem longe do espaço delimitado, mas não vou como uma fugitiva.

Bridget falava com revolta. Sentia-se manipulada e usada.

– Calma. Vamos em frente, então.

Uma luz acendeu no painel e Bridget observou as informações que o sistema colocava na tela. Decrux se aglutinou ao lado delas, levando a engenheira pular de lado, assustada.

– Porra, Decrux!

– É só para você se acostumar, Kara. – A IA sorriu e virou-se para Bridget. – Ele tem aportado muito na estação Distônia.

– Você não estava descansando? – Bridget perguntou.

– Estava, mas quando o sistema fez a relação, fui despertada.

– Você precisa que as atividades do sistema parem para conseguir dormir?

– Não exatamente, Kara, mas quando algum resultado aparece, meus attochips interagem, e faço conexão com o sistema. Não se preocupe, já me recuperei. – Voltou-se para Brid. – Entrei no sistema alfandegário de Distônia. Ele não está lá.

– Droga… Espera, como conseguiu tão rápido?

– Quando invadi o sistema de segurança da República, inseri uma autorização para navegar no sistema alfandegário. Achei que seria de ajuda, caso Phil saísse do QG, mas o problema é que ficamos expostas também. Se estou dentro do sistema deles, eles também podem nos rastrear.

– Faremos o seguinte. Tente vasculhar nessas estações em que Andros mais atraca. Se o acharmos, você sai do sistema e tente apagar seu rastro.

– Ok. Levará um tempo, enquanto isso, vou até a sala de comunicação, aliás deveríamos ir todas. A conversa entre Aditi e o presidente ficou bem interessante, agora.

Decrux desaglutinou.

– Decrux é preguiçosa. Podia caminhar com a gente, não podia?

Bridget falou rindo, sabendo que a menor menção do nome dela, a IA ativaria a escuta.

– Escutei isso, Brid, e sei que tá rindo também. Não vai me irritar.

Kara meneou a cabeça, sorrindo pela implicância das duas.

– Vamos, pois nós não temos essa vantagem. A gente tem que andar mesmo.

Kara falou, enquanto saía da ponte acompanhada de uma comandante risonha. Pegaram o corredor em direção à sala de comunicação que ficava a menos de trinta metros da ponte.

– A nave devia mudar de nome.

– O quê? Lógico que não, Kara!

– Só imagino quando a nave está cheia e, a cada segundo, alguém fala no nome de Decrux se referindo à nave e ela ativa a conexão com aquele local em que o nome dela foi citado.

Bridget parou de frente para a porta, pensando no que a engenheira havia dito. A porta abriu e as duas entraram, fazendo a comandante, intrigada, observar a amiga. Decrux a olhou e logo respondeu ao que Kara acabara de dizer.

– Não se preocupem. Digamos que há um filtro para relações significativas das expressões e falas. Não é como se escutasse tudo ao mesmo tempo. Digamos que são ações que rodam em segundo plano e não interferem diretamente na minha percepção orgânica.

Bridget suavizou a expressão do rosto. Estava conhecendo, muito mais, sua companheira de viagem naqueles dias turbulentos, do que se preocupou em conhece-la em anos. Sentia-se feliz com isso e, ao mesmo tempo, condenava-se por ter sido tão egoísta, utilizando a IA apenas para as necessidades da nave.

– O que temos, afinal, Helga?

– Digamos que um meio termo. A proposta do presidente foi me inserir, como pedimos; a embaixatriz tentar convencer os planetas que sabe que não concordam com essa investida, mas se não houver consenso, votarão a favor da guerra na reunião.

– Não gostei disso.

– Nem eu.

Decrux afirmou ao escutar a opinião da comandante.

– Isso me soa como ficar em cima do muro. Se não conseguirem, você estará lá dentro da cova. Como a tiraríamos de lá, caso a descubram?

– É arriscado, Helga. Eu sei que quer ir, mas concordo com Brid. Não teríamos chances de resgatar você. – Decrux se posicionou.

– Nem pensar, concordo com Decrux e Brid. Por mim, dispensamos eles e faremos de outro jeito.

Kara se posicionou enfática!

– Não tem outro jeito de parar essa guerra e sabem disso.

Helga respondeu a todas, exasperada.

– Não temos compromisso com essa guerra. Ugor nos deixou à vontade, quando nos liberaram sem apoio. Nosso compromisso é conosco e em limpar nossa barra.

– Você acha que Ugor nos deixou na mão, por quê, Brid? Edith, Barbien e até mesmo seu amigo Hermes, sabiam que a nossa melhor chance era se convencêssemos os planetas da Liga de que foi tudo armação de um grupo dentro da República. Por que acha que nos deram a informação da reunião?

– Não nego isso, mas é perigoso demais. Para você entrar, temos que saber como irá sair. Quero garantias e, não só, garantias da embaixatriz.

– Você quer limpar seu nome, eu e Kara, queremos a possibilidade de seguir em frente sem perseguições. A própria Decrux tem interesse que nosso plano dê certo. Permanecer viva, sem ser capturada, por um bando de lunáticos que queiram destrincha-la é um bom motivo.

Bridget parou de súbito, olhou a sua volta. Pesou as palavras da Olaf e tudo que elas poderiam fazer a partir dali. Nada daquela situação a agradava, porém, se não pegassem essa oportunidade, teriam poucas chances de conseguirem sucesso.  Falou, simplesmente:

– Tudo bem, você vai entrar, mas será do meu jeito.

– Eu conheço esse olhar, Brid. O que está pensando?

– Estou pensando que até agora reagimos. É hora das coisas acontecerem do meu jeito, Decrux. Descubra onde Andros está. Você e Kara irão pegá-lo, mas antes, me deixarão dentro da nave Béris do mesmo jeito que antes.  – Virou-se para a Olaf. – Eles não sabem como entramos e saímos da nave deles. Iremos com a nave auxiliar, você me deixará na ejeção de detritos, antes de abordar a nave. Eles terão que autorizar a sua entrada lá. Depois que eu estiver dentro da nave Béris, será muito mais fácil entrar na República.

– Brid, isso é arriscado demais.

– Tudo é arriscado demais para a gente agora, Kara. Eu sei me virar. Conheço aquele QG como a palma da minha mão. Eu sei o que farei, mas é muito importante que vocês achem aquele mercenário safado. Temos que tirar algumas informações dele, se quisermos que tudo dê certo.

– Você quer raptar Phil?

Kara perguntou incrédula.

– Lógico que não. Pelo menos, não por agora. Se fizer isso, teremos todas as naves de combate e os destroieres da República atrás de nós. Andros será o nosso trunfo para pegar Phil. Quero entrar para proteger Helga. – Dirigiu-se novamente a Olaf. – Você não irá atracar no hangar da nave Béris, entendeu bem?

– E vou atracar onde?

– Tela.

Bridget ordenou e a tela principal da sala acionou, mostrando o espaço à frente da nave.

– Mostrar hangar da nave Béris. – Imediatamente apareceu na tela a lateral da nave e o portão do hangar. – Toda nave militar tem sítios de atracação externo nas laterais. Observem. – Apontou. – Muitas naves de combate ficam atracadas ali, para o caso de uma abordagem inimiga. Elas são as primeiras naves a serem autorizadas para combate, porém são muito mais sítios de atracação do que naves atracadas neles e alguns ficam livres. Assim que uma nave atraca, liberam a porta conectada a ela para a passagem do tripulante. Peça para parar ali. Se eles têm boas intenções, autorizarão sua abordagem.

– Brid, nossas naves auxiliares tem escrito um “Decrux” enorme nelas. Como vão entrar no hangar do QG da República com uma bandeira dessas do lado de fora da nave Béris? É mais fácil perder uma das naves auxiliares do que deixar isso aparente.

– Isso se resolve com uma pintura. Não estou fazendo isso para não perder uma das naves auxiliares. O caso é que quero ter segurança de sairmos rápido de dentro do QG, caso necessitemos. – Virou-se para a IA – Preciso que você e Kara montem um emulador portátil para você, mas tem que ser um bem pequeno. Se a gente se encrencar, a nave auxiliar terá que fazer a dobra estática.

– O quão pequeno você está falando, Brid?

– Um que consiga carregar comigo. Não deixarei o emulador dentro da nave e só o ativaria caso fosse inevitável. Não quero dar mole dessa vez, deixando você exposta.

– Eu não sei, Brid…

Decrux passou a mão nos cabelos e uma ruga de preocupação se formou entre seus olhos. O gesto não passou despercebido pelas outras mulheres, pois raramente viram a IA expressar a preocupação com tanta naturalidade.

– Ele teria, no mínimo, que caber em uma cartucheira em seu cinturão do coldre.

– Se algo acontecer, se perceber que serei capturada, a primeira coisa que faria seria destruí-lo Decrux.

A IA suspirou.

-Ok. Então vamos coloca-la dentro da República, mas tenha muito cuidado, Brid e pode ter certeza que não falo apenas como a IA. O que quer fazer é maluquice e, ao mesmo tempo, deixar Helga embarcar sozinha nessa, também é loucura.

***

Helga foi recepcionada pela embaixatriz, o assistente Ivar e o comandante da nave.

– Seja bem-vinda, Helga. Este é o comandante Vidar.

– Obrigada, Aditi. – Voltou-se para o comandante. – Comandante… – Helga estendeu-lhe a mão. – Prazer em conhece-lo.

O comandante apertou a mão dela e apenas acenou com a cabeça. Estava sério e Helga o olhou diretamente. Sentia a contrariedade borbulhar nos gestos e no corpo. “Ele não está gostando, nada, dessa situação…”

– Desculpe-nos abordar vocês dessa forma, Aditi, mas sabe que eu sou a parte mais fraca desse acordo. A comandante Bridget me apoia, mas não gostou que tivesse aceito o convite para ir sozinha até a República.

– Eu entendo, mas por que atracar do lado de fora?

– Por que nunca fui exatamente uma piloto, Aditi. Se tivesse que entrar por aquele hangar, – riu – acredito que vocês, a essa hora, estariam me resgatando de chamas ou, no mínimo, consertando o hangar. – Riu. – Pelo cosmo! Eu era uma diplomata. Já se imaginou pilotando uma coisa daquelas? Lá na lateral externa, quando ocorre a conexão de tração, não precisamos fazer mais nada. O engate acontece automaticamente.

Aditi gargalhou, juntamente com Helga e o ex-presidente Ivar. A Olaf fechou ligeiramente seus olhos inspirando lentamente o ar a sua volta. Sentiu o corpo do comandante relaxar. Percebeu endorfinas sendo jogadas na circulação do homem e finalmente o olhou. Ele esboçava um leve sorriso.

– Mas por que essa parafernália toda? Há de convir, senhora, que esta delegação é importante em Béris e mesmo que nosso presidente tenha concordado com a ação, a minha tripulação não vê com bons olhos. – O comandante, finalmente, expressou seu desagrado.

– Mas uma vez peço desculpas, comandante, mas entenda que para a comandante Bridget Nícolas, não é simplesmente a diplomacia que está em jogo. Ela se dispôs a me ajudar, mas também tem interesse que tudo se esclareça. No momento, ela é uma mulher caçada. Você também é militar e sabe que se estivesse numa situação como a dela, não facilitaria para que o pegassem.

– Então teremos que viajar escoltados por uma nave invisível? – Perguntou irônico.

– Na verdade, não. A essa hora a comandante deve estar longe daqui.

– E a senhora quer me fazer crer que ela a deixaria conosco sem nenhuma garantia?

– Também não, comandante. – Helga sorriu. – Sabemos que ninguém aqui é ingênuo e não queremos causar mais constrangimentos. – Mostrou o braço. – Essa pulseira é um localizador e também transmite meus sinais vitais. É decodificada com meu DNA, então, não importa se tirarem de mim, para colocar em outra pessoa. Meu sinal cairá. Fizemos isso para que a comandante Nícolas se afastasse e nós pudéssemos seguir viagem sem que ela acompanhasse a sua nave. Dessa forma eu teria um pouco mais de segurança e vocês também.

– Senhor… – Um oficial se aproximou do comandante.

– Pode falar, oficial.

– Há cinco minutos captamos o sinal de uma nave saindo em dobra. Vasculhamos todo espaço ao nosso alcance e não há mais nenhuma nave próxima. Todos os outros sinais sumiram quando esta nave se foi.

– Obrigado, oficial. Peça para o navegador nos colocar na rota, novamente. – Voltou-se para a Olaf. – Queira me desculpar pela desconfiança, senhora, mas esta situação é inusitada e sou responsável pela segurança da embaixatriz e do ex-presidente Ivar.

– Para que tudo fique às claras, essa pulseira também bloqueia qualquer sinal meu, além de câmeras num raio de quarenta metros quadrados a minha volta. Fizemos isso para minha segurança dentro do QG da república. Prometi a comandante Nícolas em acioná-la aqui na nave de vocês. Ela é uma mulher que prima primeiramente pela segurança. Prometo ativá-la somente quando estiver em meu alojamento, pois sei que é uma situação constrangedora.

– Certo, Olaf. – Respondeu o comandante.

– Bom, então deixe-me leva-la ao seu alojamento e depois de acomodada, nos reuniremos para traçarmos nossos passos.

– Obrigada, Aditi. Vamos lá então.

****

 



Notas:



O que achou deste história?

11 Respostas para Capítulo 34 – Intrusa a bordo

  1. Bi, chegayyyyyyyyy!!!

    Nao esqueci de ti, estava encubadinha, mas o importante que estava…uma preguiça mortal, esse calor insano!! Nao tô podendo com ele…já tenho até sono!! rs

    ótimo capítulo, Detrux é ótima!!

    E agora, como vao sair dessa confusao.. essa estratégia vai dar certo? #Medo

    Estamos por aqui…beijo grande

    • Oi, Lailicha! Você voltou! rsrs
      Cara, aqui em Niterói tá matando esse calorão também. Não tá dando jeito de não ter moleza.
      É uma confusão da pohan que se enfiaram, não é? rs Mas veremos o que elas aprontarão. Hoje sai mais um e essa semana vou postar um extra pra não ficar tão tenso pra vocês! rs
      Um beijo grande e um abração, Lai!

  2. A situação está começando a ficar mais tensa, Decrux e Brid a dupla dinâmica de sempre rsssss.
    Porém tem são um quarteto fantástico ❤.
    Carolzinha já ansiosa pelo próximo capítulo.

    • Oi, Marcela!
      Gente, “dupla dinâmica” e “quarteto fantástico”, foi tudo! rsrs Vocês são ótimas! rsrs Amo!
      Hoje sai outro, mas essa semana postarei mais um. Ação vai acontecer nesses dois! rs
      Obrigada, Marcela, pelo carinho! Fico mega feliz vendo que estão gostando!
      Um beijo grande e um abração!

  3. Demorei,mas voltei …
    Caraca , quanta emoção, fico toda atenta para os detalhes, para não perder o fio da meada. Não vejo a hora do que vai rolar hahaha o quarteto fantástico vai atacar com tudo . Meus parabéns Bivard, você estar surpreendendo com esse conto , já sou fã, e agora, cada vez mais.
    Um xero bem grande ?

    • Que bom que voltou, Flavinha! Hoje tem mais! rs
      Adorei o “quarteto fantástico”! kkkk Então, hoje o bicho vai pegar e essa semana vocês terão um presente. rs Até domingo posto mais um.
      Obrigada, minha amiga, eu sei que a vida é complicada, mas você está sempre por aqui!
      Valeu pelo carinho!
      Um beijão e um xêro grande pra você também!

  4. Decrux é uma figura! Faz questão de se aglutinar ao lado de Kara, só para assusta-la, ?

    Brid está infiltrada na nave, espero que tudo dê certo para elas. Kara e Decrux também estão com uma missão bem complicada…
    Tenso…

    Beijo, Carol

    • Oi, Fabi!
      Ela, mesmo nos momentos tensos, tem uma gracinha pra fazer, não é? rsrs Agora ela tá um pouco mais contida, por tudo que tem ocorrido, mas de vez em quando, dá as dela. rs.
      É, teremos alguns caps pela frente de aventura e ação, mas pode deixar que o romantismo e os dramas delas na nave não ficarão de lado. rs
      Beijão e obrigada, Fabi!

    • Oi, Naty!
      É, agora é tensão. Resolver todo esse enrolo que estão, não será fácil e em meio a uma investida e outra, ainda há as próprias encrencas pessoais delas.

      Obrigadão, Naty!
      Um beijo grande para você!

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