FREYA: A RECONSTRUÇÃO

Capítulo 17 – Coordenador em Ação

Freya: A Reconstrução

Texto: Carolina Bivard

Revisão: Naty Souza e Nefer

Ilustração: Táttah Nascimento


Capítulo 17 – Coordenador em Ação

— Vejo que ainda não confia plenamente no meu julgamento, Olaf…

Helga sacudiu a cabeça, etando as apreensões e armou as ampolas negativas. Ela confiava na comandante, entretanto a sua veia conciliadora estava sempre levando-a para o lado de acordos. Não era o momento e sim, a hora de reagir aos comandos de Bridget. 

— Ampolas armadas.

— Disparar!

A carga para anular as naves as atingiu em cheio.

— Tire-nos daqui, Oton. 

— Sim, comandante!

O subcomandante os deslocou para ficarem de frente para a nave de comando barnoriana. Estavam camuflados e Oton entendeu que a comandante queria anular a principal nave da frota do inimigo. 

— Decrux, ajuste disparos de baixo impacto para acertar a sala de engenharia da nave do capitão. 

— Feito!

— Caeté, abra um canal para a nave Cantive.

A imagem do capitão Tenos apareceu na tela, bem como parte da ponte da nave inimiga, que dava indícios de avarias, pelo que era mostrado através da transmissão.

— Ainda não quer negociar, capitão? Vejo que estão com dificuldades. 

Desta vez, Bridget não esboçou qualquer deboche na forma como falava. Fitava o capitão com seriedade.

— Espere e verá, comandante!

Ele desligou a transmissão e demonstrava raiva. De repente, sentiram um solavanco. Haviam sido atingidos. 

— Nos tire daqui, Oton, e circule com a nave, sem um marco definido. – Brid abriu um canal para a engenharia. – Kara, está tudo bem aí?

— Tudo certo. Seja qual for a arma que nos atingiu, os escudos seguraram.

 — Escudos baixaram somente um por cento. – Decrux deu a informação. – Coloquei a nave em camuflagem novamente.

Sentiram outro solavanco e depois, uma sucessão de bombardeios.

— O que está acontecendo? Como nos descobriram? – Caeté perguntou.

— Não descobriram. Deslocaram-se para o centro, protegendo a nave do capitão. Estão fazendo uma barreira em torno da nave principal, em um círculo e estão atirando sincronizados. – Decrux respondeu.

— Nos afaste da linha de tiros. Coloque na tela. – Bridget pediu.

Eles se afastaram a uma distância em que os lasers de curto alcance não alcançariam a nave Decrux. Bridget observou o posicionamento, fascinada.

— Eles fizeram um casulo à volta da nave principal, protegendo-a como um ouriço. Disparam na direção em que cada nave está apontada. Isso é impressionante! Nunca tinha visto uma tática assim, desde que estudei defesas de guerra terrestre. 

— É muito interessante antropologicamente, Brid, mas o que faremos para romper esse bloqueio sem matar ninguém?

Oton a trouxe de volta. Ela pigarreou, desculpando-se.

— Decrux, você tem como emitir um pulso de onda, forte o bastante para atingir as naves, abrindo uma brecha no bloqueio que fizeram? Nada para causar danos. Somente o necessário para deslocá-las.

— Dessa distância que estamos, não. Se eu emitir qualquer pulso daqui, as naves poderão ser esmagadas. Os escudos deles não aguentariam. Preciso estar a um décimo de ano luz de distância, para não avariá-las. 

— Kara, nossos escudos aguentam salva de lasers à curta distância?

— Sim, aguentaria muito bem, mas não garanto que se dispararem um torpedo iônico, não possamos sofrer danos. Sabe que, para nós dispararmos qualquer arma, teremos que sair da camuflagem e eles nos verão.

— Sei sim, Kara. – Bridget se virou para Decrux. – Onde está a segunda nave que tem torpedos iônicos? 

— No flanco a bombordo.

— Oton, vamos para estibordo. Quando ordenar, faça um sobrevoo próximo e Decrux sai da camuflagem e dispara o pulso. Você retornará para lançarmos mais um disparo contra a nave principal, quando abrir o espaço entre as naves. – Voltou-se para a Olaf. – Dessa vez, Helga, mire na base de torpedos. Depois teremos que nos afastar. Será um novo aviso para o capitão.

— A postos.

Oton avisou e o restante da tripulação o seguiu.

— Prossigam! – Bridget ordenou.

Sentiam os solavancos dos lasers, na medida em que se aproximavam, e Bridget deu o sinal para Decrux emitir o pulso e os eventos começaram a ocorrer. 

Foram atingidos por um torpedo direcional e os escudos caíram quinze por cento.

— Manter direção!

Bridget ordenou, mesmo diante de algumas avarias que a nave sofreu.

— Helga, está pronta?

— A postos!

— Dispare agora! 

A Olaf disparou.

— Tire-nos daqui, Decrux!

A IA escolheu a melhor rota de fuga e os afastou do tumulto, tentando alcançar uma distância segura. Contudo, a segunda nave de comando barnoriana se afastou do grupo e entrou em perseguição, lançando torpedos iônicos diretamente na nave Decrux.

— Oton…

— … Deixe comigo, Brid!

A nave fez um semicírculo, antes de tomar a direção oposta, indo de encontro à nave barnoriana.

— Eles estão sem escudos?

— Os escudos da nave deles estão a menos de dez por cento.

— Helga! Lasers fásicos nas fontes de disparo dos torpedos deles. Agora!

Viram a explosão em um dos decks da nave que os perseguia e o inimigo parou à deriva. 

— Prenda a nave do capitão Tenos num campo magnético, Decrux.

— Feito, Brid!

— Abra um canal para a nave principal, Caeté.

— Feito, Brid.

Foi a vez da engenheira de comunicações responder.

— Não queremos destruí-los, Capitão. Viu do que somos capazes, mas não é nossa intenção guerrear ou derrubá-los. Queremos uma oportunidade de resolver o problema de Barnors e de Tákina para que todos se beneficiem.

O capitão barnoriano não tinha um humor muito fraterno, para não dizer que levava uma expressão contrariada no rosto.

— O que sugere, comandante Nícolas?

— Uma conversa com seus governantes, Capitão. Tenho certeza de que Tákina e vocês conseguirão entrar num acordo, se puderem conversar com uma negociante neutra. O que acha?

Bridget fez um sinal para que Helga se aproximasse para entrar no foco de visão do militar e na conversa, no que foi atendida prontamente.

— Me chamo Helga Hirto, capitão Tenos. Sou freyniana e estamos nos assentando no planeta Freya do sistema solar de Ugor.

— Ouvimos falar de vocês. 

— Ótimo! Assim poderá conversar com seu governante. Escutarei as demandas de vocês e, também, escutarei as dos takinianos. Tenho certeza de que conseguirei achar uma solução apropriada para ambos. Nenhum acordo será selado sem a anuência dos lados interessados.

— Esperem contato.

O capitão barnoriano encerrou a comunicação sem esperar resposta.

— Pelo cosmo! Que educado ele é, né?

Decrux falou e todos se entreolharam, antes de soltarem o riso. 

— Estamos há mais de um dia parados.

— Sossegue, Oton. – Bridget ralhou com o amigo.

— Helga é boa em negociações. Não se preocupe.

Kara intermediou, enquanto colocava alguns legumes assados no prato. Estavam no refeitório e Bridget tinha feito um jantar para todos.

— Já falaram com as famílias de vocês?

— Você sabe de tudo que acontece nessa nave, Decrux, sabe que já falamos.

— Alto, lá! Não me chamem de intrometida. Hoje em dia, eu me desligo de questões pessoais. Sei que ligaram, mas não sei o conteúdo da conversa, Oton. Pode ir desembuchando. O que eles falaram que está rolando lá em Tákina?

Oton riu da amiga-IA, enquanto se servia de uma posta de peixe. 

— Disseram que o governo deu uma declaração pública, acalmando a todos e que estavam em negociações com o governo barnoriano. A população está na expectativa, mas parecem otimistas. Circula a fofoca de que foi uma nave de combate com artilharia pesada que parou o ataque de Barnors, defendendo o planeta. Estão especulando de que planeta seria essa nave.

Todos riram, enquanto estavam comendo. A tripulação toda, com exceção de Helga e Olsson, estava sentada em volta de uma grande mesa que Decrux fez questão de arrumar. A única presente que tinha o cenho crispado era a comandante.

— O que foi, Brid?

Kara percebeu o desconforto da noiva e perguntou, passando a mão na coxa da comandante por baixo da mesa.

— Não me levem a mal. Acho ótimo que tenhamos auxiliado Tákina, mas precisamos partir o mais rápido possível. Esse tipo de notícia se espalha pela galáxia como tempestade iônica e não acredito que ficaremos seguros por mais tempo. Espero que Helga consiga fechar essa negociação em poucas horas.

Decrux fitou a comandante-amiga por segundos e entrou em um ligeiro “transe”. 

— Estou entrando em contato com Helga. – Comunicou para o grupo. – Ela está com um comunicador intradérmico que eu pedi para ela aplicar antes de sair.

Decrux se levantou e se afastou do grupo por alguns instantes e retornou. 

— Ela saiu da sala para me atender. Disse que os Barnorianos estão complicando os acordos, mas disse que daria um basta. Que já estava mais do que na hora de encerrar as discussões. Nos pediu mais algumas horas, somente. 

Bridget soltou o ar que parecia estar prendendo há tempos e todos relaxaram, diante da expressão de quietação da comandante. 

Após almoçarem, todos começaram a se preparar para uma possível partida. Bridget estava na ponte, vendo o mapa do sistema solar de Ugor, quando Oton e Caeté se aproximaram.

— Nem venham! Vocês sabem que não deixaria que algo acontecesse com as famílias de vocês, além do que, já estou de saco cheio desse pessoal que acredita que, por ter um “poderzinho de merda”, bagunça o quintal alheio. 

Os dois tripulantes sorriram, diante da perspicácia da amiga. Eles iriam agradecê-la e ela sabia.

— Então, o que podemos fazer para te ajudar?

Estavam diante do holograma da área do parque, em que Bridget se transportaria para raptar o coordenador.

— Hoje à noite, pode ser o encontro dele com Javer. Quero estar lá. Mas tem algo que não compreendo…

Decrux aglutinou-se ao lado dos três, sem causar alarde. Era como se estivessem em uma expedição antropológica qualquer e, esse ato, já fizesse parte do cotidiano dos tripulantes. Esperaram Bridget completar seu raciocínio. 

— … Knut passa pelo parque a cada dois dias. Na maioria das vezes, ele leva trinta minutos para atravessar, o que não é o tempo correto para travessia, mas tem um dia da semana específico que ele fica, pelo menos, duas horas. – Ela segurou o queixo, alisando-o com os dedos. – Eu pensava que ele se encontrava sempre com Javer, entretanto não bate com os dias que o ministro atravessa o parque. Ou melhor, não é sempre que acontece. 

— Pensei que tivesse visto isso.

— Eu errei, Oton. Vi que, em alguns dias que Javer saía do governo central, passava pelo parque. Presumi que eram sempre os dias que Knut passava por lá. O fato é que, quando Javer vai ao parque, os dois levam, pelo menos, duas horas para saírem. Na verdade, o ministro sai sempre antes do que Knut. O coordenador sempre demora mais um pouco.

— Está dizendo que Knut é um intermediário e outra pessoa se encontra com ele em outros dias? Que Javer só o encontra às vezes?

— É algo que seria lógico, Caeté. – Decrux comentou. – Talvez Rurik ou Saga se encontrem nos outros dias com Knut, para que ele passe informações, afinal, eles sempre evitaram comunicações interativas. Não podemos saber, pois as câmeras daquela área não foram instaladas e os dados que Kara e Helga pegaram na sala do governo central, foram somente das pessoas das quais desconfiamos.

— Decrux, assim que Helga voltar, tem como fazer um salto ponto a ponto para a lua Diva de Freya? 

— Sim. Mas vai querer se arriscar tanto, Brid?

— Não temos escolha. Quero pegar Knut e quem quer que seja que se encontre com ele, hoje. Quero ver quem é e torço para que seja o dia em que Javer o encontre também.

— O ministro Javer está indo para casa, senhora.

— Elisa, não quero que se exponha. Mesmo que essa linha de comunicação seja segura, por favor, não se arrisque.

Não estou me arriscando em nada, Olaf Helga. Esse é meu trajeto diário na volta para casa, e é a do ministro Javer também.  

— Elisa, aqui quem fala é a comandante Nícolas. – Bridget entrou na conversa. – Fale para nós, se acaso o ministro mudar de rumo, principalmente se ele pegar a rua do Parque Central.

— Pode deixar comigo, comandante.

Bridget emudeceu a transmissão. Eles estavam no hangar se preparando para o transporte T.I.M. que ela faria para o parque.

— Por favor, Helga, não é hora de colocar medo na nossa informante. Não podemos rastrear os alvos à distância, sem invadirmos a segurança planetária de Freya e agora ela é nosso único contato.

— Desculpa, Brid, mas é que ela é só uma secretária. Não é uma espiã. Me sentirei culpada se ela for pega.

— Helga, a Elisa é esperta e, depois que a colocamos nisso, não temos mais opção de voltar atrás. Vamos colocar Brid no meio do parque e, se não tivermos certeza de nada, quem estará em perigo será ela.

— Ok! Desculpem-me. – Helga abriu o canal novamente. – Elisa, quando saiu, o coordenador Knut já havia deixado o prédio?

— Não, senhora, mas o vi na portaria conversando com o ministro das comunicações.

— Tudo bem. Mantenha a vigia ao ministro Javer. Qualquer mudança, nos avise.

— Sim, senhora. 

A comandante olhou o relógio e sinalizou para a noiva. 

— Vou me posicionar. Já está na hora.

Kara se aproximou, segurando o rosto de Bridget entre as mãos. Fitou-a com certa aflição e beijou os lábios da comandante, num misto de carinho e angústia.

— Não se atreva a não retornar. Ainda quero um filho nosso.

A engenheira-médica tentou brincar com a situação, fazendo com que Bridget sorrisse de leve. A comandante retribuiu o gesto, beijando-a com mais força.

— Lá embaixo eu consigo me virar, quem tem que me trazer de volta é você, com essa joça.

— Ei! Não é uma joça. Esse é o meu mais novo brinquedinho e revirei ele do avesso. Não terá desculpas se não retornar. Você está com a pulseira que te dei?

Bridget mostrou o braço com o dispositivo de rastreamento que Kara havia lhe entregue. 

— Na verdade, você não precisa dela, pois eu a rastreio pelo seu DNA. A pulseira é só uma segurança a mais. Apenas não se esqueça que Knut terá que estar com o outro rastreador, pois se ele transmutar, não poderei sintonizar pelo código genético.

— Não se preocupe.

Bridget enfiou a mão no bolso e retirou três bottons de rastreamento, mostrando para a noiva.

— Três?!

— Sou precavida, Kara. – Bridget respondeu, rindo. – Posso perder algum no trajeto… – Sorriu novamente. – Além do que, se quem estiver com ele for Saga, pretendo trazê-la junto.

Bridget se desprendeu dos braços da noiva e se dirigiu para a plataforma de transporte da T.I.M. que Kara, Oton e Decrux haviam montado. Se posicionou e olhou para Helga que, imediatamente, entrou em contato com Elisa.

— Na escuta, Elisa?

— Estou aqui, senhora. O ministro Javer entrou no parque agorinha mesmo. Devo segui-lo?

Ao escutar a transmissão, Bridget fez um sinal negativo. 

— Não, Elisa. Pode ir para casa. Já sabemos o que queríamos. Eu entrarei em contato, assim que puder.

— Certo. Boa sorte, Olaf, e pode contar comigo. Quando a senhora saiu de cena e comecei a ver a movimentação no prédio central, e um entra e sai da sala do ministro Javer, sabia que havia algo errado.

— Obrigada, Elisa. Depois contatarei você para me dizer exatamente o que ocorreu na minha ausência.

Caeté havia estabelecido a comunicação com a secretária, logo após conseguir configurar os canais nos moldes codificados de seu planeta natal. Da mesma forma, fez com as comunicações da nave e nos equipamentos que Bridget levaria na missão. Helga tinha entrado em contato com Elisa mais cedo e lhe contou o que passavam e o que precisariam que ela fizesse. A secretária aceitou prontamente a incumbência. Estava feliz que a Olaf estivesse viva e bem. 

Quando Helga desligou, a comandante fez um sinal afirmativo para que Kara iniciasse o transporte. Aos poucos, viram a comandante ficar translúcida até desaparecer por completo. Kara analisava as informações do plate e, mesmo antes de se pronunciar, escutaram a voz de Bridget no áudio de comunicação da nave.

— Acho que cheguei inteira. Pensei que me sentiria mal como no início da dobra ponto a ponto, mas não. Está tudo certo aqui. 

A equipe suspirou aliviada. A tensão havia passado e Oton se adiantou para coordenar a investida de Bridget.

— Decrux, abra o holograma do parque e conecte com o localizador e câmera individual de Bridget.

Instantaneamente, uma grande imagem multidimensional do parque apareceu entre os membros da tripulação. Oton manipulou para que a localização de Bridget aparecesse em primeiro plano. 

— Estamos com você. Acione a câmera, Brid.

— Certo.

Em outro plano, surgiu uma imagem de uma trilha. Era como se estivessem vendo através dos olhos da comandante e ela caminhava com cuidado. 

Bridget saiu do caminho principal e se precipitou pelas árvores, escondendo-se, todavia, não deixava de observar a trilha, atenta a quem passasse. Em dado momento, conseguiu identificar o ministro Javer. Ele não era o alvo, contudo, usava o caminho pelo qual a comandante sabia que era o mesmo da rota em que Knut tomava nos dias em que atravessava o parque. 

— Ele vai se encontrar com Knut.

Caeté sussurrou o que todos imaginavam.

Se for, peguem um banquinho para não se cansaram de pé. – Bridget falou. – É o dia que ficam duas horas ou mais conversando e tenho que esperar que Javer vá embora para pegar Knut. 

A comandante falou decepcionada. Queria saber com quem Knut se encontrava, além do ministro de segurança e, pelo visto, não seria naquela noite. Ela continuou seguindo o ministro, embrenhando-se pelas árvores. Cuidava-se para não chamar a atenção, pisando macio para que o som das folhagens secas ou galhos sob seus pés não fizessem barulho. O olhar parecia estar em todos os cantos do parque, atendo-se não mais que uns segundos, quando algo lhe alertava.

Finalmente a visão parou em seu alvo. Knut estava sentado no banco de uma mesa que parecia ser para jogos de tabuleiro e quando viu o ministro, levantou-se sorrindo, esperando que o amigo se aproximasse. Cumprimentaram-se. 

— Vou abrir o áudio direcional. Vamos ver se conseguimos captar a conversa.

Bridget comunicou, mas seus amigos não emitiram qualquer opinião. Estavam na expectativa, observando os mínimos detalhes e alterações na investida, para atuarem a qualquer momento que a comandante precisasse. 

O doutor Fredrick e a doutora Kiara verificavam atentamente os sinais vitais de Bridget e Kara analisava se o sistema da T.I.M. continuava a identificar precisamente os dados fisiológicos e o ponto de acesso onde a noiva estava.

— Quer levar mais uma surra no “Decate”, senhor Ministro?

— Surra? Que eu me lembre da última vez quem deu uma surra em você, fui eu. 

Os dois homens riram e ambos se sentaram à mesa. O ministro acionou o dispositivo, “setando” alguns parâmetros e peças de formatos distintos surgiram distribuídas em dois níveis numa imagem holográfica.

— Que merda é essa?

— Decate é um jogo de tabuleiro comum em Freya. Ele se assemelha ao xadrez terráqueo.

— Eu sei o que é Decate, Decrux. O que quero saber é que porra é essa que está acontecendo aqui? Eles vêm aqui para jogar, é isso?


Nota: Pessoal, tivemos um problema técnico no site na terça-feira, que me impediu de colocar o capítulo da semana, mas agora está aí! Vamos ver em que confusões mais nossa tripulação irá se meter. rs

Beijo a todas e não esqueçam dos likes e dos coments! 



Notas:



O que achou deste história?

9 Respostas para Capítulo 17 – Coordenador em Ação

  1. Suspeito, muito suspeito, acho eu que esse jogo é onde eles maquinam a sujeirada toda, espero que Brid tenha sucesso nessa investida.

    Boa semana
    Bjs

    • Oi, Blackrose!
      Então, essa semana tivemos alguns problemas e explico numa nota do capítulo que postei hoje.
      Hoje irei só agradecer pelo comentário, pois ainda estamos atuando no site. rs
      Minhas respostas hoje não serão pessoais, mas certamente retornarei a normalidade na semana que vem.
      Um beijão!

  2. Embasbaquei! Com duas residências disponíveis eles fogem para um parque só pra jogar!? Duvidável! Tem caroço neste angu e dos grandes, só pode! Esperar pra ver né?
    Bjs

    • Oi, Ione!
      Então, essa semana tivemos alguns problemas e explico numa nota do capítulo que postei hoje.
      Hoje irei só agradecer pelo comentário, pois ainda estamos atuando no site. rs
      Minhas respostas hoje não serão pessoais, mas certamente retornarei a normalidade na semana que vem.
      Um beijão!

  3. Olha, esses dois podem até jogar… mas que rola uma conversa comprometedora durante o jogo, rola. Não é possível!
    É verdade Carol, gosto da comandante. Mas a culpa é sua por descrevê-la tão bonitinha. rsrsrs!

    Vi que o site saiu do ar na terça. Quase tive um mini infarto, pois ficou fora praticamente o dia todo!

    Beijo Carol

    • Oiê ,Carol!
      Tudo bem? A parte que o site teve que parar por reparações…
      Adorando, más preciso que chegue logo o pancadão Kkkk.
      Xadrez é estratégia, nunca substimem esses jogos e esse povo, conversas que rolam ali são importantes.Falam de outras coisas, elaboram planos…
      Até a semana q vem!!!!
      Que todos estejam bem!!
      Cuidem se nesses tempos difíceis,tá tô por vc ,mas tbpelo próximo.
      Beijo Grande
      Cuide-se, Carol e sua esposa TB!! Beijaooo

    • Oi, Fabi e Lailicha!
      Então, essa semana tivemos alguns problemas e explico numa nota do capítulo que postei hoje.
      Hoje irei só agradecer pelo comentário, pois ainda estamos atuando no site. rs
      Minhas respostas hoje não serão pessoais, mas certamente retornarei a normalidade na semana que vem.
      Um beijão!

  4. Jura???

    Tudo isso e o q eles fazem é jogar?? Hummmm…

    Sei não, ainda acho q algo acontece e o jogo vai dar a pista a seguir.

    Mto bom, Carol.

    Bjs,

    • Oi, Nádia!
      Então, essa semana tivemos alguns problemas e explico numa nota do capítulo que postei hoje.
      Hoje irei só agradecer pelo comentário, pois ainda estamos atuando no site. rs
      Minhas respostas hoje não serão pessoais, mas certamente retornarei a normalidade na semana que vem.
      Um beijão!

Deixe uma resposta

© 2015- 2021 Copyright Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do trabalho sem a expressa autorização do autor.