FREYA: A RECONSTRUÇÃO

Capítulo 22 – Tempos de Guerra, Tempos de Diversão

Freya: A Reconstrução

Texto: Carolina Bivard

Revisão: Naty Souza e Nefer

Ilustração: Táttah Nascimento


 

Capítulo 22 – Tempos de Guerra, Tempos de Diversão

Bridget perguntou mais para si, vendo a imagem na tela. Estava intrigada. Viu que a renegada falava consigo mesma.

— Decrux, consegue triangular algum ponto das câmeras de segurança de Freya e ampliar as fontes de áudio? Quero escutar o que ela está falando e essas transmissões pelas antenas-satélites do sistema só nos dão imagens.

— Vou tentar. Estou meio limitada, restringindo minhas interações com meu próprio sistema. Pode demorar um pouquinho.

— O que você quer, Desmond?

— Não seja tão reativo comigo, Rurik. Você está vendo que Saga não está bem. Queremos o mesmo.

— Que é?…

— Pegar a ministra Lucrétia e você está vendo que Saga está descontrolada. Falharam todas as vezes que tentaram capturá-la. Queremos que essa missão dê certo, Rurik, e ela não está contribuindo para isto. Quer deixar Kara escorrer por seus dedos outra vez?

— O que está querendo insinuar, Desmond?

— Você que é o médico aqui. Qual o diagnóstico que faz do estado mental de Saga? Não preciso pensar muito para ver que ela não conseguirá chegar ao fim de nossos planos.

Rurik andou até a mesa em que os outros agentes estavam sentados, apoiando-se nela. Cruzou os braços, esperando que Desmond explicasse o que estava insinuando. Barns, embora estivesse amarrado à uma corrente presa na parede, não fora maltratado e com o tempo, pareciam ter se esquecido dele. Não se incomodavam mais em falar na sua frente. 

Barns sabia que não sairia de lá vivo, visto que conhecia demais os planos de seus sequestradores e o único motivo para o manterem com vida, era a perspectiva de que, em algum momento, precisassem dele para atrair a atenção da Ministra ou da Olaf. Estava fraco e exausto com a pouca comida e descanso que davam a ele impedindo-o de se transmutar. Era um sacrifício diante de seu estado. A cada três dias ministravam uma injeção que, pelo que soube, interrompia o processo de transmutação, também. 

Pensou que a única forma de sair de lá vivo seria se descobrissem o esconderijo, mas se seu próprio governo estava por trás de toda aquela insídia. Tentaria absorver o máximo de conversas para que uma hora pudesse se beneficiar com as informações.

— Vamos, Decrux! Ela está sozinha!

— Acha que é fácil ampliar o áudio de vigilância a essa distância? 

As conversas paralelas na ponte estavam desorientando a IA e ela se irritou.

— Parem de falar ao mesmo tempo! Não veem que tenho que direcionar meus attochips? Esqueceram que estou grávida?!

Um silêncio sepulcral se fez no ambiente e Edith direcionou seu olhar inquisitivo para Bridget, que simplesmente encolheu os ombros. A comandante via que cada vez mais a amiga-IA restringia seus acessos aos comandos dos attochips. Compreendia. Decrux tentava proteger os fetos de qualquer interferência. 

— Muito bem. Consegui. 

A imagem da tela principal focalizou diretamente na renegada e conseguiam captar os sons na área em que ela caminhava. Bridget piscou para Decrux, para agradecê-la, desculpando-se ao mesmo tempo. A subcomandante fez um gesto de aceitação com a cabeça e voltou seu olhar para a tela.

— O que ela está fazendo?

Caeté perguntou, pouco antes de escutarem Saga urrar de raiva e vê-la arremessar com força contra o solo, o machado que tinha em suas mãos. A lâmina lascou na ponta quando tocou o chão de concreto, fazendo o pedaço voar para longe. Saga se ajoelhou, colocando as mãos em sua cabeça, balançando o corpo e berrando novamente. 

— Ela está sozinha e está percebendo isso…

— O que quer dizer, Brid?

— Quero dizer, Oton, que Desmond deve estar lá e que ela percebe que está sendo traída. 

— Decrux não viu a chegada de Desmond.

— É verdade, meu amigo, mas não quer dizer que ele não esteja lá. Ela tem a T.I.M.. Aliás, foi por isso que nos esforçamos para desenvolvê-la, se lembra? Acha mesmo que ela revelaria o esconderijo para seus “associados”? Bem, se fosse eu na situação dela, não revelaria. 

— Droga! Droga! Droga!

As palavras da terrorista chegaram ao áudio da nave, despertando todos para a reação.

— Eu não preciso disso! Não preciso…

Ela começou a chorar. Lançando o corpo para trás, deixando os soluços tomarem o corpo.

— É uma excelente hora para captura.

— Sim, seria, Edith, se não estivéssemos distantes e se tivéssemos previsto isso. Não arriscarei a minha vida ou a de ninguém aqui. Aposto com você que ela irá se recompor e entrará em minutos no esconderijo. Depois disso, perderemos novamente a localização dela dentro desse complexo industrial.

— Então, qual é o plano?

— Elisa?!

— Acho que esse encontro merecia que todos estivessem presentes, Olaf. Me desculpe se surpreendi vocês, mas a Comandante-Brigadeiro Vertana queria falar pessoalmente com a senhora e a Ministra Kara.

— Ministra, como estou feliz em lhe ver!… A senhora também, Olaf.

A comandante se corrigiu. Tinha proximidade com a Ministra pelo seu antigo cargo, contudo, não costumava ter contato com a Olaf.

— Queremos saber se tomaram todos os cuidados para esse encontro.

— Não se preocupe, Helga. Ninguém nos seguiu até aqui. – Javer respondeu. – Tomamos muito cuidado e estamos na casa de Elisa.

— Estou feliz em ver você também, Vertana. Sinto muito que tenha sido destituída de seu cargo.

— Pois eu não sinto, Ministra. Estou feliz de estar do lado certo da história. Eu fiquei um pouco confusa quando o subsecretário Vander assumiu e me destituiu, mas o Ministro Javer me explicou tudo e confesso que quase não acreditei, quando ele mostrou o vídeo.

— Tudo bem. Vamos ao plano, pois não podemos demorar muito. É arriscado, mesmo com essa linha segura que Decrux e Caeté desenvolveram.  – A Olaf interrompeu a alegre interação da equipe. – Javer, sabe como Kevin reagiu quando colocou Vertana no lugar de Knut?

— Ah, sei! – Javer sorriu ligeiramente. – Ficou furioso e mais ainda quando descobriu que Vertana transferiu para a Agência de Segurança algumas pessoas do Ministério da Defesa em que ela confia. 

  — Como conseguiu isso sem que ele aprovasse?

Me antecipei à senhora, Olaf. Perdoe-me se fui pretensioso, mas tenho falado muito com alguns parlamentares desde que saiu. Na verdade, eles é que tem falado muito comigo, por conta da situação que vocês se encontram.

— Sim, eu vi naquele vídeo de você com Knut. Você pediu auxílio para algum deles? Como sabe em quem confiar?

— Bem, não foi exatamente um auxílio que pedi. Foi quase uma exigência. Eles estavam me pressionando antes, para resolver o caso de Saga. Falei que precisava trocar o meu coordenador que estava displicente e alguns agentes, mas que queria total discrição e necessitava que fosse ontem mesmo, pois algumas de minhas próprias investigações apontavam para que Saga talvez pudesse estar infiltrada.

A Olaf relaxou o corpo no encosto da cadeira. Javer não a surpreendeu com a sagacidade com que conduziu a situação. Ele não era um homem de falar muito nas reuniões ministeriais em que costumava participar, porém Helga sempre o observou quando fazia. Costumava opinar de forma ponderada e ao mesmo tempo contundente.

— Ótimo, Javer. Fez um ótimo trabalho. Assim, a decisão de trocar a coordenação e os agentes não partiria exatamente de você e Kevin não poderia contestar. Ele deve ter ficado furioso mesmo, e não sabe o que pensar da situação toda. 

   Javer não costumava receber muitos elogios de seus pares e aquele, o fez corar ligeiramente. Devolveu timidamente o sorriso que a Olaf lhe conferiu.

— À esta hora, Kevin deve estar procurando por Knut. Isso será um alerta de que algo esteja dando errado.

— Certamente, Mininstra Lucrétia, contudo, eu já coloquei meus agentes atrás dele.

Vertana se adiantou para colocá-las a par de suas primeiras ações na coordenação.

— Esses seus agentes, eram do nosso ministério?

— Eram sim, Kara… 

Vertana parou por instantes e Kara deu sua permissão com um gesto de mão para ela lhe chamar casualmente. Vertana costumava respeitar normas hierárquicas, porém era amiga de Kara e, fora do trabalho, chamavam-se pelo nome. Aquela situação toda lhe parecia bizarra demais.

— Eles eram agentes de inteligência no Ministério da Defesa e sei que não gostaram muito da troca no comando. São pessoas de minha confiança. Trabalho com eles há muito tempo.

— E o que temos até agora? Eles já conseguiram informar algo?

— Até agora há pouco estavam fazendo levantamentos e dois deles coloquei para vigiar Kevin. Tive notícias de que ele foi direto para o Parque Central assim que terminou o expediente e está lá, sentado em uma mesa. Acho que quem ele deseja ver não o encontrará hoje.

— E isso é uma preocupação. Kevin não é idiota e quando ele não conseguir falar com Knut, agirá. – Helga pontuou. – Javer, preciso que você ou Elisa falem com o parlamentar Venir. Quero que o tragam para nosso lado e para que ele consiga um pouco mais de tempo, perante o parlamento… Discretamente. 

— Não sei como ele poderia fazer isso discretamente, Helga. 

— Precisamos de dois terços de assinaturas dos parlamentares para estender nosso tempo afastadas. Será uma loteria, mas se alguém conhece o plenário, esse é Venir. Ele é pragmático, muitas vezes duro até, mas é um homem fiel ao Estado. Não aceitaria uma traição como essa, a troco de colocar liberdades civis em jogo. Ele sempre lutou pelos direitos dos freynianos típicos, que são o seu eleitorado na maioria.

Helga fez a colocação, pensando se não estaria equivocada. Preocupava-a não poder intervir, sendo Venir um freyniano típico que não conseguiria “ler” os aliados que escolhesse. 

— Vertana, qualquer mudança nas atitudes de Kevin entre em contato comigo pela linha segura. – Kara ordenou. – Javer, já deu a você o dispositivo de comunicação?

— Deu sim, Kara. Pode deixar que as manteremos informadas.

— Perfeito. Estamos conseguindo vasculhar comunicações e resgatar ligações antigas que podem nos levar a quem está nessa conspiração. Colocarei você em contato com Decrux e Caeté para que eles lhes passem o que estamos conseguindo. 

— Ótimo. Assim conseguirei passar para os agentes e eles poderão trabalhar em cima dessas informações.    

— Agora é hora de terminar essa comunicação. Muito tempo online, maior risco para nós. Elisa, – Helga chamou a atenção da assistente – seja o ponto de apoio de Javer e Vertana e os auxilie no que precisarem. Permaneça discreta.

— Feito, Olaf. 

A assistente sorriu e desligaram.

— Temos que conversar com Brid e Edith. O protótipo do caça da Tenente-Brigadeiro entrará em ação mais cedo do que imaginávamos.

Bridget entrou no refeitório e viu Kara pedindo um café no sintetizador de alimentos. A engenheira-médica a olhou de relance, enquanto esperava pela bebida. Antes de alcançar a alça da caneca  que acabara de surgir no módulo, sentiu os braços conhecidos a enlaçando e lábios pousarem um beijo em seu pescoço. Apreciou aquele toque, antes de saborear a bebida quente. A comandante pousou seu queixo no ombro dela, alinhando suas cabeças. Tomou um gole do café.

— Acha que Edith consegue?

— Ela é uma ótima piloto. Li a ficha dela. Pelo que vi desse caça que ela trouxe, tem uma superioridade imensa em relação aos caças comuns e um poder de fogo… – Bridget bufou, e uma expressão estarrecida surgiu no rosto. – Tenho certeza que, com manobras precisas, ela fará o serviço em segurança. 

Intrigada, Kara se virou de frente, dentro dos braços de Bridget. Não queria quebrar o contato de seus corpos e, pela forma como a comandante a segurou e conduziu, intuiu que ela também não. A comandante pressionou o corpo contra o da noiva, fazendo-a amparar suas costas no console-parede do sintetizador.

— Como conseguiu essas informações?

— Decrux pode estar limitada no momento, mas ela ainda é uma ugoriana concebida pelo maior cientista de Ugor. Não preciso dizer que ele estava envolvido em quase todos os projetos tecnológicos do governo deles, antes de morrer, não é?

— Vocês duas são terríveis juntas. – Kara sorriu, beijando ligeiramente os lábios da noiva. – Decrux me preocupa… Na verdade, Decrux e Helga me preocupam. – O cenho da ministra fechou. – Decrux está grávida, cacete! Não sabemos o que é uma gravidez para alguém como ela. 

— Ei!

Bridget segurou com suavidade o rosto de Kara entre as mãos e a fitou, ternamente.

— Decrux tem uma vantagem sobre a maioria dos humanóides; ela consegue se auto monitorar. Tenho certeza de que os fetos estão bem. 

— Não quer dizer que esteja segura, Brid. Estamos em uma nave, que está sendo procurada por inimigos que tem poder.

— Sim. E acha que ela estaria melhor lá, no apartamento delas, em Freya? Ela e Helga estariam expostas a esses crápulas e, com toda a certeza, a essa hora, estariam presas sob as garras deles.

— Eu sei, eu sei. Ainda assim, me preocupa o estado dela e das crianças. A verdade é que não sabemos se a gravidez chegará a termo. Ela é um ser vivo e senciente, mas… Mas não podemos esquecer de como foi concebida. Elas são nossas melhores amigas e me preocupo com elas. Não sabe a raiva que estou dessa gente, Brid. A raiva que tenho, principalmente de Kevin, Saga e Rurik. 

— Ei! Dará tudo certo!

Bridget reagiu a explosão da noiva, acariciando seu rosto e beijando os lábios para tentar acalmá-la. Carregava no peito os mesmos sentimentos que a ministra, principalmente porque Decrux era alguém que amava muito. Daria sua vida pela dela, entretanto, tinha que acalmar seus próprios demônios para conseguir ser objetiva naquela empreitada.

— Sairemos dessa enrascada e elas ficarão bem.

Kara depositou a caneca de café no suporte do sintetizador de alimentos e enlaçou as costas da comandante, estreitando mais seus corpos. Segurava-a firme, como se sua noiva fosse escapar de suas vistas. Beijou-a com força, tentando captar dela, um pouco da confiança que lhe faltava.

— Pelos Deuses do universo. – Bridget falou rouca entre os lábios da noiva. – Não me beije assim outra vez. Sou capaz de perder a cabeça aqui mesmo e juro que não estou falando da boca para fora.

— Não seria má ideia. – Kara sorriu, beijando-a novamente. – Há dias mal nos encontramos na hora de dormir. Sinto sua falta.

Bridget cerrou ligeiramente os olhos, inebriada pela perspectiva de amar a sua noiva e de ser amada por ela. Abriu os olhos devagar, fixando nos lábios da noiva. Colocou a coxa entre as dela, apertando o corpo. Escutou um ligeiro gemido. 

— Estamos no refeitório, Brid…

A voz baixa e ofegante da ministra deu o tom da excitação da noiva, aguçando mais a comandante.

— Não seja por isso.

Bridget respondeu para logo em seguida travar as portas.

— Travar portas e liberar somente com a minha autorização. 

Um sinal soou, alertando-as de que a ordem vocal havia sido realizada. A ministra deixou seus lábios se esticarem em um grande sorriso.

— Qual o seu problema com cozinhas e salas de jantar? 

— Pelo que me lembro, as duas últimas vezes que fizemos amor nesses lugares, foi você quem começou.

Bridget beijou-a, conduzindo até uma mesa. 

— É verdade. Não posso negar. Acho que tem a ver com fome e comer…

Kara riu, enquanto deixava que Bridget a ajudasse a se sentar sobre uma das mesas. A comandante não parava de lhe beijar no pescoço e boca. Ambas sentiam a temperatura dos corpos aumentar e a ministra devolvia os beijos, acariciando as costas da noiva. 

Dedos ágeis chegaram até o zíper da roupa de trabalho da ministra. A comandante estava afoita e, a cada toque seu e a cada toque que recebia da noiva, a sua pele arrepiava mais e seu centro de prazer se contraía num espasmo prazenteiro. Sentiu que Kara também tentava abrir a sua calça atabalhoadamente. Desceu o zíper do macacão da manutenção até o púbis, deixando à mostra o dorso da noiva. Recuou um pouco para olhar o corpo que a fazia enlouquecer.

— Acho que vou obrigar a você a usar esse macacão da manutenção em casa também… 

— Está dizendo que gosta de trabalhadoras braçais, comandante? Preciso me preocupar com as novas agentes de manutenção dessa nave?

A resposta não veio, pois Bridget já auxiliava a ministra a retirar a parte de cima do macacão para, logo em seguida, retirar também o top em meio aos toques dos lábios sobre a pele da Kara. 

A comandante arrastou a boca pela tez alva do pescoço, traçando um caminho até os seios expostos, abocanhando sem timidez um deles, enquanto uma das mãos acariciava o outro. A outra mão se embrenhava entre as coxas ainda vestida e esfregava com força, ali, onde o prazer de Kara falava mais alto.

A ministra se contorceu, gemendo o prazer que os toques famintos de Bridget despertavam e o som ecoou entre as paredes, estimulando mais a comandante, que desceu seus lábios em beijos molhados pelo abdômen de pele acetinada.  Procurava, urgente, o lugar onde o sabor de sua noiva a saciaria. 

Kara elevou o quadril para que Bridget arrastasse o macacão e a calcinha por suas pernas, livrando-a da vestimenta indesejada. Sentiu-se invadida pela língua quente e atrevida, para depois ser sugada por lábios desejosos. Agarrou os cabelos da noiva, forçando mais a cabeça e moveu com força a sua pelve.

— Ah, Brid! Mais forte! Assim…

Kara conduzia seu prazer e Bridget generosamente lhe dava o que pedia. As preocupações voaram de suas mentes no instante em que começaram a se amar. Seus corpos eram inundados não só pelo prazer, bem como pela cumplicidade. O amor preenchia lacunas das dúvidas dos dias que enfrentavam. Era como se uma força divina, da qual nenhuma delas tinha conhecimento, colocasse a mão sobre ambas e as curassem das inseguranças.

Kara começou a ofegar mais forte e Bridget intensificava o movimento de seus lábios e língua, recebendo por fim, a gratificação do auge do prazer de sua amada em sua boca.

A comandante amparou a noiva e, aos poucos, subia por seu corpo em beijos miúdos até que a abraçou completamente, aconchegando-a em seus braços. O coração acelerado começava a diminuir o pulso e a respiração acalmava.

— Não sei você, mas agora quero ir para nosso alojamento.

— Seu desejo é uma ordem, Ministra Kara Lucrétia. 

Riram juntas, pegando as roupas espalhadas de Kara, ávidas por terem uma noite somente delas.


Nota: Já faz tempo que elas não se amavam, não é? Mereciam uma pausa dessa loucura toda. rsrs 

Pessoal, obrigada por nos ajudarem na empreitada de refazer o site. Infelizmente a arrecadação não chegou na metade para iniciarmos a reconstrução e continuamos na campanha de doações. Para o site, qualquer quantia ajuda e agradecemos muito quem puder auxiliar. 

Um beijão a tod@s e até a próxima semana!



Notas:



O que achou deste história?

8 Respostas para Capítulo 22 – Tempos de Guerra, Tempos de Diversão

  1. Ooei, Carol! Td bem?
    Muito bom esse capítulo!!! Se tia falta desse carinho que mostra uma ora outra..
    Vem cá, qndo vc vai mandar um filho pra elas?!! Kkkk. Espero q essa ida ao quarto gere algo, senão,acelera aí?Tá programado? Assim só Detrux fica alterada Hahahahaha. Me matou Detrux alterada c esses cambios de humor rs.
    Saga radicando descontrolada mesmo, mas vai salvá-la dos q a querem morta e prender como o outro? Ela é bastante forte…digo nada!kkk. Capaz q ame a tortura RS.
    Beijão,Carol! Se cuidem muito!!
    PS: Sentindo falta do meu textão?!! Logo voltarei com eles…:)

    • Oi, Lailicha!
      Não é, menina? Eu tava tão entretida na trama que tava deixando de lado esses momentos de amor e carinho. As meninas da revisão me chamaram atenção e gostei de dar essa folga para Brid e Kara, coitadas. Só porrada no lombo não dá, né? rsrs
      Filho pra elas? Caraca, elas estão tomando na cabeça direto, coitadas. Quer mais drama na vida delas, Lailicha? Eu te conheço, sei que tu quer. kkkkkkk
      Volta logo esse textão! rsrsr Gosto mermo! kkkk
      Valeu, Lailicha! Se cuidem bem aí, porque aqui o negócio está muito feio.
      Um beijão pra você e mocita!

    • Oi, Carla!
      Obrigada pelo comentário. Acho muito legal vê-la sempre aqui. Você não é de muitas palavras, mas isso não importa, pois vejo que sempre que pode, coloca seu coment e sempre são legais, incentivadores!
      Um beijo grande pra você e se cuida!

  2. Acredita que fiquei imaginando que Decrux ia interrompê-las a qualquer momento com alguma piadinha por conta de estarem se divertindo no refeitório? rs Se bem que ela está interagindo menos com a nave por conta dos babies.
    Os hormônios da gravides estão deixando a bichinha muito séria kkk
    Que maravilha que estão conseguindo cada vez mais aliados.
    E Saga ein!? Está surtando! Acho que esta situação foi apenas um gatilho para acionar traumas que ela trás do passado.

    Beijo Carol

    • Oi, Fabi!
      Seria bem a cara da Decrux mesmo. kkkkk Mas no momento, ela está mais interessada na mamãe dos bebes e não muito na Brid e na Kara. rsrs Além de não estra interagindo muito com a nave como vc falou. rs
      Já a Saga, ela está com a pulga atrás da orelha, cada vez mais. Vamos ver o que vai rolar. rs
      Brigadão, Fabi!
      Um beijão pra ti e se cuida!

  3. Uma pausa assim realmente é maravilhoso, dá aquela aliviada na tensão, as meninas merecem em meio a tudo que veem passando.
    Agora só falta nossas mamães tbm darem uma relaxada, Decrux tá muito acelerada, não faz bem para os bbs, assim vão nascer duas pimentinhas kkkk.

    Parabéns por mais um capítulo maravilhoso.

    • Oi, Blackrose!
      Concordo com você e com as meninas da revisão. rsrs Eu estava tão empolgada na trama que elas me chamaram atenção para isso. Coitadas de Brid, Kara Decrux e Helga. Não estavam tendo nenhuma folguinha. kkkkk
      Pode deixar que os bebês hoje vão sossegar. kkkkk
      Um beijão e obrigada, Blackrose!

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