Apreensiva, Vanieli observava a abertura no teto da caverna enquanto os sons do combate lhe chegavam abafados. Aos seus pés, a pequena Aneirin balançava a cauda longa de forma ritmada. Não sabia em que momento a gatinha chegou ali, mas sua presença oferecia conforto. Sentimento que a abandonou no instante em que o punhal de Lenór cruzou a abertura.

Atalie a empurrou para trás da rocha, em que estava sentada, ao mesmo tempo em que dava permissão para os arqueiros agirem. Assim que as flechas flamejantes atingiram os saquinhos de pó negro no teto, houve uma forte explosão.

Vanieli assistiu a caverna desabar dentro do lago. E o coração perdeu o compasso quando Lenór também caiu nas águas antes cristalinas e, agora, completamente turvas. Não soube o que fazer, exceto atender ao impulso de se jogar na água em busca da esposa. Assim que seus pés tocaram o líquido, foi inundada por sensações tão desagradáveis que se tornaram dor física. Também foi tomada pela percepção de tudo que se passava no lago e soube exatamente onde Lenór estava, assim como seu inimigo.

Aneirin cruzou seu campo de visão. Inacreditavelmente, a gatinha caminhava sobre a água como se ela fosse tão sólida quanto o gelo. Ao alcançar o centro do lago, ela transmutou para uma forma humanoide. Vanieli mal teve tempo de registrar a imagem em sua mente antes dela afundar na água em busca de Lenór. E embora estivesse atormentada pelo sentido de urgência, obrigou-se a permanecer no mesmo lugar, certa de que o pequeno espírito protegeria a sua companheira.

Quase no mesmo instante em que Aneirin desapareceu de vista, Lorde Vans alcançou a superfície da água. Vanieli recuou um passo, seus pés ainda submersos. O lorde deu uma braçada vigorosa na sua direção, depois outra e mais uma. Seu avanço era lento, graças aos efeitos do manibut.

E a cada movimento dele, a água oferecia para Vanieli percepções que ela jamais imaginou possíveis, como o pulsar do coração e magia que circulava pelo seu corpo, exceto no local em que foi golpeado por Lenór. Ao passo que ela tomava ciência dessas coisas, um corpo caiu na água e logo após outro e mais outro. Ela ergueu o olhar para a imensa abertura que se formou após a destruição do teto da caverna. Mortos andantes começavam a se aglomerar à volta dela e a se jogar no lago.

Cada corpo que tocava a água enviava uma gama de sensações dolorosas para a Kamarie, tornando difícil concentrar-se. Decidida a livrar-se desse tormento, ela ergueu as mãos e gotas grossas de água barrenta se elevaram do lago, congelando em um piscar de olhos. Bastou um leve balançar de mãos para atirá-las em direção aos mortos andantes na beirada da abertura. A violência do impacto jogou-os para trás, impedindo-os de também pularem no lago.

De volta a segurança da terra firme, Elius e Dalise coordenaram as tropas, alinhando-as em volta da abertura e protegendo-a. Satisfeita, Vanieli retornou a atenção para o lorde sombrio. Impondo sua vontade ao líquido que o cercava, que agitou-se em pequenas e constantes ondulações ao mesmo tempo em que começou a congelá-lo a partir das margens.

A cada passo que Vanieli dava em direção ao centro no lago, mais rígido o líquido se tornava. Um dos mortos andantes alcançou o lorde, Vans segurou-se nele com o intento de ser conduzido em direção à margem mais próxima. Entretanto, o gelo já estava próximo demais, erguendo-se levemente em forma de estacas.

Vans usou sua magia para despedaçá-lo e abrir caminho, porém, o gelo se recompôs rapidamente, formando estacas mais longas e afiadas, que cresceram com o avanço do congelamento, circundando o lorde completamente. Acuado, ele tentou mergulhar, contudo Vanieli não permitiu. A cada vez que ele tentava afundar, a água o repelia, devolvendo-o à superfície, até que ele foi jogado de cara sobre o gelo e teve suas mãos e pernas imobilizados.

Vanieli se aproximou, enquanto ele insistia em usar a magia para destruir suas amarras, que se recompunham imediatamente. Cada vez mais fortes.

— Feiticeira maldita! — ele rosnou para Vanieli. — Eu vou despedaçar você e aquela…

O insulto foi interrompido por um grito de agonia, pois uma estaca de gelo atravessou seu ombro. Ela o fitou, imbuída de uma raiva quase insana. Todavia, quando falou soou tão fria e cortante quanto o gelo que sua magia criava.

— Eu queria que não tivéssemos chegado a esse ponto, Lorde Vans. Homens como você e o Rei Dakar não sabem quando desistir e só desejam o caos. Eu gostaria de acabar com isso rapidamente, mas depois de ver e sentir toda a dor que foram capazes de causar… — ela fez uma pausa, suspirando profundamente e desistindo de dar voz aos pensamentos.

Certamente não era uma mulher cruel, mas assim como ocorreu quando salvou o pequeno Gael de seus sequestradores, sentiu satisfação em ceifar a vida de Vans da forma mais dolorosa em que foi capaz de pensar e bastante semelhante à morte que deu ao Rei Dakar.

Ao estender a mão acima da cabeça do lorde, o gelo sobre o qual ele estava deitado começou a projetar pequenas estacas. Eram tão finas quanto agulhas e ao penetrarem a carne dele percorreram os pontos mais dolorosos do seu corpo, mesmo aqueles que ainda estavam dormentes pelo manibut de Lenór, enviaram ondas de dor para o seu cérebro.

E, quando tudo acabou e os gritos e respiração dele cessaram, Vanieli reuniu forças para uma última ação. Ainda que soubesse que ele estava definitivamente morto, não queria arriscar a remota possibilidade de que a sua magia de sangue pudesse lhe restaurar a vida. Então, novamente, fez o gelo se projetar. Dessa vez, em forma de lâminas que partiram o corpo do lorde em pedaços.

Com um suspiro profundo, ela ergueu o olhar para o alto. Os soldados que rodeavam a abertura, a observavam em meio a um silêncio quase arrebatador, alguns compartilhando as lágrimas que ela derramou ao dizer:

— Acabou.

O gelo se partiu ali perto e uma grande bola de luz e água emergiu. Quando a luz desapareceu, a gatinha Aneirin estava sentada ao lado do corpo de Lenór. Vanieli correu para a esposa, trazendo-a para os braços e constatando com alegria que ela, embora inconsciente, ainda respirava.

Entretanto, sua felicidade durou pouco tempo.

***

— Por que eu tenho de estar aqui mesmo? — Yahira perguntou para Melina, que permaneceu em silêncio. Porém, todos sabiam a resposta: ela tinha magia. Contra os inimigos que estavam caçando, um usuário de magia no grupo era um recurso do qual não podiam abdicar.

Exatamente por isso, Mardus não deixou que usassem sua coroa como motivo para deixá-lo de fora do combate. Dimal caminhava ao seu lado, de volta ao papel de protetor. Lorde Taniel vinha um passo atrás, seguido por pouco mais de uma dezena de soldados.

— Como iremos achar esses… demônios? — ele perguntou para Melina.

— Eles estarão onde a guerra estiver.

— A senhora quer dizer para irmos de encontro à Comandante Azuti e seus homens?

— Essas criaturas são diferentes das que encontramos em Flyn, mas em nossos encontros anteriores ficou claro que o sofrimento as atrai. E o poder de Lorde Vans seria para elas o equivalente do mel para as formigas.

Enquanto falava, o som de uma explosão indicou que estavam próximos ao combate entre as tropas cardasinas e os mortos andantes. Instantes depois, a névoa de sangue se dissipou. Melina deu um suspiro profundo, aliviada.

— Lorde Vans foi derrotado, Majestade. Não sinto mais sua presença.

Por um instante, Mardus e os soldados se permitiram um sorriso de comemoração. Então, um grito horripilante percorreu a floresta, levando-os a colocarem as mãos nos ouvidos e se curvarem ante a dor.

— Deuses! O que foi isso? — o rei tirou as mãos dos ouvidos, gotas de sangue manchavam seus dedos.

— Se precisa perguntar, não deveria estar aqui — resmungou Yahira, enquanto a corrente que circundava seu tronco se agitava.

***

Lenór admirou o salão vasto, onde estátuas gigantes sustentavam colunas largas como casas enquanto eram envolvidas por trepadeiras de folhas miúdas e pequenas flores multicoloridas. O lugar não tinha portas ou janelas e seu exterior era um deleite para os olhos, pois a noite não era capaz de ocultar a beleza do Templo de Aman.

Sentada em seu trono, no centro do salão, Amani inspirou fundo. Seus olhos estavam fixos no chão ao passo que os pensamentos se encontravam a eras dali. Foi arrancada das suas lembranças mais antigas ao ser assaltada pela já conhecida sensação de que havia um cordão invisível a envolver o corpo. Era como se algo estivesse puxando-o com força.

A rainha soltou um suspiro forte e um sentimento profundo e cruel se espalhou pelo seu peito ao erguer o olhar e se deparar com a figura de Lenór.

Momentos como aquele se repetiram dezenas de vezes ao longo de milênios. De tempos em tempos, Amani se encontrava diante de um novo rosto, sexo, raça e nome. Às vezes, um rosto idoso, mas na maioria das vezes eram jovens demais para compreender a morte. Pessoas diferentes e de épocas distintas, mas todas eram o mesmo espírito e bastava um toque de suas mãos para que este retornasse à forma original.

Amani encarou os olhos sérios de Lenór, quando esta se voltou para ela. Apertou firme os braços do trono, que fora esculpido diretamente no tronco de uma árvore milenar, cuja folhagem densa e vistosa balançava ao sabor do vento noturno trinta metros acima.

— Sinto muito — disse.

— Pelo quê? — Lenór perguntou suave.

Ela não fazia ideia de quando chegou ali ou quanto tempo passou admirando a luz do luar tocar as construções do templo, mas sentia-se envolta em uma querida calmaria. A mente nunca esteve tão clara e serena. Todas as suas dúvidas, medos e preocupações pareciam insignificantes naquele átimo.

— Sinto por você morrer tão jovem, mais uma vez — a outra respondeu, tristemente.

Lenór balançou a cabeça, assentindo devagar, como se aquela frase fizesse tanto sentido quanto respirar. Se voltou para o horizonte e caminhou em direção à escadaria que levava à base da colina em que o salão do trono estava localizado. Fitou as construções, cuja arquitetura opulenta se mesclava à natureza.

Uma estranha saudade inundou seu peito. Em seus sonhos, ela já havia estado ali. Ao menos, acreditava que eram sonhos. E tal percepção, a fez perguntar:

— Quantas vezes você já se lamentou por isso?

— Mais vezes do que sou capaz de contar — a voz melodiosa era puro tormento. Amani se aproximou, varrendo a extensão dos seus domínios com o olhar, evitando fixar-se na jovem.

A rainha era muito alta e esguia, como todas as mulheres da sua raça. Os cabelos, completamente brancos, ostentavam tranças até a cintura, envoltas em fios dourados e contas preciosas. As íris de seus olhos eram de um tom amarelo translúcido que, a depender da luminosidade e do ambiente em que estivessem, adquiriam tons de verde, azul e violeta.

— Não vamos mais prolongar isso — Amani falou, após um pequeno silêncio contemplativo. Em um gesto delicado e nervoso, ela tocou uma das pequenas argolas que adornavam a orelha, que era mais alongada e ligeiramente pontuda. Seu semblante estava tão abatido que Lenór teve dificuldade em enxergá-la como a mulher brilhante e poderosa que Aisen descreveu com tanta paixão e admiração. — Lembre-se de quem é e parta para uma nova vida ou me permita liberá-la, finalmente, de sua promessa. Um descanso para o seu espírito e paz para o meu.

Ela ofereceu a mão para Lenór e o vento soprou forte antes da comandante perguntar:

— E o que a faz pensar que eu não sei quem sou?

— Cada morte é um recomeço, criança. Se você carregasse as lembranças de todas as suas vidas passadas poderia enlouquecer. É óbvio que não sabe quem é.

— E no entanto, eu sei que sou Lenór Azuti e, ao mesmo tempo, não sou. Assim como sei que você é Amani.

A máscara de apatia de Amani se desfez. Ela encarou aquele rosto jovem e de semblante desafiador com uma nota de alegria a fazer festa em seu peito.

— É a primeira vez, em milênios, que você me reconhece —  arqueou os lábios em um sorriso trêmulo. — Ao mesmo tempo em que estou surpresa e feliz com isso, me pergunto como é possível? Você nunca lembra até que eu a toque.

— Eu não a reconheci, tampouco sabia quem era. Mas não é preciso ser muito esperta para presumir que você é a Rainha da Morte, após saber que minhas orações infantis lançaram seu favoritismo sobre mim. Ainda mais neste momento, quando me encontro tão perto da morte e fui obrigada a consumir uma semente de guerra. Elas sempre me oferecem experiências interessantes e assustadoras. Às vezes, não sinto nada além de uma ressaca e grande desgaste físico. Noutras, e essas são as mais cruéis, tenho alucinações terríveis. No entanto, não estou alucinando agora, estou? Pois, se estiver, esta é a alucinação mais real que já tive. Consigo perceber a suave brisa que nos envolve e traz o perfume das flores que cercam este lugar.

Amani limpou a garganta, dividida entre a emoção e a curiosidade.

— Definitivamente, você não está alucinando — garantiu.

— Então?

— O que deduziu faz sentido para mim. Com a nossa ligação e um estado físico tão debilitado, é perfeitamente plausível que, ao consumir a semente de uma árvore cujas raízes tocam as correntes de magia que circundam este mundo, seu espírito tenha sido atraído para mim.

— Nossa ligação… — Lenór repetiu, fitando a mão que ela ainda mantinha estendida na sua direção. Amani percebeu e fez menção de recolhê-la, porém a comandante a segurou firme e, em poucos segundos de contato, ela foi inundada por sentimentos tão intensos que tornou-se difícil se concentrar nela e em si mesma. Havia tantas lembranças, tantas vidas, pessoas e lugares que, a certa altura, foi muito doloroso tomar ciência de todas as existências que teve, então soltou a mão dela e deu alguns passos para longe.

A rainha aguardou em silêncio, sem saber como agir. Normalmente, era a morte que as reunia. E havia uma simplicidade brutal nisso. Às vezes, elas conversavam um pouco, noutras o silêncio bastava, mas a dor era uma constante para Amani.

Lenór encarou o firmamento. De fato, era quase enlouquecedor ter o conhecimento de tantas vidas passadas. Curiosamente, era a primeira vez naquela existência que ela não se sentia ausente de si mesma. Como havia dito, um pouco antes, ela era Lenór Azuti e, ao mesmo tempo, não era. Estranhamente, isso a confortava.

— Sabe, — começou a dizer com lábios trêmulos — eu me sinto diferente desde que caí no abismo de Tensin, há algum tempo. Enquanto estive lá embaixo, algo mudou em mim e não fazia ideia do que foi até segurar sua mão. Devia ter morrido naquele dia, mas isso não aconteceu porque um espírito atravessou meu corpo. Ao menos, foi essa a explicação que me deram.

Voltou a fitar Amani. A seriedade dos seus traços se desfez para mostrar um sorriso tranquilo, que tocou a rainha profundamente. Perguntou:

— Irei me lembrar deste encontro ao acordar?

Incerta, Amani inspirou fundo. Já não sabia como agir diante dela.

— Não sei, é provável que não. Mas já não tenho certeza de nada. Este momento é único em toda a nossa história.

Lenór meneou a cabeça.

— Compreendo — encolheu os ombros e fez um pequeno biquinho. — Então, a resposta é não.

— Para qual pergunta?

— Eu não permito que me libere da promessa que fiz em outra vida e tempo.

Enervada, Amani elevou a voz e lágrimas preencheram seu olhar.

— Quantas vezes mais vai me obrigar a vê-la no momento da morte?!

Lenór se aproximou dela e lhe tocou a face, carinhosa. Sorriu de novo.

— Espero que esta seja a última. Posso acabar morrendo de verdade esta noite e talvez seja esta a razão de estar aqui neste momento. O destino, o mesmo que Lenór Azuti tanto fez questão de nunca acreditar, certamente me trouxe até aqui para lhe dizer: Venha para o Castelo do Abismo.

***

As impressões de que algo muito ruim se aproximava, acometeram Vanieli e percorreu todo o seu ser em ondas de medo e desespero. A urgência tomou conta dela e tudo o que fez a seguir foi oriundo do puro instinto. Parte da água do lago descongelou e um redemoinho de água de ergueu além da abertura no teto. Com um simples gesto, Vanieli fez o líquido circundar a lateral da abertura e empurrar parte dos soldados que a cercavam para dentro do lago. Ao passo que isso acontecia, ela ergueu uma barreira de gelo no lugar onde estiveram, bloqueando a investida do novo inimigo.

A fúria da chegada dele, despedaçou a proteção.

— Pulem! — Elius gritou para os soldados, encarando a criatura que se agiganta a medida que se aproximava deles. Às suas costas, outros seres semelhantes saíam dentre as árvores. 

Dalise se preparava para o novo combate. Porém, o capitão a segurou e arrastou para a beirada da cratera.

— Você não vai querer lutar com essas coisas.

E assim que ele terminou de falar, a empurrou para o vazio. A palatin atingiu a água, no exato momento em que Elius pulou no seu encalço. O capitão ainda estava caindo quando Vanieli, recriou o teto da caverna com gelo e isolou-os.

— Saiam da água, rápido! — ela gritou. — Vamos fugir pelo túnel. Rápido! Rápido!

Na floresta, as criaturas tentavam destruir a proteção.

— Que inferno de noite! — Elius cuspiu a frase, içando o corpo para a plataforma de gelo que ela ainda mantinha sólida. Com o auxílio de Adalie, ele colocou Lenór de pé, apoiando-a pelos ombros. Dalise já estava na margem oposta, berrando com os soldados e exigindo agilidade.

— Tirem Lenór daqui, vou detê-los pelo máximo de tempo possível.

Enquanto ela falava a barreira de gelo se desfazia, ante os violentos ataques das criaturas na superfície. Com gestos bruscos, fez nova coluna de água se erguer e a congelou, reforçando a estrutura que formava o teto. Com o canto do olho, percebeu que a maioria dos soldados tinha deixado a caverna.

Elius, que havia delegado a responsabilidade de carregar Lenór para outro soldado, retornou para junto de Vanieli.

— Vamos! — ele chamou.

— Ainda não! — ela gritou. — Todos precisam sair.

— Damna!

— Apenas confie em mim, Elius!

Inconformado, o capitão aguardou ao lado dela, até que só restou os dois e Dalise a sua espera. Então, Vanieli baixou as mãos e correu ao lado dele. Assim que alcançaram a entrada do túnel, a cúpula de gelo se partiu e desabou no lago, levando junto as criaturas.

Vanieli se voltou, mais uma vez, utilizando sua magia para congelar a superfície da água e, assim, aprisionar seus inimigos. Bem sabia que isso não iria eliminá-los, porém seria suficiente para retardá-los. Finalmente, ela seguiu os dois guerreiros.



Notas:

Oi, gente!

Estamos pertinho do fim, então peço um pouquinho mais de paciência a vocês. Infelizmente, este ano está sendo um pouco complicado para mim, principalmente no quesito saúde. Recentemente, passei por um procedimento cirúrgico relativamente simples, mas a recuperação teve muitos altos e baixos.

Enfim, o capítulo foi curto, mas saiu! Até que enfim, né?

Espero conseguir postar outro na semana que vem!

Beijos e obrigada por ainda estarem aqui.




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2 Respostas para 46.

  1. Nossa…eu não sei mais quantas vezes Lenór morreu rsrs
    No final da história não sobrará nem ossinho pra registro

    Sempre é maravilhoso lê mais um capítulo

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