O Coração de Freya

Capítulo 25 – Pedidos

Capítulo 25 – Pedidos

Bridget velava o sono da amiga, enquanto lia um romance em sua poltrona. Tentou organizar na mente toda a situação e pensou que Rodan nunca pretendeu que Decrux fosse utilizada como uma IA em naves de frota. “O que vou fazer agora, Rodan? Você me deixou numa situação difícil.”

A porta se abriu e Kara entrou. Caminhou até a comandante e lhe deu um beijo na cabeça.

– Ela está dormindo? – Sussurrou a pergunta.

– Estava desorientada ainda. Nunca imaginei que ela pudesse dormir.

– Acho que ainda tem muita coisa que precisam aprender uma com a outra, Brid. Vou deixa-las. Só queria saber como ela está e dizer que a tal Edith está aqui. Helga está conversando com ela e tentando convencê-la de que não é o momento de ver Decrux.

– Está bem. Espero que essa mulher não me irrite. Se ela começar de palhaçada, coloco ela para fora com um pé na bunda.

Kara segurou o riso para não fazer barulho. Achava engraçado esse jeito enfezado de Bridget. Chegava a ser cômico, se não soubesse que a comandante seria capaz de cumprir o que falava.

– Helga pode não estar tão perceptiva, mas confio na capacidade dela em argumentar. Pode deixar que Edith só falará com Decrux a hora em que vocês decidirem. Vou deixa-las.

Deu outro beijo na comandante e saiu.

– Vejo que perdi muita coisa. Pelo visto se entenderam.

Decrux implicou com a comandante. Acordou quando Kara se despediu de Bridget, pouco antes de sair.

– E você continua enxerida. – Bridget desligou o tablet e caminhou até a cama. – Nos entendemos sim. Como está se sentindo?

Perguntou, sentando-se ao lado da amiga. Decrux olhou para o teto por alguns segundos. Voltou a encarar Bridget e sorriu.

– Inteira. Orelhinha mandou bem.

Bridget não pôde conter o riso solto. Essa era, finalmente, a Decrux que conhecia.

– E aí? Já transou com ela?

– Olha, te contar de transas eventuais é uma coisa, agora falar de alguém que está comigo é bem diferente. Toma nota para seu aprendizado social.

– Depende da cultura. Tem culturas que expõe o sexo sem proble…

– …Ah, para! Na minha “cultura pessoal”, é assim e pronto. – Bridget calou por uns instantes. – Já transamos e foi muito bom.

– Pelo visto não saiu correndo como achava que faria. – Decrux gargalhou ao retrucar.

– Não, mas ainda me assusta. Ela não mudou, nadinha. Não havia nenhum “negócio” diferente ali, quando transamos.

– Transaram uma vez só? – A IA perguntou intrigada.

– Já rolou algumas vezes, mas ainda não aconteceu.

Decrux sentou-se na cama, recostando-se no espaldar.

– Estranho. Freynianos típicos não conseguem impedir a mudança; ao mesmo tempo não há como prever. Depende de vários fatores como hormônios, estado emocional e, até a vontade e como o sexo desenrola. Deu sorte, mas tenha certeza que uma hora vai ocorrer e então, espero que saiba lidar, porque Kara não merece sentir em você repulsa ou desprezo.

– Eu sei. O fato é que sinto algo que há muito tempo não sentia. Eu estou gostando dela e quero que dê certo.

– Eu sei que sim. – Decrux sorriu. – Você fala diferente quando toca no nome dela.

– E você tá parecendo um cupido. Acho que esse vírus tinha um toque de flores e coraçõezinhos nele.

Bridget resmungou, mexendo com a amiga, mas logo sorriu da troça.

– Brid, eu queria te pedir duas coisas.

O tom da IA mudou. Estava séria e Bridget se inquietou. Poucas coisas deixavam Decrux com ar preocupado.

– Pode falar. É algum problema?

– Não, apenas gostaria de ter um alojamento próprio aqui na nave. Nesses anos que vivi aqui, não tenho um local para lembranças como fotografias, por exemplo. Eu já tirei fotos com você e… Eu gostaria que me apresentasse como a IA androide da nave e pudesse circular entre as pessoas com quem trabalho e não só observá-las. Rodan está morto e eu só tenho você, agora.

Bridget a olhou e viu angustia no olhar da amiga pela primeira vez. As coisas estavam mudando. Decrux estava insegura e provavelmente a possibilidade da destruição de seu banco de dados, ou o que fosse a sua memória, e da morte de Rodan, agitou na IA sentimentos que a comandante nunca imaginou emergirem. “Medo. Decrux está com medo!” – Pensou.

– Vamos fazer melhor. Você será minha estrategista sênior. Não apresentarei você à tripulação como a nossa IA. Eles conhecerão você como uma conselheira, ou outro cargo, vamos pensar. Você consegue, mesmo aglutinada, transmitir através dos alto-falantes da nave, não consegue?

Sorriu, recebendo um sorriso de volta.

– Sim, eu consigo. – Riu. – O problema com o seu plano é que minha voz, estando aglutinada, é o mesmo quando ouvem a IA da nave falar. Eu posso modificar a voz da IA no sistema de áudio da nave, mas não quando estou aglutinada. Todos perceberiam.

– Bom, nessa parte a gente pensa depois. Vamos procurar, agora mesmo, um alojamento para você. Deve ter algum vago próximo ao meu, aqui no andar. O primeiro pedido já foi resolvido. Qual o outro?

– Quero que me autorize a ter relacionamentos. Quero poder me relacionar com pessoas sentimental e sexualmente.

– Eu não acredito que está me pedindo isso!

– Brid, eu pensei…

– … Você não devia nem pensar, Decrux. Quem sou eu para autorizar uma coisa assim? Você que deve saber se quer ou não ter um relacionamento com alguém, não eu.

– Droga, Brid! Você me assustou. Pensei que tivesse te irritado com meu pedido.

– Lógico que me irritou. Não tem cabimento você achar que eu tenho que autorizar essas coisas. Você que deve saber, oras!

Decrux gargalhou, olhando a indignação da comandante.

– Você não tem noção do que nos liga, não é mesmo?

– Sobre o que? Sobre Rodan ter colocado coisas nesses seus chips te prendendo a mim? Isso me irrita mais, isso sim. Se você precisa que eu fale com todas as letras por conta dessa porcaria, eu falo. Te autorizo a decidir por você mesma se quer ou não ter um relacionamento com alguém. Agora, essa merda estúpida, uma hora teremos que resolver!

– Não fique brava com ele. Ele teve um bom motivo. O problema é que agora não importa mais. Se os piratas sabem sobre mim, sabem sobre as IAs orgânicas de Ugor e, brevemente, a Corporação Cursaz e a República saberão também.

– Isso se já não sabem, Decrux. Deixe que conte sobre o que aconteceu nestes dias…

****

Decrux entrou no refeitório, acompanhada de Helga. Depois que ocorreu tudo, era a primeira vez que entrava ali. Olhou Bridget atrás do balcão, terminando o jantar para elas. A IA sorriu e mexeu com a comandante.

– Veja o que coloca nessa comida, Brid. Da última vez que cozinhou, entrei em convulsão e tenho para mim que a história do vírus foi só pra encobrir a gororoba que me fez mal.

Helga e Kara riram, olhando o rosto de falso aborrecimento de Bridget, que respondeu.

– Tá bom. Não precisa comer o peixe assado recheado e as batatas assadas que fiz. Ah, tem uma salada de aspargos com brócolis e cebola também, mas pode sintetizar algo para você comer. Não vou me importar. Sobra mais.

– Não sei você, Decrux, mas eu não me importo de passar mal depois, contanto que eu coma esse peixe.

– Hum, você está tão sem graça, Kara. Gostava mais de você quando ainda não trepava com Brid.

– Ei, que abuso é esse?! – Reclamou Bridget.

Todas riram, inclusive a comandante, que trazia a baixela do peixe para a mesa. Sentaram-se à volta e se serviram.

– E agora? O que a gente faz? Estamos nesse planeta com uma nave de Ugor nos vigiando. A República tá atrás da gente e Cursaz também. Alguém consegue colocar mais algum tempero nessa sopa que nos meteram?

– Só tem um jeito de sair disso, Kara. Nos juntando a Ugor. Por mais que estejam escondendo coisas, por conta de Decrux, ainda são os melhores da história toda.

– Não sei não, Helga…

-… Ela tem razão, Brid. – Decrux interrompeu a fala da amiga. – A única coisa que querem é obter os meus códigos de segurança para desvendarem como Rodan concebeu meu corpo. Eu sou um organismo vivo com todas as estruturas psicológicas, biológicas e emocionais e isso é algo realmente inusitado para a ciência. Eu não sabia disso, antes. Acredito que Rodan também tenha programado algo para anuviar minhas percepções sobre o assunto, mas eventualmente eu perceberia com as minhas conexões neurais orgânicas. – A IA pausou a fala por breves instantes e depois continuou. – Se fizerem algo a você, eles nunca obterão.

– Como assim, Decrux? – Kara perguntou.

– Rodan escondeu no meu banco de dados os arquivos. Este conhecimento de que tenho os arquivos destravou quando ele morreu. Até hoje cedo eu não sabia, mas quando você me falou que ele havia morrido, as sub-rotinas rodaram os processos. Descobri que Rodan destruiu todas as informações no laboratório dele, mas antes, as colocou em mim. – Decrux sorriu. – Ele era um gênio, como você sempre falou. Os arquivos estão em meus attochips e há uma forma correta para acessá-los. Enquanto não descobrir como, não saberei o que contem neles, mas estão no banco de dados.

– Com isso, você quer dizer que?… – Bridget perguntou desconfiada.

– Quero dizer que, basicamente, ele colocou as rotinas de segurança para isso não vazar. Se matarem você, eu desabilito. Se você morrer naturalmente, elas vão travar e nunca acessarão, a não ser que alguém seja muito inteligente a ponto de quebrar os códigos. – Apontou para a comandante. – Se torturarem você para autorizar o destravamento, idem. Isso ocorreria nos primeiros movimentos para tortura-la.

– Quer dizer que se me matarem, você se suicida?! Pensei que não tinha mais nada para piorar essa porra!

– Ei, nada de palavrão, à mesa. – Retrucou Decrux, gargalhando. – Calma, Brid. Eu não me suicido, somente apago o banco de dados, ou essa informação específica, não sei ainda.

– E se apagar o banco de dados todo, fica sem memória?

– Na verdade, não sei se apagaria tudo. Hoje tenho vivências e, pelo visto, uma memória real.

– Deixa eu me meter um pouco nessa discussão. – Kara interrompeu. – Pelo conhecimento que tenho sobre implantes neurais, a informação que é acessada através de um chip implantado é retida na nossa memória. Pela lógica, o que Decrux faz é basicamente isso, através dos attochips, só que eles têm outras funções além dessa. Não apagaria a memória dela que está consolidada pelas vivências e pelas informações que já acessou. Somente as que não foram pesquisadas.   

– Como disse, eu não consegui obter todas as informações. Apenas esta específica, me tornando ciente dos arquivos e do processo de segurança. Creio que esteja correta na lógica, Kara. – A IA voltou-se para a comandante. – Mas, veja pelo lado bom: eu te protejo e você me protege. Foi nisso que ele sempre focou.

– Pois eu gosto da expressão “livre arbítrio” e ele tirou isso de mim e de você.

– Queira ou não, Brid, isso é o que está nos salvando até agora. Barbien foi muito solícito comigo, mas acima de tudo, ele é um estadista. A primeira coisa que fez, foi convocar o seu ministério para discutirem, enquanto eu era atendida na clínica.

Decrux escutou a Olaf e logo depois, deixou os talheres no prato, fitando-a

– Brid me contou sobre o que aconteceu com você e não encare isso como uma fofoca. Eu sou a…

– … A conselheira e chefe da segurança dessa nave. Esse é o mais novo cargo de Decrux, até pensarmos numa coisa melhor.

Bridget completou, encarando a companheira de viagens com cumplicidade, sendo observada pelas outras duas mulheres.

– Sim. Sou a conselheira e chefe da segurança dessa nave. – Decrux, aquiesceu, sorrindo para Brid. – Eu tenho um papel importante na segurança e ela precisava me contar tudo que aconteceu, enquanto estive ausente. O que eu quero dizer é que posso aplicar algumas técnicas para desbloquear seus sentidos. Existem terapias que conheço para auxiliar a superar essas lembranças também.

– Eu agradeço, Decrux, mas agora estamos…

– … Agora precisaremos imensamente de suas habilidades. Amanhã, a tal Edith estará aqui para me ver e precisaremos saber como ela reage.

– Eu não conheço nenhuma técnica que possa me fazer “voltar” em menos de uma noite.

– Você tem o conhecimento agregado de duzentos planetas e mais de vinte mil culturas diferentes? – Decrux deu um sorriso de lado, vendo o eto no rosto das mulheres. – Esse é o meu banco de dados técnico. Embora a grande maioria das culturas sejam primitivas e ajudem só a compor perfis evolutivos de planetas, outras são bem avançadas. É certo que são bem poucas mesmo. Eu posso ser novata nessa coisa de sentimentos, mas tecnicamente sou bem habilitada. – Sorriu novamente. – Agora vamos discutir como a gente chuta esse povo dos nossos calcanhares e depois, me espere no seu alojamento. – Apontou para Helga e decretou.

– É. Pelo visto essa coisa de se descobrir emocionalmente tá fazendo você ficar bem mandona.

Bridget falou com ironia, levando Kara e Helga a rirem do rosto encabulado de Decrux. Era mais uma faceta que a IA mostrava, após a sua crescente evolução emocional.

****

– Acha que dará certo?

– Não sei, Kara. Mas a gente tem que tentar.

Elas entravam no alojamento, enquanto conversavam. Kara parou de súbito.

– Brid, eu preciso ir no centro médico. Lembrei que deixei um equipamento ligado.

– Eu peço para Decrux desligar. Ela já está integrada à nave.

– Ela está no alojamento de Helga, aplicando a tal terapia. Não quero interromper algo tão sério.

– Está bem.

Kara retornou pelo corredor, em direção ao centro médico. Alguns minutos depois, abria uma gaveta e pegava uma pistola de injeção. Pegou uma ampola na mesma gaveta, encaixou no êmbolo da pistola e direcionou ao braço.

– O quê?…

– Eu sei o que está fazendo e não quero que faça isso, Kara.

Com o coração disparado e os olhos marejando, a engenheira baixou a pistola, conduzida pela mão da morena, que segurara na hora.

– Como entrou aqui?

– Essa nave é minha há seis anos. Eu conheço cada milímetro dela. Essa sala tem duas saídas de emergência.

Bridget largou a pistola na bancada e a abraçou por trás, para acalmá-la, pousando o queixo sobre o ombro da freyniana.

– Por que fez isso, Kara? – Perguntou suavemente. – Eu não quero que frustrações interfiram na nossa relação.



Notas:



O que achou deste história?

11 Respostas para Capítulo 25 – Pedidos

  1. Awnnnnnnn foi tão fofo a Decrux pedindo as coisas pra Brid e siiiim tbm quero que ela tenha um relacionamento. Ela super merece alguém que a faça bem. Sabia que esse negócio da Kara era alguma coisa inibidora :(. Que orgulho da Brid, ainda bem que percebeu.

  2. Oi Carol

    Decrux voltou com tudo mesmo. kkkkk Brid e Kara que se cuidem!

    Um mistério esclarecido, a Kara tomando inibidor por medo da reação da comandante e ela pegando a orelhinha no flagra foi ótimo! Curiosa como você vai fazer a coisa acontecer Carol.

    Decrux quer namorar… hummm 😉

    Abrs e até o próximo o/

    • Oi, Lins!
      E não é, menina?! A Decrux tá a toda! rsrs
      Já Já a coisa acontece. rsrsrs Pode esperar que vai rolar, agora que a orelhinha ta sem os inibidores. rs
      E Decrux chega aprontando… rsrsr
      Obrigada, Lins! Um beijão! rs

  3. Hahahaha gente … Mais descobertas , muito massa e não vejo a hora como elas vão derrotar o sistema. Decrux voltou e voltou com tudo hahaha quem será q ela vai pegar ? ??? já tenho idéias de quem seja .
    Gente a Brid estar sendo muito fofa com a orelhinha ❤❤❤❤
    Ansiosa pelo próximo capítulo.
    Parabéns Bivard e equipe né rrs
    Um xero bem grande autora ??

    • Oi, Flavinha! kkkkkkk Já tem ideias de quem ela vai pegar? Será que é quem todo mundo tá sghipando? rsrsrs
      A Brid se apaixonou e nem percebeu o caminhão que a pegou. rsrs Mas será que na hora do vamos ver ela vai segurar a onda? rs
      Valeu, Flavinha! Brigadão e beijo grande!

  4. Oi, autora!
    Que bom que Decrux melhorou de vez. E olha só, pensando até em namoro? Safadinha! kkk
    Tomara que essa terapia funcione para Helga e ela possa ter seus “super poderes” de volta. Será de grande ajuda.
    Kara foi surpreendida! Penso que a conversa com Decrux deixou Brid desconfiada de que Kara estava usando inibidores, por isso que Brid foi atrás. Kara também está insegura, com medo de desagradar Brid, mas esta já deixou claro estar disposta a aceitar.
    Vamos, Kara!! Confia no seu taco, mulher!!! rsrsrs

    Beijo, Carol
    Espero que estejas bem;

    • Oi, Fabi!
      Pois é. Ela tá bem consciente de sua humanidade, não é? rsrs
      A Decrux conhece muitas culturas e acho que isso vai ajudar a helga, quanto a Kara, ela gosta demais da Brid e medo, sempre vira um monstro na cabeça da gente, mas Brid soube levar a coisa. Acho que agora vai! rs
      “Vamos, Kara!! Confia no seu taco, mulher!!! rsrsrs” kkkkkk Essa foi ótima! rsrs
      Valeu, Fabi! Beijão!

  5. Que bom que a Decrux voltou com força total, tá até querendo namorar! haha
    Vi alguém comentando, acho que Bibiana, que tá torcendo por um romance Decrux e Helga! Pois já estou nessa torcida tb!haha
    Não sei pq mas me passou pela cabeça que a Kara estava tomando alguma coisa para não ter a mutação na hora do vamos ver com a Brid, e quando Decrux perguntou tive essa certeza! Tadinha de Kara inibindo sua natureza para agradar Brid, mas que linda que a Brid foi indo atrás para impedir que ela fizesse mais uma vez. Brid já se conscientizou que gosta de Kara de qualquer jeito.

    Amando a história Carolina! Desculpa aí a ausência nos comentários, não perco um capítulo!

    Bjãoooooo

    • Oi, Preguicella!
      Ela voltou com a carga toda e agora com outra visão das coisas, depois da morte de Rodan. rs Xi! Mais uma shipado Helga e Decrux! kkkkkk Só posso dizer que seria legal, né? kkkk
      A Kara gosta realmente da Brid. Foi algo que ela cultivou muito tempo e foi crescendo. Normal ela não querer assustar a namorada, mas não seria legal ela fazer isso sempre.
      Tá de boa, Preguicella! Só me diz uma coisa. Você me mandou outro pedido de amizade pelo face? Só quero ter certeza que é vc mesmo. rsrs
      Beijão!

  6. Carolllllll!!!!!!!

    Nao acreditoooo,esperava com ânsia!!
    Pôxa, foi curtinho!! Espero q vc esteja bem,viuu!!!
    adorei a frase ” Agora, essa merda estúpida, uma hora teremos que resolver!”, me mata de rir Brid!!!
    Decrux voltou arrasandoooo, amo,amo,amo, saudades da safada!!!!!! Uia,agora quer ter relacionamento amoroso e sexioooo.. quem será o felizardo e tá mandona!! Vamossss Decrux!

    Olha o final, finalmente Bri pegou ela aprontando! Agora vai!! Bri mesmo c medo, arrasou! Cada dia mais orgulhosaa!

    Se cuida, Bi!!

    Beijao

    • Oi, Lailicha!
      Estou melhorando, pode deixar as coisas estão caminhando para eu melhorar. rs Valeu
      A Decrux desenvolveu a personalidade dea, não só pelo que vivia com a Brid, mas com todos que observava na nave. As coisas boas e as ruins, então acho que é mandona, mas também, bem ciente de suas habilidades e quereres. rs
      A Brid foi juntando cacos de conversa. A bichinha é inteligente. rs Pegou Kara na boa! kkkk
      Valeu, Lailicha. Beijo no coração!

Deixe uma resposta

© 2015- 2017 Copyright Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do trabalho sem a expressa autorização do autor.