O Coração de Freya

Capítulo 17 – Ajudando Decrux

Capa: Tattah Nascimento

Revisão: Isie Lobo e Nefer

Texto: Carolina Bivard


Capítulo 17 – Ajudando Decrux

Bridget acordou quatro horas mais tarde e, desta vez, saiu da cama procurando não acordar a engenheira. Ela estava preocupada com Decrux. Faria sua higiene e acordaria Kara. Elas tinham que tirar a IA desta enrascada. Era algo incompreensível, mas sua preocupação não era pela perda da nave. Era loucura admitir, mas ela sentia um grande carinho pela “androide/sistema” e não se imaginava sem a presença de sua “amiga”. “Droga, Rodan! Você tinha que fazer ela tão real?”

Saiu do banho de vestes trocadas e foi ao seu console de segurança. Verificou se o perímetro em torno da nave estava seguro e, depois, fez uma busca rápida para saber se a localização do planeta em que estavam era muito distante de Pontos e Ugor.

Fechou o painel e foi até a cama, parou e observou a freyniana dormir. Sorriu feliz, vendo que Kara dormia serena. Lembrou-se das palavras de Decrux referindo-se ao sono da engenheira. “Se a “Orelhinha” não estivesse dormindo, ou melhor, hibernando, porque ela não dorme, entra em estado de suspensão…”  Abriu mais o sorriso, mas logo depois, serenou para poder acordá-la sem um sorriso bobo no rosto.

– Kara, acorda.

Chamou-a suave e parecia que a engenheira não escutara. Tocou seu ombro, chamando-a, novamente, e Kara não reagia.

– Pelos céus! Ela hiberna mesmo. – Aumentou o tom e sacudiu seus ombros com mais força. – Kara, acorda.

– Oi. – Respondeu sonolenta. – Dormi muito?

– Dormimos o suficiente para nos recuperar e encarar mais um “batidão”. A gente tem que resolver isso, Kara. Decrux não é só a IA da nave para mim.

Finalmente a engenheira estava desperta e encarou os olhos agoniados da comandante. Levantou, cobrindo-se com o lençol.

– A gente vai conseguir, Brid. – Acariciou o rosto aflito. – Tomarei meu banho e colherei amostras para trabalhar.

– Vou para o refeitório fazer um café bem forte. Tentarei acordar Helga, também. Como dizia Decrux, vocês não dormem, vocês hibernam.

– Ah, sua…

Kara tentou bater com a sobra lençol e Bridget, rindo, segurou de imediato, puxando o lençol, descobrindo o corpo da engenheira. Não esperou que a freyniana se recuperasse e a puxou de encontro ao seu corpo, roubando um beijo.

– Você não sabe brincar “disso”, Kara. – Falou zombeteira. – Deixa eu me adiantar.

Soltou a engenheira e pegou seu coldre sobre a mesa, prendendo-o na cintura e na perna. Kara não retrucou. Seguiu nua para o banheiro, balançando os quadris. Riu, debochada pouco antes de entrar para o banho, vendo que a comandante parara para lhe observar. Bridget balançou a cabeça em negativa, sabendo que caíra na provocação da outra. Deixou roupas limpas para a engenheira em cima da cama e saiu.

***

– Dormiu bem, Brid?

Helga perguntou assim que viu Bridget ultrapassar a porta do refeitório.

– Dormi sim, e você?

– Descansei muito bem. Fiz o café e estou terminando de fazer panquecas. Senta aí.

Helga tentara ir ao alojamento de Kara assim que acordou, mas viu que o andar intermediário estava completamente no escuro. Deduziu que não tinham restabelecido a energia daquela área.

– Sabe onde está Kara? Vi que a ala dela está sem energia.

Bridget engoliu o café com certa dificuldade. Parecia uma adolescente que foi pega roubando uma loja de conveniência. Depois da conversa dela e da Olaf no dia anterior, naquele mesmo refeitório, Helga logo ligaria os pontos, se ela falasse que Kara dormira no quarto com ela.

– Ela já vem. Já está acordada.

Falou sem muita explicação.

– Certo. Bridget, eu fui até a ponte, ainda há pouco, e tracei uma rota para Ugor, para ver a distância que estamos de lá. É um pouco longe de nós, mas seria possível chegar com uma nave auxiliar. Poderemos ver uma solução para Decrux, se contatarmos com os cientistas que criaram a tecnologia dela.

– Também vi isso, mas ainda estou pensando no assunto. Não vou deixar a nave sozinha com Decrux aqui, desprotegida.

– Não precisa todas irmos. Kara é a única que tem condições de estudar uma solução para ela e você ficaria aqui para defender a nave. Eu conheço a cúpula de Ugor, embora há anos eles não saibam de mim, mas tive uma boa relação com eles na época.

– Pode esquecer, Helga. Deixo você ir e no mesmo pé, Kara me trucida. Acha que não existe mais ninguém nos espreitando no espaço desse sistema?

– Com Kara, eu me entendo. O que adianta ficarmos aqui, se não conseguirmos salvar Decrux e consertar a nave?

– Eu escutei isso, Helga. Me convencer de que?

– Deixa-la que vá até Ugor com a nave auxiliar. – Respondeu Bridget.

– Definitivamente, não. Você não vai a lado algum, sozinha, numa nave auxiliar. Onde foi parar seu bom senso? – Retrucou Kara.

– Está melhor que o seu, ou o de Brid que em vez de dormirem….

Helga falou, olhando para Kara de cima a baixo, com um sorriso irônico no rosto e as sobrancelhas elevadas. Reparou que a engenheira estava com roupas limpas e num estilo que não parecia com o dela, mas sim da comandante. Kara olhou para si, e pela sua roupa, entendeu que a Olaf presumiu onde ela dormira.

– É…A… A Brid me emprestou roupas limpas.

A Olaf gargalhou, vendo o rubor no rosto das duas mulheres.

– Ei, não tenho nada com a vida de vocês. As duas são adultas, mas só quero mostrar que ainda sou bem observadora e tenho meu senso no lugar.

– Mais uma freyniana xereta. Onde eu fui me meter?

Bridget revirou os olhos. Não foi retrucada por Helga, mas recebeu um leve tapa no ombro, vindo de Kara. A Olaf voltou a falar, num tom mais sério. 

– Vejamos nossas possibilidades. Primeiro: não sabemos se o que está acontecendo com o sistema de Decrux é um vírus ou uma desordem que ocorreu por um “bug”. Kara terá que analisar as tais nano-enzimas” ou seja, descobrir ainda o que são e o que controla a IA. Esse é o ponto de partida. Resumindo; é um tiro no escuro.

– Sim, mas sabemos que os piratas são desta galáxia, ou no mínimo Cursaz tem conhecimento desta tecnologia, pois os piratas não chegariam tão rápidos a Pontos se eles não tivessem o sistema de dobra estática.

Bridget falou sombria e as três mulheres se entreolharam.

– Você está certa, Brid, mas vamos a outra questão então. Se eles têm a tecnologia que Decrux possui, já teriam nos rastreado e não estaríamos mais aqui, você concorda? Esse planetoide é longe para os padrões de rastreamento comum, mas não para os padrões que Decrux possui.

– Ok. Mas aí voltamos aos piratas serem desta galáxia. A corporação fez um acordo com eles e aqui estamos, Helga. De qualquer forma, é perigoso que vá em uma nave auxiliar pedir ajuda em Ugor.

– Nem tanto, Kara. Eles procuram pela nave de Brid. Se Decrux apagou nosso registro do sistema, a nave auxiliar também não mostrará registros. Eles não se incomodarão com uma pequena nave. Existem muitas circulando, de um lado a outro, por conta do comércio local. Já falamos sobre isso.

– Já utilizamos este artifício com eles, também. Será que cairão nessa, novamente?

– Eles não têm como sondar todas as pequenas naves de transporte do sistema, Brid, e também não serão os mesmos piratas, porque acabamos com eles. Piratas não são do tipo que se comunicam quando tem uma missão. Recebem o dinheiro e as ordens de seu contratante e executam. Não acredito que Cursaz saiba como a coisa aconteceu com os piratas de Pontos.

– Mesmo assim, Helga, Cursaz perdendo o contato com os piratas de Pontos, darão ordens mais específicas para que os próximos sejam mais cuidadosos.

– Sim, também acredito nisso, Kara, mas se abordarem qualquer nave, à revelia, as autoridades, dessa galáxia, ficarão de prontidão. É ruim para eles. Vocês sabem que estou certa. Essa é a chance que temos.

– Não temos muitos mantimentos, também. Eu costumo comprar insumos para os sintetizadores numa margem de quinze por cento a mais do tempo em que estamos realizando um trabalho e a comida dos depósitos também. Em breve teremos que racionar.

– Estão vendo? Tudo aponta para pedirmos ajuda em Ugor.

– Aponta, também, para fato de que se foi vírus plantado por aquele cara que me atacou na nave auxiliar, sabem da tecnologia de Ugor. Eu não me atinei ontem, mas por que aquele cara me largou de lado e mexia no painel da nave?

Bridget suspirou e passou a mão pelos cabelos, logo a seguir, segurou o punho da arma e a apertou. As coisas tomavam um rumo perigoso e incerto. Estavam na lama e mergulhadas até o pescoço.

– Estou começando a me dobrar. Helga tem razão, Kara. Alguém terá que ir a Ugor, mas acho que esse alguém serei eu.

– Discordo, Brid. Eu tinha um canal direto com os dirigentes de Ugor. – A Olaf interrompeu. – Quando entrar no alcance de transmissão, poderia entrar em contato diretamente com o ministro de relações exteriores de lá. Essa é minha especialidade e é onde posso contribuir mais. Você indo, se nos descobrirem aqui neste planeta, eu não saberia lidar com as armas desta nave e nem com estratégias militares. Você sim.

– Droga! A gente tá numa merda sem fim!

Kara falou desanimada. Sabia que Helga estava certa, mas deixa-la ir, era arriscar demais. Era quase como se a mandassem para uma execução. Depois de tantos anos, teve uma réstia de esperança para seu povo, quando viu o rosto da Olaf e amiga, naquele módulo de suspensão. Depois da sucessão de perseguições, estavam presas num planetoide, com chances mínimas de fazer o sistema da nave funcionar. O silêncio diante das palavras de Kara, foi pesado.

– Está bem. – A engenheira falou sem muito ânimo. – Mas não vai desprotegida. As ampolas negativas ainda estão no depósito. Instalarei algumas na nave auxiliar e rearranjarei os escudos de diamante de Decrux. Você não sai daqui sem um escudo decente, armas e algumas ampolas na nave.

– Isso eu não discuto. Confesso que me sentirei mais segura, também.

– Quanto tempo acha que leva instalando essas coisas, Kara?

– Se você me ajudar, em três ou quatro horas, Brid. A nave auxiliar é pequena, não comporta uma artilharia pesada. Não conseguiremos instalar muita coisa, mas é o suficiente para defesa. Depois quero instalar o restante das ampolas aqui em Decrux, para ficarmos mais protegidas e teremos que reestruturar os escudos dela também. A gente não pode dar mole, se nos descobrirem.

– Então, vamos. O café tá gostoso, mas a moleza acabou.

As três mulheres levantaram, juntas.

****

– Helga, preste atenção. Tracei a rota comercial para que você se misture com as naves que estiverem trafegando nos limites do sistema solar de Ugor. Já está no seu navegador. O problema e os maiores cuidados serão daqui até entrar no sistema solar de lá. Você deverá levar duas horas até chegar a esses limites. Nessa primeira fase, fique atenta ao menor sinal de aproximação de naves. No controlador da direita você tem os comandos para as ampolas, escudos e o último acionador, são as armas.

– Certo, Brid.

Helga estava acomodada na poltrona de navegação, enquanto Brid a instruía, apontando os comandos, e Kara checava os últimos ajustes de rota, armas e energia.

– Tome cuidado. Lembre-se que estão atrás é de você, especificamente.

– Muito consolador, mas pode deixar. Ainda tenho uma última vantagem.

– Qual?

 – Minha alomorfia, oras! Se chegarem muito perto, assumo até a imagem da Decrux para me disfarçar. – Sorriu.

– Eu preferia que se transmutasse em algo mais agressivo.

– Eu já tive contato com uma Panthinea. Acho que também consigo fazer isso.

Helga falava jocosa, tentando disfarçar seu nervosismo, mas as outras mulheres perceberam a agitação da Olaf. Kara colocou uma das mãos sobre o ombro da amiga.

– Não acho que terá problemas. Mesmo que Cursaz saiba que escapamos daqueles piratas, demorarão para colocar novo plano em ação. Quanto à República, provavelmente estão traçando um plano de ação agora, diante do sumiço de Brid.

– Certo. Melhor ir agora. Lembrem-se, não entrarei em contato com vocês, para não rastrearam nossa transmissão. Quando fizer, já estarei com os “mocinhos” aqui na porta.

– Boa sorte.

Despediram-se. Kara tinha o coração apertado e Bridget estava particularmente calada. Foram até a ponte, verificar possíveis perigos em torno da nave. Teriam que sair para fazer os novos ajustes dos escudos na parte externa. Três horas mais tarde estavam de volta para começar a analisar as nano(-)enzimas de Decrux. Foram até o modulo de suspensão.

– Como faremos?

– Temos que tirá-la da suspensão, extrair as nano-enzimas e coloca-la de volta na suspensão, bem rápido. Ela não está mais ligada ao sistema e não sei se  resistiria muito tempo.

– E como vamos extrair?

– Não faço a menor ideia. Espero que Decrux não esteja tão deteriorada, ao ponto de não conseguir nos dizer. Trouxe instrumentação médica e várias ferramentas de manutenção eletrônica. Seja qual for a forma de extração, eu tenho aqui o que precisamos.

– Certo. Então vamos começar.

Kara digitou o código de acesso ao modulo de suspensão ativando os sinais de Decrux. A IA acordou e elas liberaram a porta do módulo. O olhar de Decrux parecia vidrado. Kara começou a falar para tentar despertá-la de vez.

– Decrux, você não tem muito tempo. Está fora do sistema. Como extraio suas “nano-enzimas”? Preciso analisa-las para te tirar disso.

Decrux olhou para Brid, interrogativamente. A comandante levou um tempo para perceber o que a IA queria.

– Tá autorizada, Decrux. Por favor, fale logo. Não quero te perder! – Respondeu aflita.

A IA estendeu o braço. Ela parecia desorientada.

– Meu sistema é similar e embasado no sistema circulatório humano. Extraia com um equipo ou pistola, no que seria uma veia para vocês.

Kara olhou a bandeja que trouxera do centro médico e pegou rapidamente uma pistola de extração, inserindo no braço da IA. Quando enchia um tubo de coleta, retirava e logo colocava outro tubo na pistola. Encheu quatro deles.

– Obrigada, Decrux. Vamos conseguir, mas agora tenho que colocá-la em suspensão de novo.

Decrux apenas sinalizou com a cabeça e voltou a deitar no modulo. Bridget fechou a porta e Kara digitou o código de ativação da suspensão.

– Droga! – Bridget levantou, esbravejando – Você viu como ela está? Ela tá morrendo!

– Calma, Brid!

Kara tentou acalmar a comandante, vendo o desespero nas palavras e na expressão de seu rosto.

– Ela não está morrendo. Ela só está apática, pois está fora do sistema. As conexões não ficam tão… tão claras, apenas isso.

Uma lágrima corria pelo rosto de Bridget. Não via Decrux como androide, mas sim, como sua fiel amiga de todas as horas. Embora soubesse que muitas coisas que Decrux trazia, fossem porque seu sistema assimilava emoções e aprendia com a interação do meio e, também tinha resquícios de um sistema emocional de uma mulher que morrera.

– Brid, olha para mim. Vem cá.

Kara a segurou pelos ombros, para trazê-la para um abraço, mas a comandante tentava se desvencilhar.

– Vamos logo para o centro médico. No que você precisa da minha ajuda?

Tentou falar com segurança, enxugando a lágrima com o dorso de uma das mãos e com a outra, apertou o punho da arma.

– Não preciso de nada agora. Já percebi que quando fica nervosa você logo procura a arma.

– É só uma mania minha. – Respondeu contrariada.

– Vá descansar um pouco, pois esse é só o início e sei que Decrux é muito mais que uma IA para você. Não precisa disfarçar.

– Não preciso descansar.

Kara estreitou os olhos. Não queria discutir com a comandante e sabia que ela se aborreceria, caso tentasse fazê-la se afastar. Suspirou.

– Tenho que verificar se no centro médico tem algum microscópio de resolução para uma medida de “fentômetro”. Só assim consigo ver o que tem neste fluido.

Bridget olhou para os tubos extraídos da IA, observando a substância leitosa. “Esse é o seu sangue, Decrux?”

– Eu vou para a ponte. Tenho que ficar na vigília.

 



Notas:



O que achou deste história?

13 Respostas para Capítulo 17 – Ajudando Decrux

  1. Que a Helga volte logo e bem.E a Decrux que precisa se recuperar logo, já sinto falta dela. Kara tem que nos trazer esse conforto kkk

  2. Olá Carol
    Estou amando a história​, espero que a saída da Helga não traga mais inimigos e consigam salvar a Decrus é evidente que todos sentem falta dá carisma da andróide.
    Brid e Kara se entregando ao prazer e acho que o corações de ambas fez confirmar que é mais que uma atração.
    Bjs e até o próximo

    • Oi, Bom Dia Jamille!
      A Decrux faz muita falta mesmo e ela será uma surpresa (Acho que boa surpresa).
      Valerá a pena esperar por ela! rs
      Sim, as coisas estão se ajustando entre Brid e Kara e estão construindo um relacionamento, embora tudo esteja de pernas para o ar na vida delas! rs
      Obrigadão, e o outro capítulo já está postado! rs
      Beijão!

  3. Oi, autora!
    Eu bem que imaginei que Helga não iria deixar passar despercebido o fato delas terem dormido juntas, rs.
    Momento tenso na nave, e agora com a saída de Helga, fora dela também. Torcendo para que Helga consiga ajuda, Decrux não está nada bem e Brid está super preocupada.
    Kara está com uma mega responsabilidade.

    Beijo, autora;

    • Oi, Fabi!
      Sim, sim Você falou isso sim! rs E acho que a Lins também e eu ri, pois quando comentaram, eu estava escrevendo e revisando o capítulo e gostei demais de terem imaginado isso! rsrs
      A Helga tinha relações excelentes com Ugor. Agora temos que ver se nada mudou desde que Freya foi destruído. Já a Decrux, Kara e Brid farão das tripas coração para tirá-la dessa. Fora o fato de Brid gostar demais da amiga, se ela se for, a nave ficará na M completa! rs
      Um beijo Grande, Fabi e obrigadão!

  4. Oi Carol

    Eita que a Helga tinha que deixar as apaixonadas envergonhadas rsrsrrs

    Só espero que dê tudo certo e que a Helga consiga ajuda e não seja capturada.

    Torcendo pra Kara conseguir descobrir o que tá acontecendo com a IA.

    Coitadinha da Decrux… ?

    Vc tem que acabar logo com essa situação Carol! Rsrsrsrs

    Abrs ?

    • Oi, Lins!
      Demorei mas tô aqui! rsrs Semana passada foi atropelado pra mim. rs
      Então, você da outra vez cantou essa bola da Helga perceber e eu ri, pois já estava escrevendo essa parte e ia colocar exatamente isso. rsrs
      Bom, agora é a Helga ver se ainda tá afinada na função dela de convencer as pessoas. Ela tinha uma relação boa com o povo de Ugor, mas se passou muito tempo e coisas mudam, não é?
      Pra Decrux só posso dizer que a situação dela vai revelar coisas importantes. rs Só esse spoiler que darei! rs
      Obrigadão, Lins! Um beijo grande pra você!

  5. Bi,desculpa,conjuguei mal o verbo ali e como nao posso apagar desde aqui.Sou virginiana,ja sabe…pro povo n achar feio, já explico..rs
    Fui

    • Cara, coment é pra se divertir e se conjugou mal o verbo, nem percebi! rsrs
      Acho que já falei antes, a gente quando escreve história é que não deve deixar passar essas coisas pra história ficar bonita de ler, mas comentário é diversão e tem outra, a gente escreve em cel, no coloquial, com gíria e tá mais que valendo! rsrs

  6. Oie Bi!!!

    Nossa,espero que Hel volte bem,empecilhos vai ter, mas que volte, dps de tanta tempo sequestrada seria sacanagem pegarem ela de novo! Será que a nave, onde as meninas estão, será invadida???Emoção vai ter que ocorrer kkk.
    Seria legal se fosse com elas…e que Detrux volte no meio da coisa!!rs

    Sacanagem terminar aí. …rs

    Sou ciumenta não . Não pertencemos a ninguém e sou mt segura do amor que Mocita tem por mim! ;).

    Não posso falar aqui qual sua forma de escrever,mas tem uma palavrinha q só vc us quando descreve algumas cenas censuradas…

    Se vc ta falando da teoria louca que seu sobrinho tá elaborando,então entendo pq vc pirou, se for sobre o assunto em si, dos livrod, até onde li,entendi. Baixei uns pdfs há um mês. Uma preguiça de ler…espero que o observatório nacional do RJ,dê esse curso gratis. Eles cancelaram o do sistema solar pq houve um problema com a revisão do material. .tav toda empolgada!!!Já tinha feito o curso anterior de Cosmologia, enfim!

    A velhice pega e já viu!!rs.Mas vc é mt amada. .rodeada de gente! ! 😉

    Sexta seu niver…tenho algo pra vc…nada material, algo que levarás dentro de ti, simples e que todo mundo recebe e faz no automático, mas o meu não será…kkkkkkkk

    E devolva Detrux que tenho saudades do humor dela e tenho pena de Brid!!!
    Espero n ter esquecido de comentar nada..ahhh, não tava te cobrando o capítulo não, vc sabe, apenas falando rs

    Beijo na alma!

    • Oi, Lailicha!
      Oxe! Você teve umas ideias boas pra trama! Rsrsrs Será que algumas das suas ideias já estão escritas? Mmm… Veremos o que vai acontecer com Helga e as meninas. rs
      Cara, acredito que não seja ciumenta, só me espantei com aquele comentário lá atrás que me confundiu. rsrs
      Mmm, quanto a palavrinha que só eu descrevo, não passa pela minha cabeça qual é. rsrs Depois me conta in off lá no face! rsrsr
      Cara, então você pira mesmo com essa coisa de astronomia e física. É interessante sim, mas é muita doideira quando pensamos num macrocosmos e como ele funciona (macrocosmo para mim) rsrs.
      E quanto ao meu aniversário, amei a mendagem que me enviou! Foi linda!
      E quanto a devolver Decrux, eu não sou má, mas você também ama um draminha nas histórias que eu sei! Rsrs Tem uma gostosa surpresa pra Decrux. Pode apostar! Rsrs
      Beijão grande no coração pra ti, Lailicha!

  7. Oie… voltei rsrs. Sem tempo. Coraca quantas emoções. Mas principalmente a primeira vez das duas , uou muito foda , tadinha da decruz. A luta é grande . Mas não pode desistir .
    A história tá cada vez mais foda .
    Um xero grande Bivard . ????

    • Oi, Flavinha!
      Então, as coisas ficaram ruins pra Decrux, mas as duas pelo menos estão se entendendo. rsrs A nossa IA predileta vai precisar muito das nossas heroínas, mas Brid adora a bichinha. Vamos ver como farão pra tirá-la dessa encrenca. rs
      Valeu, Flavinha! Beijo grande pra ti!

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