i meninas. Passando para dizer que esse capítulo trará uma conversa decisiva entre a Gi e a Ágatha, e esclarecerá algumas dúvidas que as leitoras tinham sobre a Ágatha, se ela havia ou não traído a nossa Giovanna enquanto a mãe dela estava internada, fora outras coisinhas mais…
Apesar de dizer para a Pietra que não queria me divorciar, esse pensamento estava mais presente do que nunca ultimamente. Afinal, qual a lógica de manter um casamento sem amor? Deus é testemunha de que tentei amar essa mulher de todas as formas possíveis, mas se não consegui essa proeza em cinco anos de namoro e em anos de casamento não é agora que esse milagre aconteceria. E, foi em um desses dias qualquer que estava em casa pensando que direção deveria dar na minha vida, sobre como ficaria a guarda da Kathleen em um possível divórcio já que apesar de ser minha filha biológica, ela se dava muito melhor com a Pietra, pensava seriamente se seria a melhor decisão para mim e essa menina que minha esposa tivesse a guarda definitiva de Kathleen… Enfim, com esses pensamentos todos recebi uma visita inesperada.
–Gi, você está tão abatida! Percebo que o mundo está desmoronando na sua cabeça, mas pode contar comigo. –a ruiva foi dizendo assim que autorizei sua entrada. Linda como sempre! Confesso que fiquei bastante surpresa com a sua visita, era a última pessoa que pensava em ver na minha frente, mas estava feliz. –Se ficasse comigo jamais te deixaria mal.
–Ágatha, se estou enfrentando tudo isso, saiba que parte da culpa é sua. Fala a verdade. Você bateu na minha filha, né? –indaguei com medo da resposta. Se as vezes nem eu aturava essa menina imagina a promotora…
–Giovanna, todo mundo acha que sou um monstro porque tenho dificuldade para lidar com crianças desde a adolescência quando o Enzo nasceu e o choro dele atrapalhava os meus estudos pro vestibular, sempre fui julgada. Nunca bati em uma criança e jamais teria uma atitude intolerante, ainda mais hoje que sou mãe e promotora da Infância. –conhecia muito bem aquele olhar castanho. Senti sinceridade nas palavras da Ágatha.
–Então, por favor, eu te imploro… Me conta direito tudo o que aconteceu. –pedi entrelaçando nossas mãos inconscientemente e a minha Ágatha não negou o contato.
–Eu vi a Kathleen entrando em uma parte proibida do apartamento, é um lugar onde apenas eu entro, não permito nem a entrada da Iara. Eu pedi para que ela deixasse aquele cômodo e não tocasse em nada, ela não fez o que pedi, muito pelo contrário, ficou completamente exaltada com tudo o que viu e não parava de chorar. Ela saiu correndo da sala, disse que ia pra rua. Sua filha acabou tropeçando na batente que separa a sala da cozinha, ela levou uma queda muito feia machucando a barriga e os braços. Tentei ajudar perguntando se ela estava bem, mas sua filha não parava de chorar e berrar dizendo que me odiava. –Ágatha terminou de falar com algumas lágrimas nos olhos, mas eu não sabia o que pensar.
–Mas o que a Kathleen viu de tão grave pra ficar arredia? Se eu tô morando aqui é justamente porque a situação na minha casa ficou insustentável. –agora era eu que chorava.
–Não consegui me desfazer de algumas lembranças da época em que estávamos juntas, sua filha viu nossas fotos, dos momentos mais felizes que passamos. Não deixo ninguém entrar ali, mas a sua filha pegou a chave e invadiu minha privacidade, ela ficou possessa com tudo o que viu. –não tive palavras suficiente para descrever como me senti nesse momento.
–Agora faz sentido. Em casa ela me bateu, disse pra Pietra que eu não amava elas… –disse mais para mim mesma.
–E quem você ama, Giovanna? A Pietra ou eu? –Ágatha indagou me olhando profundamente, teria que ser sincera.
–Eu te amo Ágatha, sempre te amei, mas demorei muito pra perceber. Nunca me esqueci de você um dia sequer. –falei limpando algumas lágrimas.
–Pena que agora é tarde demais e o tempo não volta. Eu não te amo mais, Giovanna. –essas palavras atravessaram como punhal pelo meu peito, mas a fala da Daniela veio na minha cabeça. O olhar distante da Ágatha me fez perceber que a situação havia sido invertida –Antes você nunca me amou, apenas me usou no meio do seu caso mal resolvido com a Pietra que sempre foi seu grande amor. Mesmo que te amasse, não trocaria todas as mulheres que passam pela minha cama apenas por uma, principalmente se tratando de alguém como você.
–Cala a merda dessa boca, Ágatha! –disse sem esconder minha decepção diante do que ouvi. –Por favor, vai embora, não sei nem porque você veio. Chegou parecendo toda preocupada, agora me faz sentir pior do que já estava. Sei que errei, menti, fui egoísta, mas não precisa reafirmar algo que minha mente faz questão de lembrar todos os dias. –disse sem me importar com o meu choro que caía livremente, eu era uma fraca mesmo. –Já percebeu que o tempo está todo fechado? Daqui a pouco chove, as estradas ficam escorregadias e o risco de acidente é maior. Se manda antes dessa chuva… –falei me virando enquanto encarava o céu nublado, tão cinza quanto meu coração.
–Tá preocupada comigo, Giovanna? Você quer mesmo que eu vá embora e te deixe nessa casa sozinha sabendo que vai chover? Lembro perfeitamente do seu medo de trovoadas, raios e de como você gostava de se sentir protegida nessas ocasiões. –Ágatha disse me abraçando por trás enquanto apoiava o seu queixo na minha cabeça e as mãos já acariciavam minha cintura. Meu coração acelerou… Só essa ruiva tinha esse poder sobre o meu corpo, sobre a minha alma.
–A Iara deve tá com saudades, não vai deixar a menina preocupada. –ainda tentei balbuciar.
–Hoje a minha filha tá na casa da Alana, ela adora brincar com o Enrico. E eu sei que você tá precisando muito de mim nessa noite e na mesma intensidade que eu também preciso de você.
Ágatha me virou de frente para ela e findou com a pouca distância que ainda restava entre nossos corpos. Nós nos aproximamos com um beijo quente, cálido. Nossas línguas se sugavam demasiadamente desesperadas. Eram seis anos de saudades, de amor reprimido, nada mais importava neste momento.
Não sei precisar quando nossas roupas foram ficando pelo chão em qualquer parte da casa. Só sei que em questões de minutos já estávamos sem roupas na minha cama.
Desci por todo corpo da minha ruivinha beijando e mordiscando seu pescoço, chegando até aqueles fartos seios rosados, mamei, chupei, brinquei com eles da maneira que gostava, calmamente fui admirando e beijando cada ponto daquele abdômen sarado e deixava uma trilha de saliva por onde passava, notei uma cicatriz de tamanho significativo na barriga do meu amor, por alguns segundos me questionei o que levou a ruiva a ter aquela cicatriz, se havia sido acidente ou o que poderia ter sido, mas seus puxões no meu cabelo me guiando até seu sexo e seus gemidos desenfreados fizeram-me perceber que não era momento para pensar nisso. Coloquei as duas pernas da Ágatha sobre os meus ombros, lhe chupei enlouquecidamente, sem demora, sem pudor enquanto batia naquela bunda branca e proferia palavras de baixo calão. A ruivinha gozou rapidamente, mas não me dei por satisfeita, ainda queria muito daquele mel que apenas ela poderia me dar. Ágatha alcançou orgasmos múltiplos e só parei de chupar porque ela me puxou para deitar no seu tórax.
–Sua performance tá melhor do que nunca, mas agora sou eu que quero te amar. –Ágatha disse acariciando meus seios e notei que iria partir para o sexo oral, mas eu não queria gozar dessa maneira.
–Não, eu não quero assim… Me come de quatro, quero sentir seu sexo roçar no meu bumbum enquanto você me ama, é assim que quero gozar. –falei despudoradamente e notei o olhar excitado e transtornado da ruivinha para me pegar de jeito.
Rebolava minha bunda enlouquecidamente contra o sexo da Ágatha enquanto sentia três dos seus dedos me preencherem por completo e nossas bocas se encontravam em um beijo sôfrego enquanto também sentia meus seios serem acariciados. Só que algo de errado aconteceu, acho que ia querer urinar em hora errada.
–Ágatha, para! Preciso fazer xixi! –falei em meio aos gemidos.
–Eu conheço esse rosto corado… despeja tudo o que você quiser em mim, vai… –ela falou enquanto aumentava as estocadas e pressionava mais seu sexo contra minha bunda.
Quando Ágatha gozou na minha bunda, não aguentei, despejei todo o liquido que pensava ser urina, mas aquilo não parecia ser urina, pela primeira vez na vida havia alcançado uma ejaculação feminina. Confesso que fiquei bastante surpresa.
–Aplausos para mim! –Ágatha brincou e sem me deixar respirar caiu de boca no meu sexo.
Perdemo-nos noite adentro pelos prazeres carnais, amava bastante aquela mulher, mas sabia que era completamente errado o que havia rolado, não era justo com a Pietra. Minha gatinha dormia profundamente com a barriga para cima, mas eu não conseguia pregar o olho, tinha medo de que dormisse e ela não estivesse mais ao meu lado quando acordasse. Retirei cuidadosamente o cobertor da sua cintura e me pus a acariciar aquela cicatriz, indagando mentalmente o que poderia ter acontecido. Assustei-me quando Ágatha acordou e reclamou dizendo que jamais deveria estar mexendo na sua barriga.
–Ágatha, não fica chateada, só me conta do que foi proveniente isso daqui. Foi trauma, cirurgia, foi acidente, foi o que? –indaguei curiosa.
–Esse sexo não deveria ter acontecido, você é casada, tem uma filha, tem que se dar ao respeito… –Ágatha falava um monte, mas eu nem ligava.
–Pelo amor de Deus, apenas me diz o porquê dessa cicatriz. Você não tinha isso daqui antes. –insisti sem me conter.
–Giovanna, por favor, acho que não é o melhor momento para conversarmos sobre alguns assuntos. –falou desesperada.
–Pelo amor de Deus, eu te imploro… –supliquei.
–Está bem, eu vou falar. Lembra que no final do nosso noivado, enquanto sua mãe estava hospitalizada, passei quase um mês longe mentindo sobre uma viagem de negócios e sobre a saúde do meu avô? Você descobriu que era mentira através da Tainá e passou a ter certeza de que eu havia pago sua traição na mesma moeda, que estava longe transando com a Débora ou com não sei quem mais, mesmo que ainda estivéssemos comprometidas… –Ágatha me fitava profundamente, mas eu continuava sem entender.
–Sim, não foi fácil chegar a essa conclusão. Você estava distante, fria e a Débora não estava na cidade, você não estava perto de mim… –minha fala foi interrompida.
–No mesmo dia que soube da gravidade do estado de saúde da dona Graziele, cancelei os meus compromissos profissionais, realizei todos os exames necessários e descobri que o meu rim era compatível. Não pensei duas vezes, doei o meu rim. Essa cicatriz que você está vendo é do transplante que realizei. –depois do meu estupro comecei a perceber que a Ágatha era o meu único amor verdadeiro, que o que sentia pela Pietra não passava de simples atração sexual, depois dessa agora… O que eu poderia dizer? Ela deu a maior prova de amor salvando a vida da minha mãe. A Pietra mentiu dizendo que uma amiga havia realizado o transplante. Eram tantas perguntas agora e eu estava chocada diante dessa descoberta.
–Ágatha, você tem a dimensão do que está falando? Minha mãe estaria morta se não fosse por você. Mas por que você sumiu? Por que não me contou tudo antes? Eu merecia saber. A Pietra sabia da verdade? –eram muitas perguntas e apenas queria respostas.
–Não apenas a Pietra, mas a sua sogra, a doutora Marcela, sabiam de tudo desde o início. A sua esposa morreu de raiva quando soube que eu iria doar o órgão e perguntou se iria interferir na tentativa dela de te reconquistar e bagunçar sua cabeça, eu disse que não, sabia que estava sendo muito abusiva com você, e a terapia me fez perceber que não seria através de ciúmes, gratidão, chantagem ou qualquer coisa que conseguiria o seu amor. Naquela época tomei a atitude que julguei ser a mais adequada, nunca me ausentei da cidade, mas realizei o transplante em outro hospital para que ninguém da sua família desconfiasse, assim você não se sentiria pressionada a ficar comigo por gratidão. Os únicos que souberam da minha decisão foi a minha mãe, o Alex e a Alana. Nunca comentei com o Arthur porque você sabe que nunca fomos próximos, sem falar que ele falaria pra Daniela e ela daria com a língua entre os dentes. O mês que fiquei longe foi para que pudesse me recuperar completamente, e foi o tempo necessário para que a Pietra te reconquistasse de vez e você percebesse que nunca deixou de amar a DJ.
–Agora tudo faz sentido… –comecei a falar sentindo algumas lágrimas jorrarem pelo meu rosto. –Quando meus pais te convidaram pra jantar, você não tomou nada alcoólico, estava bem mais magra e cheia de restrições alimentares. Só que há uma coisa que você errou, Ágatha. A Pietra não me reconquistou porque eu sempre amei você, no meu coração não haveria espaço pra mais ninguém. Minha mãe sempre falava que deveria seguir meu coração. No pior dia da minha vida, quando me embrenhei pelas matas e não sabia o que fazer, resolvi escutar o meu coração, e a primeira pessoa que me veio na cabeça foi você e meu coração acelerava sem parar, só queria seu abraço, seu colo, seu amor. A partir daquele dia soube que dentro de mim não haveria mais espaço pra Pietra, pra ninguém…
–Giovanna, você não está sendo sincera. Se me amasse tanto assim como diz jamais teria se casado com a sua ex-namorada, você está apenas grata por saber da verdade. Não confunda as coisas! –a ruiva disse e nessa hora tapei sua boca. Era minha vez de falar.
–Sei muito bem a diferença entre amor e gratidão, muito antes de saber dessa verdade eu já sabia que te amava, te amo e sempre vou te amar. Será que você não é capaz de perceber, Ágatha? –indaguei possessa de raiva.
–A única coisa que sou capaz de perceber é a realidade. Você se casou com outra mulher mesmo tendo te implorado pra não fazer isso, ficou morando em outro país por anos sempre com um lindo sorriso estampado no rosto. Sofri muito, Giovanna. Era masoquista pra ficar te olhando nos braços de outra mulher, agora você quer voltar e fingir que nada aconteceu? É tarde demais pra mudar o que você mesma escolheu. –Ágatha disse já começando a se vestir e eu não podia deixar o amor da minha vida partir, ainda mais depois de tudo o que havia descoberto.
–Se eu me casei com a Pietra foi por uma atitude de desespero, e nunca menti pra ela sobre o fato de te amar. Eu descobri que estava grávida, mas também entendia seu posicionamento rígido de não querer ser mãe e não iria interromper a minha gestação. Você estava estudando com afinco pra prova da Polícia Federal e depois ia estudar pra promotoria, eu teria que me dedicar à minha filha, contanto que você terminou comigo quando soube da minha gravidez. –falei sentindo algumas lágrimas jorrarem pelo meu rosto.
–Só que dias antes de você ter embarcado pros Estados Unidos, nós fizemos amor, eu implorei pra que você não viajasse e que daríamos um jeito. O que você fez no fim das contas? Não confiou em mim, apenas me deixou uma merda de um bilhete, sem se importar com os meus sentimentos e seguiu com a sua vida. Garanto que a Kathleen seria uma criança mais doce se tivéssemos ficado juntas, por mais que não soubesse como educar uma criança aprenderíamos na prática. –esse assunto já estava me deixando deprimida, mas essa conversa era necessária.
–Ágatha, nós vivenciamos um relacionamento abusivo, eu também errei quando confundi a atração sexual que sentia pela Pietra com o meu amor por você e te deixei insegura. Nós duas erramos, isso é fato. O importante é que reconhecemos os nossos erros e podemos tentar consertar tudo, eu posso me divorciar da Pietra… –minha fala foi cortada pelos risos da ruiva.
–Giovanna, você já está com idade suficiente para ser menos egoísta! Não é apenas você ou eu que estamos envolvidas nessa história, há muito mais pessoas envolvidas. A Kathleen me odeia, a Pietra te ama, eu também sou mãe, você e a Iara não tem convivência pra eu poder saber se iriam se dar bem, mas nossas filhas nunca serão amigas. Outro ponto… Sua família, principalmente o Renan, não vão com a minha cara. Algo que não mencionei é que a Sabrina me pediu em namoro e estou pensando seriamente em aceitar. –não acreditei no que ouvi e mais lágrimas invadiram meu rosto. Meu amor nos braços de outra… –Seja feliz com a Pietra e eu vou tentar ser feliz ao lado da Sabrina.
–Isso não tá certo, Ágatha. Por que você vai aceitar namorar com uma mulher que não ama? Você pode mentir pros outros, mas não pra mim… Eu sei que você me ama. Até entendo a sua preocupação com a Kathleen e com a Iara, nossas meninas não merecem sofrer, mas por que tanta preocupação com os outros? –falei com uma certa raiva. –E se o Renan souber que você doou o rim pra nossa mãe, ele vai gostar de você.
–Sabe por que o Renan me odeia tanto? Porque muito antes de nos conhecermos, ele quis ficar comigo, mas não aceitei. A masculinidade dele ficou ferida, ainda mais quando soube que você foi minha namorada. Respondendo sua outra pergunta, a Iara gosta muito da Sabrina, e pra mim isso é mais do que motivo suficiente pra eu me permitir ser feliz. –mais uma bomba na minha cabeça.
–Mesmo você não acreditando, eu vou me divorciar da Pietra… –ainda sussurrei em um fio de voz.
–Vindo de alguém extremamente egoísta como você não me surpreenderia, mas eu não tenho nada haver com essa história. –tal fala me entristeceu.
–Olha só quem fala em egoísmo. Você que vai namorar com alguém que não gosta. Ágatha, eu te imploro, se você não quer lutar pelo nosso amor, então vai embora e não me procura mais. Não temos mais nada pra conversar. –disse indo abrir a porta da casa.
–A questão não é lutar, Giovanna. Só que simplesmente eu cansei de você, tô farta das suas mentiras. Faça o que quiser da sua vida, mas me permita ser feliz e tentar te esquecer. –a ruiva falou indo embora e me deixando destroçada com o meu coração.
Ao ver o amor da minha vida partir simplesmente me entreguei às lágrimas, queria ter uma máquina do tempo, voltar ao passado e consertar todos os meus erros, pena que era impossível. Fui à adega da minha casa e pensei em tomar todos aqueles vinhos sozinha, ter um coma alcoólico e morrer, sim, eu cometeria tal atitude se fosse há alguns anos atrás, mas agora estava mais madura. Com certeza não teria de volta o amor da Ágatha, não nascemos para ficar juntas, mas arrumaria o que ainda desse das decisões erradas que tomei. Iria tentar recuperar o amor da minha filha, me divorciar da Pietra, a morena merecia ser feliz, iria me dedicar integralmente à minha filha e tentar ser uma mãe melhor, não ia querer saber de relacionamentos tão cedo. Iria sofrer bastante pela Ágatha, mas não lhe impediria de ser feliz. Havia muito mais gente envolvida nessa história toda do que apenas nós duas.
Depois desse capítulo o que acham que vem por aí? A Giovanna vai conseguir reconquistar a Ágatha ou elas vão seguir caminhos diferentes? Será que haverá um divórcio? Conto com os comentários e ideias de vocês. Um grande beijo e até terça.
Ótimo capítulo. Gi deve se separar. E Agatha voltar com ela e as filhas conviverem e serem amigas.
Quero romance
Todo mundo torcendo pra que a Gi e a Ágatha se acertem logo, mas cada coisa no seu tempo.
Beijos 🙂