Capa: Tattah Nascimento
Revisão: Isie Lobo e Nefer
Texto: Carolina Bivard
Capítulo 12 – Negociando com piratas>
– Você realmente tem um jeito divertido de encarar as coisas. Gosto disso. Para mim, não é um esforço muito grande mudar minhas dimensões corporais, contanto que não modifique a forma. Se eu modificar a minha forma, aí sim se torna desgastante. Espero ter respondido à sua curiosidade.>
– Gostei de você também. Acho que nos daremos bem. Então me responda, a que nível consegue modificar a forma?>
– Brid!>
– Está tudo bem, Kara. Entendo a comandante. Ela tem o direito de saber tudo sobre nós… sobre mim. – Voltou-se para Bridget. – Acredito que seja melhor mostrar.>
Observou o ambiente e tinha uma divisória no canto, separando a sala do ambiente da cama.>
– Me permite? – A Olaf apontou para o local.>
– Fique à vontade.>
Bridget tinha os braços cruzados sobre o peito. Foi direta na abordagem, pois precisava conhecer mais as questões que levaram Cursaz e a República sequestrar a Olaf. Helga foi para trás da divisória, retirou a roupa e em poucos segundos, retornou. A comandante disfarçou o assombro ao ver um ser que mais parecia um ogro tirado de histórias infantis. A mulher havia dobrado de tamanho e modificado completamente a aparência. Ela sorriu, fazendo o rosto parecer mais assustador.>
– Se queria me impressionar, conseguiu. Pode voltar para lá e retornar à sua aparência “singelinha”. Gosto mais dela.>
Não demorou muito para que Helga retornasse, já vestida. Não cansava de rir com as tiradas da comandante.>
– Essa é uma das características de um alomorfo autêntico. – Falou Helga.>
– Não me admira que Cursaz e a República queiram tanto seu DNA. Se cansa muito quando faz isso?>
– Depende muito do tempo que fico modificada e da forma em que me transformo. Se modifico minha aparência para um ser de dimensões bem maiores ou bem menores que eu e com características completamente diferentes da minha forma original, me cansa muito, mas se estiver numa forma humanoide e de proporções como as minhas, não.>
– Eu acho que estamos perdendo tempo. Precisamos ver o que faremos. – Falou Kara.>
– Eu tenho uma ideia, se a comandante me permitir falar. – Disse Helga.>
– Pode me chamar de Brid e sim, permito, Olaf Helga.>
– Então me chame de Helga. Bom, eu fui pega numa cilada que armaram para mim. Era uma situação parecida com a que estamos enfrentando agora. Eu estava em uma estação intermediária e sem qualquer recurso. Eu me rendi para que soltassem dois dos ministros de Freya.>
– Eles tinham sequestrado dois ministros? – Kara perguntou atônita.>
– Sim. Conseguiram acha-los antes de mim. Eu estava procurando por vocês na época e vou te dizer, fiquei tensa pensando que um deles poderia ser você. – Sorriu. – De qualquer forma, eu não deixaria que ninguém sofresse algo por mim.>
– E soltaram eles? – Kara perguntou.>
– Infelizmente nunca soube. Quando cheguei ao local marcado, eles estavam presos em umas cadeiras e logo depois que começamos a negociar, alguém chegou por trás e me apagou. Eu arrisquei e perdi. Logo que cheguei, pude sentir que não cumpririam o acordo, mas eu não tinha muita alternativa naquela época. Estava sozinha e sem contato com ninguém de Freya>
– É bem típico deles.>
Bridget falou, sabendo que piratas raramente cumpriam promessas e acordos.>
– Sim, é. Por isso que temos que pensar bem no que faremos. – Helga se dirigiu à Decrux. – Você tem como apagar ou modificar o registro da nave?>
– Brid me pediu antes de sairmos de Pontos. Já está feito. Mas isso não quer dizer que não vejam uma nave do nosso porte entrar no campo estelar do planeta.>
– Não estava pensando em nos aproximar tanto. Queria aportar em um planetoide qualquer, longe do mapeamento, mas próximo o suficiente para que uma nave auxiliar possa navegar até lá.>
– Entendo. Normalmente naves pequenas circulam o tempo todo na órbita, por conta do comércio e transportes de pessoas. – Pontuou Decrux.>
– É isso. Facilitaria a entrada.>
– Mesmo assim não nos facilita para chegarmos até a casa de Jokull, Olaf – retorquiu Bridget, virando-se para a IA. – Decrux, conseguiria fazer com que uma nave auxiliar fizesse a dobra estática?>
– Dobra estática?… Ei! Então foi por isso que viajamos tantos anos-luz em tão pouco tempo? Vocês conseguem fazer a dobra espacial ponto-a-ponto? – Kara perguntou etada.>
– Tá vendo por que gosto dela, Brid? A Orelhinha é inteligente.>
– Orelhinha?!>
Bridget interrompeu, antes que tivesse que explicar à Kara o apelido que Decrux deu à ela.>
– Sim, conseguimos, Kara. – Voltou-se para Decrux. – Consegue fazer ou não?>
– Com um emulador dentro da nave auxiliar, com algumas modificações para me ligar à ela sem perdas, talvez sim.>
– Do que precisa? – Perguntou Helga.>
– Que o emulador sintetize meu sistema e mantenha a ligação constante da nave… comigo. Como se fosse uma extensão daqui.>
– Então o emulador tem que ter condutores que possam suportar suas nano-enzimas, é isso?>
– Mais ou menos isso. Não são nano-enzimas, mas o raciocínio está certo, Kara.>
– Se eu puder ter uma amostra desses condutores, talvez eu consiga fazer.>
– Isso é fácil. – Pontuou, Bridget. – Eu guardo alguns aqui em meu quarto, para alguma emergência. Nunca os utilizei, pois…>
– … O próprio sistema de Decrux se restabelece em caso de avaria.>
As freynianas falaram ao mesmo tempo, fazendo Decrux se dirigir à Bridget e apontar para elas.>
– Na verdade, estou começando a gostar muito das duas orelhinhas. Você nunca me deu tanta importância assim.>
Bridget revirou os olhos, ignorando Decrux e se voltando para Kara.>
– Em quanto tempo acha que conseguiria? Agora temos menos de cinco horas.>
– Preciso ver o emulador, mas com a ajuda de Decrux talvez em uma hora. Mas é só uma possibilidade.>
– Ok. Agora vamos ao que interessa. Como vamos abordar os caras?>
****>
– Você me prometeu, Brid!>
– Se você não conseguiu convencê-la, acha que eu conseguiria? Pelo visto, a teimosia está no sangue da sua espécie.>
– Eu vou junto com vocês!>
– Você vai ficar dentro da nave auxiliar, como combinamos. Será que não entende que precisamos de alguém para manter Decrux ligada à nave auxiliar? Se acontecer alguma merda, temos que sair do planeta num piscar de olhos.>
Enquanto discutiam, caminhavam até a nave auxiliar pelos corredores da Decrux. Kara e a IA haviam terminado os ajustes do emulador e agora tinham apenas duas horas até o “deadline” que os piratas determinaram. Escutaram uma voz atrás delas e se viraram.>
– Estou pronta.>
– Por favor, Helga, quando isso terminar, quero ver você do jeito que conheço, durante muito tempo.>
– Eu prometo, Kara. Mas convenhamos que não estou sentada numa mesa de negociações. Também espero voltar para minha vida.>
A Olaf tinha assumido uma forma de um “perissodeu”*, com dois metros e vinte de altura.>
– Ela pode estranhar, Helga, mas agora me senti segura ao seu lado. Conseguiu uma roupa que desse em você?>
– Até que tem uns macacões grandes lá no almoxarifado, só penei para achar um que não tivesse nenhum emblema ou nome da nave. A arma é que foi difícil pra conseguir. Caber nesses dedos não foi fácil.>
– Ei, ei, ei! Toma cuidado com isso aí. Esse phaser faz um estrago danado.>
Entraram na nave auxiliar, tomaram seus lugares e a ligaram.>
– Decrux, tudo pronto.>
– Preparem-se. O primeiro salto faremos com a nave principal e será para Detrilio. Um planetoide dez anos luz do alcance de rastreamentos da órbita de Pontos. Deixarei a nave Decrux em estase, caso estejam rastreando com sensores de longo alcance. Depois farei uma sondagem para ver se as duas naves estão aportadas no planeta e a localização. Só então liberarei o salto de vocês com a nave auxiliar para o hangar da casa de Jokull. Sejam rápidas, pois logo após, colocarei a nave auxiliar em estase também. Terão uma hora. Depois liberarei a nave auxiliar e se não tiverem cumprido a missão, fodeu.>
– Droga! Me arrependo de falar tanto palavrão dentro da nave. Foi mal aí, meninas. Ela ama aprender o que não presta. Se é que posso falar que ela ama alguma coisa.>
– Não reclama. Estou liberada para o salto?>
– Autorizada.>
Segundos depois, os sentidos das três tripulantes retornaram. As duas freynianas curvaram, apertando com as mãos o estômago.>
– Ainda bem que não sou só eu a sentir isso, mas para mim já é mais tranquilo. Não sinto tanto. – Reclamou, Bridget.>
-Ai, que enjoo! Ainda bem que eu estava em suspensão da outra vez. – Respondeu Kara.>
– E dormindo na primeira…>
– Bem lembrado, Brid.>
– Uma das naves está na órbita de Pontos e a outra aportada há duzentos metros ao sul da casa de Jokull.>
– Ótimo. Só temos uma para nos preocupar de imediato. Revise o canhão da nave auxiliar.>
– Canhão phaser da nave auxiliar ativo para disparo. Prontas para o próximo salto?>
– Se eu falar que não, adianta?>
– Sinto muito, orelhinha. Acionando “moderador de dobra” da nave auxiliar.>
Novamente saíram da letargia, sentindo um enjoo maior que o anterior. Arfavam e tentavam controlar o mal-estar, sem fazer muito barulho. Bridget elevou os olhos para o visor frontal da nave. Estavam dentro do hangar. Ela reconhecia cada traço do lugar. Esteve ali milhares de vezes, principalmente quando as famílias se reuniam para uma pescaria. O pensamento de que a família Kardell estivesse sob ameaça por causa dela, fez a ira crescer dentro de si.>
– Vamos. Não podemos perder tempo.>
Levantou-se, sendo seguida pelas outras duas. Verificou sua arma e o detector de sinal orgânico. Olhou o pulso e viu no relógio que Decrux lhe deu. Perfeito! Seus sinais não eram captados por ele. Apontou em direção a Helga e Kara, e elas também não eram detectadas. O cinto termo-regulador que utilizavam disfarçava a assinatura de calor de seus corpos. Se os piratas também usassem detectores de calor simples, não as identificariam. Fez um sinal positivo com a cabeça e Helga se dirigiu a porta da nave auxiliar. Antes de Bridget passar pela porta, Kara segurou seu braço.>
– Voltem inteiras.>
Os olhos se fitando, mais uma vez fez com que Bridget a beijasse impulsivamente. A adrenalina circulando e o frio no estômago abrandou, como uma mágica. Separaram-se.>
– Voltaremos.>
Desceu da nave.>
***>
Circundaram a casa e Bridget conferia o detector. Uma assinatura de calor entrou no foco do display do aparelho. Tocou o ombro de Helga, que parou ao senti-la. Olhou para trás e Bridget mostrou o visor.>
– Eu cuido dele. Vá pelos fundos e veja se tem mais alguém. – Sussurrou. – Nos encontramos lá.>
Bridget fez sinal afirmativo e seguiu para os fundos da casa, sempre verificando os sinais. Mais uma assinatura entrava no foco. Guardou o detector no estojo do cinturão e sacou a pistola phaser. Agachada, colocou a cabeça para olhar além da quina da casa e voltou rapidamente. O homem estava de costas com um rifle nos braços. Inspirou fundo e saiu do abrigo da parede que a protegia, com a pistola em punho. Não hesitou. Atirou na cabeça e se apressou para segurar o corpo, antes que batesse no chão. Arrastou-o para a lateral da casa.>
Escutou passos e olhou na direção. A freyniana corpulenta se esmerava em caminhar sem muito alarde.>
– A frente está limpa.>
– Aqui também. Graças aos deuses existe silenciador. Esse cara era um brutamontes e não sairia no tapa com ele.>
Retirou o detector do estojo e viu as assinaturas de calor que circulavam dentro da casa. Seis delas estavam estáticas e duas andavam de um lado a outro no que seria a sala. Direcionou o equipamento para o restante da casa e tinha mais uma assinatura em outro cômodo.>
– Entre pela porta da frente. Você os pegará desprevenidos. Eu conheço a casa e sei que aqui é o escritório. – Apontou para o cômodo – Consigo chegar até lá, entrando por trás, sem que me vejam passar pela sala. Estas seis assinaturas paradas no canto da sala são meus amigos. Foque nos que estão caminhando. Assim que entrar não hesite. Mate-os com o phaser. Consegue fazer isto?>
– Não me agrada, mas acabei de quebrar o pescoço de um. O que acha?>
– Então vamos.>
Separaram-se novamente e Bridget entrou por trás, se esgueirando pelo portal da cozinha. Olhou pela fresta entre o corredor e a passagem para a sala. O corredor estava livre, mas conseguiu ver um homem na sala com uma pistola na mão, de pé, falando algo com outra pessoa. Agachada, escorregou o corpo para o corredor, seguindo na direção do escritório. Escutou barulhos e uma gritaria. Antes que pudesse retroceder, um homem saiu pela porta à sua frente e quando se deparou com ela, sacou uma pistola de phaser.>
Sem pensar, Bridget se lançou sobre o homem, tentando tirar a arma de sua mão. Caíram no chão e ele puxou com força, impedindo que ela roubasse sua pistola. Ela estava sobre ele e jogou a mão para trás, com o punho cerrado. Quando o homem viu a intenção de lhe socar, resvalou para o lado, mas antes que pudesse tirá-la completamente de cima de si, ela trocou a mão e socou o sexo. Levantou rápido e chutou novamente o órgão genital do pirata, deixando-o atordoado. Caminhou até sua própria arma, que havia caído, assim que se lançou sobre o homem, pegando-a e apontando para ele.>
– Largue a arma.>
– Me falaram que você viria e eu não acreditei. Você é uma vagabundinha tola. Sei que está sozinha. Desembarcou sua tripulação. Você pode me matar, mas assim que sair daqui, meus homens matarão você. Tenho duas naves rastreando o espaço.>
– E você é um escroto idiota, lambedor de cú. Suas naves não me assustam. Larga a arma!>
O homem reagiu, tentando mirar nela. Ela atirou.>
– Depois reclama que Decrux fala palavrão.>
Bridget reagira a voz de Helga atrás de si, virando-se e apontando a arma.>
– Droga, Helga, você me assustou. – Ela acionou o comunicador. – Decrux, Kara. – Chamou as duas que estavam no apoio.>
– Na escuta.>
– Na escuta.>
– Destruam as naves. Já entramos.>
– Entendido.>
– Entendido.>
– Como eles estão?>
A comandante perguntou, saindo em direção à sala e quando chegou, viu os outros dois homens caídos no chão e Jokull, terminando de soltar o último filho. Bridget jogou-se nos braços de Loa.>
– Desculpa ter trazido isso para vocês. Me perdoem. – Ela falava emocionada.>
– Estamos bem. Mas o que está acontecendo, Brid?>
– Quanto menos souberem melhor, mas posso dizer que estou no meio de “um caso amoroso” entre a República e Cursaz.>
– Sinto que fui eu quem trouxe eles para cá. – Jokull falou, envergonhado. – Desculpe-me, Brid, mas tive medo por minha família.>
– Do que está falando, Jokull?>
– Quando fui à sua casa anteontem, foi porque me escoraram e me ameaçaram. Disseram para que eu atraísse você para cá, senão, matariam as crianças e Loa.>
– Jokull! Não acredito que fez isso! – Repreendeu Loa. – Por que não falou nada para nós?>
– Porque eles me abordaram no mercado, no mesmo dia que Brid chegou. Falaram com detalhes sobre a nossa casa e disse que tinham pessoas vigiando nossos filhos.>
– Poderíamos ter falado com Brid e ela nos ajudaria! Por acaso esqueceu de quem somos e de quem ela é?>
– Sinto muito. Eu tive medo por vocês!>
– Jokull, não direi que não estou com raiva, porque estou. Mas agora me fale o que disse para eles. Não acredito que tenha contado sobre Decrux!>
– Não! Não falei nada, mas… mas eles sabem que você tem uma freyniana com você. Eles queriam saber se tinha tirado a tal mulher da suspensão. Como fui lá, vi que estava com ela…>
– Que droga, Jokull! Aquela mulher que viu, não era a mulher que eles querem!>
– Não?!>
– Não, Jokull! Ela é minha engenheira e trabalha comigo há dois anos! A mulher que querem está no contêiner. Não consegui destravar os códigos para tirá-la do estase. Sabe o que fez? Não tenho mais trunfos para me livrar deles. Agora acham que estou atuando junto com a mulher.>
– Desculpa, Brid, eu só tive…>
– Eu sei, eu sei. – Bridget passou as mãos nos cabelos. – Tentava livrar a sua família.>
Escutaram uma grande explosão. A Olaf que observava a tudo, foi até a janela e viu a fumaça e as labaredas na direção em que Decrux havia indicado, onde a nave estava aportada.>
– Kara conseguiu.>
Bridget relaxou.>
Nota: *Perissodeu – Nome criado pela escritora para determinar uma forma humanoide a partir de características da família dos Rhinocerotidae (Rinocerontes) da ordem Perissodactyla>
#deixesuaopinião>
#LeuGostouComenta>
As interações com a Decrux e a Kara são muito boas, se bem que agora tem 2 “orelhinhas” kkk.
Então, Não é?! rsrs Mas a Decrux gosta mesmo é de mexer com a Brid, independente da orelhinha. rsrs Ela arruma qualquer pé para mexer com a amiga. rsrs
Armaria quanta tensão,
Kkkkk decrux boca sujá igual a comandante hahaha.
Gente muita ação ????
Maravilhoso o cap , ansiosa por mais
Parabéns Bivard e companhia
Um xero grande pra vc?
Oi, Flavinha!
Pois é. Ela escuta um monte de gente. Convive com a comandante, vai aprender o que? Então, a ação vai rolar o tempo todo. rs Elas são procuradas, imagina como vai ser.
Obrigada, Flavinha. O próximo está no forno. rs
Olá Carol
Coloquei a leitura em dias, e a cada capítulo fica mais gostoso de ler. A decrux é bem divertida e acho que as freyanias vão querer saber sobre esse apelido de orelhinhas.
Bjus e até o próximo
Oi, Mille!
É também acho. Uma hora a Decrux vai ter que contar do apelido. Fica chamando na cara das Orelhinas. rsrs Então, vamos a mais um capítulo. Hoje sai outro. rs
Beijão e Valeu!
Amando a história, parabéns Carolina! ❤️❤️❤️
Ps: Sim, uma das coisas mais interessante na Decrux é seu humor e como interage com a Brid… Já ansiosa pelo próximo… Beijão!???
Oi, Anes!
O próximo está vindo hoje.
Sim, sim. A Decrux praticamente amadureceu sua personalidade na nave. Observando as pessoas que circulavam, falando com a Brid. Uma hora ela começará a falar sobre isso, mais lá na frente. rs
Um beijão, Anes e obrigadão!