O Coração de Freya

Capítulo 29 – A reunião

Capa: Tattah Nascimento

Revisão: Diana Rocco, Isie Lobo e Nefer

Texto: Carolina Bivard


Capítulo 29 – A reunião

Bridget saiu correndo pelos corredores, novamente, até chegar ao elevador. Acionou o botão.

– Anda, vamos logo!

Falou impaciente com a demora e entrou antes mesmo da porta abrir completamente, apertando o andar da engenharia. Mais uns segundos, que para ela pareceram uma eternidade, a porta se abriu outra vez e ela saiu, andando apressada até chegar em seu destino. Entrou na engenharia.

– Você sabia que a gente pode ter filhos?… Que eu posso engravidar de você?

A freyniana estreitou os olhos, tentando entender por que a comandante entrou correndo, daquele jeito, a inquirindo sobre um assunto como aquele.

– Sim, sabia. Mas por que você quer saber sobre isso, justamente agora? Bridget, estamos nos aprontando para…

– Eu transei com você ontem, Kara! – Falou aflita. – Nunca tomei contraceptivos na vida. O que eu vou fazer se eu engravidar?

Finalmente, Kara entendeu o ponto onde a comandante queria chegar. Engoliu o riso para não irritá-la. Bridget costumava explodir nestes surtos, quando contrariada. Aprumou-se para não responder rindo.

– Você não vai engravidar, Brid.

– Como tem certeza?

– Porque eu tomava os inibidores e, embora não sejam contraceptivos, tem esta propriedade. Fica tranquila. – Viu Bridget relaxar, suspirando e se encostando num guarda-corpo. – Mas por que isso veio a sua cabeça agora? Esteve conversando com Decrux de novo? Vocês têm que parar de fofocar sobre a intimidade de vocês. – Soltou o riso.

– Você tá rindo? Eu me assustei como o inferno. Tô fora de gravidez. Tenho que ver o que fazer sobre isso.

– Não precisa. Eu sempre usei contraceptivos. Pode deixar que eu começarei a tomar.

– Eu não entendo muito dessas coisas, mas que eu saiba, contraceptivos são para mulheres e você tem essa peculiaridade…

 – São para mulheres porque o espaço delimitado, mesmo depois de centenas de anos, ainda é machista. Imagina se em Freya não tivéssemos contraceptivos que atuassem também na produção de espermatozoide? Os dois gêneros podem engravidar, Brid. Seria um planeta superpovoado, não acha?

Kara respondeu, com um leve sorriso, recebendo de volta um sorriso aliviado e, ao mesmo tempo, constrangido. Muitas questões ainda viriam.

– Desculpa o surto, Kara. Entenda que eu sempre fui lésbica e não precisava de determinadas coisas. Prometo que vou me inteirar mais. Sei que é um papel nosso e não só seu.

– Não tem problema. A gente vai se ajustando. – Falou, tranquilizando-a. – Eu sempre fui lésbica também, mas como temos essa peculiaridade, como você disse, – mexeu com a comandante – Sempre tive que tomar. É uma coisa natural para todo freyniano, independente do gênero.

– Tá bom. – Respondeu inibida. – Vou terminar de desinstalar o console de segurança, antes que o povo de Ugor chegue. – Voltou-se para sair.

– Você nunca quis ter filhos?

Kara perguntou de súbito, fazendo Bridget retornar e encará-la.

– Nunca parei para pensar sobre isso. Não tive namoradas depois de Decrux e, naquela época, a galáxia estava uma doideira e, a nossa vida era muito agitada para pensarmos em algo do tipo.

– Certo.

Se fitaram por instantes e Bridget apontou para a porta.

– Vou lá. Depois a gente se fala.

– Vou terminar a vistoria aqui na engenharia. Já troquei o pistão do start de dobra, que Decrux avisou que estava enguiçado, mas estou fazendo um pente fino para saber se tem mais alguma coisa. Assim que nos liberarem a gente parte em segurança.

– Ok… Kara, qual era o nome do seu filho?

– Borr.

– Tem alguma foto dele?

– Saímos correndo de Freya. Infelizmente me arrependo de não ter uma foto impressa dele. Tudo que eu tinha estava em arquivos que se perderam na destruição.

– Desculpa ter tocado no assunto.

– Alegro-me que tenha tocado no assunto. Eu, muitas vezes, me lembro dele quando estou só. É bom me lembrar dele junto com alguém. Às vezes, acho que os mandei para a morte. Quis que ele e Embla embarcassem para garantir a vida deles e…

– Você fez o certo, Kara. Qualquer um faria isso, não tenha dúvidas.

– Mas hoje estou viva e eles não.

– Nunca está nas nossas mãos viver ou morrer numa guerra.

Kara se alinhou, voltando-se para o núcleo, falando.

– Bem, agora temos outra guerra pela frente. Vamos nos preparar.

– Tá. Vou terminar e vou para o alojamento me preparar para recebe-los.

****

– Está pronta?

Kara perguntou, virando-se para Bridget, que saía do banheiro. No momento que a viu, deixou seu queixo afrouxar. Olhou-a de cima a baixo.

. – Nunca te vi vestida assim. – Sorriu, embevecida. – Me dê um bom motivo para não mandar essa reunião para os infernos e não te jogar na cama, arrancando essa roupa, todinha.

– Colocar aquela “oficialzinha” fora do nosso calcanhar, fazendo-a liderar uma guerra estúpida contra a República e Cursaz, não seria um bom motivo?

Bridget respondeu, abrindo um sorriso luminoso. Amava quando via a engenheira admirá-la..

– Talvez. – Kara se aproximou, enlaçando a cintura de Bridget. – Mas só se a minha oficial, depois dessa reunião chata, voltar para esse alojamento e me deixar tirar esse uniforme inteirinho.

Bridget estreitou Kara nos braços e uniu os lábios, num beijo demorado e carinhoso. Separaram-se e a comandante a fitou séria. Na face, trazia uma ruga de preocupação.

– Não acho que teremos tempo para isso, depois de conversarmos com o comando de Ugor, Kara.

– Eu sei. – A engenheira respondeu no mesmo tom de seriedade. – Esse é um desejo que gostaria que realizasse, quando tudo acabar.

Kara sorriu sem muito ânimo, sabendo que comprariam uma enorme briga, selando seus destinos. A morena a beijou novamente. Desta vez, com gosto de medo. Medo de perder tudo. Medo de não viver aquele sentimento bom que experimentava ao lado da freyniana.

– Não prometo, mas farei tudo para realizar seu desejo… – Jogou a cabeça de lado. – Tá, admito. Meu também. – Piscou, mexendo com a engenheira. – Vou contar os minutos para ver você tirar essa roupa de mim e a gente se pegar.

Kara sorriu, levemente, e inspirou forte. Ajeitou a insígnia no peito de Bridget, deu um beijo rápido e se desprendeu dos braços da comandante se aprumando.

– Então, vamos logo colocar esse povo para correr e chutar a bunda do babaca do Phil. – Caminhou em direção à porta, falando sem parar o passo. – Só me deixa abrir um buraco naquela cabeça, quando a gente tiver cara a cara com ele.

****

Bridget sorriu ao ver o eto no olhar de Kara e Helga, quando chegaram e viram a IA num porte altivo, séria, trajando um uniforme de subcomandante.  Nada falaram, mas seus rostos diziam mais que mil palavras. A Olaf se colocou ao lado da amante, enquanto Kara se prontificou ao lado de Bridget. Ambas estufaram o peito, orgulhosamente, exibindo a insígnia da nave confeccionada em ouro. A Cruz de Brigit tinha um significado tão antigo quanto os primórdios de civilizações do longínquo planeta terra. Na sua origem a cruz era confeccionada com trigo, uma planta ligada a luz solar e ao fogo e utilizada para proteção.

A comitiva de Ugor chegou pontualmente. Decrux liberou a entrada e as quatro tripulantes da nave, esperavam alinhadas e uniformizadas impecavelmente.

– Seja bem-vinda, Tenente-Brigadeiro Edith.

A mulher estreitou o olhar, desconfiada, mas acenou com a cabeça e cumprimentou.

– Obrigada, comandante, mas não necessitava de um protocolo para me receber. Já estive na nave anteriormente.

– Mas numa situação de desespero, senhora. Eu mesma fiz questão de honrar os protocolos, em agradecimento. Tenho consciência de que se não fosse pela sua aquiescência, eu estaria praticamente desabilitada. – Se prontificou, Decrux.

A tenente-brigadeiro reparou a mulher que falara, de cima a baixo. Nada nela indicava que fosse uma androide.

– Eu que me sinto honrada em lhe conhecer, Decrux. Ou devo me referir a você com seu posto nessa nave? – Olhou para a patente cravada no peito.

– Lógico que não. Espero me dirigir à senhora informalmente, também.

– Deixaremos as convenções de lado, então. Onde poderemos conversar? – Dirigiu-se a Bridget.

– Na sala de reuniões mesmo. É um espaço maior e mais confortável para acomodar todo mundo, além de termos uma tela integrada para alguma necessidade.

– O presidente Barbien e o marechal Hermes pediram para se juntar a nós. Devem chegar daqui a alguns minutos.

– Será um prazer.

– Vejo que a sua tripulação agora faz parte oficialmente da nave. – Olhou os uniformes das duas freynianas.

– A única que ainda não fazia parte era a Olaf Helga, pois Kara já era minha oficial engenheira espacial. Há de convir, Edith, que nas condições que me encontro e nas condições que, hoje, a Olaf está, era o melhor a se fazer.

– Não sou mais Olaf, propriamente dito. Minha nação está desarticulada e até conseguirmos chegar num consenso, minhas habilidades como relações intergalácticas poderão ser utilizadas aqui na nave. Embaixadora da nave Decrux não é um emprego fácil, mas me sustentará até que a situação toda se acerte.

Helga falou, simpática, caminhando em direção ao corredor, rebocando a tenente-brigadeiro pelo braço, num gesto delicado. Aquela simples ação, trouxe um ar de intimidade e relaxamento.

– Quando conversamos e, quando conversei com Barbien, discutimos sobre as ações, tanto de Cursaz quanto da República. Lógico que falei com Brid, Decrux e Kara o que foi conversado e você provavelmente já esperava por isso, Edith. O fato é que Cursaz e a República, hoje, são uma ameaça a esse quadrante em que Ugor, Pontos e outros planetas se encontram. A nave Decrux é apenas uma vírgula nessa trama toda.

Pararam de frente para a porta da sala de reunião e ela se abriu. Edith refletia sobre o que a Olaf pretendia com aquela introdução. Ela tinha certeza que Bridget não abriria mão, tão fácil, nem da nave e muito menos da IA e sua tecnologia. Mas Ugor também não poderia mais deixar que Decrux circulasse por aí. Isso era um fato.

– Desejam beber alguma coisa? – Perguntou Helga.

– Uma água, por favor. – O coronel Lars pediu.

A Olaf foi até um aparador, onde haviam preparado um pequeno “coffee break”.

– Edith, quer algo?

– Não, obrigada.

Edith suspirou, sentando-se. Dias atrás, vira a engenheira Kara se irritar e impacientar com todas as mesuras e dedos que utilizaram na outra reunião e agora, ela tinha que aturar essa diplomacia. Olhou à volta e viu Aloá e Erarich conversarem, descontraídos num canto, com Decrux e Kara. A IA era realmente impressionante. Não havia nenhum traço que pudesse apontar para que aquela mulher fosse uma androide. Olhou para a cabeceira e Bridget, já sentada à mesa, pedia para que a Olaf a servisse de uma água também.

Observou o semblante da comandante. Estava muito mais relaxada do que da última vez que se encontraram e a postura não era mais reativa. Era segura e digna de uma oficial. Sentiu Helga sentar ao seu lado, deixando um espaço entre ela e a cabeceira da mesa.

– Quer que esperemos pelo presidente Barbien e o marechal Hermes, ou gostaria que já expuséssemos alguns pontos?

– Eu não acredito que essa conversa possa modificar de rumo, mesmo que o presidente e o marechal cheguem, Helga. De qualquer forma, vamos espera-los, para não termos que nos repetir.

– Eu concordo, Edith.

Bridget rebateu de forma amena e olhou para Decrux, que sorria ao escutar alguma coisa que Erarich falara. A IA desviou o olhar em direção à mesa e se deparou com o olhar de Bridget. Abriu um pouco mais o sorriso que foi correspondido pela amiga, numa cumplicidade íntima. Esse olhar não passou despercebido pela tenente-brigadeiro.

– Acha que ela é realmente uma mulher e não uma IA?

– Eu acho que ela é a IA da minha nave, além de ser uma mulher incrível e amiga.

Bridget respondeu com tranquilidade, sem passar qualquer tom de ironia na voz.

– Aloá disse que ela tem sentimentos e que eles não são programados pelos attochips. Que toda a parte orgânica é viva e funcionaria sem eles. Lógico que ela não poderia desaglutinar ou se integrar ao sistema da nave se não os tivesse. Mesmo assim, a cientista disse que seria possível que ela sobrevivesse. Rodan criou vida sem uma concepção. Como acha que refletiria se essa notícia se espalhasse pelo espaço, principalmente sabendo das potencialidades dela como IA?

– Para começar, eu não acho que essa notícia se espalharia pelo espaço. – Bridget falou calmamente. – Acha que a República ou mesmo Cursaz, de posse de uma informação dessas, colocaria na mídia para que chamasse atenção de outros planetas, outras corporações e até mesmo outras ligas extra espaço delimitado?

– Talvez sim, talvez não. Não podemos ter certeza.

– Eles são canalhas, Edith, e eu os conheço. Convivi muito com eles. – Continuou a falar no mesmo tom calmo. – Por isso digo que guardariam esta informação.

– Sei que não quer abrir mão de sua… subcomandante?

– Sim, ela é minha subcomandante, mas mais que isso, é uma grande amiga, como já falei.

– Certo, mas temos que pensar em todas as possibilidades.

Edith respondeu, tentando não parecer preocupada, mas já intuindo a dificuldade que teria. Não sabia como convencer Bridget de abrir mão da nave e da IA, em troca de uma nave mais moderna. Eles a venderam para Bridget, o que fazia dela a legítima dona.

– O que me leva ao segundo ponto de meu raciocínio. – Bridget continuou a conversa. – Eles estão disputando entre si, uma corrida por uma tecnologia bélica de acesso e construção mais rápida. Cursaz só não matou Helga, porque não conseguiram avançar em decodificar seu DNA, bem como não conseguiu extrair informações sobre a bomba de Hel. Decodificar o DNA de um alomar faria com que fizessem um exército flexível e mortal e em muito menor tempo do que conceber IAs orgânicas que possam interagir socialmente. Aliás, pensando por esse lado, tenho que adverti-la que, roubar a tecnologia de IAs orgânicas, sem qualquer interação social, para eles, seria muito mais vantajoso.

– Acha que estão chegando a nós por conta disso?

– Vocês não têm só as IAs, Edith. São o planeta mais avançado deste sistema e tem, entre outras coisas, a dobra espacial dimensional ponto-a-ponto, chamada vulgarmente de dobra estática ou salto estático.

– Aliás um nome popular ridículo, em tenho que confessar. Mas não há o que fazer quando os soldados apelidam para facilitar o dia-a-dia.

Bridget sorriu descontraída, lembrando da última vez que discutiu com Decrux sobre isso. Voltou a explanar.

– Vocês também têm armamentos avançadíssimos. Lembre-se que não pensaram, duas vezes, em colocar um vírus em Decrux. Se acha que a queriam tanto, por que exterminá-la?

– Talvez porque quando chegaram a Rodan, devem ter visto que ele a codificou e, no momento, queriam mesmo chegar a você para capturar Helga novamente.

– Isso porque querem varrer a sujeira deles. Até a exposição da situação de Helga é um fato a causar conflitos.

– Me desculpe, Olaf. – Edith falou se dirigindo a Helga. – Sabe que tenho respeito por você e sua posição, mas com sinceridade, – voltou-se novamente para Bridget – mesmo que viesse a público o que aconteceu com ela, eles não se abalariam. Os freynianos são proscritos no espaço delimitado.

– Não me ofendi e sei da posição social de minha espécie, mas não está contando com os conflitos internos que eles possuem, além do que, querem expandir o espaço delimitado. O que acha que outras ligas e planetas fora da demarcação do quadrante pensarão sobre isso? 

Um sinal sonoro tocou, anunciando os outros convidados e Decrux se prontificou.

– Deixe que eu os atenda e os conduza até aqui. Com licença.

Decrux se desaglutinou na frente de todos e Edith olhava para o ponto em que a IA desapareceu.

– Eu nunca entendi isso.

Edith falou, como se seus pensamentos saíssem sem freios.

– Nunca entendeu o que? – Perguntou Aloá.

– Como estas IAs desaglutinam, com roupa e tudo, e retornam também com roupa.

Todos na sala riram.

– As roupas, na verdade, são compostas de material sintético, feitas a partir de nanopartícula que são unidas e separadas pelos attochips. Eles são os responsáveis pela a união exata de cada partícula da roupa, e também, cada célula do corpo das IAs. – Explicou Aloá, que ainda ria. – Foi um material estudado e produzido exatamente para isso. Quando desaglutinam, ele se dissocia também, em milhões de partículas, integrando o sistema, sendo controlado pelos attochips.

– É fácil para você entender, mas nunca vai entrar na minha cabeça isso. Estudei história, estratégias de guerra…

Pela primeira vez, Bridget sentiu que podia chegar até a tenente-brigadeiro. Ela estava relaxando.

– Pense como eu. – Bridget chamou a atenção para si. – Sempre que olho, digo que é uma roupa customizada e ela mesma é a estilista. Ela não consegue fazer isso com uma roupa comum.

Edith sorriu de lado.

– É. Acho que fica mais fácil, assim.

A porta abriu e a pequena comitiva entrou, numa conversa jovial. O presidente Barbien, interagia simpaticamente com a IA que devolvia as cortesias, animadamente.

– Mas me fale, comandante Bridget…

– Ela não é a comandante, Presidente. – Marechal Hermes se prontificou a esclarecer.

– Desculpe-me, senhor, fui indelicada em não me apresentar. Não sou a comandante Bridget Nícolas. Sou a subcomandante Decrux Rodan… Quer dizer, o sobrenome Rodan assumi para me parametrizar socialmente, depois que soube que meu criador havia morrido. A Comandante Bridget me autorizou.

– Você então é a… a…

– A IA da nave? Sim, sou eu, mesma.

– Ah, desculpe-me. Estou sendo indelicado… eu acho…

Decrux baixou a cabeça e sorriu levemente, encarando o homem logo a seguir.

– Não se desculpe, senhor presidente, eu entendo.  Vamos sentar?


Nota: Oi pessoal! Sabem que não deixo os coments sem resposta. Esta semana responderei a todos, ok? Obrigada pela força que têm me dado e pela compreensão de todas!



Notas:



O que achou deste história?

14 Respostas para Capítulo 29 – A reunião

  1. Sabia que o susto ia ser divertido kkk.
    Nunca tinha parado pra pensar nos contraceptivos serem só pra mulheres, acho que é uma das diversas coisas que somos ensinados e acostumados, oq não deixa de ser bem ruim. Genial a autora abordar isso, kd vez mais acho que o planeta Freya era mega avançado em tudo.
    Espero que tudo dê certo nessa negociação, elas merecem um pouco de tranquilidade.

  2. Rindo horrores do surto da Brid sobre a possibilidade da gravidez! Mas, quem sabe se o futuro delas existir e for um momento de paz na galáxia, hein Carol?
    Sei que a referência é um pouco antiga, mas algumas coisas me fazem pensar naquele filme “O Homem Bicentenário”. Digo sobre o processo da Decrux se ver como pessoa, adotar referências, ter sentimentos, comportamentos a partir de decisões próprias.
    Parabéns e obrigada pelo capítulo! E vamos aguardar pra ver como nossa tripulação sairá dessa…

    • Oi, Naty!
      Respondendo outro coment atrasado, mas tô aqui. rs
      Pois é. Agora uma gravidez seria doideira, imagina. Só se for para eu colocar um drama grande na história. rs.
      Então, eu não pensei no “Homem Bicentenário”, mas está certa na relação. Essa coisa da emoção aflorando, foi bem a saga dele no filme/livro. Aliás, Isaac Asimov foi um mestre da ficção-científica. Outro livro dele que virou filme e é muito interessante, foi “Eu Robot”. Esse escritor era um visionário, pois numa entrevista que deu em 1980 e eu vi no youtube, ele já falava que num futuro próximo “televisões tão finas que seriam como quadros em uma parede” e de “bibliotecas numa rede que chegaria até dentro da casa das pessoas através de computadores”. Quando ele deu essa entrevista não existia ainda internet e as tvs eram de tubo. rsrs. Muito bem lembrado, Naty. Gostei demais da referência!
      Beijão e muito obrigada!

  3. O desespero da Brid, foi o melhor! Hahahaha super justo! Eu surtaria!
    Amando esse clima Love em meio a guerra! Mas agora as cartas precisam ser colocadas na mesa. Espero q Ugor compreenda a dimensão da guerra que se aproxima. É que se posicione.
    Amando! Cada dia mais! Como diz a Diana, Vc é mestre em fantasia. Cria universos como poucos! Admiração profunda!!
    Beijos

    • Oi, Bibi!
      Menina, eu confesso que surtaria também. kkkk Talvez por isso escrevi com tanto desespero. kkkk
      Bom, tô um pouco atrasada na resposta dos comentários, mas tá valendo. rs As cartas já foram colocadas e agora começa a corrida real delas. Veremos no que isso vai dar. rs
      Obrigadão, Bibiana! Um elogio desses vindo de vc me deixa até sem graça, pois admiro muito seu trabalho também!
      Um beijão! A gente tem que marcar uma prosa, einh?!

  4. Brid quase teve um treco, rs. Estou na expectativa de que ela mude de ideia quando as coisas se resolverem. Pensa que lindeza! Nem precisa ser uma Orelhinha, como eu disse no comentário passado. Pode ser um Bridgetizinho, com olhinhos de cristal…?
    Ai Carol, me desculpa! É que eu amo bebês, kkkkk, e a culpa é sua, por ficar insinuando isso na história.

    Não acredito que esse povo de Ugor está pensando na possibilidade de tomar Decrux de nossa comandante?! Terão que pensar em outra solução.

    Carol, não se preocupe com as respostas dos coments, revolva os seus particulares com calma, a gente entende, ?
    ???

    • Oi, Fabi!
      Continuo tentando colocar em dia os coments e tô aqui. rsrs
      Vi que você gosta mesmo de bebezinhos! rsrs Calma que ainda tem águas pra rolar. rsrs veremos o que o futuro reserva a essas moças. rsrs
      O povo de Ugor estava pensando sim nessa possibilidade de tirar a nave e a Decrux de Brid. Espero que já tenha lido o novo cap, pois senão tô te dando spoiler. rsrs.
      Obrigada, Fabi. To resolvendo aos poucos os problemas sim. Uma hora as coisas voltam a se acertar e volto no ritmo. Valeu a força!
      Grande beijo!

  5. Caroll,
    Primeiro,nao se preocupe caso nao possa responder,é compreensível,relaxa! Nos capítulos que vc puder,vc responde e quando tiver mais tempo,responde as anteriores assim vc n se sente mal.

    Nossa,pernas pra que te quero, Brid desesperada!Realmente n vejo Brid grávida, aepsar que seria fanstástico ver um filhote com o gene das duas…Kara n posso engravidar?Afinal,a ex dela tb nao era Freyniana (aliás,n entendi essa parte, quando tiver tempo,me tire essa dúvida: como a ex dela ficou grávida? Nem todos se transformam na relacao sexual? Ou mesmo acontecendo,podem escolher quem gera o bebê??)

    Adorei tudoo!
    Espero que Edith n dê problema c isso de querer Decrux e a nave..chato isso!!

    Bi,como andam as coisas,melhorando??Fique boa,por favor!! Toda a força pra vc!!
    Beijo na sua linda alma!!

    • Oi, Lailicha!
      Brigadão pela força!
      Kara diz a Brid que ela não vai engravidar, porque Kara tomava os inibidores, que embora não fossem contraceptivos exatamente, mas tinham esse efeito também.Então era como se ela (Kara) tivesse tomando anticoncepcional.
      A Ex da Kara engravidou porque na relação que elas tiveram, na época a kara transmutou e a outra não. A transmutação na relação freyniana não ocorre toda a hora. Tudo depende de estímulos, hormônios, emoções no momento do ato. Por isso homens freynianos também podem engravidar. Internamente eles tem todos os dois órgãos funcionais e quando um freyniano (gênero masculino) engravida, os orgãos externos deles permanecem femininos até o fim da gestação para poderem dar a luz. Mas depois, retornam ao seu gênero primordial, transmutando só nas relações sexuais, de vez em quando.
      Será que consegui explicar? rsrs
      Brigadão pela força, Lailicha. Estou melhorando sim. Já, Já fico inteira. rs
      Beijo grande!

    • Obrigada, carol, entendi sim!!Vc tinha explicado antes algo sobre isso, mas meio que esqueci e queria entender melhor, agora sim!

      Ainda bem que melhorou, nada de ficar mal viuu?!!! Se cuida direito, emocionalmente, mentalmente e fisicamente!! Trabalha essa energia vibracional pra equilibrar esse chakra. Nao controlamos o campo astral, como bem sabe, mas podemos tratar de nao absorver certos problemas que nos rodeiam,vem pensamento negativo, tomele frase positiva,rezamos n sei..rs. Ajuda na saúde física tb..nem sempre, tem vezes q temos que passar por certas situaçoes, mas nao quer dizer que com isso nao iremos melhorar, eu acredito mt!!!

      Perguntaram pra Dilvado pq ele parecia tao saudável e cheio de energia aos 90 e ele disse: “Quem ama é feliz, nao importa que nao receba resposta pq o amor é tao bom que faz bem a quem ama”..amo esa frase. O segredo é ser feliz e sei bem que vc é uma pessoa feliz, foca nela..sei q pra muitos pode ser bobeira isso, mas eu gosto de pensar que é certo, pq se acreditamos em algo,se mentalizamos e implatamos essas imagens, o subconsciente acreditará tb…td está na mente,se vc se altera mentalmente, suas células absorverao e responderao..n sei mt sobre isso,mas suponho pela minha aula de neuro, acho que comentou algo sobre isso qndo falou do câncer..mas posso ter entendido mal..

      Sorry, pelas palavras, podem ser interpretadas erroneamente, mas nao pirei no fanatismo ainda..rs. Minha psique foi construída saudavelmente pra eu ser manipulada, apenas gosto de pensar dessa formada, trato de incorporar e levar pra prática meus conhecimentos espíritas.. claro que n é mágico esse processo, um tem que trabalhar internamente, trabalhar sua espiritualidade para que esses fatores tenham sucesso…processo que pode durar a vida toda, caso esteja aberto para isso,mas podemos lidar melhor e evitar mais sofrimentos..sempre me extrapolo, me empolguei..mil desculpas!

      Ce já sabe disso td, porém, sempre bom escutá-las de outros!! 😉

      Fica com Deus, muita luz, beijo no seu coraçao..

  6. Kkkkkk o medo de Brid tá grávida foi ilario demais kkkkkkk. Pense viu .
    O momento love acabou. Agora é hora de traçar estratégia para a guerra.
    Muito bom o capítulo Bivard.
    Nao sei o que tá pegando ,mas espero que tudo se resolva .
    Um xero bem grande ??

    • Eu aqui novamente! rsrs
      Sim, agora é partir pra rachar umas cabeças por aí! rsrs Simbora aprontar pra cima da República e Cursaz! rs
      Obrigada, Tudo vai se resolver sim, Flavinha! Brigadão mesmo!
      Beijo e xêro pra ti!

  7. Oi Carol,

    Que sufoco a Brid passou pensando que poderia estar grávida hein?! rsrsrs Tá certo que nesse momento não tem condições dela engravidar mas pensa com carinho na ideia pra depois, tá bom?! 😉

    Esse povo de Ugor é engraçado querendo “tomar” a Decrux da comandante.

    E o presidente nem desconfiou que estava falando com a IA! rsrsr Quero só ver o que esse povo tá tramando e como vai ser essa reunião.

    Espero que fique tudo bem contigo e você tem um monte de créditos com as leitoras, viu?! ;P

    Obs.: Massa capítulo durante o dia!

    Abrs o/

    • Oi, Lins!
      Nem fale. Passou um dobrado imaginando já um Bridzinho dentro dela. kkkkk
      Esse povo de Ugor achava que Rodan ia fazer algo para as naves deles e não era bem a intenção do cientista. rsrs O cara deu uma volta em todo mundo. rs
      Bom, acho que você já sabe no que deu a reunião. rs Espero que tenha gostado do novo capítulo! rs
      Valeu, Lins!
      Um beijo grande pra ti!

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