It´s a love story, baby, just say yes

Capítulo 26: Garotinha.

 

Mel estava se arrumando e ao olhar no espelho acabou viajando e lembrando de Duda, sorriu ao pensar: será que ela gostaria dessa roupa? Sophie entrou no quarto pois a porta estava aberta e viu a filha sorrindo.

– Tá rindo do que, filha?

– Nada não mamãe. Tá bom? – apoiou as duas mãos na cintura fazendo pose pra ela.

– Tá linda.

– To falando sério mamãe. Tá bom?

– Eu também ué, você está linda. – Sophie sorriu pra ela.

– Você não vale, sempre fala isso.

– O que eu posso fazer se você está sempre linda? – Mel revirou os olhos se olhando no espelho de novo.

– Eu quero estar muito bem mamãe. Sabe como a Amanda e aquelas amigas dela nariz em pé são né? Elas ficam olhando de cima abaixo e como a minha vontade que é mandar ela pastar, eu não posso falar, quero estar maravilhosa pra ela morrer de inveja….- sorriu se virando pra Sophie.

– Pois você está perfeita. Como sempre….- Mel sorriu.

– Vou mandar foto pra Mari, preciso de uma fonte idônea.

– Ah na sua mãe você não confia?

– Confio mamãe, mas como eu disse, você não vale. Nunca vai falar que eu to feia.

– Mas não sou só eu que acho, só você abrir seu Facebook aí que vão ter no mínimo vinte comentários de linda. Neles você acredita? – Mel riu.

– Eu acredito em você também, mamãe. – abraçou a mãe- Mas eu também gostei desse vestido, vou com ele. – Sophie sorriu- Cadê a mãe?

– Tá lá com o Léo. Ele está meio nervoso….

– Nervoso por quê? Por acaso vai pedir ela em casamento hoje?

– Melissa, tem como você parar com essas brincadeiras? Não acho graça. – Sophie não falou brava mas não gostava. Mel riu.

– É brincadeira mamãe, mas você sabe que um dia isso vai acontecer né…. E acho que será logo.

– Para com isso Mel. Seu irmão só tem 16 anos! – ela riu e abraçou a mãe.

– Relaxa mamãe, mesmo quando ele casar vocês terão à mim, eu vou morar com vocês pra sempre, relaxa. – ela riu.

– Por que? Você não vai casar um dia?

– Eu não. Sair daqui onde eu tenho tudo?? É ruim hein! Fora que pra que casar? To muito bem assim….- ela deu um sorriso e Sophie viu a mulher há uns anos atrás ali.

– Você parece a sua mãe falando quando eu a conheci….

Mel riu.

– Ah então, se ela casou com você, quem sabe um dia eu case também….- Sophie só a olhou e riu- Vou me maquiar, mamãe.

– Não maquia forte não filha, você não precisa.

– Você acha que eu vou pra festa daquela chata sem me maquiar?

– Pode maquiar filha, só não exagera.

– Ok.

– Bom, vou terminar de me arrumar lá pra irmos.

– Tá bom.

Cerca de uma hora depois saíram de casa.

– Ai droga, esqueci!

– O que, filho? – estavam os quatro no carro mas ainda na porta de casa.

– O presente dela, mamãe. Já venho, peraí.

– Ok. – Sophie respondeu e ele saiu correndo pra dentro de casa pra buscar- Tadinho, está todo nervoso….

– Deve ser emoção de ver a sogra chata dele….- Mel debochou e Fuzz acabou rindo, Sophie olhou brava pra mulher.

– Para com isso vocês duas que se ele perceber vai ficar chateado….- Sophie.

– Ele sabe que eu não gosto dela, mamãe. Ela também não gosta de mim, garota chata!

– Gosta sim Mel, para com isso. E você, amor, para de dar trela pra isso.

– Não to fazendo nada, mas que aquela família é chata, é!

– Mas foi quem nosso filho escolheu, então vamos respeitar. – Fuzz revirou os olhos e Mel nada disse, ficou em silêncio esperando o irmão voltar. Ele logo voltou e elas foram pra festa.

A festa estava ótima e controlada até a hora que os pais de Amanda estavam lá, Fuzz e Sophie foram embora logo depois deles também e eles deram um jeito de beber, aí o drama começou.

– Vou mandar uma mensagem pra Duda….- Mel falou já com o álcool na cabeça.

– Você está doida?? Não vai nada! – pegou o celular da mão dela.

– Quero ficar com ela, aqui só tem gente chata.

– É, mas hoje é sábado e ela está com a mulher. Eu falei pra você não ficar gostando dela né, Mel? – a loira riu.

– Quem está gostando aqui, Mari?? Eu só quero ficar com ela.

– Sei….- Mari bufou irritada do nada.

– Que foi?

– Nada.

– Você que devia parar de gostar dela e aproveitar.

– Ah tá e onde eu desligo isso então?? – Mari a olhou frustrada e Mel só apontou com a cabeça pois via Diego se aproximando. Mari virou o vendo ali, com isso Mel se afastou um pouco mas mal começaram a conversar, Matheus apareceu ali dando escândalo.

Mari estava tão irritada com tudo que falou o que se segurava esse tempo todo pra não falar pra não o magoar, mas saiu…. Alice quem foi atrás dele que estava num canto puto, bebendo e chutando a parede.

– Ah Alice, me deixa! – falou assim que a viu.

– Só vim ver se você está bem….

– Não, eu não to bem! Não está vendo?? – se virou pra ela abrindo os braços. Alice suspirou- Agora todo mundo já sabe como eu sou idiota e ela nunca esteve nem aí pra mim!

– Acho que ela não devia ter falado na frente de todo mundo mas achei bom ela falar, pra ver se assim você se toca.

– Me tocar do que?

– Que está chato a beça você querer bancar o rambo! – ele a olhou abismado- É mesmo Theus, já entendemos que você está puto mas você fica tratando todo mundo mal, ninguém tem culpa! Eu sei que elas erraram mas vai fazer o que? Brigar com o mundo todo pra sempre?? Só a Giovanna pra aguentar você brigando com ela mesmo….

– Porque ela sabe que errou!

– Errou, mas vai ter que pagar por isso pra sempre??

– Alice, se você veio aqui defender ela, pode ir embora!

– Valeu, to indo! Mas só uma coisa antes de eu ir….- se aproximou dele- Pensa se a culpa é só dela mesmo, porque ninguém trai do nada e muito menos alguém entra em um relacionamento se o relacionamento estiver bom…- ele ficou a olhando e antes de deixar ela se afastar, ele falou:

– A culpa é minha então?? Sério isso??

– Não tem culpa, Theus. Essas coisas acontecem….você sabe. Aconteceu com elas, pode acontecer com qualquer um….

– Aconteceu o que com elas?

– Você sabe. – Alice se aproximou dele ao falar.

– Se isso fosse verdade, elas estariam juntas. Por que não estão??

– Por causa de você. Porque a Giovanna acha que seria uma segunda traição com você. Elas nem se falando direito estão mais. – Matheus ficou a olhando, surpreso mas não daria o braço a torcer. Voltou pro bar pra beber só que as coisas que Alice o falou ficaram em sua cabeça, então ele voltou pra tirar satisfações e acabou brigando com Giovanna, de novo!

– Não vai. – Mel segurou a amiga.

– Eu ía falar com o Theus….

– Ele não vai querer ouvir, Mari. Deixa ele, está nervoso agora….- a morena respirou fundo.

– Que droga! Eu sabia que isso ía dar confusão, mas também é culpa dessa Nina! O que ela tinha que estar aqui??

– Mari, a Nina é a menos culpada nessa história. Você só está com ciúmes dela…. Para.

– E agora você defende ela por quê??

– Não to defendendo, só to dizendo que a culpa não é dela…. Ela e a Gih são só amigas. – Mari a olhou debochada- É mesmo. Se tivesse que rolar algo mais sério, já teria rolado. Há quanto tempo elas ficam já?

– Tempo demais! – Mel riu dos ciúmes da amiga.

– Relaxa, elas são só amigas….

– Ah claro, igual ela é amiga da Alice?! – Mari estava puta! Ainda mais que Nina que foi atrás de Giovanna e não tinham voltado até agora.

– Não. Mais como você e eu….- ela deu um sorriso safado e Mari acabou rindo.

– Você é uma idiota, Mel. – as duas riram.

– Só pra você rir um pouco….

Mari respirou fundo.

– Queria ir embora…..

– Ah não vai nada! A outra lá vai reclamar….

– E desde quando você liga pra ela?

– Não ligo, mas o Léo vai ficar chateado….. Ela já deve estar puta porque provavelmente deve achar que a culpa foi minha, tudo é culpa minha pra ela….

– Essa garota é uma chata!

– Muito! Mas o Léo gosta dela, fazer o que…..- Mel olhou pro lado e do nada riu.

– Que foi?

– Ela deve estar mais puta ainda porque o Léo foi atrás do Theus hahaha.

– Hahahah, bem feito!

Depois do parabéns, Mel achou a amiga num canto bebendo sozinha, sentou ao lado dela.

– Não quero conversar, Mel….

– Ok. – a loira se recostou no sofá pois não pretendia deixar a amiga assim e sozinha. Ouviu Mari suspirar e depois de um tempo, a morena falou:

– Você acha que a Giovanna e a Nina estão ficando?

– Sei nem onde elas estão, Mari….- a morena a olhou porque isso não fazia a mínima diferença- Não sei Mari….

A morena ficou a olhando, estava bem mal já mas Mel foi surpreendida quando ela a beijou.

– O que você está fazendo?

– Você pode calar a boca e me beijar? – sussurrou contra os lábios dela e Mel obedeceu.

As duas mal….

Só se separaram porque ouviram a voz de Rick, ele e Léo passavam mas não as viram ali.

– Será que aconteceu algo? – Mel falou e as duas se entre olharam. Levantaram indo lá pra dentro pra descobrir Matheus apagado no sofá.

Mel ligou pra Giovanna porque Mari disse que não ligaria e quando a morena descobriu que ela estava voltando, preferiu ir embora pra não ter que ver ela com Nina de novo, como Mel não ficaria sozinha, ela foi.

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Na terça-feira, Mel saía da aula que estava fazendo após o horário e estava no vestiário tomando banho, como ela era sempre a última a sair da quadra, o vestiário já estava vazio. Ela saiu despreocupadamente do box, se enrolou na toalha e então foi na direção do seu armário pra pegar sua roupa. Nesse meio tempo ouviu barulho da porta abrindo mas nem ligou, poderia ser qualquer pessoa.

– Agora você vai me ouvir!!! – sentiu seu braço sendo puxado com violência e suas costas batendo no armário. Duda veio pra cima dela com raiva- Posso saber que merda foi aquela sexta-feira??? Eu não quero que você fique atrás de mim, ouviu??? A Bruna poderia ter desconfiado de alguma coisa!! Me esquece, garota!! Ouviu??? – Mel nem se abalou com as palavras dela, estava mais abalada com o corpo dela todo grudado ao seu e como os rostos estavam praticamente colados- Para de me provocar! Você ouviu?? – gritou mais uma vez com o dedo no rosto dela e com a outra mão, apertou a cintura dela. Mel chegou a se retorcer pela força e pelo arrepio- Ouviu?? – insistiu porque Mel não a respondeu, agora a menina balançou a cabeça mas Duda continuava a olhando, chegava a estar vermelha de raiva- Não me provoca! – ela apertou o queixo de Mel entre os dedos e isso fez os rostos ficarem a milímetros. A mais nova desceu o olhar automaticamente pra boca dela e Duda fez o mesmo, mas desviou o rosto até o ouvido da menina e sussurrou saboreando ao dizer- Vagabunda….- ela levou a mão até o nó da toalha e a abriu, deixando Mel completamente pelada.

Duda a beijou com toda a raiva e tesão acumulados desde sexta à noite! Mel se agarrava a ela pela nuca, o beijo era uma luta, as duas ofegavam, Duda a pegou no colo a levando até a bancada da pia, Mel se encostou no espelho sentindo Duda mordendo e chupando seu pescoço, depois seios, barriga….ía descendo e Mel gemia….

– A porta….- sussurrou.

– Eu tranquei. Abre as pernas! – falou enquanto forçava o movimento. Levou dois dedos a penetrando.

– Ahhh….

– Como você já está tão molhada? – a olhou.

– Você que me deixa assim….- ela respondeu de olhos fechados e Duda fazia movimentos rápidos e com força admirando a menina se contorcendo e gemendo pra ela. Nunca tinha conseguido deixar nenhuma mulher molhada assim tão rápido….muito menos a sua mulher.

Duda se abaixou e começou a chupá-la. Os gemidos da mais nova aumentaram enquanto ela puxava os cabelos castanhos com força conforme sentia os arrepios se tornando mais frequente…. Duda a segurava pelo quadril e se mantinha atada ao sexo da mais nova como se tivesse com fome daquilo, só sugava com vontade, mordeu o clitóris da menina que gritou mais alto e em seguida gozou. Mel tentava respirar, o peito subia e descia rápido enquanto Duda ainda se sorvia do seu líquido, quando levantou o rosto viu a menina “jogada” contra o espelho, toda vermelha e com um sorriso de satisfação no rosto, então ela aproximou o rosto do dela, mesmo querendo se afastar, a beijou. Duda respirou fundo pela falta de ar correspondendo o beijo.

– Tá avisada….- Duda falou com a mão em seu queixo.

– Onde você vai? – viu Duda tentar se afastar mas a segurou pela nuca- Para. Deixa eu te fazer gozar também….

– Quem disse que você consegue? – Duda já estava em pé e Mel sentada mas reta.

– Já fiz varias vezes. – Duda riu debochada e então saiu dali a deixando sozinha.

Mel não tinha forças nem pra ir atrás dela….

No dia seguinte, Mel foi atrás pra falar com ela mas não conseguiu, então resolveu ir atrás dela na sala dos professores mesmo sabendo que seria quase impossível ela a ouvir, mas tentou. Bateu lá e viu a sala cheia.

– Melissa, tudo bem? – uma das professoras perguntou ao vê-la ali, Duda só faltou a matar com o olhar.

– Tudo. Professora Eduarda, será que eu posso falar com você? – Duda ficou sem graça e sem saída com todos ali olhando….não poderia negar né? Então foi.

– O que você quer aqui? – perguntou fechando a porta e guiando Mel pra fora.

– Quero falar com você.

– Não posso Mel.

– Duda…- ela a cortou.

– Mel, eu to ocupada!

– Tá mesmo ou está só fugindo? – apoiou o braço na parede a desafiando, o que fez elas ficarem minimamente mais perto.

– Tchau Melissa! – entrou a deixando plantada lá. Mas Mel não iria desistir.

Queria e iria falar com ela e seria hoje, de qualquer jeito só que Duda a ignorou ou então fugiu o dia todo, então Mel resolveu que iria na casa dela mas precisava do endereço, deu um jeito de entrar na administração onde eles guardavam os documentos, pois na hora do almoço ficava mais vazio pois muitos saíam e o zelador que tomava conta sempre tirava um cochilo nessa hora, todo mundo sabia. Então ela foi lá e conseguiu.

Foi pra casa almoçar e tomar banho e depois saiu de lá inventando uma desculpa pra mãe que iria estudar na casa de uma amiga e foi até lá, sabia que tinha uma probabilidade gigante de Duda dar com a porta na cara dela ou mesmo de Bruna estar em casa e acabar com a possibilidade de qualquer coisa, mas foi mesmo assim.

Duda estava em casa, tinha acabado de sair do banho e arrumava umas coisas na cozinha. Viu o resto da taça de vinho da noite anterior ali, devia ser a de Bruna que largou lá após mais uma discussão que tiveram pois a mulher se queixava da falta de atenção que Duda ultimamente a dava, suspirou e o colocou na máquina, a pondo pra ligar em seguida. Ouviu a campainha tocar e estranhou, não estava esperando ninguém e nem ouviu o interfone tocar….

Abriu a porta e achou que estava delirando…. Mel sorriu pra ela e Duda ainda segurava firme na maçaneta sem acreditar naquilo.

– O que você está fazendo aqui?

– Falei que precisava falar com você.

– Mas como….eu…- ela começou a gaguejar- Mel…- a menina sorriu e Duda se perdeu mais uma vez- Você não desiste né?

– De você? Nunca. – ela sorriu ao falar. Duda abaixou a cabeça negando mas rendida- Sua mulher volta que horas?

– Ela está viajando. – Duda falou a olhando nos olhos e a viu sorrir com os olhos. Ela estava fudida, muito fudida!

– Que bom. – Mel pegou na mão dela a puxando pra saírem da porta.

Mel tirou os tênis e depois o casaco, em seguida deitou no sofá, Duda a olhava nervosa.

– O que você pensa que está fazendo?

– Quero ver um filme….vamos?

– Mel! O que você está fazendo aqui?? – se aproximou dela perguntando.

– Vim te ver porque você está com essa mania muito feia de me largar sozinha e nem me ouvir.

– Mel…- Duda passou a mão no rosto, realmente desesperada.

– Relaxa Duda, vem cá. – bateu no sofá ao lado dela.

– Eu não vou aí.

– Por que? Tá com medo? – ela riu- A gente pode só assistir um filme. Vem….- ela se deitou super confortável de frente pra televisão e Duda sem reação alguma- Vamos Duda, garanto que você tem algum filme bom aí mas se não tiver, temos sempre o Netflix pra nos salvar. – ela a olhou com um sorriso no rosto e novamente bateu ao seu lado no sofá. Duda foi, até porque queria ir….

Sentou ao lado dela mas Mel pediu pra ela deitar em seu colo e ela deitou, suspirou ao sentir os carinhos em seu cabelo.

– Então, que tipo de filme você gosta?

– Pode escolher. Garanto que vou gostar do que você escolher….

– Como você sabe? – Duda a olhou ao perguntar virando o rosto pra cima.

– Porque eu gosto de tudo que você faz, tudo que você fala, tudo que você pensa…. Menos quando você manda eu me afastar….- Duda acabou sorrindo e os dedos de Mel faziam carinho em seu rosto agora.

– Mel….

– Shh. – colocou o dedo sobre os lábios da outra e ambas sentiram o arrepio- Não vamos falar disso. A gente não precisa.

– Mas….- mais uma vez Mel a interrompeu.

– Por favor Duda. Se você não quer, me deixa ao menos ficar aqui, perto de você….

A professora suspirou mas ao falar ainda a olhava.

– Antes fosse isso….

– Você quer então?

– Como se você não soubesse…..- Mel sorriu mas não falou mais nada sobre isso.

– E então, que filme vamos ver?

Duda não disse nada, se virou pra frente e ficou passando os filmes até escolherem um. Deu play em um que Mel escolheu, uma comédia romântica, tanto fazia, tinha a plena consciência que não veria esse filme até o final….

Durante o filme, talvez com uns quinze minutos do mesmo, Duda começou a se arrepiar com os carinhos até então “inocentes” da sua aluna. Eram toques no rosto, pescoço, braço….até aí tudo bem, apesar de estar se arrepiando mesmo assim, mas então ela começou a ousar mais deixando os dedos escorregarem pelo colo e então subia, ela fazia tudo bem lentamente, sem ir com muita sede ao pote. Depois de um tempo brincando de passar a unha e a ponta dos dedos no colo da outra, ela ousou e deixou seu dedo ir na direção dos seios da professora que se arrepiou instantaneamente e a menina continuou, desceu um pouco mais até tocar no sutiã e circundou os seios sobre o mesmo, Duda estava com uma blusa de seda soltinha, usava sutiã mas a blusa dava bastante espaço pra Mel. Ela tentava se controlar pra não gemer.

Mel voltou a subir os toques pro colo, depois pro pescoço, braço…..depois voltou fazendo o mesmo e tentou fazer com o outro seio mas a posição não ajudava porque ela estava de lado, então provocou aquele mesmo que já estava com o bico durinho. Depois ela tornou a subir os dedos até chegar nas costas de Duda e provocar os mesmos arrepios…..deixou sua mão entrar na barra da blusa e então subiu pelas costas a arrepiando, depois desceu e subiu pela barriga. Da onde ela estava, conseguia ver Duda mordendo o dedo pra conter os gemidos. Voltou a subir os dedos e passou pelo braço até chegar na nuca e entrelaçar os dedos nos cabelos da outra que liberou um gemido agora em meio a um suspiro, ela se virou ficando de frente pra Mel agora, que desceu o dedo até uma das alças da blusa e a abaixou, Duda apenas fechou os olhos e levou os beijos a barriga da menina quando sentiu seu seio ser pego. As duas gemiam agora.

Mel tocava aquele seio como queria, provocando os mais belos gemidos enquanto Duda mordia e beijava a barriguinha da menina, tinha levantado um pouco a blusa, se sentia molhada e completamente entregue àquela menina, ali, no sofá da sua casa. Pegou na mão de Mel e desceu levando até seu sexo, a queria e a queria ali! Mel gemeu e apertou, no mesmo instante que Duda abriu o botão da sua calça. Os gemidos eram audíveis lá fora, provavelmente….

Mel tomou a iniciativa e se abaixou deitando de lado e abrindo a calça da sua professora que gemeu mais alto antes mesmo de qualquer contato, Duda se virou pra cima pra ajudá-la e assim sua calça desceu com mais facilidade, já ela, estava tendo um pouco mais de dificuldade pra tirar a calça da menina, talvez pelo tesão que atrapalhava seus julgamentos e ações. Por fim, quando Mel conseguiu abaixar sua calça, viu que a menina ía se posicionar de outra forma mas não deixou.

– Fica assim. – pediu e então mais uma vez puxou a calça de Mel que agora sim, com a ajuda da menina saiu, desceu a calcinha também e posicionou o sexo dela em sua boca. Sentiu um arrepio enorme quando sua calcinha foi deslizada, só não foi maior do que quando sentiu a língua de Mel no seu sexo.

Elas gozaram num 69 ali no sofá.

Mel caiu pro lado e Duda a olhou, ela estava suando, o cabelo todo bagunçado, a blusa embolada mas nunca viu um sorriso mais lindo do que esse que ela carregava nos lábios. E foi isso que a motivou se levantar e deitar sobre Mel.

– Você é uma perdição, menina….- sussurrou- a minha perdição. – roçou os lábios nos dela- Olha o que você fez comigo….- a beijou. Ficaram se olhando e Duda fazia carinho no rosto da outra que apenas a olhava- Você é tão linda….- passou a mão nos braços dela- eu fico até sem saber o que dizer…. Linda demais. – deu um selinho nela a abraçando em seguida.

Quando a olhou, Mel a olhava de volta.

– Que foi? Tudo bem? – tocou em seu queixo ao perguntar. Mel só fez que sim com a cabeça- Tá quietinha assim por que então? – Mel suspirou antes de falar.

– Nada. Sei lá….- mais uma vez suspirou- Acho que só me toquei agora, que a gente está aqui na sua casa….no seu sofá….que você divide com a….- parou de falar e a olhou.

– Não vamos falar disso. – pediu sussurrando e com os lábios rentes.

– Ok, desculpa. Eu só….- ela parou de falar balançando a cabeça.

– Eu sei. Você acha que eu não te levei pra cama, por quê? – elas se olharam e Mel acabou dando um sorriso fraco- Esquece isso. Vem cá. – a puxou a abraçando e Mel deitou a cabeça em seu ombro e resolveu perguntar o que queria saber….

– Posso te fazer uma pergunta?

– Claro. – ela sentia o carinho em suas costas.

– Por que você não usa aliança? – Duda demorou alguns segundos pra responder.

– Porque não somos casadas. – Mel a olhou confusa- Moramos juntas, não somos casadas.

– E por que você me disse que é casada então?

– Porque eu me considero casada com ela. – respondeu e ficaram se olhando, Mel balançou a cabeça em seguida e voltou a deitar em seu colo- Vamos parar de falar disso? – puxou seu rosto ao perguntar e a menina fez que sim com a cabeça.

– Quer falar do que?

– Não quero falar. – disse antes de a beijar.

Durante o beijo, Duda a puxou a colocando de costas no sofá e se levantou minimamente.

– Eu quero aproveitar você. Deixa eu te ver? – Mel mordeu o lábio e viu ela própria se livrar da sua blusa e sutiã e em seguida fez o mesmo com o da mais nova. Duda se ajoelhou entre as pernas dela e ficou a olhando- Você é muito linda! – passeou as mãos pelo corpo da menina- Eu to repetitiva né? – a olhou ao perguntar se inclinando sobre ela o que fez Mel abrir um sorriso.

– Eu to amando. – agora foi Duda quem sorriu.

– Então agora, fica quietinha tá? – pediu erguendo os braços da menina e voltou a descer as mãos pelo seu corpo.

Duda queria a tocar em todos os cantos, jogou tudo pro alto a partir do momento que abriu aquela porta, precisava, queria sentir aquela menina também….. Desceu os beijos do pescoço até os seios e ficou longos minutos ali, Mel a tinha obedecido e não se mexia, porém gemia conforme a língua dela se apossava dos seus seios, era uma delícia o que ela fazia. Quando Duda parou um pouco e olhou viu o estado deles, estavam vermelhos e os bicos duros e arrepiados, percebeu que talvez tivesse exagerado, ficou até um pouco sem graça, ao olhá-la, ela estava de olhos fechados.

– Machuquei? – a menina apenas balançou a cabeça sem abrir os olhos.

Então ela voltou os beijos pra barriga e foi descendo, ao chegar na virilha ouviu um gemido diferente e ao olhá-la ela estava de olhos fechados e as costas arqueadas no sofá, passou a língua devagar arrancando não só gemidos mas também arrepios de Mel, aproximava e afastava do sexo dela porque queria isso mesmo, a provocar e fazer tudo lentamente pra não perder um segundo que fosse….. Fez isso nas duas pernas, desceu os beijos até a altura do joelho e ao voltar as duas gemiam.

Duda deitou de bruços no sofá e então começou a sua exploração, primeiro apenas aproximou seu rosto do sexo da menina explorando seu cheiro, depois começou a dar leves selinhos ali, Mel gemia alto rebolando pra tentar um contato maior, mas Duda não queria, não ainda, ao menos.

– Shh. Fica quietinha…..- Mel a olhou desesperada mas Duda não estava nem aí, queria se deleitar ali, então continuou.

Ela dava selinhos e aos poucos foi abrindo os lábios da menina e após aspirar o cheiro deixou sua língua a tocar, o gemido que ela ouviu foi quase um grito e viu Mel fincar as unhas na própria coxa.

– Vai se machucar assim, para….- tirou as mãos dela e Mel a olhou arfando.

– Por favor, Duda….

– Calma garotinha. – deu um sorriso ao falar e então Mel deitou a cabeça no sofá sabendo que iria sofrer um pouco antes de gozar.

A língua de Duda não a sugava, ela fazia movimentos circulares entorno do seu clitóris e era torturante, tentava rebolar buscando maior contato mas Duda estava no controle e não deixava.

– Por favor Duda, eu não to aguentando….- choramingou.

A professora riu e subiu deitando ao seu lado.

– Não está aguentando o que? – substituiu a língua pelo dedo mas não a penetrava, o dedo circulava o clitóris da mais nova que mordia o lábio e arfava. Duda via como o peito dela subia e descia rápido.

– Por favor? – implorou mais uma vez forçando o dedo dela pra dentro de seu sexo.

– Tira a mão. – Mel a olhou desafiando- Tira a mão agora, Melissa! – falou séria e mandona, a menina obedeceu.

– Por que você está me maltratando assim? – perguntou num desespero e viu o sorriso de Duda.

– Não to te maltratando…..- desceu o olhar da sua boca pro que ela fazia- Abre. – Mel fechou os olhos choramingando e fez o que ela pediu. Sabia que viria mais tortura por aí- Isso, muito bem. – Mel a olhou desesperada- Tá assim só pra mim é? – ela balançou a cabeça com dificuldades- Tá com tesão, Mel?

– Tooo….por favor. – pediu mais uma vez se agarrando a nuca da mais velha.

– E o que você quer que eu faça? – roçou os lábios no dela- Hum? Quer que eu te chupe ou te coma? – Mel gemeu agarrada à ela, mas não respondeu- Hein delícia? – ela tirou os dedos de dentro de Mel e levou a boca, movimento que a menina não perdeu um milímetro sequer. Enquanto Duda chupava não tirou os olhos dela e percebeu ela se esfregando mais ainda nela.

– Você está me deixando doida! – Mel havia a puxado pelos cabelos e estavam com as testas coladas mas sem beijo. Duda levou o rosto ao pescoço dela e meio subiu em cima dela ao sussurrar:

– Então fala. O que você quer, delícia?

– Me come, prof. – falou e então Duda a olhou, não pode negar que a excitou ainda mais ela falando sussurrado assim, viu um sorriso safado despontar nos lábios da menina.

Duda sem deixar de olhá-la introduziu dois dedos nela e Mel gemeu agarrada à ela.

– Ahh Duda, assim…..vai….- ela gemia rebolando e pendurada em seu pescoço. Tentou a beijar mas a menina estava tão louca de tesão que mal conseguia coordenar seus movimentos.

– Tá gostoso assim? – Duda perguntou com os lábios espremidos pelo de Mel que gemeu antes de fazer que sim com a cabeça- Posso por mais um? – mais uma vez a confirmação e quando Duda escorregou o dedo lá dentro ouviu o gemido mais gostoso da sua vida- Você é muito gostosa, garotinha! – falou quase dentro do ouvido da outra deixando a língua percorrer sua orelha o que fez Mel se retorcer nos braços da sua professora.

Duda começou a ouvir ela gemer mais intensamente e percebeu que ela gozaria…

– Ahh Duda…..ahh….- ela se contorcia se esfregando no corpo da mais velha.

– Da pra mim, da…. Vem, garotinha! – sussurrou e foi o que bastou pra Mel gozar gemendo seu nome quase dentro do ouvido dela, Duda sentiu o corpo da mais nova tremer todo junto ao dela, a garota sarrava nela e sentiu o corpo de Mel chacoalhando.

Ficaram abraçadas por um longo tempo ali naquele sofá, até Mel a puxar pela nuca, se olharam e a menina deu um sorriso enorme, a puxou pra um beijo, calmo porém cheio de vontades que só parou quando o ar faltou.

– Você é uma perdição, menina. – Duda falou sobre ela ainda meio sem ar arrancando um sorriso da menina.

Elas ficaram um tempo ali deitadas ainda, sem nada dizer, era melhor não falar pra não estragar, mas então Mel se lembrou que tinha que ir pra casa, se odiou, mas se não fosse, suas mães falariam demais por ela não ter avisado.

– Duda….- a chamou e a mais velha a olhou- eu amei. – disse e sorriu- Você é maravilhosa! – tocou em seu rosto- Mas, mesmo contra a minha vontade, eu tenho que ir….

– Ah tá. – Duda falou meio decepcionada e até um pouco envergonhada por ainda estar ali abraçada à ela. Se levantou um pouco sentando no sofá.

– Eu não queria, mas as minhas mães….

– Claro, sem problemas. – ela disse e sorriu. Mel se levantou pondo a roupa enquanto Duda fazia o mesmo- Quer que eu te leve? – perguntou se virando pra ela.

– Adoraria, mas acho melhor não. Se minhas mães me veem chegando com alguém de carro vão querer saber quem é e tal….

– Tudo bem então. Você vai de que?

– Ônibus mesmo.

– Tem certeza? Não é perigoso? – elas tinham se aproximado mesmo sem perceber.

– Não. – ela disse e sorriu- Eu volto de ônibus todo dia da escola.

– Ah sim. – Duda falou meio sem graça.

– Mas obrigada pela preocupação. – a puxou pela cintura novamente colando seus corpos- Eu não queria mesmo ir. – ela tinha abraçado Duda pela nuca e a beijou, a mais velha a trouxe mais pra si, a apertando entre seus braços e o beijo começava a ficar mais urgente. Só perceberam o que faziam quando as costas de Mel bateram na parede ao lado da porta, as duas se afastaram minimamente, os lábios ofegantes. Mel fechou os olhos respirando fundo- Desse jeito eu não saio daqui.

– Fica então…- Duda disse contra seus lábios e elas voltaram ao beijo louco de antes. Mel sentiu as mãos de Duda entrando pela sua blusa e gemeu mais forte quando a ponta dos dedos tocaram seu seio sobre o sutiã.

Elas apartaram os lábios minimamente e abriram os olhos enquanto Duda abaixou um lado do sutiã deixando seu dedo tocar no peito arrepiado da sua aluna. As duas gemeram juntas, Duda apertava o biquinho.

– Você geme tão gostoso, Mel….

– Duda….- ela tentava se controlar mas estava difícil- desse jeito você vai ter que ir até o final. – falou com dificuldades e Duda se tocou do que fazia, a menina tinha que ir. Não queria que ela tivesse problemas por sua causa, tinha que agir como a adulta ali né? Então parou.

– Desculpa. – se afastou um pouco- Você tem que ir, desculpa. – Mel sorriu a puxando pelo pescoço de novo.

– Não precisa pedir desculpas, por mim eu ficava o dia todo aqui com você, mas….

– Eu sei, eu sei. Melhor você ir né? Não quero que suas mães briguem contigo por minha causa. – ela sorriu e deu um selinho demorado na outra.

– Valeria à pena. – a menina sorriu e Duda sentiu um arrepio pelo corpo- Mas eu preciso mesmo ir. – deu mais um selinho nela- Até segunda?

Duda respirou fundo e então balançou a cabeça.

– Até segunda.

Duda só fechou a porta quando o elevador se foi, se encostou na porta de casa e levou a mão à cabeça.

“Meuuu Deusssss”

Inconscientemente levou a mão à boca e aspirou o cheiro dela ainda impregnado em seus dedos. Que loucura!!

Bruna só voltaria no dia seguinte, estava se sentindo culpada e uma idiota pelo que fez mas ao mesmo tempo queria repetir…. Sabia que estava na merda, ligou pra Cris, precisava sair, distrair a cabeça e conversar hoje senão iria pirar, elas combinaram de ir num barzinho, só as três.

– Conta Duda….você estava agoniada no telefone. – Luísa.

– Vou contar, mas antes de começar a me julgar, ouve até o final, ok? – elas assentiram.

– Lembra daquela minha aluna que vocês conheceram no dia do bar?

– A novinha? Tá, todo mundo já sabe que você deu uns pegas nela, e aí?

– Cruzes Cris! – Luísa a olhou brava.

– Ué, não foi isso?

– Não precisa falar assim né….mas é. Ela está me enlouquecendo, sério! Ela estava lá em casa agora à pouco….

– O que?? Na sua casa??? – Cris.

– Tá, já sei. Fiz merda, sou uma filha da puta e tudo mais que vocês quiserem, mas eu só não consegui mais. Eu tentei fugir dela, mas ela é insistente, não desiste e….

– A carne é fraca….- Cris completou a frase dela.

– Você está tão machista hoje, amor. – Cris revirou os olhos.

– Não foi o que aconteceu, Duda? – Cris.

– Vou falar uma coisa pra vocês. Tinha muito tempo que eu não sentia tanto tesão com alguém como eu senti hoje…. Tá, a carne foi fraca como você disse, mas….

– Mas o que? – Cris a interrompeu- Não vai dizer que apaixonou pela novinha?

– Óbvio que não né Cris! Eu sou casada, amo a Bruna, mas….

– Mas? – Luísa.

– Mas a gente não está se entendendo tão bem mais, brigando muito porque ela exige coisas que eu acho que são besteiras….sei lá. Ontem mesmo brigamos antes dela viajar…. E a Mel…

– Está lá….- mais uma vez Cris completou sua frase.

– É….sei lá, talvez seja carência minha….ela não cobra, faz questão da minha presença….não sei.

– E é linda né….- Cris- Com todo respeito amor….- Luísa riu pois já conhecia a mulher.

– Ela é linda mesmo, mas ela só tem 16 anos Duda, vê lá hein….

– Eu sei, eu sei. Eu acho que só precisava desabafar, eu sei que é errado….

– Agora conta, como foi? – Cris.

– Não ferra Cris! – Cris e Luísa riram.

– Vai repetir? – Luísa.

– Não posso….

– Mas vai? – Cris insistiu.

Duda não respondeu porque sentiu seu celular vibrar no bolso da sua calça, pegou por achar que poderia ser Bruna, mas não era, era uma mensagem de Mel:

“Boa noite prof. Espero que seja tão boa quanto a minha tarde com vc….bjs.”

– Que foi?

– Nada. – Duda sorriu tentando disfarçar- Só umas amigas….

– Hum. Vamos beber mais? – Cris.

– Vamos. Pede aí! – Duda falou guardando o celular sem responder.

Passaram algumas horas bebendo e conversando, rindo e falando besteiras. Duda chegou em casa eram quase duas da manhã, bebada e ao deitar na cama se lembrou da tarde que passou com Mel, aquela loucura toda que era errada mas a deixava arrepiada ainda só de lembrar…. Lembrou da mensagem e pegou o celular a olhando de novo, acabou sorrindo e pensou em responder, chegou a escrever umas três vezes e apagar, tentou dormir mas estava bebada e com a lembrança da menina, então mandou:

“A noite foi boa, mas a tarde foi deliciosa…”

Jogou o celular do lado e pegou o travesseiro pra dormir, o amassou e mal fechou os olhos, ouviu o barulho indicando mensagem chegando, foi olhar mesmo achando difícil ser Mel pela hora, mas era, pegou pra ler.

“A noite poderia ter sido igual….”

“E pq não foi?”

Duda mandou e ficou com a conversa aberta esperando a resposta dela, a viu digitando e apagando mais de uma vez o que a deixou mais ansiosa ainda. Quando a resposta veio….

“Pq vc não quis….”

“Eu?? Vc disse que tinha que ir embora…”

“Eu sei, to brincando hahah.”

Duda se sentiu uma idiota por estar levando a sério. Mas não deu tempo dela sentir raiva, ouviu seu celular tocando, sentiu um frio na barriga na dúvida se atendia ou não, mas acabou atendendo.

– Alô. – se virou na cama ficando de barriga pra cima.

– Sua voz fica rouca no telefone….- Duda sentiu um arrepio ao ouvir a voz sussurrada da menina.

– Pensei que você ía estar dormindo….

– Por que mandou então?

– Sei lá….- ficou um silêncio- Suas mães brigaram?

– Não.

– Poderia ter ficado mais então? – Duda perguntou e na hora se arrependeu…mordeu o lábio ao ouvir a risadinha dela.

– Talvez….- elas sussurravam- E você estava acordada até essa hora, por quê?

– Eu acabei de chegar….saí com umas amigas….

– Ah tá.

Ficou um silêncio até que Duda teve um resquício de consciência e perguntou:

– O que você está querendo com isso, Mel?

– Com que?

– Você sabe… Sabe que eu não posso, por ser sua professora….por ser mais velha, você é menor de idade….

– Você não é mais minha professora….- Duda suspirou porque isso era bem típico dela, só responder o que ela quer, mas dessa vez Mel respondeu: Eu quero o que aconteceu hoje….

– Sexo? – Mel deu mais uma risadinha- Então você está satisfeita? – Mel riu mais uma vez e Duda percebeu o que falou: Desculpa, saiu errado….

– Quero mais. – um silêncio reinou e Mel tornou a falar: Sua mulher volta quando?

– Segunda de manhã. – Duda respondeu e em seguida se xingou mentalmente, tinha que terminar com aquilo e não dar mais trela.

– A gente pode se ver domingo?

– Mel…- Duda falou já desesperada.

– Não responde agora. Pensa e depois você me fala…. Eu vou dormir tá?

– Tá bom, boa noite.

– Boa noite prof. – ela sorriu e Duda mordeu o lábio pra ela não ouvir seu sorriso também.

– Dorme bem….

– Sonha comigo…- Mel falou com aquele risinho antes de desligar.

Duda largou o celular ao lado e voltou a deitar a cabeça no travesseiro com um sorriso no rosto.

Estava fudida.



Notas:



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