O Coração de Freya

Capítulo 27 – Conversa íntima

Capa: Tattah Nascimento

Revisão: Isie Lobo e Nefer

Texto: Carolina Bivard


Capítulo 27 – Conversa íntima


Decrux terminava de passar o leitor do escâner-tomógrafo portátil sobre a cabeça de Helga. A Olaf estava sentada na poltrona de seu alojamento, enquanto a outra mulher a avaliava. Passou por vários testes e agora a IA escaneava seu cérebro.

– Prontinho. Já sei o que ocorreu para que você tivesse seus sentidos inibidos. Tem um implante danificado em seu córtex. Pela leitura que fiz, parece um localizador.

– Como isso foi coloc…? – Bufou. – Colocaram isso para me localizarem, se acaso eu fugisse.

– Isso foi o que presumi, também. O fato é que ele foi danificado e, por isso, não tivemos ninguém atrás de nós, mas também afetou a sua área cortical na qual seus sentidos de percepção deflagram.

– Droga! E como ele danificou?

– Não sei bem, mas ele está bem amassadinho. Ele é feito de uma solução coloidal transparente, fazendo com que seja de difícil captação em equipamentos usuais, como os escâneres de entrada e saída alfandegária, por exemplo. Levei um tempinho para detectar. É provável que tenham escolhido colocar em seu cérebro, por conta da proteção da caixa craniana visto que ele é de um material que se danifica facilmente.

– Que ótimo! Agora tenho meu cérebro lesionado por conta disso! – Praguejou. – Como ele se danificou, então?  

Decrux riu, vendo a Olaf desesperada, mas logo depois se prontificou a acalma-la. Conhecia esse tipo de arroubo e não se conteve.

– Você falou igual a Brid agora. – Riu novamente. – Calma que não foi uma lesão grande e, assim que removê-lo, conseguirei aplicar um restaurador tecidual. Suas percepções voltarão sem problemas.

– Para isso, terei que ir ao centro médico e você abrirá minha cabeça. – Resmungou.

– Sossega, não levará mais que uma hora e você tem uma regeneração rápida e, com o restaurador, não sobrará nem cicatriz. A gente pode fazer logo que acordar. Não achei que você fosse tão dramática, Olaf Helga.

A IA seguia provocando a freyniana, enquanto guardava os equipamentos, mas resolveu amenizar, pois já percebia o nível de ansiedade e irritação aumentar. Sentou-se na cama, de frente para a loira.

– Respondendo sua pergunta anterior, e colocando os acontecimentos em ordem cronológica, acredito que ele danificou quando se transmutou para descer em Pontos e resgatar a família de Jokull. O corpo no qual você se transformou era muito maior que o seu original, comprimindo assim essa “geleca” que colocaram aí. – Apontou para a cabeça de Helga. – Isso explica também como nos acharam em Pontos e depois não vieram mais atrás de nós.

A Olaf encarou Decrux e sorriu, baixando a cabeça envergonhada pelo destempero.

– Desculpa. Acho que minha estrutura emocional não anda muito bem. Eu não queria explodir desse jeito.

– Pois acho que se cobra demais, Helga. – Decrux falou séria. – A sua temperança devia ter se perdido lá no início, quando explodiram seu planeta e mesmo assim, ainda suportou horrores no cativeiro. Qualquer pessoa teria enlouquecido.

– Eu quase enlouqueci, Decrux. Acho que minha esperança só voltou, depois que consegui perceber a empatia que Jordana tinha por mim. Se não fosse por ela me dando esperanças, eu teria desistido.

– Você a amou?

– Amar a Jordana? Não! – Respondeu com um ligeiro sorriso. – Ela só era uma alma boa no meio de abutres. Uma pessoa que começou a trabalhar no centro de pesquisas da Corporação e tinha ética. Eu estava destruída por dentro, acho que não conseguiria gostar nem de um animalzinho que se chegasse a mim e abanasse o rabo.

– Mas como depois acordou do estase e conseguiu se aprumar? Você parecia bem.

– Bem? Não, eu não estava bem. Apenas, quando acordei e me deparei com o rosto de Kara, senti uma felicidade e um alívio, tão grande, que só pensava que tudo aquilo, finalmente, tinha acabado. Foi quando vocês contaram o que estava acontecendo e, na minha cabeça, a única coisa que vinha era: “Não vou voltar para aquele lugar! Eu não vou voltar para lá…”

Helga baixou a cabeça, mas logo continuou.

– Foi quando tivemos que voltar para resgatar Jokull e eu me transformei. Quando retornei, eu me sentia estranha. Depois de um tempo, vi que não tinha mais meus sentidos e, ao mesmo tempo, me sentia amortecida das lembranças.

– Como disse, essa região cortical está lesionada e ela tem muito a ver com suas percepções.

– Pensando agora, mais calma, depois que você aplicou essa luz…

– … Laser de espectros contínuos.

– Isso. Acho que conseguiu bloquear alguma coisa. Me sinto mais leve e aliviada. Não sei como, mas aquelas lembranças ainda estão presentes, no entanto, não me afetam.

– Pode ser que quando seus sentidos retornarem, eu tenha que aplicar novamente o laser. É possível que algumas sensações daquela época retornem.

Helga se aprumou, ajeitando-se na poltrona.

– De onde vem essa terapia? É segura?

– Ela foi desenvolvida num planeta chamado Barcas. Eles têm uma tecnologia mais avançada que Ugor, até. É interessante o histórico, porque pesquisaram sobre isso, depois que ocorreu uma guerra sangrenta entre eles e um planeta irmão. Desenvolveram para tratar as sequelas que essa guerra trouxe aos soldados. É segura sim. Já existe em Barcas há mais de cem anos.

– Então veremos como me comporto depois da cirurgia.

– Sabe o que me intriga? Com todo o conhecimento que Rodan colocou em mim, não consigo entender essa lógica. Guerrear e matar para depois evoluir.

– Não ache que você é a única que não entende, Decrux. É complexo demais, às vezes, até para mim que nasci em um planeta, cuja história foi marcada por guerras.

– Acho que a personalidade competitiva de muitos povos e a ganância podem levar a isso. Eu tenho coisas simples que almejo. Talvez seja por isso que ainda não entenda.

Helga sorriu, avaliando o grau do profundo questionamento da IA. Ela estava filosofando, intrinsecamente, sobre os seus quereres. Helga se regozijou, intimamente, com aquela conversa.  

– São questionamentos interessantes, Decrux. Sinto, apenas, que fazem parte de uma individualidade, debatendo sobre uma sociedade e trazendo para si esses desejos, internamente. Não sei se conseguirá obter uma resposta, mas é certo que isso amplia muito a visão. Sempre é bom questionar.

Sorriu, vendo a mulher se calar, avaliando suas palavras.

– Voltando ao outro assunto, – A Olaf retirou Decrux dos devaneios. – por que você tinha um equipamento desses na nave?

– Eu não tinha. – Sorriu. – Como sei exatamente como é construído, fui até o almoxarifado, depois do jantar, e peguei algumas peças para montá-lo. A base dele são os raios laser que possuímos nos escâneres de leitura tecidual, apenas tive que implementar algumas peças e regular os feixes de espectro com células de diamante e algumas outras coisinhas. – Riu.

– Depois você fala de Kara. Sei que ela tem uma mente fantástica, mas não entendo para que toda essa gente trabalhando aqui na nave, se você consegue reestruturar boa parte das coisas.

– Nem tudo eu consigo fazer. Eu não conseguiria trocar um relê queimado ou uma bomba de cloreto anidro, ou melhor, não conseguiria fazer sozinha. São coisas que temos que executar fisicamente. Lembro dos primeiros meses de Kara, trabalhando aqui e me fascinei com ela. Tinha entrado na nave como técnica, mas quando reparava algo, não chamava a equipe da engenharia para fazer os ajustes no sistema. Ela mesma executava e isso me chamou atenção. Vasculhei a ficha dela e aí soube que ela era engenheira espacial. Me divertia dando desafios para ela resolver.

– Eu não acredito que você sacaneava Kara!

Helga gargalhou, sendo acompanhada de Decrux.

– Eu não sacaneava, ela apenas me intrigava e passei a dar alguns desafios para ver até onde ela iria ou se conseguiria solucionar. Um dia, ela consertou uma chave de ignição no painel de abertura da porta do alojamento de Brid. Na hora de reestabelecer o sistema, mudei algumas rotinas para que o painel não destravasse. Nessa época, eu já sabia que ela se escondia na nave. Kara olhou o sistema intrigada e levou cinco minutos para reestruturar as rotinas. Travei o painel, novamente.

– Você é má! – Riu.

Helga se divertia com as histórias de Decrux e a conversa relaxava a freyniana, cada vez mais. Nos últimos anos, raramente teve uma conversa descontraída com alguém e sorria com as peças que Decrux aplicara na amiga.

– Não sou má. Como eu disse, Kara me intrigava. Eu travei o painel umas três vezes e, em todas, ela conseguiu reestabelecer. Parei, pois vi que Brid se irritaria com a demora para a liberação do alojamento e se ela fosse até lá, talvez ralhasse com Kara por incompetência em trocar uma simples chave de ignição.

– E Kara não merecia isso.

– Não, ela não merecia. Na verdade estou contando, isso, por um simples motivo. Eu tenho um banco de dados técnicos vastíssimo, e Kara, apenas com os conhecimentos dela, consegue fazer ligações, elaborar na mente arranjos e saídas para solucionar problemas na área técnica dela. É essa essência que me fascina e me intriga nas pessoas. O que quero dizer é que algumas pessoas conseguem superar e ultrapassar os conhecimentos, somente por conta da personalidade que tem. São insistentes, procuram respostas e as acham.

Helga ficou em silêncio por alguns segundos, pensando em cada palavra da IA. A mulher conversava tão abertamente com ela sobre suas impressões e vivências dentro daquela nave, que por fim se atinou.

– Sabe o que acho, Decrux? Você mesma não se considera uma pessoa. Entendo seus conflitos, mas se não começar a se ver como alguém, não adiantará as pessoas te olharem como alguém.

Parou de falar, por momentos. Via Decrux olhá-la, tentando assimilar o que falara.

– Eu fui criada para um propósito, Helga. Não fui gerada pela vontade de dois seres em dar a vida a outro ser.

– Você se esquece de pessoas como os Brêtinas, que tem gestação assexuada? Não precisam de um parceiro para gestar. Olha, o que estou dizendo é que não importa como foi gerada e, sim, como você se sente. O que te faz ser alguém é sua consciência. Você se refere à sua mente e memória como um banco de dados. Acaso nosso cérebro também não é um banco de dados? Eu coloquei informações técnicas num chip e inseri no meu cérebro para fazer a minha faculdade. Não estou falando isso só porque você é constituída organicamente, com células vivas e tudo mais, e sim, porque você tem consciência e sente.

– Será que eu tenho a capacidade de me apaixonar?

A IA perguntou de chofre, pegando a Olaf desprevenida. Helga analisou a expressão do rosto de Decrux e toda a direção que a conversa vinha tomando.

– Me responda uma coisa. Se a tal da Edith puxasse uma arma e colocasse na cabeça de Kara a ameaçando, o que acha sentiria, diante disso?

– Raiva, indignação, eu acho…

– E se ela apertasse o gatilho, a matando?

– Eu não deixaria!

– Por quê?

– Ora, porque é errado.

– Errado aos olhos de quem? Aos seus? De seus amigos? E eu fiz outra pergunta e não a que me respondeu. Eu quero saber o que sentiria, vendo Kara morta, estirada no chão à sua frente?

Decrux suspirou, avaliando a pergunta. Helga levantou-se e se sentou na cama, ao lado da mulher de olhos repuxados.

– Acho que sentiria a mesma coisa que senti quando soube da morte de Rodan. Dor, aflição, medo. Aliás, ainda sinto toda vez que penso nele. Saber que não vou mais conversar com ele…. que ele não está mais lá. Isso me aflige.

Decrux falou num tom entristecido, olhando para o lado e encarando os olhos esperançosos da freyniana.

– Nenhum banco de dados faria você sentir isso que sente. – Respondeu num tom calmo. – Você é uma IA para a nave e continuará sendo, mas porque hoje, ser IA passou a ser sua função, profissão, entende? Como Brid é a comandante dessa nave, Kara é engenheira e médica e eu sou relações intergalácticas porque fiz uma faculdade de política interplanetária. É nossa profissão, e não o que somos aqui dentro. – Espalmou a mão no peito de Decrux. – Então não espere que os outros lhe vejam como uma pessoa. Se veja como uma pessoa.

Decrux sorriu, encabulada, e baixou os olhos.

– Então acha que algum dia conseguiria me apaixonar por alguém?

– Se você sente medo, aflição, amizade e até raiva, por que não amor? Tenho certeza que sim, Decrux.

– Se você não me conhecesse e me encontrasse num bar, em alguma estação, eu chamaria a sua atenção? Seria uma mulher atraente para você?

A freyniana abriu um sorriso de satisfação. A mulher, finalmente, começava a entender o seu ponto de vista.

– Chamaria a minha atenção sim, Decrux. E me chamaria à atenção, mais ainda, depois que começasse a conversar com você.

– Por quê?

– Porque a atração acontece de formas diferentes para cada pessoa. Eu, por exemplo, me atraio por pessoas que conseguem me fazer sorrir e que travam conversas com profundidade também, e você me faz sorrir de um jeito bem peculiar e inteligente. Evidente que sua aparência me atrairia também.

A IA sorriu encabulada, novamente. Era a primeira vez que recebia um elogio pessoal de alguém que não fosse Bridget ou Rodan. Um elogio que não estava ligado às suas habilidades ou seus conhecimentos.

– Posso te fazer mais uma pergunta? É que as únicas pessoas com quem eu sempre contei para me situar, foram Brid e Rodan, mas essa pergunta não teria sentido fazer a nenhum deles.

– Lógico que pode! Se eu souber responder…

– Você acha que eu conseguiria te dar tesão se a gente transasse?

Helga travou a respiração, diante da pergunta embaraçosa. Não acreditou que aquela mulher lhe colocara numa situação tão constrangedora em apenas uma frase. “Se eu sentiria tesão com ela? Ela nem imagina…” Depois de tudo que sofreu em cativeiro, achava que nunca mais sentiria qualquer tipo de estímulo por ninguém, mas quando conheceu a IA, já no primeiro encontro, algo a atraiu de uma forma irracional.

Lembrou do momento em que entrou na ponte, após acordar do estase. Seu olhar pregou na IA e o humor que ela demonstrou naquela situação tensa, os olhos negros e expressivos, chamaram a sua atenção.  Não adiantava mentir para si, alegando que ainda estava desorientada. A atração foi imediata. Após os dois dias de convivência, antes do vírus atuar no corpo de Decrux, se pegou admirando os atributos físicos da IA e acabou delegando os sentimentos que teve à inocência, humor e inteligência que ela mostrava. Depois do vírus, se afligiu, quando ainda não sabiam se conseguiriam salvá-la. Finalmente, soltou o ar dos pulmões e balançou a cabeça, negativamente. Como tinha sido inocente diante de Decrux!

– Eu não acredito que fez isso comigo, Decrux. Você sabia! – Falou, exasperada. – É lógico que você sabia. Você me escaneava para ver minhas reações. Tinha que saber quem eu era para segurança de Brid e da nave.

– Eu não tinha certeza. Existiam os sinais fisiológicos que mostravam alterações quando você me olhava, mas não poderia ter certeza. Não até agora. 

Encarou Helga com um sorriso encantador e, num reflexo, mordeu os lábios, fitando a boca da Olaf. A freyniana percebeu a pequena ação, engoliu em seco, sentindo o ventre contrair em excitação. “Ela está tentando me seduzir?!” Pensou em desespero, vendo a sensualidade transbordar em cada gesto da mulher ao seu lado. Viu Decrux aproximar o rosto, encarando sua boca.

– Não faz isso, Decrux…

Pediu, deixando o ar sair de seus pulmões, arfante, sem conseguir se mover, mesmo que a consciência lhe falasse que deveria correr dali.

– Por quê?

Decrux perguntou no mesmo tom baixo, parando a centímetros, esperando a resposta.

– Porque… porque… – Helga se perdia, na medida em que o desejo aumentava. – Porque para você é só uma descoberta, Decrux, já para mim…

– … Quem disse? Tenho certeza que se você tivesse com seus sentidos funcionando, não falaria isso. Veria o quanto me atrai, também, Olaf.

Decrux tocou os lábios da freyniana, assim que terminou de falar. A resistência de Helga despencou e agarrou a IA, consumindo os lábios num beijo guloso, derrubando-a na cama.



Notas:



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13 Respostas para Capítulo 27 – Conversa íntima

  1. Aeeeeeeeeee kkkkkk.
    Até comemorei quando a Helga disse que se atraia pela Decrux, e que espertinha tbm essa Decrux, não deu chances pra Helga escapar. Quero ver a reação da Brid quando descobrir, certeza que vai ser impagável.

  2. Oi Carol,

    A IA chegou chegando em cima da Helga, menina tô besta com a Decrux!?? Engabelou direitinho a Olaf.

    Maldade como vc terminou o capítulo viu?!

    Abrs ?

    • Olá, Lins!
      Essa IA é mais experta que todas as outras juntas! rsrs O povo é que não sabe. kkkk
      Não foi maldade dessa vez não, mas verá que o próximo vai compensar! rsrs
      Um Beijão, Lins e Obrigada!

  3. Boaaa tarde!!!!!
    Para tudooo!!!!!
    Decrux,meu ídolo!!! Levou a conversa pra onde quis,amooooo de paixao!!!!! Botou Helga contra a parede, mas n sabe onde se meteu agora!!! Olaf parece bem passional!!
    Que lindooo casal!!!!! Todo mundo amando e eu cada vez mais esta estória, amooo ficçao científica!!
    Quero ver qndo Brid souber….aiaiaiaiai

    Como vc tá, Carolcita??? Melhoram as coisas??
    Beijoo iluminadoo

    • Oi, Lailicha!
      E não é? Decrux altamente determinada! kkk A Olaf é passional, mas não se engane com a IA. rsrs Essa bota até a comandante no chinelo! kkkk
      Não vai demorar muito para a Brid descobrir rsrsrs e imagina o que acontecerá? rsrs
      Bom, tô me cuidando, Lai, aos poucos vai!
      Um beijo grande e cheio de luz pra ti também!

  4. Eita peste. Hahaha Decrux safadenha hahahaha ela é minha crush ?? Quero ser ela quando crescer . Hahaha muito surpreendente e foda esse capítulo Bivard . Um xero bem grande ?

  5. Decruuuxx!!!!
    Meu queixo caiu! Kkkkk
    Que esperta essa IA! Estava analisando Helga na surdina. rs Então quando ela pediu autorização a Brid para namorar já tinha o alvo? E eu nem notei. rsrs
    Também estou surpresa com Helga. Admirando Decrux em segredo, olha só!
    Capitulo surpreendente, Carol
    Te desejo luz e paz,
    Beijo

    • Oi, Fabi!
      Seu queixo caiu? rsrs Achava que Decrux era uma menina pura? kkkk
      Sim, a Decrux já tava apontando a flecha, quando pediu autorização para Brid e não foi só você, nem a Brid notou. rs
      Te desejo paz e luz também, Fabi! Muito obrigada!
      Beijo grande!

  6. Comecei a ler a história movida pelo fim de Alessia,e pela curiosidade, já que a Diana Rocco fala super bem de você, Carol. Fala que você é uma “mestra da fantasia”!
    E realmente, a história tem sido muito bem desenvolvida, amarrada.
    As nuances das personagens vão aparecendo pouco a pouco.
    Estou encantada com o desenvolvimento dos sentimentos da Decrux. Tinha pensado na possibilidade de rolar algo entre ela e a Olaf, porém achei que foi mais rápido do que eu imaginava! Rrrsss…
    Parabéns pelo texto e obrigada!

    • Oi, Naty!
      Cara, um elogio da Rocco para mim é massa e você dizer que a história está bem amarrada, outra alegria, pois a Rocco fala muito bem da sua análise e revisão! Obrigada!
      Bom, quanto ao enlace de Decrux e Helga, verá que a IA é muito bem resolvida em relação ao que quer e a história tomará um rumo mais assertivo, quanto ao problema que elas tem que resolver.
      Obrigada novamente, Naty e um beijo grande!

  7. Uau, meu ship já tá se pegando, adorooooooo! Decrux toda cheia de atitude, e Helga tentando esconder o jogo. Bobinha, esqueceu que Decrux é o cara! hahaha

    Carol, se um dia falei que não era chegada em histórias futuristas, esqueça, tô amando O coração de Freya!

    Bjãooooo

    • kkkkk Quando vcs falaram em shipar Helga e Decrux, já estava na minha mira. rsrs Achei muito engraçado!
      E não é? Decrux dá nó em pingo d’água e Helga nem tchum! rsrsrs
      Então Preguicella, as vezes a gente tem algumas resistências com determinados temas, mas acho que depende de como a história desenrola, né? Se bem que tem temas que não sou chegada mesmo, como terror e tals. rs
      Valeu e beijo grande, Pregui!

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