Capa: Tattah Nascimento>
Revisão: Isie Lobo e Nefer>
Texto: Carolina Bivard>
Capítulo 20 – Segredos>
Todos se cumprimentaram e logo a Tenente-Brigadeiro Edith se pronunciou, pedindo uma rápida reunião. Bridget as conduziu até a sala de reuniões da nave, e ficara ensimesmada com a forma séria e formal que os ugorianos estavam. Chegaram à sala e a comandante se acomodou na cabeceira da mesa, fazendo um sinal para que Kara se sentasse ao seu lado esquerdo e Helga ao lado direito, delimitando assim uma ordem de hierarquia para aquela conversa. Naquele momento, ela fez da Olaf a sua embaixadora. Bridget Nícolas não se considerava uma pessoa estúpida e percebeu, imediatamente, que entraves ocorriam no processo de auxílio pelo povo de Ugor.>
– Me alegro em conhece-la, comandante Nícolas. – A Tenente-Brigadeiro começou a falar. – Rodan falava muito bem de seus pais e de você também. Conquistou tanto a confiança e amizade dele, que nosso cientista mais proeminente conseguiu convencer nosso governo a vender Decrux para você.>
Bridget estreitou os olhos. Tentava entender o que vinha por trás daquelas palavras elogiosas. Por fim, se pronunciou.>
– O que aconteceu com Rodan? Você fala no passado como se ele estivesse morto.>
A Tenente-Brigadeiro Edith baixou ligeiramente os olhos, com um esgar de sorriso. Elevou a cabeça, encarando diretamente a comandante, numa postura mais segura.>
– Nosso marechal em Ugor me alertou para sua perspicácia. Tem razão. Algo aconteceu a Rodan e, como consideramos Helga Hitor de Freya, legítima representante deste povo, mesmo que seu planeta não exista mais, e, sabendo que ela intercede por Decrux, nosso governo considerou seu pedido de auxílio. Trouxemos estes cientistas para ajuda-los a curar o organismo da IA de sua nave.>
Helga se calara, reparando na expressão de Bridget. Analisava as reações da comandante com apuro, mas não poderia interceder antes dela se pronunciar. Era parte do pacto que fez, junto a seu amigo Barbien. A comandante teria que se colocar, antes que Helga pudesse defende-la. Ela teria que se mostrar confiável aos olhos da Tenente-Brigadeiro e sua equipe.>
Bridget silenciara por um instante, reparando em cada gesto dos ocupantes da mesa. Tomou um alento. Embora soubesse que a diplomacia fazia parte do jogo e que tinha que se portar no grau de expectativa de seus socorristas, enfadava-se, sempre, com essas artimanhas para se chegar a acordos.>
– Eu agradeço imensamente o auxílio e acredito que a Olaf Helga já tenha relatado toda a nossa escalada até chegarmos a esse ponto, mas no momento, quero saber o que aconteceu a Rodan. Como você mesma constatou, Rodan nutria um apreço por mim, e, não era relegado nos seus sentimentos. Eu o considerava como a um irmão. Pode me dizer o que aconteceu com ele?>
Helga segurou-se para não sorrir. Estava feito. Bridget agira de forma impecável e agradecia intimamente por colocar a mão no fogo por ela. Não que duvidasse de suas intenções. Tinha certeza que era uma mulher de princípios, pois ao longo dos dias que passaram juntas, analisou-a bem. Sua única dúvida era se a sua personalidade impaciente, permitiria que travasse essa conversa, em meio a esses jogos.>
Os ugorianos se entreolharam.>
– Rodan foi assassinado há uma semana, em sua casa. Ainda estamos investigando a insídia.>
Bridget sentiu uma pontada, entretanto, segurou-se para não demonstrar o choque com a notícia. Ela não mentira. Considerava Rodan um amigo e nutria um sentimento fraternal pelo cientista. Mais uma perda… mais uma dor por perder alguém que amava. Se aprumou, antes de falar novamente. >
– E vocês ainda não tem a menor ideia de quem o tenha assassinado?>
– Tenente-Brigadeiro Edith. – Helga interrompeu, vendo a dor nos olhos da comandante. – Acredito que não tenham mais o que constatar, ou estou errada? Fiz um acordo com o presidente Barbien e me predispus a ficar sob vigilância constante para que chegássemos ao termo da comandante Bridget Nícolas expor suas intenções, apuros e caráter. Não acredito que haja mais o que expor sobre a conduta dela. Ou será que a minha percepção sobre o assunto está muito elevada e ainda não ficou claro para vocês?>
Helga, finalmente, os intimou a se declararem e decidirem o que fariam com relação à Decrux e ao auxílio. Foi direta.>
– Deve convir que é uma decisão difícil para nós, senhora. Marechal Hermes depositou uma carga grande sobre meus ombros e dependendo do que eu decidir, nosso planeta poderá entrar em guerra com a República. Somos um planeta de paz e há oitocentos anos não entramos em conflitos.>
– Eu fui a dirigente de um planeta pacífico, Tenente-Brigadeiro Edith, e que hoje não existe mais. Ugor não busca conflitos, mas por fim, os conflitos chegaram até vocês, como aconteceu conosco.>
– Ei, estamos aqui! Do que estamos falando, afinal? Desculpem-me se perdi alguma coisa. Eu era apenas a chefe maior do ministério aeroespacial de Freya, e não me julgo invisível à mesa ou uma imbecil para ver todos os “dedos” que estão utilizando para essa conversa. Só me respondam o que a República ou Cursaz estão fazendo agora? Por acaso alguém pode explanar abertamente?>
Kara perdeu a paciência, diante de tantos preâmbulos, recebendo olhares de todos. Continuou a alvejar palavras na sua ira.>
– Perdoem-me a falta de sutileza, que deixei em alguma esquina, durante estes anos que perambulo por aí, e perdoem-me ser tão direta, – falou com um pesado sarcasmo na voz – mas se eu ainda não morri num pesado bombardeio pirata e nem numa cilada, tentando proteger a minha Olaf, que se dane todos estes salamaleques que estão fazendo. Quero respostas ou então, enfiem no rabo o conhecimento que tem. Eu me viro com Decrux. Quem sabe quando esses cornos chegarem bem próximos a Ugor, explodindo tudo, vocês deixem a política galáctica de lado!>
Todos a olharam atordoados, inclusive Helga, que conhecia a temperança de Kara e se pasmou com o arroubo violento da engenheira. Uma gargalhada tomou o ar, tirando todos do torpor, provocado pelas palavras duras da freyniana. Bridget a olhou, ainda rindo, com os olhos cheios de água provocado pelo acesso de riso.>
– Me lembre de nunca irritar-lhe em doses pequenas, – A comandante tentava segurar o riso. – pois já te irritei como um trator e você nunca explodiu assim.>
Kara baixou a cabeça, desconcertada. Ela estava insegura, com uma carga grande sobre os ombros e sentia medo por Decrux, vendo o tempo da IA se esvair. Aquela conversa cheia de mesuras a irritou. Tudo aquilo que ouviu, dos representantes à mesa, parecia sem propósito.>
– Desculpem-me. – Finalmente falou, num tom calmo e constrito. – Tenho uma paciente que depende de mim e estou um pouco aflita com tudo isso.>
– Me chamem de Edith. – Pediu a Tenente-Brigadeiro de súbito. – Facilita para interagirmos. – Completou encabulada, diante da reprimenda da engenheira-médica.>
– Bom, então já que estamos mais à vontade, e Ed liberou, – Falou a cientista, voltando-se para Kara. – Eu poderia falar tudo que está acontecendo, mas essa premissa não é minha. Não se importa dela explicar, não é? – Apontou para a Tenente-Brigadeiro, sorrindo para Kara.>
– Não.>
Kara respondeu, ainda envergonhada pela explosão, devolvendo o sorriso. Bridget olhou para as duas, e se incomodou ao ver a cientista tão atenciosa com sua namorada, mas nada falou. Voltou-se para Edith.>
– Então, pode explicar o que está acontecendo?>
– Não tem muito o que explicar, na verdade. Tudo é muito simples, mesmo que o contexto seja complexo. Há anos Cursaz queria a tecnologia de Freya e de Vítius. Causou a guerra com os planetas independentes da sua galáxia para abarcar esta tecnologia. Não conseguiram o intento, mas agora sabemos que prenderam a Olaf de Freya e pelo que Helga contou ao presidente Barbien, eles foram bem invasivos ao torturarem-na para obter informações.>
Kara olhou para Helga, inquisitiva e assustada.>
– O que fizeram com você, Helga? Por que não nos contou? – Perguntou aflita.>
A Olaf não baixou o olhar e fitou-a diretamente, tentando transparecer segurança.>
– Não importa agora, Kara. Depois que tudo acabar, conversamos. Não queria mais preocupações aqui dentro da nave. Nós já estávamos numa situação bem complicada e insegura.>
– Como não importa, Helga? Se eles fizeram algo com você…>
– Eles fizeram muitas coisas comigo e até mesmo extrair amostras de meu corpo constantemente era uma forma de tortura. Vamos deixar esse assunto por enquanto, e vamos ver o que Edith tem para dizer.>
Helga cortou a fala de Kara e a voz soava seca. Voltou-se para a Tenente-Brigadeiro para que ela continuasse.>
– Uns dias atrás, como falei, nosso cientista mais proeminente foi assassinado. Iniciamos as investigações. Tínhamos conhecimento prévio das articulações de Cursaz, mas não sabíamos que a Olaf havia sido presa, até ela aparecer ontem em Ugor, pedindo ajuda. Tanto a República quanto Cursaz, assolam nossa galáxia já alguns anos. Estamos constantemente nos defendendo deles. Estamos sempre criando barreiras para que não entrem e não cheguem até os planetas desta galáxia.>
– Mas o que eles querem? Vocês sabem?>
Perguntou, Bridget, fazendo Edith sorrir.>
– Você não ficou muito tempo na frota da República como oficial, não é?>
– Não. – Respondeu desconcertada.>
– A República quer expandir, assim como Cursaz. Eles são impérios que crescem margeando seus agregados. É diferente para nós que somos planetas que vivem independentes e crescem apenas para si. Nós criamos uma paz aqui na galáxia de Leda e respeitamos cada governo independente. Temos tratados e nos auxiliamos, sempre que um planeta necessita e pede ajuda, mas respeitando limites. São ideologias diferenciadas.>
– Entendo. A República e Cursaz exploram os seus planetas associados, em troca da segurança que prestam. – Bridget pontuou.>
– Uma suposta segurança, comandante Nícolas. Os piratas que hoje assolam o espaço delimitado da República e de Cursaz, na maioria são corsários subsidiados por um, ou pelo outro governo. Descobrimos isto há pouco mais de dois anos, quando prendemos alguns piratas que atuavam aqui na galáxia de Leda.>
Bridget enrijeceu na cadeira, estreitando o olhar, avaliando o que Edith acabara de falar. Ao mesmo tempo que não gostaria de acreditar que sua pátria poderia fazer um papel tão hediondo, ela sabia que poderia ser verdade, diante de tudo que observou ao longo dos anos e do que aconteceu nos últimos dias.>
– Estão atuando como milicianos. Pagam piratas para atacar naves de interesse deles, ao mesmo tempo, caçam-nos para justificar para a população o aumento de aporte de dinheiro na indústria bélica. Os planetas associados passam a apoiá-los porque acham que precisam dessa proteção. >
– Exato, comandante. O fato é que a República e Cursaz começaram, há alguns anos, precisamente na época da guerra com os países independentes, uma corrida para expandir seus domínios.>
– Mais planetas associados corresponde a mais dinheiro e, consequentemente os dois impérios crescem.>
– Precisamente, Helga. Até então, nós apenas os afastávamos, mas agora eles estão próximos demais. Muitos piratas que atuavam dentro da galáxia de Leda, estão sendo pagos por eles. – Edith se voltou diretamente para Bridget. – Se a nossa conversa tiver que ser aberta, Helga terá que autorizar para falarmos o que aconteceu.>
Olhou para Helga e a Olaf inclinou ligeiramente a cabeça, permitindo que a Tenente-Brigadeiro falasse.>
– A República recorreu a você para o transporte da Olaf, pois queriam enganar o pessoal da estação-laboratório, alegando que não fariam mais os atos “atrozes” como os praticados por Cursaz. Queriam induzir os cientistas a pensar que arrumariam uma forma de liberta-la, sem causar danos para as relações diplomáticas com a corporação.>
– Só que não. Eles a levariam para o laboratório especial, que tem no QG central, para continuarem os estudos com cientistas selecionados e de confiança. – Aloá concluiu a linha de raciocínio da Tenente-Brigadeiro. – Mas também não poderiam chegar com ela à vista de todos no QG. Por isso, pagaram piratas para destruir sua nave e roubar o módulo. Assim ela sairia da estação e, aos olhos dos cientistas que acompanharam o processo, ela nunca chegaria ao QG, porque vocês foram atacados. Mas eles pegariam a “carga” com os piratas e ela estaria lá dentro sem que ninguém soubesse.>
– Como vocês sabem disso? – Questionou Bridget.>
– Investigando. Antes tínhamos uma colcha de retalhos, mas como disse, quando a Olaf apareceu, pudemos ligar alguns pontos, diante das informações que investigávamos…>
– Vocês espionavam, é o que quer dizer.>
Bridget retalhou. Edith abria a boca para justificar, mas a comandante levantou a mão, cortando-a.>
– Não é uma crítica, Edith. Entendo que todo governo faça isso, principalmente quando ameaçado. É só para tornar a conversa mais clara.>
A comandante cruzou os braços e largou o corpo contra o encosto de sua cadeira, relaxadamente, mostrando que não a incomodava este tipo de ação. Edith voltou a explanar. >
– Como dizia, informações que eram soltas aos nossos olhos, começaram a fazer sentido. Quando Helga chegou e conversou com o presidente Barbien, imediatamente ele convocou o conselho de segurança. Pudemos ligar estes pontos. Eles não queriam apenas o DNA dela. Ela foi torturada para liberar a tecnologia bélica de Freya, para que eles pudessem se impor sobre a galáxia de Leda. Nosso sistema solar seria o primeiro dessa galáxia.>
– Espere aí! Que tecnologia bélica?>
Nesse momento, Bridget retesou-se e perguntou, tensa, olhando entre Helga, Kara e Edith. Bridget tinha conhecimento que em Freya havia alguma tecnologia a mais, porém nada tão diferenciado. Um silêncio se fez, e Kara estendeu a mão para chegar ao braço da comandante, tentando acaricia-la. Confusa, Bridget retraiu o braço, e a encarou inquisitiva. Diante da pausa da Tenente-Brigadeiro, Helga, mais uma vez, meneou a cabeça, autorizando a explanação e Edith continuou.>
– A bomba de Hel. Ela pode destruir uma dimensão enorme num único disparo, sem que precise de um ataque massivo. Um planeta é nada, diante dela. Apenas um disparo, como faríamos com um torpedo e um planeta inteiro pulveriza.>
– Bridget, essa bomba foi construída em outros tempos. Infelizmente, é um legado de uma época de Freya, do qual nos envergonhamos. – Explicou, Helga. – Foi desativada a centenas de anos, mas muitos governos sabem que ela foi construída por nós, embora nos esforçássemos para que esse conhecimento não fosse explanado. Na verdade, muitos acham que ela é só uma lenda e hoje realmente é.>
– Você me escondeu isso?! Eu me meti nessa encrenca toda e quando a libertei, mesmo assim, você me escondeu?>
– Eu não sabia, exatamente, o que estava acontecendo até agora, Bridget! Até conversar com Barbien.>
– E não desconfiava? Ora, Helga, ela – apontou para Edith – falou que você foi torturada. Por que não contou?! Quando alguém tortura outra pessoa para tomar conhecimento de algo, questionam sobre o assunto. Você, certamente sabia porque a torturavam!>
Bridget encarou com os olhos decepcionados, tanto a Olaf quanto a engenheira. Viu o medo flutuar através dos olhos de Kara. Ela e a Olaf eram muito ligadas e não era possível que Helga não tivesse falado algo, tão sério, com a amiga. Havia visto também o receio nos olhos dela, quando Edith falou sobre a tal bomba de Hel.>
– Fodam-se vocês todos! Não são tão diferentes da República e de Cursaz! Peguem seus transportes e levem essas duas daqui. Me deixem! Eu me viro!>
Explodiu, caminhando resoluta até a porta, deixando a mesa de negociações para trás.>
– Bridget! Eu não sabia de nada!>
Kara a chamou em desespero, sendo ignorada pela comandante. Viu a porta se fechar. Os olhos transformaram em ira. Virou-se para a Olaf.>
– Espero que esteja satisfeita, minha Olaf. – Falou com desdém.>
– Kara, eu estive ausente durante anos. Acredite em mim. Não estava certa do que se passava. Só constatei, realmente, quando conversei com Barbien.>
– E por que não falou o que aconteceu com você? Por que não falou de suas suspeitas?!>
– Não quis alarmar vocês. Nada era conclusivo para mim! Estávamos isoladas. Não sabia a que ponto eles me queriam para isso.>
– Entendo… – Kara balançou a cabeça desolada – agora já sabe o que todos querem, Olaf. – Falou se encaminhando para a porta. – Se quiserem me encontrar, estou no centro médico.>
Kara se retirou, derramando lágrimas. Helga, que até então se mostrava impassível, levantou de súbito, chamando a engenheira-médica.>
– Kara, por favor! Não é o que está pensando…>
A voz morreu, quando a porta se fechou diante dos olhos dela. Apesar de não demonstrar, estava arrasada desde que conversara com Barbien. Tomou um alento, passando a mão pelo pescoço, tentando dissipar a tensão.>
– Acho que não somos muito bem-vindos, agora. – Falou a cientista Aloá. – O que faremos? Se não auxiliarmos Decrux, talvez a IA se perca. Não sabemos como a parte dela, que não é orgânica, reage à suspensão. Não sei se para vocês do comando isso é irrelevante, mas não esqueçam que Decrux é a IA mais avançada que Rodan construiu. Será que isso interessa para o comando maior?>
– Aloá, não fizemos nada de errado. Não poderíamos embarcar numa guerra, sem saber quem é verdadeiramente Bridget Nícolas e qual o papel dela nisso tudo. Queríamos apenas ter certeza.>
– Espero que agora já tenha sua certeza, Tenente-Brigadeiro. – Falou Helga desgostosa. – Eu falei para Barbien que ela era de confiança.>
– Ora, Helga, ele é dirigente de um planeta inteiro. Aliás você já foi uma dirigente também e devia entender isso. Barbien faz parte do conselho do sistema solar de Ugor e há uma semana o nosso chefe do instituto de ciências foi assassinado. De repente, você aparece falando que justamente Decrux, que foi o projeto mais relevante dele, tinha sofrido um ataque. Queria que ele simplesmente confiasse na sua palavra e falasse aos planetas: Vamos à guerra contra a República e Cursaz?>
– Eu preciso conversar com Brid. Ela tem um temperamento forte e pelo que observei durante estes dias, odeia ser enganada. Tenho que fazê-la ver que não a enganei. Se omiti a tortura, foi apenas para poupá-las. Eu não tinha certeza do que acontecia e não queria criar mais um monstro diante de tudo.>
Helga falava ainda de pé, de olhos fechados e acochando a testa com as pontas dos dedos.>
Nota: Promessa paga, meninas. Está aí o capítulo extra! Os comentários terminarei de responder hoje. Boa leitura!>
Ah eu sei que a Brid tem temperamento forte e não gosta de ser enganada, mas não gostei dessa atitude dela. Todo mundo ali ta fazendo oq pode e sabe-se lá oq a Helga passou. Fora que ela não confia na Kara. Sei que deve ser tenso ficar por fora das coisas, mas acho que valia a pena dar uma pensada na situação como um todo antes de explodir.
Olá Bivard, cara primeiramente quero dizer que a pessoa ler essas cenas quentes , não dá muito certo pq eu fiquei na vontade rrss. Segundamente, essa história tá cada vez mais interessante, haja segredos , haja conspiração, haja tensão. Mas que barbaridade . Tadinha da orelhinha , não pode ter um momento Feliz que já leva uma rasteira . E vamos fazer a campanha #voltad decrux, Saudades dela ???.
Um xero bem grande Bivard. E como sempre tá muito arretada esse conto.
Oi, Flavinha!
E eu devo dizer que concordo com você em termos de ler essas cenas. rsrs
Putz, dessa vez a orelhinha tomou o tiro e nem soube de onde veio, mas sem dar spoiler, tenho cá para mim que isso implicará em algumas coisas nesse capítulo que sairá hoje. rs Quanto a Decrux só posso falar que ela será muito importante e que está perto, muito perto. rsrsr
Um xero pra você também, Flavinha e um beijo grande
Oi, autora !
Fui passar o fim de semana no meio do mato, sem relógio e agenda, sem sinal de telefone, internet, então? Nem se fala. Estava pescando e me lembrando que você talvez estivesse postado um capítulo extra, rsrs. E que capitulo, ein?! Brid agora está tendo uma noção do que realmente está acontecendo. Entendo que Helga omitiu alguns fatos para não alarma-las, mas agora Brid está chateada até com Kara, e Kara com Helga. Tomara que resolvam logo e consigam ajuda Decrux.
Beijo, Carol
Oi, Fabi!
Ô que coisa boa! Mato, sem hora, sem nada para pensar, a não ser se divertir. Algo para relaxar e aproveitar! rsrs O bom é que leu um capítulo ontem e lerá um amanhã logo, sem precisar esperar muito. rsrs
Então, não sei se a Helga fez bem em omitir as coisas, pois a Brid detesta se sentir enganada. Acredito que ninguém goste, não é? Ter alguém que considere e essa pessoa esconde coisas de você. Articula outras sem que você tenha conhecimento. As vezes o vaso quebra e aí… Mas vamos ver se a Helga quebrou a confiança ou não. rs Amanhã terá mais!
Beijo grande, Fabi! E obrigada!
E que situação, parece que a Brid ficou chateada da orelhinhas. Mais espero que esse povo possa salvar a Decrus. E Helga se explicar para a Brid.
Bjs e até o próximo
Oi, Mille!
Sim, ficou chateada e não é para menos. Imagina estar numa loucura de perseguição e ainda descobre que tem mais coisas por trás e desconfiando que as orelhinhas esconderam dela? É difícil para o temperamento da comandante.
A Helga deve explicações e muito bem explicadas. rs
Veremos o que esse povo irá fazer para salvar a nossa querida Decrux!
Valeu, Jamille e um beijo grande!
Gente, coitada da Brid nessa história? Espero que esse povo faça a viagem ter valido a pena e ajude a Decrux!
Adorei o capítulo extra!
Pois é, Naty. A Brid foi pega de calça arriada mais uma vez e ela tem lá os seus limites. Vamos ver até quando ela consegue segurar, pois ela sempre teve apoio de sua amiga Decrux, mas agora…
Muito obrigada, Naty e amanhã virá o capítulo da semana. rs
Um beijão!
Oiii Carol!
Capítulo extra!!!!!! 😀
Que tenso este capítulo. E em que confusão a comandante se meteu sem saber, hein?! Além de perder o amigo. 🙁
Que trama bem tramada, mulher rsrsrsrsr Faz logo Brid se acalmar pra esses engenheiros de Ugor ajudarem Decrux.
#Quero a Decrux curada!
#Pormaiscapítulosextras!!! ;P
Abrs o/
Oie! rsrs
Então, vocês pediram e consegui terminar e, ele voltou da correção. rs consegui postar. rs
Pois é. De todas a Brid foi a que entrou de gaiata, e se ferrou. rs
O próximo esclarecerá outras coisas. rsrs E aí quem sabe a Decrux não retorna depois disso? rsrs
Eita, que outro cap extra antes de terça, acho que não vai dar. rsr Esse eu não prometo. rs
Lins, muito obrigada e um beijão pra ti!