Mel tinha falado pras mães que iria numa viagem numa nova olimpíada de matemática, seu irmão e as amigas sabiam a verdade até pra a ajudar caso acontecesse algo, Mari estava preocupada com isso e pediu pra amiga avisar quando chegar e ir mandando notícias, Mel concordou. Elas saíram na sexta à tardinha, íam pra um hotel na serra, romântico, bem casal mesmo, próximo a uma cidade pequena. Duda havia deixado a culpa na Cidade do México e pretendia aproveitar cada segundo desse fim de semana, Cris também sabia do seu paradeiro.

Assim que chegaram por volta de umas sete da noite, Mel mandou mensagem avisando as mães que havia “chegado” e mandou pras amigas e o irmão também, enquanto Duda fazia o check in no hotel, a pessoa pediu o documento de Mel também pra fazer o cadastro e tal e nessa hora Duda gelou, havia esquecido completamente disso, mas Mel nem titubeou, pegou a identidade e a entregou, o cadastro foi feito e logo elas foram encaminhadas pro quarto.

– Às vezes eu esqueço que você é menor de idade….- Duda confessou no elevador.

– Que bom que você esquece….- ela sorriu grudando os lábios- Eu dei minha identidade falsa, relaxa….

– Nem me lembrei disso….

– Vem! – Mel a puxou assim que o elevador chegou- Nem acredito que estamos aqui….- Mel falou ao abraçá-la pelo pescoço.

– Estamos….- Duda sorriu a mantendo próxima a si pela cintura, as duas sorriram e o beijo foi interrompido pela campainha, o rapaz trazia as malas delas- Vou atender.

Enquanto Duda abria a porta, Mel foi olhar o resto do quarto, era uma espécie de chalé, o quarto era enorme e ainda contava com uma varanda, o outro ambiente era a sala e tinha ainda uma cozinha, não muito grande mas no estilo cozinha americana, aberta. Na sala, havia um sofá, a mesa de jantar além de uma lareira. Mel ficou observando Duda terminar de conversar com o rapaz e não conseguia esconder o sorriso, estava se sentindo fora da realidade, como se tivesse num sonho. Duda se virou após fechar a porta e ela tinha o mesmo sorriso que Mel nos lábios.

– Pronto, tudo certo. – Mel sorriu a abraçando pela cintura- O que você quer fazer? Tá com fome?

– Ainda não. Mas eu queria uma coisa….

– O que?

– Tomar um banho….com você. – Duda sorriu- Vamos?

– Vamos.

Ao chegarem no banheiro que Mel percebeu que tinha uma banheira também, quase uma jacuzzi de tão grande! Não tinha visto pois não tinha entrado no banheiro.

– Banheira? – Duda a olhou ao perguntar.

– Outro dia.

– Ok. – Duda então abriu a água e sentiu as mãos de Mel em sua cintura, se virou pra ela e foi beijada.

Duda retribuiu o beijo enquanto sentia as mãos de Mel por baixo da sua camiseta que logo foi retirada, Mel voltou os beijos pro pescoço da sua professora a vendo se arrepiar, foi descendo pelo corpo dela a beijando com toda calma, só queria a tocar, parou ajoelhada e antes de abrir o primeiro botão da calça da mais velha a olhou, Duda a sorriu e Mel escorregou a calça e em seguida a calcinha dela, subiu seu corpo sem a tocar e quando estava rente à seus lábios, sussurrou:

– Vira. Pra eu tirar o sutiã….- Duda fez o que ela pediu e mais uma vez se arrepiou com o toque nas suas costas.

Mel apoiou as mãos na cintura dela a fazendo se virar e voltou a beijá-la, dessa vez o beijo era mais intenso, Duda tinha a mão sobre os cabelos de Mel que a segurava forte pela cintura.

– Minha vez. – Duda a virou deixando ela contra a parede agora.

Mel sorriu vendo ela se agachar a sua frente. Tirou a calça e calcinha da menina e então subiu as mãos por dentro da blusa que ela usava e foi a subindo até que a retirou por completo, Mel a olhava mordendo o lábio pois estava arrepiada!

Quando Duda ficou da sua altura, Mel a puxou a beijando e passando as mãos pelo seu pescoço, mas as mãos de Duda foram direto pro fecho do sutiã da mais nova que ela retirou, abaixou os braços de Mel para que pudesse o escorregar e assim que as duas estavam sem nada, Duda a guiou até o box, sem pararem o beijo. Mel deu uma gemida ao sentir o gelado da parede nas suas costas.

– Que foi? – Duda apartou os lábios levemente.

– Tá gelado….- Mel sussurrou contra os lábios dela.

– Desculpa. – Duda ía se afastar mas Mel não deixou.

– Não tem problema, eu to com calor! – a puxou novamente o que fez com que ela encostasse na parede de novo.

– Tá? – Duda deu um sorriso satisfeito ao perguntar.

– Muito! – a puxou novamente pela nuca voltando a beijá-la.

O beijo era urgente e as duas se tocavam e se agarravam tentando aliviar o tesão, Duda levou os beijos ao pescoço da loira a arrepiando e ouvindo seus primeiros gemidos, a mão apertava a cintura da mais nova, Duda estava tão excitada quanto Mel por isso não demorou muito pra que descesse a boca até encontrar os seios da menina, os sugou e ouviu Mel gemer mais alto, apertando a sua nuca, Duda não se importou com a urgência da menina, queria matar a saudade, afinal no carro não dava pra fazer tudo que ela queria….então agora gastou um bom tempo se deliciando nos peitos da loira.

– Duda….- Mel falava com dificuldades- por favor….

Duda ouviu o desespero dela e desceu os beijos pela barriguinha admirando os pelos loirinhos arrepiados, até que chegou onde ambas queriam, chupou com toda a vontade que tinha o sexo da mais nova que gemia alto se entregando totalmente à ela. De vez em quando Duda olhava pra cima pra observar as expressões da mais nova, morria de desejo de vê-la sentir tanto tesão. Mel gemia gritando seu nome e rebolava lindamente em sua boca, sabia que a menina logo gozaria, então intensificou os movimentos até que sentiu ela amolecendo e uma puxada forte em seus cabelos, ela havia gozado e Duda não perdeu uma gota sequer!

Olhou pra cima e viu Mel apoiada na parede, de olhos fechados e a respiração ofegante, achava aquela cena maravilhosa, sorriu pra si mesma e subiu o corpo a abraçando, Mel deitou a cabeça em seu ombro totalmente sem forças e elas ficaram ali, abraçadas, só ouvindo o som da água batendo no chão.

– Me lembra de sempre tomar banho com você….- Mel falou após um tempo e arrancou uma risada de Duda que a olhou.

– Por que?

– Você já esqueceu o que aconteceu da outra vez que tomamos banho juntas?

– Não. – Duda tinha um sorriso no rosto ao falar.

– Por isso….- as duas riram- Você sempre me deixa de perna mole.

– Só no banho? – Duda perguntou com os lábios roçando no da loira.

– Não. – Mel respondeu entre suspiros o que fez Duda sorrir orgulhosa.

Mel a puxou pela nuca a beijando, a encostou na parede e Duda gemeu com o gelado mas Mel nem ligou, se inclinou pra colar sua boca nos seios da mulher à sua frente enquanto que com a mão ela massageava o outro e a outra mão desceu até o sexo de Duda a penetrando.

– Meu Deus! – Duda gemeu jogando a cabeça pra trás. Como ela conseguia fazer isso?

Mel passou alguns minutos alternando os seios mas sem deixar de a penetrar, Duda já estava sentindo que não aguentaria por muito tempo, gemia descontroladamente quando puxou Mel pela nuca a beijando, um beijo louco, cheio de tesão o que fez Mel parar de mexer o dedo dentro dela, Duda estava ofegante.

– Você é muito gostosa! – Duda mal conseguia falar, sentia seu coração bater rápido e quase a deixar sem ar. Só conseguiu puxar Mel novamente pelos cabelos e a beijar, mas Mel preferiu levar os beijos ao pescoço dela e dar leves chupões que fizeram Duda gemer mais ainda.

– Mel….- ela a olhou- me chupa….- a menina sorriu e então se abaixou pra fazer o que ela queria. Tirou o dedo de dentro da mais velha e a olhando chupou seu dedo babado o que fez Duda soltar um leve gemido- Ahhhhh….- Mel colou a boca em seu sexo.

Duda gemia descontroladamente, agarrada aos cabelos dela. Mel puxou uma das pernas da outra a apoiando sobre seu ombro e segurando firme na cintura de Duda ela tinha mais acesso.

– Aiii….eu vou gozar….ahhh Mellll…

Ela gozou mas Mel continuou ali se deliciando com aquele gosto que havia virado um vício pra ela.

Depois do banho, elas foram jantar, ali no hotel mesmo pois já estava tarde e então voltaram pro quarto.

– Eu não to nem acreditando que eu vou dormir com você….

– Vai…- Duda sorriu também- Apesar que eu ainda to decidindo se eu vou deixar você dormir com essa camisola….- Mel sorriu.

– Gostou? – ela perguntou sentindo a mão de Duda passear pela lateral do seu corpo.

– É linda!

– Que bom, comprei pensando em você.

– Comprou pra mim? – Duda perguntou se virando sobre ela.

– Pra você, linda.

– Linda é você, Mel. Muito! – ela sussurrou antes de a beijar.

Mel fazia carinho na sua nuca durante o beijo e Duda não acelerou o beijo hora nenhuma, pelo contrário, pararam o beijo com alguns selinhos e ficaram se olhando, de testas coladas e sorrisos no rosto. Duda desceu a mão até o rosto dela fazendo carinho e com isso Mel fechou os olhos.

– Fala pra mim….essas covinhas já fizeram muito estrago por aí?

– Hahahaha. Não sei, ninguém nunca falou disso.

– Idiotas! São lindas…..eu amo. – Mel sorriu sentindo ser puxada e as deixando de lado na cama agora mas com as pernas entrelaçadas.

– Que bom! – Mel sorriu antes de se inclinar sobre ela e a beijar.

Óbvio que foi mais uma noite quente que só acabou quase de madrugada e com ambas peladas e foi assim mesmo que elas dormiram, atadas.

No dia seguinte, Mel acordou e Duda não estava na cama mas ela ouviu barulho vindo da sala, abriu um sorriso ainda na cama e passou a mão pelos lençóis lembrando da noite anterior, estava sendo tudo tão maravilhoso…. Resolveu se levantar, escovar os dentes, colocou só uma blusa de frio larga que tinha trazido e foi pra lá atrás de Duda. Não imaginava a cena que viu na cozinha, ela estava preparando o café delas pois ontem quando saíram pra jantar Duda quis comprar umas coisas pro café, disse que preferia do que comer no restaurante do hotel, Mel não levou muito a sério, achou que ela iria desistir pela preguiça ao acordar, mas não, ela estava lá preparando café pra elas e achou tão fofo que ficou só observando. Foi só aí que ela percebeu que Duda estava com uma blusa de botão e uma cueca, estilo feminina mais apertada mas ainda assim, uma cueca, nunca imaginava pois nunca a tinha visto assim, Duda a pegou meio no flagra ao se virar.

– Você está aí??

– Estava vendo se você sabe cozinhar mesmo…- ela riu e Duda veio em sua direção.

– É só o café, não to cozinhando.

– O cheiro está bom….- Mel passou os braços pelo pescoço da outra que lhe sorriu- mas é um absurdo você me deixar sozinha na cama, sabia? – Duda riu da cara indignada dela.

– Porque eu ía te levar café na cama, mas você acordou antes.

– Sério?? – Mel a olhou surpresa e Duda só fez que sim- Nunca me levaram café na cama. Bom, só minhas mães mas aí não vale né?

– Não. – Duda riu- Mas gostei dessa informação. – Mel a olhou confusa.

– Por que?

– Porque sim. Quer dizer que você não anda acordando com ninguém. – Mel sorriu achando fofo, mordendo canto dos lábios- Mas vem, senta. Já que você já viu né….deixa pra próxima o café na cama.

– Não quer ajuda?

– Não precisa.

Mel então foi sentar naqueles bancos altos que tinham ali atrás da bancada e da onde podia ficar a observando, na verdade ela estava babando….nunca imaginou que isso poderia acontecer….estava se sentindo um casal, e pela primeira vez, ao pensar aquilo, não teve vontade de se afastar. Foi tirado dos seus pensamentos com o toque do seu celular indicando WhatsApp, Duda a olhou e ela sorriu ao ver o nome da amiga.

– É a Mari querendo saber se está tudo bem….- Duda sorriu e Mel foi responder a amiga.

“Tá tudo ótimo, amiga! Não precisa se preocupar. Vamos tomar café da manhã agora.”

Largou o celular ao lado quando viu Duda trazendo as coisas pra mesa.

– Você gosta de café? Eu nem perguntei né….

– Gosto. – Mel a olhou sorrindo mas não um sorriso qualquer, um sorriso radiante- Está tudo perfeito! – ela se levantou indo até Duda- Obrigada! – sentou no seu colo ao falar.

– É só um café, Mel….- apoiou a mão na perna da menina enquanto sentia as mãos dela em seu rosto, Mel só balançou a cabeça e lhe deu um selinho- Prova. Vê se está bom….

Mel provou e quando ía se levantar, Duda não deixou e tomaram café assim, Mel em seu colo e uma dando as coisas na boca da outra, parecia um casal apaixonado em lua de mel….

Depois do café, Mel a ajudou a retirar as coisas e disse que lavaria, Duda insistiu pra ajudar mas ela não quis, deixou no máximo ela secar, então foi o que ela fez.

– Que foi? – Duda perguntou ao ver ela parada a olhando.

– Nada, só to te olhando.

– Olhando o que? – Duda perguntou ao sentir as mãos circundando sua cintura e Mel colando os corpos.

– Você. – a mão de Mel foi pra dentro da blusa dela provocando arrepios até por estar um pouco fria- Você acorda sempre assim? – sussurrou em seu ouvido.

– Como?

– Gostosa assim….- Mel lambeu a extensão do pescoço dela e ouviu Duda suspirar.

– Eu to toda desleixada, de cueca, inclusive. – Mel a olhou e riu.

– Eu adorei.

– A cueca? – Duda a olhou franzindo as sobrancelhas.

– Em você. – Mel a olhava nos olhos ao falar- Achei sexy.

– Sério?? A Bruna sempre reclama e….- Duda parou de falar ao mesmo tempo que Mel se afastou, percebeu a merda que disse- Desculpa! Eu não devia ter falado, desculpa! – puxou ela de volta pelo braço mas Mel nem a olhou.

– Ok.

– Não, por favor. Foi sem querer….eu não devia ter falado isso. Desculpa!

– Ok, vou ligar pras minhas mães. – ela estava saindo mas Duda a puxou.

– Não. Para Mel, me perdoa? Não vamos brigar, eu fui uma idiota mas foi sem querer.

– Tá bom. – ela suspirou sem a olhar.

– Para linda! Me perdoa? – puxou Mel a abraçando que não disse nada, só se deixou ser abraçada- Eu sou uma idiota. Desculpa, pequena?

– Eu sou quase do seu tamanho. – Mel a olhou e Duda riu.

– É só forma de carinho….- tocou no rosto dela- Me desculpa? – Mel só abaixou a cabeça- Está sendo tão bom aqui com você, está tudo tão perfeito….eu to tão feliz, não me deixa estragar por causa disso, por favor?

– Está feliz?

– Muito, minha linda! – Duda a abraçou ao falar e dessa vez Mel a abraçou de volta.

– Sua? – Mel a olhou no abraço e Duda levou a mão ao seu rosto fazendo carinho.

– Sim, minha. – as duas fecharam os olhos ao sentir os narizes se roçando e a respiração tão perto uma da outra, Duda a beijou com toda calma e carinho que estava sentindo. Elas pararam o beijo aos poucos e se abraçaram de novo- É?

– O que? – Mel sussurrou pois estavam abraçadas ainda.

– Minha?

– Sim.

Duda sorriu a abraçando mais forte, Mel estava com o coração disparado e a única coisa que ela queria era ficar ali naquele abraço.

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Mais tarde, elas foram dar uma volta pra conhecer o hotel, almoçaram em um restaurante da cidade e então voltaram pro hotel. Duda tinha acabado de sair do banho e perguntou se Mel queria ver um filme ou algo assim, Mel disse que sim mas na verdade tinha outra coisa em mente, falou pra Duda a esperar na sala que ela já iria.

– O que você vai fazer?

– Dois minutos. Peraí. – deu um selinho nela e sumiu pelo corredor que levava ao quarto.

Duda se rendeu né e ficou ali na “sala” fuçando em algo na televisão, poucos minutos depois ouviu movimentação e então desviou o olhar da televisão pra encontrar Mel parada na entrada da sala, sorria mordendo o lábio e com a mão na cintura, Duda sentiu o ar faltar. A menina estava com a saia do uniforme mas estava mais curta, provavelmente ela dobrou, a blusa de botões amarrada com um nó na altura da cintura e os dois botões de cima meio abertos mostrando o vão entre os seios, no pé uma sandália de salto. Duda desceu o olhar esquadrinhando e seu queixo, literalmente, caiu.

– Mas o que….- ela parou de falar vendo Mel se aproximar dela, pegou seu celular e em seguida uma música começou a tocar, era aquela mesma da boate que Mel dançou pra ela quando estava com Bruna.

Mel deu um sorriso safado pra ela e se postou a sua frente.

– Relaxa prof….- Duda achou que teria um treco!

Mel começou a dançar rebolando e a menina rebolava magistralmente bem, de olhos fechados ela deixava a música penetrar em seu corpo, os movimentos saíam naturalmente e Duda babava…. Quando Mel deu mais um passo na direção dela, Duda prendeu a respiração mais uma vez e a viu se virar de costas e continuar a sessão de tortura, com as mãos apoiadas na cintura ela subia e descia até o chão, de vez em quando olhava pra trás pra ver as expressões da mais velha. Mel se virou novamente pra ela e se inclinou apoiando as mãos no sofá atrás da cabeça de Duda que suspirou jogando a cabeça pra trás, Mel dançava rebolando e arrebitando a bunda.

– Gosta assim? – sussurrou e Duda soltou um gemido, a menina deu um sorriso satisfeito e mordeu a pontinha da orelha dela- E assim? – ela apoiou os dois joelhos no sofá e a olhando e segurando em sua nuca ela descia e subia rebolando, quase como se tivesse quicando ali. Duda não conseguia falar…..algumas gotas de suor brotavam na sua testa.

A música acabou e então Mel se levantou, Duda deu um gemido ao perceber mas ficou a olhando, ela tinha se virado de costas pra trocar a música e por uma que ela havia pré escolhido. Começou a tocar “I’m slave for you” da Britney Spears.

Então ela voltou-se pra Duda se aproximando dela novamente, parou de frente pra ela e falou:

– Relaxa….- nisso ela puxou as pernas da mais velha a deixando meio deitada no sofá, então continuou, com os olhos de Duda fixos nela- Eduarda….- sussurrou com a voz rouca e viu Duda morder o lábio- Já dançaram pra você assim? – dito isso ela subiu no sofá de frente pra Duda que subiu as mãos tocando suas pernas.

– Rebolando gostoso assim igual a você, não. – Mel sorriu pois sabia que estava deixando a outra babando.

– Então aproveita, mas não me toca. – Duda obedeceu tirando as mãos dela e ficou olhando aquela menina rebolar na cara dela, subindo e descendo a provocando e a deixando molhada, já não escondia os gemidos.

O sorriso safado não saía dos lábios da menina em momento algum assim como ela fazia tudo a olhando nos olhos. Então ela se virou, ficando de costas e Duda relaxou a cabeça novamente no sofá.

– Meu Deusss….- deixou escapar e não viu o sorriso que Mel deu adorando tudo aquilo. Ela rebolou algumas vezes até próximo às pernas dela e então sentou, ainda de costas.

Duda pode sentir a calcinha dela molhada de encontro a sua calça, Mel apoiou as mãos ao lado da perna de Duda pra se apoiar e ficou rebolando jogando o bumbum pra frente e pra trás, de vez em quando olhava pra trás mordendo o lábio e via Duda completamente entregue com a cabeça apoiada no sofá e olhando pra sua bunda.

– Tá gostoso assim, prof?

– Você vai me enlouquecer Mel! – a menina deu uma risada alta e então se levantou. Duda gemeu sentindo a falta dela ali.

– Tá com calor, Duda? – a outra apenas concordou- Por que você não tira a blusa e fica mais confortável então? – ela fez o solicitado ficando só de sutiã e Mel agachou na frente dela- Quer tirar a calça também pra ficar mais confortável ainda? – Duda apenas mordeu o lábio vendo a mão dela ir pro cós da sua calça- Eu te ajudo. – Mel a deixou só de calcinha, aquelas boxers- To adorando essas suas calcinhas. – Duda quem sorriu agora e viu Mel se levantar.

A música tinha trocado e agora tocava “Naughty Girl” da Beyoncé.

Mel se afastou só um pouco dela pra fazer o que queria que era soltar a blusa e ficar só de sutiã, Duda arfou ao vê-la de sutiã de renda branca, Mel deu um sorriso e então andando na direção dela levou a mão a saia mas parou.

– Quer que eu tire?

– Quero. – pediu desesperada e viu a saia cair ao chão e revelar uma calcinha que fazia conjunto com o sutiã, deu uma gemidinha e Mel mordeu o lábio, então se virou de costas pra que ela visse- E eu adoro as suas – enfatizou o “suas” – calcinhas! – Mel a olhou virando só o rosto e riu.

Voltou a chegar perto dela, tirou o sutiã e apoiou a mão atrás da sua cabeça no sofá e ao descer o olhar pelo corpo da outra percebeu aquela mancha molhada no centro da calcinha de Duda, ao olhá-la a mais velha mordia o lábio.

– Viu o que você faz? – ela sorriu e então sentou no colo dela ficando de costas e entre suas pernas, a agarrou pela nuca e voltou a rebolar em seu colo- Deixa eu te tocar, vai? – quase implorou.

– Não. – respondeu e a olhou.

– Ah, deixa vai….- Duda sussurrava quase dentro do seu ouvido.

– Não, você lembra daquela vez? Que você não queria me tocar? – a olhou ao falar e Duda fez que sim- Então agora vai ficar sem também.

– Tá me castigando, Melzinha?

– To. – ela rebolava passando a bunda contra o sexo da outra que cada vez se molhava mais. As duas gemiam.

– Quero tocar você, minha gostosa.

– Quer? – Mel a olhou ao perguntar em meio a gemidos.

– Quero. – Duda sussurrou contra os lábios dela puxando seus cabelos e deixando a cabeça presa a seu ombro. Mel já perdia as forças pra controlar- Deixa vai….- Duda falou desviando o olhar pro corpo da menina- O peitinho está do jeito que eu gosto, durinho….

– Quer ele? – a olhou entregue.

– Quero! Quero você todinha! – agora quem gemeu foi Mel. Duda a tocou na barriga e Mel ao invés de protestar apoiou a mão sobre a dela e elas desceram até tocar na calcinha molhada da mais nova, Mel arqueou o corpo- Que delícia….- Mel só gemia abrindo as pernas, quase gritando. Duda passava os dedos pra cima e pra baixo vendo cada vez mais a calcinha molhar- Que tesão! – mordia o pescoço dela levantando seu cabelo.

Mel num último intuito de recuperar o controle se virou sobre ela a beijando e então se levantou.

– Volta aqui. – Duda bateu no sofá ao seu lado mas Mel balançou a cabeça com as mãos na calcinha.

– Não quer que eu termine pra você? – dizia com as mãos na alça da calcinha.

– Não. Quero te fuder! Vem cá. – ela falou isso a olhando nos olhos e Mel chegou a tremer, gemeu alto- Anda, vem! – bateu mais uma vez no sofá mas Mel balançou a cabeça mordendo o lábio- Vou ter que ir até aí te pegar? – elas ficaram se olhando, Mel mordendo o lábio e Duda mal conseguia se mexer de tanto tesão.

Mel respirou fundo e andou até ela calmamente, Duda olhava tudo a fixando nos seus olhos, louca pra jogá-la naquele sofá e fazê-la implorar. Quando ela chegou perto, Duda a puxou com força pelo braço a mantendo junto a si e com a outra mão levou ao sexo dela sobre a calcinha e ficou friccionando, Mel gemia e rebolava inclinada.

– Ai que linda rebolando assim….- Mel a olhava desesperada- Tão molhadinha….- a menina gemeu e então Duda a puxou a fazendo cair no sofá, foi por cima e sem cerimônia alguma arrancou a calcinha a fazendo gemer sem nem ser tocada.

– Você foi uma garotinha muito má comigo, sabia? – Duda falava subindo o corpo da outra que só gemeu, sentiu Duda apertar seus seios e afastar mais as pernas dela- Mas agora você vai se comportar né? – Duda a olhou e Mel fez que sim com a cabeça, com isso Duda afastou mais as pernas dela e se abaixou até tocar seu sexo com a boca.

Mel deu um gemido interminável quando sentiu, segurando a cabeça de Duda contra seu sexo enquanto Duda levantou suas pernas porque a menina estava quase fincando aquele salto em suas costas. Mel gemia arqueando as costas e se retorcendo na boca dela, enquanto Duda a mantinha de pernas abertas e erguidas no sofá, a mais velha levantou o olhar pra ver a razão da sua insanidade nos últimos meses completamente entregue à ela. Só não gozou porque quis se concentrar em fazer aquela menina gozar intensamente, e foi o que aconteceu, ela gozou fechando as pernas e se balançando em posição fetal, pois não aguentou a intensidade do gozo. Duda se sentou observando e via ela com a mão entre as pernas e ainda mordendo o lábio, não resistiu e deitou atrás dela beijando seu pescoço.

– O que você fez comigo? – conseguiu sussurrar.

– Acho que foi você quem fez, minha linda… Você é maravilhosa sabia? – a puxou pra olhá-la e distribuiu beijos pelo seu pescoço agora que ela já estava calma- Eu nunca senti isso Mel, essa entrega….só melhora… Como você consegue ser tão intensa assim?

– Você me excita….- puxou a mão da outra pra a abraçar pela cintura e virou o rosto a beijando.

– Você também….- Duda fez carinho no rosto dela- muito. Você me deixa de um jeito que ninguém mais deixa, ou sequer deixou….

– Ninguém?

– Ninguém, pequena! Só você.- tocou na nuca dela pois ainda estava meio torta e se beijaram.

À noite elas foram mais uma vez jantar na cidade, comeram num restaurante italiano e pediram vinho, na saída por pedido de Mel foram dar uma volta pela cidade, pois era muito bonitinha, convenceu Duda a tirarem algumas fotos, disse que apagaria logo em seguida, Duda concordou e depois pediu pra ela mandar uma pra ela, Mel o fez e mandou também uma no grupo com suas amigas. A foto era das duas abraçadas, Duda por trás dela, os rostos colados e os sorrisos largos, Mel mandou a foto seguida de uma legenda: “Acho que não volto mais!”

Em seguida ela desligou o celular pois sabia que iria bombar de mensagens e ela não queria, queria aproveitar todos os segundos ao lado de Duda!

Voltaram pro hotel e Duda quis acender a lareira e elas terminaram de tomar o vinho que tinha sobrado do restaurante, o fim da noite foi elas dormindo enroladas apenas num edredom de frente pra lareira. Duda, mais uma vez, acordou antes de Mel mas dessa vez não quis levantar antes pra fazer o café, aliás não quis sequer levantar dali, os braços da loira era o único lugar que ela queria estar no momento, a olhava dormindo em seu peito fazendo carinhos de leve em seu rosto pra que ela não acordasse e ela pudesse apenas a admirar dormindo. Estava constatando apenas agora que havia passado um fim de semana inteiro ao lado dela onde ela sequer se lembrou da mulher, do seu casamento, da realidade lá fora e de todos os problemas que aquilo poderia causar….seu foco foi apenas a menina que estava em seus braços, sua ex aluna. Mel acordou e a pegou no flagra a olhando, sorriu e então voltou a fechar os olhos.

– Já está de manhã? – perguntou ainda de olhos fechados.

– Está. – Mel suspirou.

– Que pena….

– Por que?

– Porque eu não quero sair daqui.

– Você não precisa sair daqui, pode ficar o tempo que quiser. – abriu os olhos e sorriu pra Duda que lhe sorriu de volta.

– Que bom! – ela abraçou Duda mais apertado, roçando mais ainda seus corpos e a resposta da mais velha foi um beijo em seu rosto que foi virando um selinho e em seguida um beijo de verdade. Elas rolaram pelo tapete, ficando de frente agora, Duda a abraçou suspirando- Que foi?

– Não quero ir embora….- confessou ainda abraçada a Mel que sorriu.

– Nem eu. – as duas se olharam e mais uma vez, Duda falou:

– Esse foi o melhor fim de semana! – Mel sorriu e também confessou.

– O meu também….

Duda a beijou, pois achou melhor, estava com medo do que estava sentindo, o peito apertado por ter que ir embora e se separar dela, mas não tinha coragem de verbalizar nada, por isso optou pelo beijo.

Se virou sobre a mais nova e os beijos que até então eram inocentes tomaram outra conotação e rapidamente foram parar no pescoço de Mel e desceram na direção dos seios da menina que gemia sentindo seu corpo se arrepiar.

– Duda…- sussurrou- me faz sua….- pediu e a mais velha não a respondeu, apenas continuou com a trilha em seu corpo, chegou à sua barriga e desceu pra virilha da loira que se contorcia.

– Vem cá. – Duda a puxou pelo braço a fazendo sentar em seu colo.

Levou a boca aos seios da menina enquanto os dedos desceram até o sexo dela a penetrando.

– Já está assim? – Mel nem respondia, só gemia. Duda levou o polegar ao clitóris dela o pressionando sem deixar de a penetrar e ouviu Mel gritar.

– Ahh Duda….assimmm….- ela olhava Mel rebolando e aquilo a deixava cada vez mais molhada. Assim como Mel que encharcava seu dedo.

– Da pra mim, da….- com a outra mão puxou Mel pelos cabelos fazendo a menina arfar e quicar com mais força nos dedos dela- Ai que tesão, menina! Você é uma delícia!

– Du..d….a….- Mel mal conseguia falar. Mas se inclinou sobre Duda a surpreendendo e então se levantou.

– Onde você vai?

Não a respondeu mas se virou sobre ela encaixando seu sexo na boca da mais velha que gemeu ao sentir a boca da loira tocar seu sexo. Os gemidos eram cada vez mais altos, Duda levou a língua da extensão do sexo dela até atrás e Mel rebolava na boca dela, por isso fez o que tanto queria, substituiu a boca pelos dedos fazendo a dupla penetração nela, Mel gritou mais alto e Duda fechou os olhos sentindo a língua da menina a deixando num estado irreal! Estava gozando na boca dela e tinha a visão da bundinha da menina arrebitada, não aguentou mais! Puxou ela pelo quadril e passou os braços a abraçando e a mantendo ali, levou a língua lá no fundo e sentiu Mel gozando mas não parou, ela estava gozando e fincou as unhas na bunda da menina que gozou duas vezes em sua boca, Duda sentiu ela tremendo antes de relaxar o corpo completamente sobre si.

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– Duda?

– Por que toda vez que eu venho aqui você faz essa cara de surpresa?

– Porque não é muito normal né…. Entra.

– Obrigada. – assim que ela passou, Cris fechou a porta.

– E aí, como foi o fim de semana? – Duda a olhou e Cris deu aquele sorriso maroto enquanto sentava-se em sua cadeira, as duas se olharam e riram.

– Foi maravilhoso! – Cris ficou a olhando, observava a amiga. Duda tirou o celular do bolso e abriu mostrando a tal foto que tiraram lá, a mesma que Mel mandou pras amigas, Cris olhou pra foto e depois pra amiga, em seguida a devolveu o celular e suspirou enquanto pegava uma água pra ela- Que foi?

– Você está apaixonada por ela. – se virou pra ela ao falar.

– Claro que não! – Duda guardou o celular enquanto sentava na cadeira de frente pra Cris.

– Vou te mostrar uma foto minha com a Cris mais ou menos desse jeito e você me diz se vê diferença….

– Você está viajando….- Duda se negava, mas não olhava a amiga nos olhos.

– E tem mais. Ela também está. – agora a olhou.

– Como você sabe?

– To vendo.

– Por uma foto? – Cris só concordou com a cabeça e Duda riu desdenhando.

– Tá viajando, Cris! Não é nada disso.

– É o que então? – se debruçou na mesa a olhando.

– Só disse que foi um fim de semana maravilhoso….só isso. – Cris riu.

– É? E a Bruna?

– O que tem ela? – Duda fechou a cara ao falar.

– Ela é a sua mulher.

– Eu sei….- Duda abaixou a cabeça.

– Por que você não termina, Duda?

– Porque ela é minha mulher, como você disse e….- Cris a cortou.

– To falando da Mel. Por que você não se afasta?

– Eu vou me afastar, eu só….- parou e suspirou.

– Você só?

– Já tentei, Cris. Mas é difícil….

– Não, não é. É só você querer. – Duda apenas a olhou- O que me leva ao que eu falei agora a pouco…..você se apaixonou por ela. – Duda desviou o olhar- Só pensa viu, vale a pena arriscar seu casamento por isso?

– Eu não estou apaixonada pela Mel, Cris! – Duda se levantou chateada, deu as costas pra amiga.

– Ok. – Cris se rendeu, não ía insistir mais. Respirou fundo se encostando na cadeira.

– Eu só….- se virou pra ela ao falar mas então parou.

– Você só?

– Acho que eu to assim porque o sexo realmente é maravilhoso! Ela me faz sentir coisas que eu nunca senti….

– Você está apaixonada pelo sexo? – Duda a olhou e Cris riu.

– Eu não to apaixonada, que coisa! Mas eu e a Bruna já não era a mesma coisa e com ela é essa coisa toda, acho que é isso, mas eu não to apaixonada! Nem poderia né? Ela só tem 16 anos….- Cris a olhou e meneou a cabeça, Duda sorriu pra ela tentando a convencer que estava certa. Era sexo.

Alguns dias depois, Mel foi até ela na hora do intervalo.

– Duda….preciso falar com você.

– Algum problema? – ela olhava em volta pra ver se alguém prestava atenção na conversa.

– Não, mas preciso falar com você.

– Agora? – Mel só balançou a cabeça.

– Me encontra lá no mesmo lugar em dez minutos?

– Ok.

Duda acabou indo até antes pois estava ansiosa pra saber o que era, mas Mel já estava lá, se aproximou dela que estava sentada num banco.

– Oi…

– Oi, senta. – pediu e Duda fez o que ela pediu e então ficou esperando- Tudo bem?

– Tudo, mas confesso que to curiosa. O que houve?

– Calma, não é nada demais. Bom, como você sabe em uma semana entramos de férias né? – Duda só balançou a cabeça- Então, as minhas mães querem viajar….

– Pra onde?

– Vamos pros EUA, esquiar. Na Califórnia.

– Ah…legal. – Duda tentou esconder a decepção- Vão quando?

– Em uma semana.

– Vão passar as duas semanas lá? – Mel só fez que sim com a cabeça- Tá bom, deve ser legal….

– Não tanto quanto o nosso fim de semana, mas sim, é legal….- Duda sorriu- Só quis te avisar mesmo, pra você saber. – Duda sorriu.

– Seu celular vai funcionar lá?

– Claro. Não vou ficar duas semanas sem falar com você. – as duas sorriram e estavam quase se beijando quando Mel se lembrou e se afastou- Desculpa. – Duda sorriu antes de falar.

– Melhor a gente voltar né?

– Sim.

Duda não falou mais nada sobre mas ficou com aquilo na cabeça, não entendeu porque se sentiu assim….meio estranha, como se tivesse sentindo falta de algo, mas ela nem foi….~ pensou.

E são só duas semanas né? Tentou trabalhar isso na sua cabeça pois achava que não tinha nexo esses sentimentos!



Notas:



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Uma resposta para Capítulo 37: Pequena.

  1. Essas são outras que não se decidem,vão deixar o destino resolver por elas,ficam as duas negando para as amigas um sentimento que está cada vez mais latente,só espero que elas parem de se fazerem de cegas para o que estão sentindo;sinto que a Bruna vai ser a única à se magoar nessa história mas do jeito que está ela vai ser a última à saber. Esperando o próximo que não demore muito pois adoro essa história apesar de não concordar com alguns personagens mas desejando que todos tenham seu final????

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