O Coração de Freya

Capítulo 22 – Recuperando a confiança

Capa: Tattah Nascimento

Revisão: Isie Lobo e Nefer

Texto: Carolina Bivard


Capítulo 22 – Recuperando a confiança

A porta do centro médico se abriu e Bridget entrou devagar. Kara conversava com Aloá. Discutiam termos técnicos e a ex-oficial percebia que a interação acontecia de forma tranquila entre as duas. Parou o passo, momentaneamente, para escutar a conversa.

– Decrux é uma mulher fantástica! – Exclamou Aloá, excitada com o que via. – Pelo que me disse ela interagia socialmente com vocês, sem diferenças.

– Sim. Acho que Brid captou muito bem os sentimentos e pretensões de Rodan, com o projeto. Para ela, Decrux é sua amiga e companheira de viagens.

Aloá inspirou e sorriu descrente.

– Espero que Decrux não tenha assimilado o temperamento explosivo de sua comandante.

– Discordo de você, Aloá. Brid pode ser passional, às vezes, mas esse temperamento já a tirou de situações difíceis. Ela apenas não gosta que a façam de idiota; e nem eu. Aquilo que aconteceu ontem foi um circo!

 Bridget sorriu ao ver que Kara a defendia e se extasiou, ao perceber a tal cientista desconcertada com a repreensão que sofreu. Retornou um pouco o passo para acionar a porta, novamente, e alertá-las de sua entrada na sala. Voltou a caminhar como se tivesse acabado de entrar, fazendo um pouco mais de barulho e se dirigiu até a bancada em que elas estavam. As duas mulheres pararam e olharam para a comandante, quando perceberam a presença dela.

– Estão conseguindo descobrir alguma coisa para curar Decrux?

Perguntou com certa modéstia no tom de voz, despertando um olhar curioso de Kara, que se alegrou, intimamente. Ainda não sabia em que pé estaria a relação delas, mas ficou contente por Bridget estar ali. Certamente a mudança de atitude fora por conta da saúde de Decrux, mas não se importou.

– Aloá trouxe protocolos elaborados por Rodan e alguns equipamentos de leitura e inserção. Estamos analisando e começaremos a comparação dos attochips ativos.  – Respondeu Kara, tentando avaliar as reações de Bridget.

– Mas irei até minha nave, pegar outros equipamentos específicos para essa análise. É provável que consigamos isolar o código que inseriram para matar Decrux. Depois disso, programaremos a vacina. – Completou, Aloá.

– Não é melhor se apressar, então? O que ainda está fazendo aqui?

Bridget falou para a cientista, num tom de crítica. Queria manter a imagem de geniosa para a mulher.

– É… Ah… Já estou indo, comandante.

Aloá ruborizou e Kara baixou a cabeça prendendo o riso. Estava acostumada com o jeito rudemente burlesco da comandante, mas certamente Aloá se intimidara. A ugoriana saiu apressada, deixando as duas mulheres a sós.

– Kara…

– Brid…

As duas mulheres falaram ao mesmo tempo, e encararam-se, sorrindo envergonhadas.

– Kara, deixa eu falar primeiro. Eu quero me desculpar pela minha reação, só que… só que foi tanta coisa que aconteceu… e há de convir que estamos falando que a minha pátria está fazendo uma sujeira danada. Eu tô um pouco sem chão.

– E eu quero falar que não tive nada como isso. Quer dizer, não sabia nada sobre Helga e…

– … Não tem mais importância. Helga fez o certo. Ela fez o que tinha que fazer, diante da situação. – Defendeu a Olaf. – Eu custei um pouco a pensar, mas a verdade é que nem tivemos tempo para que ela falasse algo sobre tudo que aconteceu no laboratório de Cursaz.

– Então não está com raiva dela?

– Não mais. É uma bobagem tão grande, diante de tudo, que não vale a pena, Kara.

Aproximou-se tímida, cingindo a cintura de Kara, que estava sentada em uma banqueta alta. A engenheira afastou as pernas, para deixar que a comandante se aproximasse mais, pousando uma de suas mãos na cintura da morena, também. Estendeu a outra mão e segurou o queixo da comandante, trazendo-a para um beijo. Selou os lábios num toque sutil, mas demorado e se afastou apenas um pouco, deixando seus olhos encararem, ternos, os dela.

– Eu senti falta de você dormindo comigo. – A engenheira falou um pouco acanhada. – Mesmo que tenhamos dormido só duas vezes juntas.

 Bridget abriu um sorriso, achando o rosto envergonhado de Kara encantador. Mordeu o lábio e, logo depois, arrebatou um beijo mais demorado e se afastou.

– Pois saiba que, apesar de quase não dormir, me remoendo, senti seu perfume no quarto e quase saí a sua procura.

– Mentirosa. O meu perfume é o seu perfume, Brid. O perfume do seu shampoo e sabonete. – Abriu um grande sorriso.

– Quem está mentindo é você. – Se aproximou escondendo o rosto no pescoço da engenheira, cheirando-o. – Seu perfume é cítrico e o meu shampoo não é.

Kara se encolheu, arrepiando-se e apreciando o carinho do nariz e boca em seu pescoço. Gemeu diante dos beijos que Bridget espalhava até o ombro.

– Você me pegou. Eu sempre carrego o frasco de meu perfume comigo. Respondeu com a voz rouca.

– E coloca depois do banho só para me atormentar.

Bridget sentia seu corpo acender e uniu-se mais a freyniana, roçando sutilmente seu corpo no da engenheira e passando as mãos pelas costas dela, enquanto a beijava. Kara sentiu seu corpo vibrar e uma bruma erótica, fazendo seus pensamentos ficarem difusos. Desceu da banqueta e tomou os lábios de Bridget com força. Apoiou-se de costas na bancada, permitindo a morena colar mais a ela. Sentiu novo tremor e segurou a cintura da comandante afastando-a, ofegante.

– Brid, a gente não pode. Alguém pode entrar.

Tentava acalmar seu corpo que ainda tremia. Bridget tentou fitá-la, mas Kara recuou o olhar, fazendo a morena a abraçar com carinho. A engenheira percebeu que a comandante sabia o que acontecia. Fechou os olhos com a cabeça apoiada em seu ombro. Bridget acariciou as costas com delicadeza, descendo suas mãos pelas laterais da engenheira e sem que ela esperasse, espalmou a mão entre as pernas de Kara, sentindo o volume. Kara reagiu, segurando seu punho, assustada, tentando afastar a mão.

– Kara, eu gosto de você e não podemos fugir disso. – Retirou a mão e segurou o queixo da engenheira-médica, fazendo-a encarar. – Se tivermos um relacionamento, terá que ser completo.

– Por favor, Brid, não aqui e não agora. – Encarou-a súplice.

– Tudo bem, até porque alguém pode chegar, realmente, mas não podemos ficar evitando sempre. Terá que acontecer. Não é justo para você e eu não ignoro isso.

Kara fez um sinal afirmativo com a cabeça, mas não respondeu. As palavras sairiam embargadas pelo choro que se avizinhava. Temia não conseguir conter as lágrimas se respondesse. Bridget beijou seus lábios.

– Vou procurar Helga. Tenho que saber tudo que está acontecendo.

Novamente Kara meneou a cabeça, e outra vez Bridget a beijou, carinhosamente, antes de sair. Acompanhou a morena com o olhar, até que ultrapassasse a porta e ela fechasse. Relaxou, deixando que os tremores viessem. Caminhou até a outra bancada, abriu uma gaveta, retirando uma pistola de injeção, pegou um tubo, inseriu na pistola e injetou no próprio braço. Deixou que o ar preso nos pulmões escapasse.

– Droga!

Exclamou, deixando o choro vir. Guardou tudo e caminhou até o banheiro para se acalmar, antes que mais alguém entrasse no centro médico.

***

– É isso, Brid.

Helga havia retornado ao seu alojamento, logo após a conversa com a comandante. Ela estava abalada, com todas as lembranças que reviveu ao contar partes do que sofreu. Parecia que seu corpo rememorava aqueles momentos de terror, como se ainda sentisse na carne os horrores sofridos. Este era o motivo mais forte para que ela não tivesse contado nada. Ela não suportava as lembranças massacrantes e as sensações e tentou de toda a forma bloquear.

Caminhou até o pequeno balcão próximo ao sintetizador de alimentos, pegou um frasco, abrindo e derramando um comprimido na mão. Colocou na boca e engoliu em seco. Precisava amortecer suas lembranças dolorosas.

No dia que chegou em Ugor, seu amigo Barbien quis se encontrar com ela e diante da conversa que tiveram, sabia que teria que falar sobre sua desgraça. Estava claro que as ações de Cursaz, em relação ao rapto dela, estavam intimamente ligadas às questões políticas que se desenvolviam naquela galáxia. Ah, mas não havia sido fácil para ela! Helga desabou diante do presidente de Ugor. Recebeu atenção e atendimento na clínica central da capital do planeta, mas não poderia se dar ao luxo de deixar que seu estado psicológico desmoronasse, naquele momento. Precisava reagir. Foi quando médicos lhe deram aquela maravilha. Um medicamento que aliviaria as suas dores emocionais quando elas viessem.

Retornou dos devaneios, olhando a comandante sentada à sua frente. Bridget havia lhe procurado para conversarem uma hora e meia mais tarde, depois que saiu de seu alojamento. Agradeceu pela sua mente estar mais relaxada. Contou-lhe tudo que ocorreu, inclusive sua crise em Ugor. Aprendeu que não deveria mais esconder coisas que se relacionassem à nave e aos fatos que acarretaram a reviravolta na vida da ex-oficial. Afinal, agora elas estavam terrivelmente entrelaçadas em toda aquela sopa de confusões.

– Diga o que está pensando depois de tudo que lhe contei, Brid.

Bridget suspirou.

– Com relação a você, não acho que deva se esconder atrás desses medicamentos, Helga. O que sofreu é muito sério e precisa de um tratamento mais eficaz e incisivo. Algo que a faça deixar isso para trás realmente, e trazer sua personalidade e força de volta. Talvez até uma “inibição sináptica” e um terapeuta. Por mais evolução tecnológica que tenhamos na área farmacológica, psicotrópicos sempre trazem dependência.

– São apenas paliativos, Brid. Não temos tempo e quando isso tudo acabar, se ainda estivermos vivas – sorriu sem ânimo – pretendo procurar um tratamento, – seu sorriso tomou um tom cáustico – mas infelizmente agora não posso.

– Certo. – Bridget meneou a cabeça em aceitação. – Quanto ao tipo de auxilio vindo de Ugor, eu não sei. – Sorriu irônica. – Ainda não posso confiar plenamente nessa “tenente-sei-lá-o-que”. Tô aprendendo que quando uma ajuda se materializa assim, sem mais nem menos, normalmente tem coisas por trás.

– Ótimo que você pense assim, Brid, porque não estou conseguindo sentir mais. Não estou conseguindo perceber as pessoas, como deveria. Não sei se foi a quantidade de coisas que injetaram em mim, ao longo dos anos, ou se é algum bloqueio. Eu perdi a capacidade mais importante que um Olaf precisa ter. Eu perdi o que é primordial, que é saber se alguém diz ou não a verdade.

– Helga… – Bridget falava consternada.

– … Ok, sou uma pessoa vivida e entendo sinais de expressões e entonação nas palavras das pessoas. Não sou uma imbecil que não compreenda atitudes e ações. Tenho conhecimento e sei negociar, mas isto é novo para mim. Preciso contar com alguém que eu confie e que saiba, melhor do que eu, ler outro tipo de sinais nas pessoas. Preciso de você, Brid. Preciso de alguém em que eu confie.

Bridget sentiu seu coração aquecer. A empatia entre ela e Helga acontecera de imediato e Decrux também confiava na Olaf, o que na visão da comandante, era um ponto a mais para a freyniana.

– Certo, mas acho que devia conversar com Kara. Ela está cega nisto tudo, e sabe melhor do que eu, o que você deve sentir. Eu tento alcançar e compreender, mas nunca tive este tipo de sentido, para saber o que você passa.

– Pense se um dia você perdesse o tato. Acordasse sem ele. Como seria para você?

– Não seria nada bom. Teria que arranjar outro tique nervoso, pois aperto a coronha de minha arma, constantemente. – Sorriu desalentada. – Ter que aprender a segurar uma xícara de café, sem senti-la? Seria difícil. De qualquer forma você precisa de apoio. Não sei por que não quer conversar com sua amiga. Ela te compreenderia muito bem.

– Eu perderia meu chão de novo, exatamente porque sei que ela me compreenderia. Kara é uma pessoa importante na minha vida e sei que eu não seguraria a onda. Eu tenho que arrumar as coisas dentro de mim, Brid.

– Tudo bem. É uma decisão sua e não vou questionar.

Helga meneou a cabeça.

– Voltemos, então. O que pretende fazer, Brid?

– Antes de mais nada, deixar que salvem Decrux. Se a salvarem, sem me cobrar nada em troca, escutarei o que eles têm a dizer. Pelo que percebi, Decrux é importante para eles, mas ainda não entendi direito por quê.

– Explique. Não alcancei seu raciocínio.

– Helga, acreditou mesmo na história de que Decrux era a última gota do copo para que agissem? Se te enviassem de volta e nos deixassem morrer aqui, não faria diferença. Com certeza a guerra já estava marcada no calendário de Ugor.

– Você que os conheceu, acha que são ardilosos assim?

– Eu conhecia muito bem Rodan e não posso negar que também conhecia a estrutura de governo deles, que sempre foi pacífica, mas conhece o ditado: situação desesperada, medidas desesperadas?

– Entendo. Somos um número no relatório de segurança deles.

– Nós da Decrux somos, você não.

– Como? Não entendi.

– Eu tenho Decrux, cuja tecnologia é deles. Por isso acho estranho essa intenção de ajuda esmerada. Foram eles que desenvolveram esta tecnologia e ter Decrux circulando por aí, seria pior do que se deixassem-na morrer. Mas você, Helga, tem a bomba de Hel e tornou claro para eles que me apoia. Entendeu agora?

– Eu não tenho a bomba de Hel. Sabia sobre ela e tinha os protocolos de segurança em minhas mãos, que foi pelos ares quando o planeta explodiu. Acha que eu me importaria em decorar como aquilo foi construído? Não sei uma vírgula sobre “engenharia extrasexsante”, Brid.

– Se você não sabe, então eles estão atirando no nada. Quem poderia saber sobre isso?

Helga paralisou diante da pergunta da comandante. Espremeu os olhos e meneou a cabeça negativamente, não acreditando que tudo que queria evitar, era jogado em seu colo.

– Droga! Será possível acontecer mais alguma merda?! – Exclamou, incrédula.

– O que foi, Helga?!

– Eu queria tanto afastar Kara disso tudo, mas se o seu raciocínio estiver correto… – balançou a cabeça novamente, desanimada – Kara era a chefe do ministério aeroespacial e tinha os protocolos de guerra. Embora a bomba de Hel não fosse mais produzida e a única construída estivesse desativada, ela, como engenheira espacial e chefe do ministério, estudou tudo a respeito da bomba. Será que eles sabem disso? Era uma diretriz interna no nosso planeta. Não é possível que saibam sobre isso!

– Você falou que Kara não sabia de nada! – Bridget retrucou, assustada.

– Ela realmente não sabia sobre o que aconteceu comigo e nem o motivo. Quanto ao que falei sobre qualquer criança em Freya ter conhecimento sobre a existência da bomba, é verdade também. Apenas não me atinei, até você levantar essa suspeita, sobre uma possível implicação de Kara nessa confusão. Como disse, eram apenas diretrizes internas de alguém que exercia o cargo. Uma burocracia da área de segurança, entende? Isso nunca foi relevante para nós.

– Que porra! – Esbravejou Bridget, desesperada. – Se descobrirem sobre isso, Kara tá ferrada! Temos que falar com ela, sem levantar suspeitas, pois aquela cientista está trabalhando no centro médico. Vai que começa uma conversa despretensiosa e Kara deixa escapar essa informação. Não estou dizendo que os ugorianos não estejam do nosso lado, Helga. Estou levantando suposições que podem ser infundadas, mas não temos certeza de nada, por enquanto.  

A comandante imaginou a engenheira passando por todos os horrores sofridos pela Olaf e uma dor angustiante contraiu seu estômago.

– Eu tenho uma ideia. Acho que sua vontade será atendida. Vá ao centro médico e diga a Kara que estou passando mal. Diga que minha temperatura está alta e que estou tremendo. Que você estava comigo e isto começou de uma hora para outra. Aloá viu isso acontecer na clínica de Ugor. Fale que eu exigi apenas a presença de Kara, caso a cientista queira acompanhar.

– O que irá fazer?

– Contar tudo a ela. Não era isso que me pediu ainda há pouco?

Helga trazia um sorriso sofrido nos lábios.

– Helga, eu sinto muito.


Nota: Aí está o capítulo extra e terça-feira tem mais. Fiquem atentas, pois Decrux em breve voltará. Beijos a tod@s!



Notas:



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17 Respostas para Capítulo 22 – Recuperando a confiança

  1. To ansiosa pela volta da Decrux. A Kara vai ficar tão arrasada quando souber tudo oq rolou com a Helga 🙁

  2. Avemaria , esse negócio só melhora. Tô orgulhosa da comandante em relação a Kara , ela tá tentando se permitir pela orelhinha , agora falta a orelhinha se permitir tb . Quando penso que as conspirações vão acabar e num que tenha uma possível conspiração debaixo do nariz.
    Parabéns Carol , muito foda esse cap. Um xero bem grande . ???

    • Oi, Flavinha!
      Está certa, Flavinha. Não é só a comandante que tem que se permitir, a orelhinha também. rs
      É, e todas as conspirações tem que ser resolvidas. Imagina a encrenca que me enfiei com tanta coisa acontecendo com elas. rsrs
      Um xero pra você também, Flavinha e um beijo!

  3. Carol, capítulo fantástico e grande,não esperava extra e tão grande. Tá inspirada, hein?!!
    Adorei mesmo!
    Parece que Detrux irá volta em breve, já faz falta!!
    Kara e Bri, que lindas. Bri foi um doce, madura e super sensível..amei!!
    Quando Kara souber o que passou com a Olaf…
    Essa tenente? Mmmm..sinto problemas! !sim,gosto de dramas e reviravoltas
    Até amanhã,
    Beijos

    • Oi, Lailicha!
      É eu na verdade estou afobada para revisar. rs Esses estavam prontos e eu tô louca para adiantar e para ação recomeçar. rs
      Sim, a Decrux faz maior falta, menina eu acho que gostarão do retorno. rs
      Como eu disse antes, a Brid só se faz de durona para não tomar muita porrada. rs Mas é molenga também. rs (Bom, em algumas coisas ela é dura sim).
      A Olaf tá fragilizada e tá segurando a onda com remédios, sei não…
      A Tenente-brigadeiro é um drama à parte, vamos ver o que ela apronta. rs
      Grande beijo, Lailicha e o cap chega hoje ainda.
      Bjs

  4. Oie
    Adorando mais essa história, mas isso é chover no molhado: eu sempre adoro suas histórias 😉
    Tá chegando coragem na comandante, hein?! Saiu na chuva é pra se molhar, Sra. Bridget. Só assim pra saber se dá certo, num tem jeito.
    Quero mais capítulos, Carolzita
    Mais, mais 🙂

    • Oi, Isie! rs
      Brigadão, fia! Sabe que quando vc comenta eu fico boba, não sabe? rs
      Então, a comandante é tá saidinha e acho que ela tá querendo ver qual é,mesmo. rs Sabe-se lá o que vai achar lá na hora. rs
      Amanhã, tem mais!
      Obrigadão! Um beijo estalado no rosto! rs

  5. oi Carol,
    ha muito tempo que não venho c0omentar. perdi senha, login tudo. Estava querendo vir mas a vida está danada.
    Adorando a história e tema. Parabéns!
    Bj

    • Oi, tem tempo mesmo, Morgana… se vc for quem estou pensando. rsrs
      Que bom que voltou. Quando o site retornou, as leitoras tiveram que refazer o cadastro.
      Obrigada, Morgana!

  6. Oi Carol

    Nada melhor que um extra no domingo! ?? Amei

    Brid já tá querendo conferir os documentos de Kara ?
    O pensamento da comandante já está mudando. Quero ver como e quando vai acontecer…

    Coitada da Olaf, reviver tudo que passou, além de contar pro amigo ugoriano, pra Brid e agora pra Kara tbm! Haja força pra Helga. ?

    Saudades da Decrux! ?

    Contando os segundos pra chegar a terça!

    Abrs ?

    • Gostou do extra Lins?
      Confesso que tô querendo a volta logo da Decrux! rsrsr
      Sim, a Brid tá com pensamentos diferentes. Gosta da Kara, mas será que lá na hora rola na boa? rs Vamos ver, vamos ver. rs
      Helga tá aguentando, mas ela não está inteira. bÉ luta mesmo.
      Bom, hoje tô doentinha e tô bem cansada por conta disso. Vou descansar um pouco pra melhorar. rs
      Brigadão, Lins
      Beijo grande!

  7. Capítulo ex é sempre bom alegra à galera rssssssssss
    Bom tô com a Brid tem que ficar com os dois pés atrás com a galera de Ugor, Carol amando tudo na história ❤!

    • Oi, Marcela!
      Que bom te ver aqui! rsrs
      Sim, alegra mesmo e eu tô ansiosa pra trazer Decrux de volta. rsrs
      A Brid tá ficando esperta. Ela já era descolada, mas os últimos acontecimentos deixaram ela mais cismada ainda.
      Valeu, Marcela! Muito obrigada!
      Um beijo grande!

  8. Estou amando esses extras ?
    Kara transmutou, e a reação de Brid foi super fofa. Vamos ver como será quando estiverem em um momento onde não correrá o risco de ninguém aparecer.
    E agora Helga terá que passar por momentos angustiantes novamente, contando sua história, para proteger Kara. Imangino que a reação de Kara será pior que de Brid, pois como Helga disse, Kara sentirá realmente na pele tudo que sua olaf passou.
    Beijo, Carol! ?

    • Oi, Fabi!
      E eu gostando de postar. rsrs Eu estou adiantando, pois estou ansiosa para a Decrux retornar também, mas não podia colocar o carro na frente dos bois. rsrs
      Bom, quanto a transmutação, acho que temos que esperar mesmo. Brid, hoje, quer muito estar com a Kara, e foi fofa mesmo, mas sabe lá na hora, não é? rs

      A Helga está aguentando o tranco, mas na base de remédio e a Kara, acho que vai ficar mais abalada mesmo. Conviveu com a Helga muitos anos e é amiga. Imagina saber do que ela sofreu, por algo que tem a ver com a sua espécie? Muito ruim.
      Muito obrigada, Fabi!
      Um beijo grande!

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