Freya: A Reconstrução>
Texto: Carolina Bivard>
Revisão: Naty Souza e Nefer>
Ilustração: Táttah Nascimento>
Capítulo 11 – Explosão>
Kara estava tão distraída que não ouviu a porta da engenharia se abrir. Rememorava os anos que passara naquela nave. Pareciam distantes, mesmo que houvesse passado somente três anos do assentamento no novo planeta. >
Antes da loucura toda acontecer, ela estava imbuída na tarefa de organizar o novo curso para aspirantes à frota de Freya. Ela voltaria a dar aulas de “Engenharia geral e Mecânica de Dobra”. Estava feliz que tudo voltava à normalidade, com a diferença de que compartilhava sua vida com uma terráquea e programava ter um filho. Agora, estava sendo caçada por uma lunática, se transformara em um alomar e a estrutura de governo e cultura estava para ruir.>
— É… Parece que as coisas nunca ficam mais fáceis.>
— Por que quer facilidade?>
A pergunta de Bridget veio acompanhada de um abraço e a voz calma e baixa. Kara sentiu seu corpo ser abarcado por braços seguros. Sentiu-se envolver numa aura de amor intenso. Era inebriante e extremamente prazeroso, contudo, tinha que se controlar, para que os sentimentos de sua noiva não a descompensassem. Imaginou que quando conseguisse o domínio total de sua fisiologia, obteria um prazer sublime com a mulher que amava.>
Virou-se dentro dos braços da noiva, segurando o rosto entre as mãos.>
— Sabe o quanto eu te amo?>
— E você? Sabe o quanto “eu” te amo?>
Bridget retornou a pergunta para ela. Para a comandante, nada mais tinha importância além da segurança de Kara. A engenheira-médica beijou os lábios da noiva com afeto. A ministra sabia o quanto a comandante a amava, mesmo antes da faceta alomar tomar conta de sua vida. Pensou que aqueles sentidos novos não eram mais que uma confirmação do que já sabia.>
— Respondendo a sua primeira pergunta sobre por que quero facilidades, é por desejar ter meu filho num mundo bom e justo; e essa mulher não sabe o quanto me irritou. – O olhar de Kara se tornou duro. – Não me deixe pegá-la, Brid. Tenho medo do que poderei fazer se for eu a pessoa a capturá-la.>
Bridget se lembrou de quando Kara se viu frente a frente com o causador de toda a agrura que passaram pelo Espaço Delimitado.>
— Fique tranquila. Se alguém tiver que apertar o gatilho, dessa vez serei eu. Não deixarei que sofra mais, Kara – Bridget afirmou, convicta. – Mas não chegaremos a esse ponto. >
A comandante beijou a noiva com ardor. Se assustaram com um apito insistente tocando no console, fazendo Decrux se aglutinar diante delas.>
— Que bonito! Vocês se divertindo, enquanto eu trabalho.>
Bridget revirou os olhos impaciente e, antes que respondesse, Kara tomou a frente, sorrindo. Era incrível como, em qualquer situação, Decrux mantinha o bom humor.>
— Bom, eu esperava receber pelo menos um “Obrigada, Kara!”, de sua parte.>
— Ah, minha amiga! Não sabe o quanto eu gosto de me aproveitar de sua inteligência. – A IA respondeu, abrindo a tela holográfica do console. – Veja. – A subcomandante apontou. – Sua programação me permitiu fazer combinações para destruir alguns bloqueios. Até hoje fico impressionada como você tem informações que eu não tenho.>
— Que bom. Assim não me sinto inútil perto de você.>
A conversa se dava, enquanto Decrux mostrava para as amigas os galpões que havia desbloqueado, após a inserção dos dados que Kara fizera no sistema, permitindo que a IA conseguisse fazer correlações possíveis para a varredura.>
— Eu sabia! Esses galpões que estavam completamente protegidos não têm nada!>
— Tem sim, Brid. – Decrux respondeu, aproximando mais o mapa local. – Tem armadilhas. >
Elas observaram emissões de calor localizados que a IA identificou como cargas de “zintrônio”. As armadilhas explosivas estavam espalhadas por todas as passagens. >
— Provavelmente existem sensores de movimento antigos, como na caverna. Você não deve ter conseguido verificá-los, ou conseguiu?>
— Não. Não consegui, Brid. – Decrux respondeu, séria. – Provavelmente são de uma tecnologia tão antiga que nem digitais são. Isso é um problema para nós, sabe disso, não é?>
— Claro que sei, Decrux. Andei pesquisando nos meus arquivos antropológicos, tecnologias da antiguidade. Na antiga Terra, no início dessas tecnologias de sensores, eles tinham uma transmissão que se chamava “bluetooth”. Data do início do século XXI. Tem um alcance muito curto e embora sejam digitais, não são submoleculares.>
— “Bluetooth”? Interessante… Como ela funcionava?>
— Não passarei essa informação para os dados gerais da nave, Decrux. – Bridget não gostava que seus arquivos pessoais ficassem expostos no sistema geral. – São investigações que fiz, há muitos anos, por conta da minha curiosidade sobre os primórdios de minha espécie. Mas se quiser, depois entrego a você pessoalmente.>
A conversa entre Decrux e Bridget continuava e Kara se afastou, para ver uma inconsistência no reator de iônico e nos inúmeros alertas que sinalizavam em sua tela de supervisão. Ela tentava verificar de onde os alertas partiam e quando ela percebeu, gritou para as duas.>
— Saiam, saiam, agora! Corram!>
Ela começou a correr para fora da sala de engenharia, arrastando-as para o corredor. Tinha se transformado em um “perissodeu”, humanoide de um planeta do Espaço Delimitado, cujas dimensões chegavam a alcançar o dobro de um terráqueo mediano, pele num tom acinzentado e grossa como uma couraça. Agarrou as duas mulheres, carregando-as cada uma em um braço. Quando alcançaram a porta, Kara gritou:>
— Se desligue da nave agora, Decrux!>
A IA não questionou. Encerrou imediatamente, seu link com a nave e Kara jogou-as longe no corredor, esticando seu braço para fechar a porta manualmente. >
A explosão desestabilizou os motores de inércia, fazendo com que elas flutuassem para depois serem arremessadas contra a parede do corredor. Alertas soaram por todos os lugares. Escutaram mais duas explosões sacudindo a nave. As luzes caíram dando lugar às de emergência e mais alarmes soavam por todos os cantos. >
Quando Kara se recompôs, viu Bridget e Decrux inconscientes. Olhou para a porta da engenharia e a espuma dos extintores de emergência tomavam o vidro de visualização da porta completamente. Arrastou-se até Decrux que estava mais próxima à ela. Seu coração acelerou, pois a inconsciência da IA lhe dizia que ela conseguira quebrar o link, no entanto, deixara a amiga frágil, com somente o suporte de vida orgânica. >
Bridget gemeu, voltando a consciência aos poucos.>
— Decrux… Decrux! – Chamou-a insistente. – Fala comigo.>
Bridget se recompôs, juntando-se a Kara, amparando a IA, colocando a cabeça da amiga em seu colo.>
— Decrux, não se atreva. Acorde agora!>
Embora as palavras duras, a comandante falava em um tom de súplica, acariciando o rosto da subcomandante.>
— Comandante, vocês estão bem?>
O comunicador interno da nave soou com a voz de Oton. Decrux voltava a consciência aos poucos. >
— Ainda não sabemos, Oton. Nos pegaram de surpresa e conseguimos sair da sala de engenharia, mas Decrux está semi-consciente. – Kara respondeu ao chamado. – Você está na ponte?>
— Agora estou. Estamos levando Caeté e Olsson para enfermaria. A Olaf tentou proteger os dois e, também, está ferida, mas está bem. Sabem o que nos atingiu? A Ponte está um desastre.>
— Ninguém nos atingiu. O reator iônico de suporte desestabilizou. Só não entendo como. Tive tempo somente de proteger o reator principal com um campo magnético e tirar Decrux e Brid da sala. >
— Depois conversamos. Entrei na enfermaria e aqui a coisa também não está bonita. Desligo. >
Decrux voltou, entretanto ainda estava confusa. Tossiu um pouco, sacudindo o corpo nos braços de Bridget. A comandante a amparou mais firmemente, acomodando-a melhor em seu colo. >
— Não vou morrer hoje. Parem de me olhar com cara de enterro. – Ela falou tossindo, arrancando um sorriso da comandante. – Acho que nunca desliguei tão rápido. Devo ter deixado milhares de meus “attochips” nos conduítes orgânicos da nave. Ainda bem que eles se reestruturam e se reproduzem. >
Decrux levou as mãos ao ventre, como se quisesse proteger algo, lembrando as amigas de sua gravidez. >
— Vou matar essa mulher, e todos que a ajudam! >
Bridget resmungou raivosa.>
— Calma, minha amiga. – Decrux falou. – Meus meninos estão bem. A primeira coisa que fiz foi protegê-los.>
Ela falava ofegante. >
— Meninos?!>
Decrux sorriu.>
— Sim. Sei que são gêmeos e é um casal… Mas vocês duas tem que jurar que não falarão para Helga. Quero contar, eu mesma. – Ela tossiu outra vez.>
Bridget olhou para Kara, ainda transmutada em um “perissodeu”.>
— Por favor, Kara. Agradeço a proteção que nos deu, mas não vou beijar você com essa bocarra! Pode voltar para sua forma normal?>
Decrux riu, tossindo mais. >
— Também gosto mais de você como a “Orelhinha”, Kara. Transforma, vai!>
As três riram.>
♠>
— Pelo cosmo! A enfermaria está uma bagunça! – A ministra espacial falou.>
Bridget e Kara entraram amparando a subcomandante, vendo que muitos equipamentos foram para o chão, quando os motores inerciais falharam. Helga saiu da cama de tratamento, em direção à esposa.>
— O que aconteceu com você?>
— Nada que uma boa conectada com a nave não me faça melhorar. Devo ter deixado metade dos meus attochips no sistema quando rompi a ligação. Só tenho que esperar para Kara verificar se está seguro para me reconectar. >
— Você rompeu a ligação com a nave?>
— Calma, Helga. Depois que retiramos a salvaguarda de ligação, naquela época, Decrux consegue ir e vir do sistema sem problemas. – Kara explicou. – Ela teve que se desligar e precisou ser rápida. O problema foi no motor iônico, que é a principal fonte de energia dos conduítes orgânicos. Alguns deles devem ter fritado e se ela estivesse integrada, provavelmente Decrux não estaria mais conosco.>
— Como isso aconteceu?>
Bridget colocava Decrux em uma cama, quando perguntou para a noiva. Estava intrigada, pois o motor iônico era muito mais estável que o motor principal. Era raríssimo que um motor desses explodisse.>
— Ainda não sei. Havia acabado de fazer um diagnóstico completo na engenharia. Estava tudo funcionando normalmente, salvo algumas desestabilizações no sistema de inércia, provocadas por mau funcionamento da dispersão de ar nos dutos. Isso não levaria à explosão de um motor iônico. >
— Kara já tinha expurgado os dutos e eu fazia a filtragem remotamente. – Decrux afirmou. – Eu monitorei todo o procedimento. – A IA olhou para a ministra. – O expurgo dos dutos tem que ser feito manualmente. Ainda brinquei com Kara, porque ela tinha colocado um macacão de manutenção e perguntei se ela tinha saudades da época em que usava.>
— Kara, você está com uma queimadura nas costas!>
Bridget olhava a parte de trás de seu macacão que fora parcialmente rasgado, quando ela se transmutou. >
— Foi o calor da sobrecarga do motor. A porta da Engenharia ainda não tinha se fechado completamente. – Kara tentou alinhar o corpo espreguiçando e gemeu. – Agora que me lembrou, acho que começou a doer mais. >
Decrux já havia deitado na cama e era atendida por Kiara. O doutor Fredrik se aproximou de Kara com um remodelador dérmico. >
— Sente-se, ministra, que eu tratarei dessa queimadura para você. >
Ele olhou através do rasgo do macacão e via as queimaduras passarem das bolhas para a vermelhidão numa velocidade assombrosa.>
— Os alomares têm uma regeneração muito rápida, mas nunca tinha visto nada assim.>
— Assim como?>
Helga perguntou se aproximando da engenheira-médica, vendo a derme das costas se refazer em segundos.>
— Por Eiliv! Quer dizer que milênios atrás todos os freynianos eram assim?>
— Não é à toa que essa louca reacionária quer tanto um filho da minha noiva. >
Bridget assoviou, observando também a regeneração de Kara. >
— Ei! Estou me sentindo um bichinho de laboratório, sabiam?! Querem parar de me olhar desse jeito! – A engenheira-médica se levantou, caminhando em direção à porta. – Já que estou bem, vou verificar o sistema para ver se Decrux poderá se reconectar.>
Ela parecia incomodada e Bridget fez menção de segui-la, porém Helga a segurou.>
— Deixe-a ir, Brid. Se isso é novo para nós, imagine para ela. Na nossa cultura, nós, alomares, somos acompanhados desde cedo em nosso despertar. Antes até, pois quando um alomar nasce, seus pais já começam a orientá-lo. Kara não teve esse apoio e nem teve tempo, desde que aqueles malucos fizeram isso com ela. >
— Ela precisa de tempo e você de uma avaliação médica como todos nós. – Decrux complementou a fala de sua esposa. >
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— Kara está tentando entrar na engenharia agora.>
— Como conseguiram nos atacar, comandante? — Olsson perguntou, ainda na cama da enfermaria. Estava sendo tratado por Kiara, das queimaduras que sofrera com as explosões.>
— Ainda não sabemos, Olsson. Decrux se recuperou bem, graças a Kara, e está avaliando o que ocorreu. Descanse e se recupere.>
— Quero ajudar! – Ele tentou se levantar.>
— Fique quietinho, agente. Ordens médicas. – Kiara ordenou. – Você sofreu uma concussão no lobo frontal e no hemisfério esquerdo, portanto sua capacidade analítica está comprometida. Nem pense em transmutar ou ativar suas sinápticas para percepção, pois seu lado intuitivo pode tentar compensar e você fará avaliações ruins. Pode gerar neuroses, pois estará com seu raciocínio lógico afetado.>
— Quero ajudar! Quanto tempo ficarei aqui?>
Ele se debateu e a médica o sedou rapidamente.>
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— Olsson está fora de combate. – Bridget falou assim que entrou na ponte. – Parece que a concussão que teve foi bem séria. Os médicos que temos são os melhores nessa área de alomares, então, vamos deixar a recuperação de Olsson por conta deles. Assim que o agente estiver recuperado, se juntará a nós.>
Todos na ponte fizeram um gesto afirmativo, tomando seus lugares.>
— Decrux, já se recompôs? >
Bridget perguntou, pois não via a subcomandante na ponte. Ela se aglutinou ao lado de Oton, dando um susto no outro oficial. Riu, fazendo com que o homem olhasse para ela com falsa raiva. >
— Estou recuperando o casco da nave, mas preciso de auxílio na reposição de algumas peças. Bridget. – Decrux chamou a atenção da comandante – Você deveria ir a Ugor. Eles ofereceram um upgrade da nova tecnologia que estão desenvolvendo. Os attochips poderiam recompor essas peças também. – Reclamou.>
A comandante bufou.>
— Tem certeza de que quer fazer parte de um estudo em uma tecnologia, justo agora que está grávida? Ainda mais uma tecnologia que não foi Rodan, “seu pai”, que desenvolveu?>
— Lógico que ela não quer! – Helga declarou, fitando sua esposa firmemente.>
— Tá, já entendi! Mas saibam que eu poderia fazer mais por essa nave, que vive se metendo em encrencas por vocês.>
Respondeu sem se incomodar com os olhares da amiga e da esposa. Passou seu braço sobre o ombro de Oton, mirando-o fixamente. >
— Você me entende, não é? Kara está precisando de ajuda na engenharia.>
— Você não precisava desse teatro todo para me falar que eu tenho que fazer o trabalho braçal.>
Ele se desprendeu do abraço da IA, indo em direção à porta.>
— Um dia ele irá te dar o troco, Decrux. Sabe disso, não é?>
Bridget a repreendeu com um tom brejeiro.>
— Ele já me deu o troco várias vezes. Oton é que é um “gentleman” e não faz alarde. Como falo para Kara, ainda me impressiona ter tantas conexões e dados e, mesmo assim, ainda caio em ciladas de vocês. >
— Isso se chama vivência, minha querida. – Helga se aconchegou a ela, abraçando-a. – Está preparada?>
— Mais do que nunca, meu amor. Só estou esperando que Kara mande o sinal. – Decrux respondeu e olhou para Caeté. – Tem certeza de que subscreveu as linhas de comunicação do gabinete?>
— Absoluta. Como disse, basta Kara dar o sinal, pois a camuflagem é com ela. >
— Preparem-se então. Assim que Kara sinalizar, terão somente quinze minutos para entrar, roubar os dados e tirarei vocês duas de lá.>
Nota: Olá, pessoal! Hoje responderei a todos os comentários. Só para lembrar, se gostaram, cliquem nas carinhas ou deixem um comentário para fazer uma escritora feliz! rs 😉 >
Beijo a tod@s>
Quem foi a alma penada, que quase matou nossa Decrux, se não fosse a destreza de Kara, ela tinha partido.
Acho que ainda tem muito a se explicar nisso aí, será que tem um infiltrado na nave? Sei não isso tá estranho.
Capítulo top!
Bjs…
Oi, Blackrose!
Bom, acho que está mais para almas penadas! Querem elas fora do circuito e estão pegando pesado.
Não posso dar spoiler, mas diria que existe mais coisas por baixo desse pano. rs
Muito obrigada, Blackrose!
Um beijo grande para você!
E a pergunta que não quer calar: Essas explosões foram sabotagem? Se sim, foi alguém da nave? Ou aquela coisa conseguiu encontrá-los?
Kara se transforma em criaturas, se regenera e Brid se surpreende cada vez mais. Mas acho que esse poder de Kara ainda a assusta bastante mas ela tenta levar da melhor maneira possível para não magoar a noiva. Eu também ficaria assustada. Já pensou?!
Decrux terá dois bebês… que lindeza!
E nem pense em mudar isso autora!? Já me apeguei. rsrs. Imaginando miniaturas de orelhinhas
Oi, Fabi!
Então… A hoje vamos esclarecer um pouco essa história da explosão. Está pronta para ler? rsrs 😉
As novas facetas de Kara a assustam sim. Como a Helga falou, ela não foi criada ou acostumada com essa fisiologia e sequer tem alguém no planeta como ela. Veremos como ela irá se sentir daqui por diante.
Eu sei que vc ama bebês! kkkkkkkkk
Miniaturas de orelhinhas com ugoriana que tem aparência nipônica! rs Orelhinhas nipônicas. rsrs
Já ia começar a chorar de desespero, porque aqui teve toró e embora a internet estivesse funcionando, não conseguia acesar mais que o face e a netflix, de resto nadica de nada, mas iuuuhuuu, agora está normal e eu não perdi toda esta movimentação adorável. E vamos torcendo para que o pior pra psicopata chegue logo!
Bjs
Oi, Ione!
Menina, aqui em casa com toró ou sem toró, minha internet está uma droga, e o pior, é só ela que chega na minha rua. Na rua da frente, chegam todas e aqui, não. Então eu te compreendo! rs
Uma hora chega a vez dela. rs Mas vamos mais para frente um pouquinho.
Brigadão pelo carinho de sempre, Ione!
Um beijão pra você!
Ahhhhhh, Carolll!!Tudo bemm?? A esposa tb, família?
Chegueiii e muito feliz e mais ainda pq é terca, terca é dia de Freya, isso aí!!!
Quantas vezes se pode amar..queria colocar ” amei” 70 x 7 nas carinhas kkkkkkk. Assim te faria feliz 70 x 7 Hahahahaha
Puts, que showww esse capítulo!! Que dados sao esses, me perdi total! E a camuflagem como será??!!
E fiquei viajando nesse tal de ” “perissodeu”, n pude visualizar em que Kara se transformou…”bocarra”.. morri de cueca! Hahahahaha
Sagaaa, sua viadaaa, sabotou a porra da nave ou foram os outris alomares, ainda que estao todos juntis…e a pergunta é? Como??Como entraram sem Detrux perceber..será alguém entre elis…ou facilitaram?!! Essa Saga é muito da perigosa….Mas vai ter revanche e vai ser fatal!!
ps:Carol, escutei isso smana passada e a retrassada( zuando vc ..porque eu posso! kkkkkkkkkkkk)
E a degustacao foi uma banana, ainda q ele era bom,mas a coisa poderia ter sido melhor, a parte pra provar..enfim!! kkkkkk
Beijooo, beijo de luz pra vcs!! Fiqueeeem bemmmmmmmmmmmmmmm!!!!!!!!!!
Oi, Lailicha!
Está tudo bem comigo e com minha família, sim, graças aos céus!
Só em você dizer já sinto o carinho do 70×7 comigo! rs
O humanoide que ela se transformou, imagine alguém de pele acinzentada, com uma espécie de couro como pele, como um hipopótamo, e uma boca grande, com lábios muito finos que deixam aparecer os dentões, nariz grande, orelhas saltadas como as dos cães e sem pelo algum no corpo. Como é humanoide é bípede, mas é grande e forte… Bem forte! rsrs Acho que preciso colocar essa descrição lá no capítulo. rsrs
Lailicha, sabe que amo seus coments? rsrsr
Olha, se cuide aí, viu? Dê um abraço em sua esposa.
Um beijão pra você!
Intrigante. Quem sabotou a nave? Suspense!!
Oi, Carla!
Hoje certamente você vai descobrir mais coisas sobre a sabotagem. O capítulo entra daqui a pouquinho.
Obrigada por estar sempre aqui!
Um beijo carinhoso para você
Eu amo esta história, desde a 1ª parte. Pena que é só uma vez por semana. Posta uns extras de vez em quando autora? Abraços.
Oi, Elizete!
Bom tê-la aqui!
Que ótimo que gosta. Não é todo mundo que gosta de histórias de ficção-científica e fiquei muito feliz por saber.
Então, normalmente eu tenho uma agilidade maior para desenvolver a história e até dá para postar às vezes um cap extra, mas dessa vez está mais moroso para escrever.
Esses últimos meses eu tenho estado com tempo reduzido para escrever. Se eu conseguir adiantar capítulos, certamente soltarei extras, no entanto não é uma promessa, ok?
Um beijo grande para você e obrigada, Elizete!