O Coração de Freya

Capítulo 15 – Medo

Capa: Tattah Nascimento

Revisão: Isie Lobo e Nefer

Texto: Carolina Bivard


 

Capítulo 15 – Medo

– O que houve, Decrux? O que está acontecendo?

A comandante perguntou, desesperada. Nunca tinha visto nada parecido acontecer com a IA. Kara colocou a cabeça de Decrux no colo, para que a matéria orgânica da IA não avariasse com as batidas da cabeça no solo.

– Ela está aquecendo demais. Temos que levá-la para o centro médico.

Os tremores foram serenando aos poucos e a IA voltou os sentidos. Ficou estática durante um tempo e seus olhos retomaram a coloração normal. Deixou seu corpo relaxar no colo da engenheira.

– Decrux, fale comigo. O que aconteceu?

– Eu… Eu não sei. Não consigo desaglutinar, Brid. Estou tentando escanear meu sistema, mas está falhando, também.

– Pode ser um vírus, Decrux? – Kara perguntou.

– Não… quer dizer, não sou imune a vírus, mas quem o fizesse, teria que conhecer a minha base de programação. Ela detém as informações para conexão do meu sistema orgânico com o sistema físico da nave. – Olhou para Bridget. – Eu não estou conseguindo conectar, Brid. Se meu sistema orgânico falhar, enquanto estiver aglutinada, a nave se tornará um monte de metais. Vá até a ponte e desconecte o link de segurança do meu corpo orgânico.

– Não! Eu sei o que isso faz, Decrux. Não vou perder você!

– Não me contradiga, Brid. A nave não valerá de nada. Você vai perder a nave e a mim, se não fizer isso.

– Decrux. – A Olaf chamou a sua atenção. – Se atracarmos no planeta, tem como colocarmos o sistema da nave em inércia? Utilizarmos só o sistema mecânico, sem o sistema integrado com a IA?

– Eu não sei. Pode ser uma saída. Eu estou perdendo muito rápido as conexões com meu banco de dados. Estou limitada às minhas interações orgânicas.

Bridget levantou, correndo para a saída do refeitório, deixando as mulheres confusas. Segundos depois, escutaram a voz de Bridget pelo áudio do refeitório.

– Vou descer e atracar a nave no planeta. Tive uma ideia. Levem Decrux para o modulo de suspensão e a coloquem em estase. Isto nos dará tempo. Kara, quando eu atracar, vou apagar a nave e espero que você me ajude a ativar a energia mecanicamente, para manter as funcionalidades vitais.

– Certo, Brid. Já estamos levando Decrux.

****

Bridget pilotava a nave, sem o auxílio do sistema integrado com a IA. Embora já tivesse feito antes, fazia muito tempo que não precisava conduzir a nave sem o sistema. Escutou a porta da ponte abrir, mas não se virou para ver quem entrara. Estava concentrada nos equipamentos de navegação.

– Ela está na “estase”.

Kara sentou na cadeira do navegador e Helga permaneceu de pé, olhando através da tela central, que mostrava toda superfície do planeta anão. Era um planeta gelado, com um relevo montanhoso, mas uma parte dele, no hemisfério sul, parecia não ser coberta pela neve.

– Brid, seria melhor pararmos ao sul. Esse planeta tem temperaturas bem baixas e na hora que apagar a nave, antes de ligarmos o sistema mecanicamente, ficaremos expostas. – Helga pontuou.

Bridget não respondeu. Estava concentrada e um único vacilo, poderia esborrachar a nave no pico de alguma montanha.

– Sondar temperatura do planeta.

Ordenou e Kara entendeu que o pedido fora para ela.

– Latitude 20º ao Sul, Longitude 40º a Leste é onde temos uma planície com uma temperatura média de dez graus centígrados no momento. Pelo menos é uma temperatura suportável se vestirmos as roupas térmicas.

– Certo. Então é lá que vamos pousar. Baixar pás de suporte.

Kara, deu alguns comandos no painel de aterrissagem.

– Pás de suporte baixadas.

– Acionar “speedbraks” e posicionar à 30 graus.

– Speedbraks posicionados.

Sentiram um solavanco forte e uma sensação de queda livre e, segundos depois, sentiram como se a nave fosse jogada de lado. Helga desequilibrou, caindo entre o console e a cadeira de comunicação.

– Estamos descendo rápido demais! – Gritou Kara.

– Eu sei! Abra os planadores laterais e retraia os speedbraks. Pegamos um vento de quarenta e sete nós à noroeste! Que merda foi essa? Essa tempestade não apareceu nos instrumentos!

Bridget tentava compensar o vento e estabilizar a nave e Kara auxiliava na operação. Helga, atordoada, se sentara em frente ao console de comunicação. Depois de uns segundos, resolveu ligar as câmeras exteriores da nave e distribuí-las na tela do console para ver tudo ao redor da nave. Empalideceu.

– Bridget, acione os propulsores! O vento não é uma tempestade. Tem uma fenda a noroeste que está fazendo um vórtice de ar. Temos que sair daqui, agora, para não entrarmos no epicentro!

Bridget não questionou. Acionou os propulsores e retraiu os planadores laterais, impulsionando a nave para frente. Após alguns quilômetros, longe da fenda, ela pode, finalmente, estabilizar a nave e pousar. A comandante não esperou nem um minuto para desligar o sistema completamente. A nave Decrux entrou na mais completa escuridão.

Pilotar uma nave pequena, como as naves auxiliares ou os caças era uma coisa, mas Decrux era uma nave que tinha grandes dimensões, fazendo com que o sistema de navegação através da IA fosse imprescindível. As três mulheres suspiraram em alívio.

Kara assoviou.

– Garota, você é boa. Eu achei que a gente fosse perder o controle da nave e se esborrachar. Aliás, quando falou que desceria a nave sem a IA, entrei em pânico.

Kara falava, tentando acalmar o nervosismo.

– Já pilotei Decrux e outras naves do porte dela antes, mas confesso que fiquei com medo também. Há muitos anos não fazia uma coisa assim.

A comandante respondeu, tentando se tranquilizar também. Ela mais do que ninguém, sabia que talvez não conseguisse, mas não deixaria Decrux na mão. Não desligaria o link do sistema dela, sabendo que poderia perder a IA para sempre.

– Se estivéssemos em Freya, com certeza seria uma instrutora da frota. –  Arrematou, Helga, recuperando o fôlego. – A temperatura está caindo. 

 – Vamos pegar as roupas térmicas. A temperatura cairá, gradativamente. Temos que ligar a energia no manual e tentar descobrir o que aconteceu com Decrux. Se o sistema corromper, não conseguiremos nos proteger nem de um canhão laser comum.

Bridget respondeu, pegando as lanternas que ficavam em suportes nas paredes nos kits de emergência, e deu uma para cada mulher. Acenderam, caminharam até a porta e descomprimiram o ar em uma válvula para abri-la manualmente.

– Você desabilitou completamente o sistema?

– Sim. O módulo de suspensão do contêiner é independente. Ele é autossustentável. Mas espero que o corpo de Decrux em estase, não sofra nada.

– O que Decrux quis dizer com desabilitar o link de segurança?

– É um link que desconecta completamente o sistema dela com a nave. A nave entraria num sistema comum, como qualquer nave tem, dissociado dela. Teríamos a nave inteira, com um sistema de navegação e tudo, mas isso desvincularia completamente ela do banco de dados. Ela se tornaria um androide zerado. Não é uma opção para mim. – Declarou enfática.

– Como se resetasse o sistema, mas ela não recuperaria a ligação.

– Exato. Só que como eu não desconectei o link, se a parte orgânica dela morrer, enquanto está ligada ao sistema, não poderemos mais aciona-lo e não teremos mais sistema nenhum na nave. Espero que não tenham problemas com a minha decisão.

As freynianas permaneceram caladas. Caminhavam pelos corredores e chegaram ao almoxarifado. Vestiram-se com as roupas térmicas e saíram, imediatamente, para a sala da engenharia.

– E agora? Como faremos isso?

A comandante e a Olaf olharam para Kara.

– Ei! Eu nunca tomei conhecimento de uma tecnologia como essa.

Kara falou exasperada, diante dos olhares das duas. Bridget se voltou para a Olaf.

– Não olhe para mim. Eu fiz faculdade de política interplanetária. Sou especialista em negociações e não entendo nada disso.

– Que ótimo! Eu sou antropóloga e meu conhecimento técnico em engenharia se resume ao curso para oficiais da frota. Sinto muito, Kara, mas acho que vai ser com você.

A engenheira inspirou e expirou forte.

– Tudo bem. Mas você vai ficar comigo, Brid, e me dizer tudo que sabe a respeito dela. Qualquer informação é relevante para mim nesse momento.

– Ok. Então vamos começar…

***

Bridget contou tudo que sabia de como Decrux foi construída e Kara prestava atenção apurada. Vez ou outra interrompia Bridget para perguntar algo.

– Onde está o painel central dos condutores das partículas orgânicas dela na nave?

– Em meu alojamento. Ele não poderia ficar aparente para que algum técnico de manutenção o descobrisse.

– Eu tenho uma ideia, mas não sei se dará certo. Me leve até ele, pois temos que interromper o fluxo dos condutores. Se essas partículas condutoras, que não sabemos exatamente o que é, estiverem infectadas, isso interromperá a circulação delas pela rede da nave. Eu devia ter sido a xereta, que você tanto fala, e perguntado a Decrux sobre isso. Presumo que as partículas que circulam na parte orgânica dela sejam nano-enzimas, mas é só um chute. Eu ainda não entendo como elas poderiam circular pelo sistema da nave.

– Você quer isolar Decrux do sistema central da nave?

– Sim. Desabilitando o painel central condutor dessas… vou chamar de nano-enzima, religo a nave. Não é cem por cento seguro, mas não terei mais os “bichinhos” dela correndo por todo o sistema. Religando o sistema, eu tenho como desabilitá-lo e deixar tudo no manual. Desde a luz, termostato, até os PCs, mas eles não acessarão mais o sistema central da IA. Estarão funcionando individualmente, fora da rede.

– E o que faremos com Decrux? Nem sabemos o que ela tem.

– Depois que tudo estiver funcionando isoladamente, sem comunicação com a rede, tenho que tirá-la da estase, por alguns minutos, para colher amostras das supostas “nano-enzimas” dela, se é que é isso que ela tem.

– Por que não tira dos condutores?

– Porque não estarão ativas e eu preciso delas em atividade para analisá-las. No corpo de Decrux elas estarão ativas. Isso é outra suposição minha, pelo que entendo de engenharia e de medicina. Não vou mentir, Bridget, analisar algo que nunca vi e não tendo suporte do banco de dados da rede, não vai ser fácil. Contar com as informações da memória de cada console, não é um bom prognóstico.

– Se não fizermos nada, o prognóstico também é ruim, então, mãos à obra.

Helga se calara desde que a discussão começou e parecia abatida. Kara sabia o que era.

– Vá se deitar, Helga. Você não vai aguentar muito mais tempo e sabe disso?

– Eu perdi alguma coisa? Tudo bem, eu entendo que estamos há dezoito horas acordadas, mas você falou como se ela fosse morrer, Kara.

– Kara se preocupa demais.

– Bridget, por favor, mande Helga dormir. Ela saiu da estase e nem sabemos como faziam os estágios de descanso dela. Também passou muito tempo transformada em um corpo atípico e isso é desgastante demais para um alomar. Se ela ficar aqui, pode desabar na nossa frente, sem mais nem menos. – Kara se voltou para Helga. – Sabe que não estou mentindo.

– Você está exagerando, Kara.

– Exagerado ou não, vá dormir, Helga. Precisamos que fique acordada quando formos descansar. A nave está, completamente, desprotegida e precisaremos dormir também, senão, não conseguiremos resolver este problema. Não conseguiremos pensar direito, sem algumas horas de sono.

– Tudo bem. Quando me recuperar, eu retorno e rendo vocês.

***

Cinco horas mais tarde Kara e Bridget estavam terminando de ligar todos os sistemas e a engenheira verificava o andar intermediário da nave.

– Não precisamos ligar o segundo andar. Lá só tem os alojamentos dos técnicos, oficinas e alguns depósitos.

– Ei, meu alojamento é no segundo andar.

– Ah, para! Você pode dormir aqui em cima. Quem vai reclamar por você ter dormido no alojamento alheio? E depois, Helga está num alojamento nesse andar.

– Tenho que ir no seu quarto ainda e te ajudar a fechar o painel central dos condutores. Mesmo sabendo que é difícil alguém nos achar aqui, não quero dar mole. Imagina se acham a gente e descobrem aquilo?

– Tudo bem. O painel é chatinho de fechar, mesmo. Aceito a ajuda.

– Como é bom ter a energia, novamente. Estava desesperada, fazendo as coisas no escuro.

Chegaram ao alojamento de Bridget e olharam a bagunça que fizeram. As ferramentas espalhadas no chão, lembrava o tanto de tempo que levaram para retirar o sintetizador do lugar para acessar o painel.

– Não acredito que teremos que instalar esse sintetizador outra vez. Tinha que colocar o painel aí atrás?

– Não fui eu que montei a nave, e depois, melhor escondido do que isso, impossível.

– No meu tempo de trabalhar com quebra-galhos nas estações, eu não fazia manutenção de equipamentos domésticos, sabia? – Kara falou num tom desanimado.

– Pois estava perdendo uma boa oportunidade de ganhar dinheiro, antes de vir trabalhar comigo. – Bridget provocou. – Sabe quanto custa a hora de um bom técnico doméstico-civil? Eles cobram uma fortuna. Acho que ganham mais que eu. – Sorriu.

– Engraçadinha. Não senta, não! Me passa essa chave elétrica estriada.

Bridget passou a chave para Kara, que fechou o painel logo em seguida. O maior trabalho seria remontar o sintetizador de alimentos no lugar, pois tiveram que tirar cada peça, separadamente, para expor o painel. Após quarenta minutos, Kara pressurizava a porta do sintetizador.

– Pronto.

Kara falou, passando o dorso da mão por sua testa para limpar o suor que escorria. A temperatura da nave tinha estabilizado e era agradável, mas ela estava cansada e o esforço para fazer a montagem, deixara-a com calor. Bridget havia se distanciado, pegando um vestido de malha no seu armário. Quando se aproximou, estendeu para a freyniana.

– Vá tomar um banho. Depois que sair, eu vou. Temos que dormir um pouco pra aguentar o tranco.

 – Vou até a ponte, primeiro. Tenho que verificar as condições do lado de fora. Agora que os sistemas estão independentes, infelizmente temos que verificar individualmente em cada console.

– Pode ver pelo meu console de segurança. Ele é uma redundância do que tem na ponte.

– Bem pensado.

– Não se preocupe, que eu vejo isso. Vá tomar seu banho. Use o meu banheiro. Seu rosto está abatido e não estamos em condições de ficar cheias de mesuras uma com a outra.

– É, eu tô cansada, mesmo. Ainda tenho que procurar um alojamento que não esteja travado com a senha de alguém.

Kara foi até o banheiro e quando entrou, sorriu ao ver como ele era. Assim como o quarto e a casa Bridget, em Pontos, a personalidade da comandante estava marcada em cada detalhe. Era um banheiro maior que os banheiros padrões da nave e parecia-se com um banheiro de uma casa comum. A pia imitando um granito, o box de vidro translúcido, as paredes revestidas em um material imitando cerâmica davam um aspecto acolhedor ao ambiente. O chuveiro parecia de água. Não parecia com os chuveiros padrão da nave que aspergiam soluções de vapor antissépticas e adstringentes. Aliás, não parecia nada, com  os banheiros de qualquer nave convencional.

– Eu devia supor que seu banheiro fosse desse jeito. – Riu mais aberto. – Bom, pelo menos eu posso fantasiar que tô tomando banho com água e não com aquele vapor com cheiro de hospital.

Tirou a roupa e entrou no box, abrindo a torneira da esquerda, que era o padrão para vapor antisséptico.

– Ai!

Pulou para o lado, fechando rápido a torneira.

– Droga, Bridget! Podia ter me avisado que a “princesa” era a única dessa nave com água no chuveiro! – Reclamou consigo. – Quase me esfolei com essa água quente, porra!

 A engenheira olhou para cima e para os lados. Reparou nos frascos que estavam num escaninho da parede do box. Balançou a cabeça em negativa, sorrindo. Eram frascos de shampoo, condicionador e sabonete líquido.

– Bom, não posso culpar você. Me deu todos os indícios, inclusive quando tomei banho em sua casa e não percebi. Na verdade, tenho que agradecer pelo banho relaxante e pelos melhores banhos que tomei nos últimos três anos.

Falava sozinha, despreocupada. Abriu a água quente e logo após, a água fria, colocando na temperatura desejada. Enquanto se banhava, lembrou que a primeira vez que se encontrou “tête-à-tête” com a comandante, neste mesmo quarto, sentiu um perfume agradável que lhe chamou atenção. Não sentiu a fragrância apenas naquele dia, mas também, em todos os outros que se encontrou com ela. Perfume que agradou seu olfato e lhe extasiava cada vez que se encontrava com Bridget.

– Você é uma diaba, Bridget… Uma diaba deliciosamente encantadora e tesuda! Agora descobri de onde vem seu perfume.


Nota: Infelizmente ontem houve um impedimento de ordem pessoal para postar o capítulo da semana. Semana que vem, segue o curso normal das postagens.

Beijo

 



Notas:



O que achou deste história?

8 Respostas para Capítulo 15 – Medo

  1. Oi, autora!

    Lembra de mim? rs

    Que ficção incrível. Enrendo incrível. Li os quinze capítulos todos de uma vez, me sentido em um filme. Confesso que é bem diferente do que tenho o costume de ler, me surpreendeu e a cada capítulo mais surpresas. Os assuntos abordados são bem pertinentes, estou adorando, completamente apaixonada por Orelhinha e a comandante. Até quando nossa comandante irá resistir a engenheira e seu item a mais vindo de fábrica? rs
    Um relacionamento entre seres de planetas diferentes…nossa, já estou imaginando um monte de coisas… rsrs

    Parabéns!

    • Oi, Fabi!
      Lembro sim, menina! Como está e por onde andas?!! rsrs
      É, eu tenho consciência que história de ficção-científica não é um gênero muito lido em literatura LGBT, mas eu sempre gostei, assim como histórias de fantasia e resolvi me arriscar. rsrs Acho que não tá indo mal. rsrs
      Quanto aos assuntos abordados, eu pensei que há uma gama de temas na nossa diversidade e queria abordá-los, então surgiu a Orelhinha de uma espécie diferente. O fato é que como a comandante, as vezes nós gostamos de alguém que surpreendentemente não é lá do nosso gosto usual. rs Então, o que faríamos? Encarar e ver se superamos e entendemos o que acontece? Ou simplesmente se afastar e deixar para lá? rs
      Imagine! As histórias são boas pra gente soltar a nossa imaginação!
      Obrigadão, Fabi! Um beijão pra ti!

  2. Tô fazendo um curso super intensivo de engenharia espacial, dinâmica do movimento e assistindo pela milésima vez Star Trek e similares kkkk menina quanta informação técnica.

    Mas o que Decrux tem, tô angustiada por ela. Esse banho de kara tá bom rendeu agora precisamos saber que aroma é esse que a deixa doida.

    Adoro demais essa estória, sai da mesmice.

    • Oi, Zoe!
      Então, eu vejo todos esses filmes e séries e leio livros de fantasia e etc. kkkkkkk Aí a cabeça da gente fica a mil. rsrsrs
      O cheirinho vem do banho com água, shampoo, sabonete. rsrs Todos na nave tomam banho com pulverizadores assépticos (tipo: higieniza, mas dá cheiro de hospital rs) e a princesinha da comandante tem um banho de água e essas perfumarias só para ela. kkkkk
      Obrigadão, Zoe!
      Um beijão pra você!

  3. Oi Carol,

    Capítulo tenso esse. Preocupada com a Decrux, espero que a Kara consiga descobrir o que tá acontecendo com ela. E o cheirinho da comandante que a Kara descobriu de onde vem, hein?! ??

    Abrs ?

    • Oi, Lins!
      Então, a Decrux agora estará nas mãos da Kara, mas acredito que a engenheira-médica tem gás e vai tentar de tudo para tirá-la disso.
      De onde vem o cheirinho? rsrs Então, todo mundo toma banho de vaporizadores anticépticos e tals, A comandante toma banho com água, shampoo, creme, sabonete… rsrsrsr Diferencia do resto. rsrsrsr
      Beijão

  4. Oie mocinha!!

    Queria estar no anonimato e experimentar como sera isso. kkkkkk. Como soube? Sou tao evidente? Acho que nao tinha colocado uma foto ainda e nem te chamei de Bigay rs
    Mas feliz com meu nome,eu sou a original,viu?!!! Recuperei minha identidade,agora voltei a ser Laila Dourado!! Ma no joguinho deu que eu era Aria, destemida….

    Sabe, acho sem graça esse povo que já chega chegando, melhor o jogo da conquista, mais divertido, nao acha? Se eu n souber que é les, melhor!!Huhauhauayhuaaa. Mas as 5 que tive, apenas uma eu conheci fora da net,ainda que minha ex foi no orkut, porém numa comunidade de psicologia e, nao sabíamos que uma ou outra gostava de mulheres,foi divertido!! rs. As outras,,primeiro na net,,logo ao vivo,,mas de Salvador mesmo. Acredita que teve uma que me viu em um lugar, era amiga de minha ex e pegou meu cel c ela e teve a audácia de me ligar..rs. Essa história foi engraçada, mas nao se pode contar em público..enfim!!Siempre me voy por las ramas…

    Falarei como vc…Caraaa, que capítulo bom, eu adoro esses nomes técnicos tb, assim que adorei o capítulo, gosto dessas partes. Tem algo que me atrai como a outra história de Melissa Good e a parte do banho com água é parecida, me amarrei no final!! Hahahahaha

    Vamos ao que interessa. Que aconteceu com Detrux, será que foram os caras que estao atrás delas? É possível ,espero que nao as tenham seguido porque estao vuneráveis, seria um desastre, apesar que adoro um drama.mas Detrux tem que voltar e com todos os dados, nada de zerada, precisamos dos conhecimentos dela e do seu senso de humor!!

    Além de Bri gostar dela,serem amigas, estarem juntas há muito tempo, tb é uma parte da ex que ficou, que ela amou!!! No começo fiquei com ciúmes por Kara, isso que nao sou nada ciumenta!! hahahaha. Isso que é se envolver com o enredo!! rs

    Me amarro que vc goste dos filmes de super hérois e seriados mediévais e ficçao de super hérois tb. Boa teoria entao,tem sentido,bem desenvolvido, nada absurdo, vc realmente pode acreditar que existirá e issom dá veracidade ao enredo, amei!! Vc me ganhou, sabe que li todas suas histórias e que te acompanho há anos,desde o Fator, mas pequei,essa subiu na lista, 1 lugar das suas histórias!!!!!! Fodástico!!

    Acabou tao rápido. ontem dei f5 aeternum no gmail!! rs. E nao teve dança, nao teve nada pra passar o tempo,li um pouco sobre “A constante “G” da gravitaçao universal”.Tô num vício só com essa tal de gravidade e buraco negro…aí chega vc com essa história,como nao se apaixonar?!!!

    O importante é qyue voltei e estou emocionalmente bem.. tipo,curada ao 80% e acho que agora é até morrer!! rs. Bem que dizem que dps dos 30 a coisa muda, a frase que convivia comigo diariamente era:” Tenho medo que as coisas nunca mudem”,mas como diz Xavier , “Tudo muda,tudo passa”, sejam as coisas boas ou ruins. Essa frase me emociona por duas razoes…mas é esperançosa!! ;).Que mude,mas as coisas boas fiquem eternamente nos nossos coraçoes, como as pessoas que passam nas nossas vidas e deixam luz, como vc, pq é o que levamos quando desencarnamos e que permanecerao em outras vidas, até o conhecimento intelectual some,se bloqueam dependendo da missao,mas a sensaçao nao,ela se repete ,ainda que vc n sabe pq chora ou sente uma felicidade qndo acontece algo parecido ou ver algo. acredito que é a lembraça!!Assim que estou muito feliz de voltar tb,Bi!!!”Me fui al carajo” de novo..sorry!

    Um beijo no seu coraçao tb,

    Bigay!!!The zueira never ends…

    PS: Assista GOT, no popcorn, já tá disponível!! 😉

    • Olá, Lailicha!
      Então, sei lá, eu li e pensei: É Lailicha! Rsrs Como a gente tinha se falado eu achei que era e pronto. Rsrsrs
      Deu a Arya pra você? Para mim deu aquela selvagem que protege e ajuda o Branon Stark rsrsrs Nenhuma guerreira e nem a mazinha da Cercei que amo! Kkkkkkk Deu apenas uma protetora. rs
      Pois eu nunca tive ninguém que conheci na net, principalmente porque a minha esposa e eu já estamos juntas há 17 anos (esse ano faz 18). Imagina se naquela época tinha net? Kkkk Em 99 a net era “jabutigrama”, como diz uma amiga minha! Kkkk A gente discava e ficava horas “tiririri, tiririri” e nada de conectar. Kkkkkkk Tinha arquivo que a gente colocava pra baixar e ia dormir, rezando pra rede não cair. kkkkkk
      Qual história da Melissa Good? Sabe que amo essa escritora.
      Nossa, você é muito ciumenta, Lai? Rsrsrs Essa não sabia! Kkkk E sim, a Decrux é muito amiga da Brid e a comandante não considera que ela seja uma androide. Para Brid seria como perder uma grande amiga mesmo.
      É mesmo, a gente já se conhece há tempos. E gosto muito de histórias, séries, filmes, livros de ficção-científica e de fantasia. Viajo nesse mundo diferente. Rsrs Assisto até uns filmes classe B, C, por não achar algum bom naquele momento. kkkkkkk
      Cara, tem um sobrinho meu que é físico e tá fazendo o doutorado dele em buracos negros. É muita piração até para quem gosta desses assuntos. Eu parei com ele, porque não dá nem pra acompanhar. kkkkkkkk
      Sim, tudo muda e tudo passa, como disse o Chico Xavier, Lai, mas as lembranças das coisas ficam para sempre e quando lembramos de coisas e pessoas boas em nossas vidas, nos dá esperança e motivação para a gente caminhar. Você está no coração, Lai! Sabe disso! Eu fico feliz que e4stá tão bem e tudo esteja caminhando legal para você. Que assim possa ser agora e sempre!
      Beijo no seu coração também e pode zuar! kkkkkk

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