Nosso Estranho Amor

7. Nossa primeira vez

Rapidamente deixei esses pensamentos malucos de lado e me dirigi para a cozinha, juro que não acreditei no que meus olhos viam: a Ágatha estava fritando bife ao mesmo tempo em que cozinhava o arroz e fazia uma farofa com batatas fritas.

–Ágatha, o que você tá fazendo? -perguntei meio abobalhada, a verdade é que nunca imaginei que ela sabia cozinhar.

–Desculpas por ter invadido a sua cozinha, percebi o quanto você está cansada e com fome, então resolvi preparar o nosso jantar, prometo que vou organizar tudo depois, não fica chateada. -ela parecia que estava sem graça e tentava se justificar.

–Calma, eu não tô chateada. -disse rindo enquanto me aproximava dela. -Só não imaginei que além de ser uma brilhante advogada, você também tinha talento culinário.

–Tenho muitos talentos que você ainda vai descobrir, se quiser. -agora eu que fiquei sem graça.

–É impressão ou essa frase está repleta de duplo sentido?

–Está repleta de todos os sentidos que você quiser, Giovanna. -resposta campeã.

–Vamos jantar antes que fique muito tarde, Ágatha. -disse lhe ajudando a arrumar a mesa.

–Como você quiser, loirinha.

Todo nosso jantar foi realizado silenciosamente, mas eu percebia os olhares indiscretos, olhares safados que a ruiva lançava para o meu corpo inteiro, provavelmente eu iria me arrepender amargamente da decisão que iria tomar, mas estava disposta a pagar para ver… Enquanto terminávamos de jantar, a Ágatha resolveu interromper meus pensamentos mais íntimos.

–Giovanna, eu trouxe um vinho na bolsa, deixei no congelador enquanto você estava no banho. Podemos brindar agora? -não acreditei nisso.

–Ágatha, não preciso de álcool no sangue pra te pegar de jeito e te comer toda. -respondi tranquilamente me levantando, essa era a brecha que precisava para colocar meu plano em ação.

–Como é que é? -era engraçado de ver… Ela estava muito pálida, com certeza nunca esperaria essa reação da minha parte.

–Eu gaguejei? Não se preocupa que já vou te mostrar.

A Ágatha sem dúvidas ia questionar alguma coisa, mas eu já estava próxima o bastante para tampar a sua boca. Apenas me sentei no seu colo, de frente para ela, muni as últimas gotas de coragem que me restavam e comecei a beijar aquela boca ardentemente, de uma forma suave e quente ao mesmo tempo, enquanto sugava aquela língua conseguia escutar seus suspiros e seus gemidos contra a minha boca, finalizei o beijo com mordidas no seu lábio inferior.

–Vamos para o meu quarto, o colchão é mais confortável do que essa cadeira.

–Giovanna, o que você tá fazendo? -sim, os olhos castanho-claros da ruiva era uma mistura perfeita de surpresa e excitação.

–Quando eu estiver com a cabeça entre suas pernas, você saberá perfeitamente o que estarei fazendo. Agora chega de perguntas.

Nessa altura do campeonato já estávamos dentro do meu quarto. Rapidamente tratei de jogar a Ágatha contra a minha cama e me deitei por cima. Iniciamos um beijo calmo que logo se tornou voluptuoso com o roscar de nossas línguas, não foi difícil me livrar da blusa e do sutiã que a ruivinha usava, desde a época em que nos encontramos no restaurante estava louca para provar daqueles seios e foi exatamente o que fiz, depois de demorar muito tempo naquele pescocinho cheio de sardas, o qual já sabia que era um dos seus pontos fracos, passei um longo tempo nos seus peitos mordendo, chupando, mamando como um bebê recém-nascido, tudo ao mesmo tempo, conforme sentia os biquinhos de auréola rosadas crescendo na minha boca, entendia perfeitamente que estava indo no caminho certo.

–Por favor, Gi, não maltrata mais… -a Ágatha gemia como uma verdadeira gata assanhada e isso aumentava ainda mais minha excitação, mas precisava me controlar.

–O que você quer que eu faça? -perguntei lhe lançando um olhar libidinoso.

–Quero que me coma agora mesmo.

Com um sorriso maroto desci escalando aquele corpo, beijando aquele abdômen definido, com a permissão da ruiva retirei o seu short e sua calcinha ao mesmo tempo. Em questão de segundos vislumbrei aquela vagina com um monte de pelos vermelhinhos, percebi o quanto estava molhada, logo passei meu dedo indicador em seu sexo e em seguida pus o dedo na minha boca, seu mel era mais gostoso do que poderia supor.

–Ainda vai judiar muito de mim? -Ágatha indagou soltando faíscas com o olhar.

–Claro que não meu anjo, apenas quero te dar muito prazer e sentir essa bucetinha pulsar na minha boca.

Sem mais palavras iniciei minha expedição naquele sexo delicioso, eu não possuía quase experiência com o sexo oral com mulheres visto que apenas minha ex-namorada fazia em mim, era raro eu chupar a Pietra, mas ali não era momento para lembrar da minha ex. Resolvi deixar meus medos de lado e apostar no que sentiria que daria mais prazer a Ágatha. Cada gemido expelido por aqueles lábios carnudos sabia que estava no caminho certo, quando fui presenteada com seus olhos semi cerrados, suas bochechas coradas, e o principal, o jorro do gozo da ruivinha na minha boca e nos meus dedos não tive dúvidas de que minha missão fora concluída com êxito.

–Parece que fui ao inferno e voltei, sua língua e seus dedos fazem milagres. -a advogada disse recuperando o fôlego enquanto acariciava meus cabelos.

–Posso te levar ao inferno sempre que você quiser. -respondi de maneira sacana.

–Milagre e inferno não combinam. -Ágatha disse rindo. -Por falar em inferno, tô me sentindo bem quente novamente. Promete que vai me obedecer?

–Claro que sim. -disse acariciando seus ombros.

–Coloca essa sua bucetinha bem no meu rosto, se arreganha todinha, quero ter uma visão privilegiada.

–Faço isso apenas com uma condição -respondi marota. -Só se você prometer me fuder com muita força, me fode sem dó.

–Não é nem preciso pedir.

Enquanto me segurava na cabeceira da cama e rebolava os quadris na cara da ruivinha sentia a Ágatha me chupar deliciosamente, sua língua explorava meu clitóris, vulva, pequenos e grandes lábios com muita vontade, ao mesmo tempo sentia suas mãos acariciando meus seios, uma sensação de prazer descomunal percorria todo meu corpo.

–Isso Ágatha, chupa a sua putinha com gosto. -gemia descontroladamente.

Algum tempo depois gozei encharcando todo o rosto da Ágatha com meu mel, uma sensação carnal, mas também de um sentimento a mais que nunca fora vivenciado. Sempre amei sexo oral e ele sempre fizera parte de mim desde o inicio da minha vida sexual na adolescência, mas agora havia sido diferente de todas as outras vezes.

–Você é muito gostosa loirinha, uma perdição. -Ágatha disse enquanto me beijava suavemente.

–Olha só quem fala… A deusa do fogo.

–Pra quem estava cansada até que você tá bem esperta.

–Tem disposição pra mais um round? -perguntei colocando meu sexo de propósito contra a coxa daquela gostosura.

–Com você tenho disposição pra tudo.

–Até pra comer meu bumbum?

Nessa hora senti a expressão envergonhada da Ágatha, com certeza ela não esperava por isso.

–Disposição de sobra pra comer esse cuzinho e muito mais.

Sem fazer muita força a Ágatha me colocou de quatro e me fodia o cu com dois dedos e minha buceta com três dedos ao mesmo tempo. Gozei uma, duas, três, incontáveis vezes, nunca havia gozado tanto na minha vida.

–Agora se prepara que vou sugar até sua alma. -respondi arfando depois que a Ágatha já havia me proporcionado vários orgasmos.

–Não vejo a hora.

Nessa noite esqueci completamente o quanto estava cansada e me entreguei aos prazeres carnais madrugada adentro, fudi e fui fudida de diversas maneiras, mas sabia perfeitamente que não era só carnal, estava completamente apaixonada por aquela ruiva, e isso era o que mais me deixava amedrontada, não sei precisar a hora em que fomos dormir, mas isso aconteceu apenas quando o cansaço nos venceu.



Notas:



O que achou deste história?

Uma resposta para 7. Nossa primeira vez

Deixe uma resposta

© 2015- 2019 Copyright Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do trabalho sem a expressa autorização do autor.