As palavras de Voltruf alcançaram os ouvidos de Vanieli, mesmo tendo sido abafadas pelo vento forte que açoitava as paredes do abismo, naquele momento. O som de um trovão reverberou pela fenda e em seguida gotas finas de chuva precipitaram sobre ela.

A jovem optou por não retornar para o calor aconchegante da caverna. Em vez disso, sentou próximo a beirada do abismo, buscando através do choro, alívio para os muitos sentimentos que se digladiavam em seu interior. A cada lágrima que derramava, mais triste se sentia.

Muitas coisas lhe pesavam e por mais forte que se mostrasse, a verdade era que estava apavorada. Ela acreditava, piamente, que o sonho que teve com Lenór era real. Mesmo assim, não escapou de ter vários momentos de dúvida ao longo do dia. Não foram poucas as vezes em que se perguntou se a magia não estava enlouquecendo-a de vez.

Porém, sempre que pensamentos assim lhe assaltavam, recordava o estranho e aprazível momento de calmaria e clareza que vivenciou após chorar nos braços de Adel.

Quando a daijin a deixou sozinha e Vanieli se permitiu guiar por uma serva, como se fosse uma criança, até o quarto de banho, seu mundo ainda parecia ter desmoronado. Mas, ao mergulhar o corpo cansado e machucado na água morna, foi como se toda aquela confusão a abandonasse. As dúvidas se tornaram certezas e os medos perderam a força.

As lembranças do sonho que tivera se tornaram mais claras. Naquele instante, as palavras singelas e sábias da estranha mulher que encontrou naquele devaneio, tornaram-se reais. “Nunca se está perdido quando se tem água por perto”, ela dissera. E Vanieli experimentou a verdade delas com intensidade.

Vanieli estremeceu quando o som estridente de outro trovão agitou a noite do abismo. Mesmo assim, ela não quis retornar para o aconchego do abrigo. Sentia os olhos de Darlan às suas costas e ainda estava agastada demais com as suas declarações para encará-lo de frente sem desejar estapeá-lo.

Ela fechou os olhos, apreciando a chuva que encharcava suas roupas. E vários minutos se passaram enquanto desfrutava da sensação de bem-estar que percorria o corpo. A mente vagou por pensamentos sem importância, ao ponto de esquecer onde estava.

Abriu os olhos, mas não foi para a escuridão do abismo que olhou, embora estivesse certa de que aquele lugar era o Abismo de Tensin. Encarou um paredão rochoso, onde plantas e raízes deslizavam em direção a uma floresta densa e iluminada no fundo da fenda. Havia pássaros por todos os lugares e outras criaturas também.

Era tão agradável e cheio de paz, que Vanieli quase esqueceu seus problemas e desejou ficar ali para sempre. Então, algo mudou. Toda a luminosidade do lugar desapareceu e as plantas vistosas murcharam, banhadas em sangue.

Vanieli sentiu uma agonia crescente e junto com ela a vontade de fugir dali e, ao mesmo tempo, a de ficar e mudar o que estava errado.

– Pare com isso, agora! – A voz de Voltruf a alcançou.

De repente, a floresta desapareceu, levando consigo a gama de sentimentos assustadores que sua visão trouxe. Vanieli estava de volta ao abismo e, ao seu lado, estava Voltruf. Alguns passos atrás dela, Aisen observava-as em meio ao seu costumeiro silêncio. Contudo, o desconforto na postura da guerreira era evidente.

– Você tem que parar! – Voltruf tornou a dizer, e o olhar de Vanieli se prendeu ao dela.

A moça apoiou a mão no chão e percebeu que estava enxuto, embora a chuva tivesse se tornado mais intensa. Baixou a vista e encontrou uma estranha névoa a circundá-la. O fenômeno era formado por pequenos fios luminosos que agitavam-se, avançando em todas as direções por alguns metros; uma boa quantidade desses fios descia em direção ao fundo do abismo.

Ela assistiu o ligeiro bailar da magia, quase hipnotizada pelas gavinhas luminosas. Sobressaltou-se quando se deu conta de que aquilo a conectava com as mulheres diante de si. Embora Aisen não estivesse dentro daquele estranho círculo de magia, a proximidade com o seu limite, trouxe para Vanieli a percepção do desconforto dela. Não era emocional e sim, físico. A Kamarie o percebia como se este fosse seu, até mesmo captava as batidas aceleradas do coração dela.

Com Voltruf foi diferente. Como a florinae estava dentro do círculo, as sensações que recebia dela eram mais intensas, contudo, Vanieli não tinha certeza do que lhe diziam. Seus olhos lhe mostravam uma mulher, porém sentia a presença de três pessoas.

Encarou-a por um instante longo, absorvendo as percepções crescentes. E quanto mais as sentia, mais intrigada ficava sobre ela e, consequentemente, deixava-se arrastar por aquelas sensações.

Alheia a isso, a estrangeira se aproximou mais. Seus dedos alcançaram os ombros de Vanieli e os  pressionaram com força.

– Você é uma criança tola, Vanieli Kamarie. Se não recuar agora, vai acabar se matando…

Voltruf a segurou com mais firmeza, chegando ao ponto de lhe causar dor ao fazer as unhas felinas se projetarem e penetrarem a carne dos seus ombros. Por causa disso, as gavinhas de magia se agitaram.

– Recue! — Ela insistiu.

Embora fosse um ferimento superficial, a dor trouxe a razão para a moça. Como se estivesse despertando de um sonho, ela piscou várias vezes, expirando e inspirando forte. Ainda assim, a magia continuava lhe escapando e ficando cada vez mais agitada.

— E-eu não sei como parar. — Falou para Voltruf.

A magia se agitou um pouco mais e a névoa elevou-se por alguns centímetros, girando à volta delas cada vez mais rápido.

— Você controla a magia, não ela a você. — Respondeu a florinae com o timbre suave demais para a expressão sombria em sua face. — Não tenha medo dela, não tema a si mesma.

— Eu não sei como fazer! — Vanieli gritou e, novamente, as favinhas se agitaram e se enroscaram nas pernas de Voltruf.

Elas rasgaram as roupas e carne dela em cortes tão finos quanto que mais pareciam arranhões. Vanieli estremeceu quando o sangue foi absorvido pela névoa.

— Elas são você, Vanieli. — Voltruf falou, percebendo a aproximação de Melina que, até então, assistia o que se passava da entrada da caverna em silêncio. Gesticulou para ela, pedindo calma. — São extensões da sua vontade, do seu medo, dor, alegria, raiva… A magia está intimamente ligada às nossas emoções.

Voltruf afrouxou o contato.

— Pense naquilo que te acalma e traz paz.

Ainda assustada, Vanieli a obedeceu e, aos poucos, a névoa mágica se dissipou. Voltruf a soltou e se afastou com passos suaves. Vanieli notou Darlan e Jeor na entrada da caverna. O pesar no rosto do guarda era digno de uma tragédia e a revoltou tanto quanto a magoou.

Um instante longo se passou, enquanto buscava forças para se erguer. Aisen andou até ela e lhe ofereceu a mão, a qual Vanieli encarou por alguns segundos antes de fazer menção de aceitá-la. Suas mãos estavam quase se tocando, quando a já conhecida sensação do perigo tomou a Kamarie. Um arrepio percorreu sua coluna ao mesmo tempo que alguém segurou sua perna e, em seguida, a puxou para o abismo.

 

***

A criatura se aproximou de Lenór com passos arrastados, que espirravam lama e água da chuva. Curvou-se em sua direção, passeando as garras longas pelo seu corpo, como se estivesse a admirá-la. Fincou uma das garras em um dos ferimentos, arrancando um grito de agonia da palatin.

Os lábios de Lenór tremeram embalados pelo frio causado pelas roupas encharcadas e a febre. Tremeram, também, de medo e raiva por se encontrar indefesa como havia jurado que nunca voltaria a ser.

A criatura pousou a mão sobre o coração dela. Lenór sentiu algo abandonar seu corpo, da mesma forma que ocorrera durante a luta que a levou até o fundo do abismo. Uma pequena luminosidade percorreu a mão da criatura e, em meio ao seu tormento, Lenor viu a face do seu algoz começar a mudar. As feições cadavéricas adquiriram traços suaves e harmônicos e os olhos foram do completo negro para um amarelo pálido.

Embora a dor nublasse seus pensamentos, a ideia de que ele estava “literalmente” roubando sua vida tornou o suplício de Lenór ainda maior. Disposta a não ser uma vítima passiva, ela enfiou uma mão na terra molhada e atirou um punhado de lama nos olhos dele, que recuou e caiu liberando um grito gutural que feriu os ouvidos de Lenór.

Enquanto a criatura limpava a lama dos olhos em meio a gemidos grotescos, a comandante alcançou a espada. Quando o inimigo jogou-se sobre ela em fúria, Lenór apoiou o cabo da espada sobre o peito e deixou que o rompante dele e o seu próprio peso fizessem o trabalho. A lâmina o atravessou, emitindo um brilho suave.

Contudo, a criatura não morreu.

O corpo dela cobriu o de Lenór quase completamente. Por algum tempo, a comandante teve de suportar o seu peso até que ele foi capaz de rolar para o lado, emitindo grunhidos roucos.

Lenór assistiu o sofrimento dele por alguns instantes, antes de perceber a aproximação de outra criatura. Ela fez novo esforço para puxar a lâmina do peito daquela que tinha acabado de ferir. Um gemido baixo escapou do monstro, antes que seu corpo desintegrasse.

O novo inimigo urrou alto e andou apressado até ela. Ainda no chão, Lenór ergueu a espada com ambas as mãos. Ele estava a dois passos dela, quando ouviram o miado de um gato. Um instante depois, o animal saltou sobre o tronco em que Lenór apoiava as costas e atirou-se na criatura.

 

***

 

Antes de Vanieli ter seu corpo completamente arrastado para o abismo, os dedos de Aisen se enroscaram no punho dela e as duas despencaram no vazio, junto com a criatura que capturou a Kamarie.

Sem hesitar, Voltruf pulou atrás delas.

A magia fluiu através do corpo da guerreira florinae emitindo uma forte luz azulada quando o abandonou. Essa luz percorreu cada gota de água que despencava no abismo naquele instante e, alguns metros depois, Vanieli, Aisen e seu assustador adversário, tiveram a queda interrompida por um emaranhado de fios líquidos, que se ligavam aos paredões do abismo como uma imensa teia de aranha.

O impacto separou os três, atirando-os para lados opostos. Quando Voltruf alcançou a teia, pousando nela suavemente, Aisen e Vanieli já estavam de pé e correndo em direção à terra firme. A criatura tentou perseguí-las, porém a florinae segurou um dos fios líquidos que compunham a teia e o usou como um chicote. O fio atravessou a distância que os separava, rasgando o ar e decepando a cabeça do inimigo.

Quando Vanieli estava quase alcançando uma rocha larga o suficiente para pisar, Aisen segurou o seu braço e a fez retroceder. Um relâmpago iluminou a fenda e Vanieli pôde avistar uma dezena de criaturas nas paredes do abismo. Elas saltaram para a teia e a moça retirou a espada da bainha ao passo que Aisen também se armou com a corrente.

Elas recuaram em direção ao centro da teia, onde Voltruf aguardava.

— Fiquem perto de mim. — Disse a florinae um momento antes de fazer parte da água da teia circundá-las, formando um redemoinho veloz que lançou estacas de gelo em todas as direções. Algumas criaturas foram empaladas, enquanto outras, simplesmente, caíram no abismo quando parte dos fios líquidos se desfizeram.

Voltruf manteve a estrutura líquida por mais um minuto. Assim que os pés das três tocaram o solo rochoso, a teia de água se desfez completamente e ela escorregou as costas pelo paredão até sentar, exaurida pela grande quantidade de magia que usou.

Mesmo assim, ela abriu a mão, deixando um pequeno círculo de magia flutuar na palma, antes de liberar um raio luminoso na cor verde.

O raio desapareceu rapidamente, porém sua luz subiu tão alto quanto possível na fenda. Tratava-se de um aviso para a Melina. Era singelo, mas passava o recado perfeitamente, informando a grã-mestra e aos outros companheiros que estavam bem.

 

***

 

A chuva ainda não tinha cessado e a manhã já ia na metade quando Vanieli acordou.

Após a luta, as três mulheres compartilharam um silêncio incômodo, junto com o frio. Aquele ponto do abismo não possuía cavidades visíveis e, mesmo desgastada magicamente, Voltruf ainda fora capaz de manipular a água da chuva e criar um arco de gelo para abrigá-las do vento e do aguaceiro.

Uma hora mais tarde Melina e os homens alcançaram-nas, porém Vanieli já estava inconsciente. Ela bem que tentou manter-se desperta, mas logo deixou-se arrastar pelo cansaço anormal causado pelo uso da magia. Ela dormiu, mas pela primeira vez em muito tempo, não sonhou.

Estava sentada entre Aisen e Voltruf, perto o suficiente delas para sentir o calor de seus corpos e igualmente longe para não conseguir tocá-las. E depois das estranhas sensações que captou durante seu momento de descontrole mágico, Vanieli não estava disposta a fazê-lo.

Reparou que a daijin mantinha os olhos fechados e a cabeça recostada na rocha em que todas se apoiavam, porém, a posição rígida indicava que ela não estava dormindo. Voltruf, por outro lado, parecia bastante desperta e atenta, assim como Melina. Os homens não estavam à vista, mas uma corda atada a uma rocha indicava que eles estavam descendo mais alguns metros do abismo.

Ela passou as mãos na cabeça, deixando-se envolver pelas lembranças do que houve, então suspirou forte e decidiu focar no presente.

— Você não parece bem. — Vanieli falou para Voltruf, após um longo momento de contemplação.

A florinae passou a mão no queixo e olhou-a com ar pensativo, antes de voltar a dedicar a atenção ao vazio da fenda.

— Poderia estar com uma aparência melhor, se você não tivesse atraído aquelas coisas até o nosso abrigo. — Retrucou.

Vanieli enrijeceu a postura, sentindo todos os músculos do corpo doerem. Em vez de se recolher à tristeza por coisas que estavam além da sua vontade, ela retrucou, voraz:

— Eu não controlo esses dons! Você sabe muito bem disso, já que nos espiona há meses naquela pele de gata!

— Não estava espionando, apenas observando. — Disse ela, com semblante entediado.

— Há alguma diferença nisso?

— Bastante. — Voltruf voltou a passar a mão no queixo, como se estivesse tentando afastar uma coceirinha imaginária. Soou irônica ao explicar: — Espionar implica em coletar informações para fins duvidosos. Observar tem outra finalidade. No meu caso, saciar uma curiosidade; depois, confirmar uma suspeita e, por fim, proteção.

Aisen remexeu-se, atraindo a atenção delas. Abriu os olhos e indagou:

— Poderia explicar cada um desses itens?

Ela tinha muita curiosidade a respeito de Voltruf, mas já tinha compreendido que para saná-la era preciso aproveitar os momentos em que a florinae estava disposta a falar e, pelo pouco que observou dela naquele pouco tempo de convivência, eram momentos raros.

— A curiosidade é proveniente do nosso primeiro encontro. — Voltruf começou, chegando perto da beirada do precipício para observar a movimentação dos homens.

O fundo do abismo estava a cerca de cem metros abaixo, encoberto por um nevoeiro denso.

— A princípio, minha curiosidade era voltada para Lenór e a forma como ela lutou contra aquele soldado, em Avardia. Ela usou o manibut, uma arte de luta auriva, que sequer deveria existir deste lado do mundo. Então, vi as espadas dela e senti o cheiro de Virnan nelas.

Vanieli recordava de ouví-la dizer algo para Lenór sobre o cheiro dela. Agora, a frase fazia sentido.

— Me pergunto se Lenór sabe o quanto essas armas são preciosas para Virnan, e se ela compreende o verdadeiro significado da inscrição nelas. — Comentou, mais para si do que para as outras. No entanto, não escapou do olhar meticuloso de Melina.

Incomodada, limpou a garganta e retornou à explanação:

— Depois, você se juntou a nós em volta daquela fogueira. Foi impossível não sentir a magia descontrolada que você emanava e ainda emana. — Ela esticou a mão para a chuva que precipitava de forma serena. A recolheu e com a palma voltada para o alto, gelo se formou no centro dela. — Você cheira a água de rio quando está tranquila, e a água do mar quando perde a calma. Eu precisava ter certeza do que senti em você e fiquei por perto. Porém, admito que foi apenas uma coincidência ter assistido o fim da perseguição que sofreram na beirada do abismo.

Melina observava-a em silêncio, curiosa com a conversa e preocupada com o estado dos seus ferimentos. Como Vanieli bem observou em uma conversa anterior, eles pareciam ficar pior a cada metro que os deixava mais perto do fundo do abismo.

— Também senti a escuridão do abismo naquele momento. — Os olhos violetas piscaram devagar, prendendo-se aos dourados de Vanieli. — Eu tinha por missão ir ao Castelo do Abismo como uma enviada da Ordem e após nosso encontro, no mínimo tenso, em Avardia, optei por fazer isso na pele animal. Calhou de ser conveniente a quantidade de gatos que existem por lá.

Vanieli ficou de pé, enquanto o estômago reclamava alimento. A garganta seca a fez andar até a beirada do precipício, onde passou os olhos no que os homens estavam fazendo antes de unir as mãos em concha e recolher um pouco da água da chuva. Saciou a sede devagar, então disse:

— Então, você nos espionou, fingindo ser o animal de estimação do Gael. E por que não se revelou de uma vez, quando Lenór e eu passamos aquele sufoco nos túneis?

Seus olhos se prenderam no nevoeiro e a ansiedade cresceu em seu íntimo. Lenór estava ali embaixo à sua espera.

— Nós podíamos ter morrido. Tudo bem que você nos ajudou como gata, mas podia ter nos poupado de um grande susto.

Voltruf fez uma ligeira careta.

—  Não espionei ninguém, já disse. E quanto ao que se passou nos túneis, não fui eu quem as ajudou. É fato que estive por perto, entretanto, nem sempre era eu a acompanhá-las.

Aisen ficou de pé e começou a ajudar Melina com os preparativos para a sua descida.

— Ela é um espírito, não é? — A daijin perguntou, tranquila. — Sempre achei aquela gatinha diferente.

— Anerin é um espírito natural. — Voltruf confirmou, olhando para Vanieli. —  Ela gosta de você e de Lenór e escolheu a forma de um felino para estar perto das duas. Ela deve estar por perto e irá aparecer quando for necessária.

— Não entendo… O que quer dizer com “espírito natural”? E por que ela quer tanto estar ao nosso lado?

Melina estava pronta para iniciar a descida, mas retardou a partida para explicar:

— Existem vários tipos de espíritos, Vanieli. Os naturais nascem das forças que regem este mundo e a magia. Normalmente, o nascimento desses seres está relacionado a um evento específico.

— Isso é realmente confuso. — Vanieli se queixou. — E não explica os motivos de uma criatura dessas se afeiçoar a Lenór e eu.

— A afeição dela é bastante simples de compreender. — Voltruf sorriu. — Afinal, Anerin nasceu do seu desejo de proteger Lenór e impedir que ela caísse no abismo, durante a investida daqueles mascarados. 

 



Oi, amores!

Mil desculpas pelo atraso não ter postado semana passada e pelo capítulo de hoje ser curtinho. Demandas de trabalho e questões pessoais me impediram de escrever. Espero que vocês possam me compreender.

Beijo grande!

 

PS: Perdoem erros e possíveis partes confusas. O texto não passou pela revisão, pois devido meu atraso, postei assim que finalizei o capítulo. A



Notas:



O que achou deste história?

3 Respostas para 20.

  1. Bem, acho que agora consigo acompanhar a história em tempo real, rs. Parei para ler A Ordem, o que para mim foi muito bom pois além da história ser incrível facilitou minha compreensão em alguns acontecimentos daqui. Voltei nesta e reli do início e agora já te alcancei Tattah!

    Sobre esse capítulo, muitas revelações. A gatinha que pensei ser Voltruf na verdade é fruto do sentimento de proteção de Vanieli por Lenor, por isso a danadinha apareceu no abismo também. E a natureza da magia de Vanieli seria das águas?
    Estou aflitaaaaaaaaaa, com Lenor machucada e ainda perdida…

    Beijo Tattah

  2. Aiiiiii que agonia, que nervoso, gente meu pudinzinho tá sofrendo, achem logo ela pelo amor de Deus.

    Agora só me resta esperar mais uma semana😭😭

  3. Sensacional Tattah,

    Faz estas criaturas descerem logo e encontrarem Lenór please…

    Tu tá me angustiando assim.

    Bjs,

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