Freya: A Reconstrução
Texto: Carolina Bivard
Revisão: Naty Souza e Nefer
Ilustração: Táttah Nascimento
Prólogo
Após a guerra entre o “Espaço Delimitado” liderada pela República e pela corporação Cursaz contra os planetas do sistema de Ugor e os planetas independentes, os freynianos, cujo planeta fora destruído, encontraram um novo lar para se restabelecerem. Um planeta em que não havia vida humanoide, mas perfeitamente capaz de abrigar a população.
Composto de três grandes continentes e cinco menores, separados por mares, o planeta tinha climas diversos que dependiam da localização de cada continente. Foi escolhido para a construção da capital um local que tivesse temperaturas agradáveis no verão, e no inverno, embora tivesse temperaturas um pouco mais baixas, não chegava a causar impacto.
Com o auxílio de todos os planetas do sistema solar de Ugor, numa cooperação intensa, levou pouco mais de dois anos para a reconstrução da capital Akas e o planeta fora rebatizado com o mesmo nome: Freya.
Os freynianos, que ficaram espalhados por diversos planetas nos tempos de exílio, foram recebidos e identificados, e cada um ajudava na reconstrução com seus conhecimentos individuais. Fábricas foram erguidas e distribuídas aos cuidados de cooperativas, formadas por antigos trabalhadores oriundos do velho planeta, bem como terras para plantio e casas.
A velocidade com que o novo planeta Freya se erguia não seria possível se, ao final da guerra, a República e a Corporação Cursaz não tivessem sido pressionados a indenizar o governo de Freya como forma de encerrar o conflito.
A governante Helga Hirtor, “Olaf” do planeta, liderou a reconstrução ao lado de sua esposa, Decrux Rodan, IA orgânica que ela conheceu na época da guerra e que trabalhava na nave de mesmo nome, comandada por Bridget Nícolas. A comandante Nícolas, uma terráquea que tinha seus próprios conflitos com o governo da República, foi peça fundamental para que a guerra entre os planetas e os governos do Espaço Delimitado, chegasse ao fim.
Neste contexto de confrontos, Bridget Nícolas se apaixonou pela ministra espacial e engenheira-médica freyniana Kara Lucrétia, ex-cunhada da Olaf Helga. A perseverança de Kara para salvar a governante de seu planeta e tentar reunir a população, foi o ponto principal para que o novo planeta Freya fosse construído.
Para saber mais, leia O coração de Freya disponível neste link.
Capítulo 1 — Recomeço.
Kara chegou em casa sentindo-se constrangida. Após meses de estudo em parceria com uma clínica de genética, finalmente conseguiram parâmetros seguros para fertilização em sua espécie e iniciara o processo para a inseminação.
Bridget havia doado seus óvulos e somente restara a Kara tomar a medicação para estimular a mudança de estado de seu corpo. Induziriam o surgimento de seu órgão masculino para que coletasse o sêmen e ele deveria permanecer ativo durante, pelo menos, dois dias para que o material colhido fosse analisado e liberado para a fertilização in vitro.
Além de constrangida, sentia-se estranha. Sabia que as substâncias que ingerira poderiam lhe causar náuseas; afinal, era uma droga completamente nova e apesar de terem pesquisado os efeitos colaterais, exaustivamente, e eliminado a maior parte das contraindicações, ainda assim, poderiam aparecer intercorrências não mapeadas.
— Brid! Está em casa?
A engenheira-médica não queria ficar sozinha naquela primeiro dia da mudança. A comandante lhe dissera que iria até o espaço-porto para ver o andamento da instalação de uma nova IA na nave Decrux, todavia retornaria logo.
— Brid!
Chamou novamente, largando a sua bolsa sobre o sofá da sala, entrando no corredor que dava acesso aos quartos e escritório. Ouviu um barulho vindo de seu quarto e entrou. A porta do banheiro estava aberta e o barulho de água do chuveiro chegou aos seus ouvidos. A ansiedade diminuiu, sabendo que Bridget havia cumprido com a promessa. Retirou as botas, sentando-se na cama, recostando-se no espaldar. Esticou as pernas, porém, unira os pés, como se quisesse esconder seu estado. Bridget saiu do banheiro secando os cabelos, envolta em um roupão e parou assim que a avistou, cedendo-lhe um sorriso.
— Não escutei você chegar. Estava louca por um banho.
— Você tomou um banho antes de sair, Brid.
— Sim, mas quando cheguei, fui cuidar da nossa horta e fiquei muito suada e suja. Hoje está fazendo muito calor lá fora. Não queria me encontrar em um estado lastimável, queria?
A comandante se aproximou e beijou os lábios da engenheira-médica, sentando-se na borda da cama, ao lado dela.
— Como foi na clínica? Tomou a segunda dose do hormônio?
Kara baixou o olhar corando e instintivamente colocou as mãos sobre o púbis. O olhar de Brid acompanhou o gesto, reparando no volume.
— Olha ele aí! – Implicou com a namorada. – Quer dizer que está pronta para a coleta de material?
— Para, Brid! Não sabe o quanto me sinto inibida.
— Por quê? Você é freyniana e freynianos tem os dois órgãos.
— Mas não andam com eles aparecendo, a não ser que sejam adolescentes na transição hormonal, ou tarados! É constrangedor ter meu órgão masculino fora do ato sexual, sabia? Nós também temos nossos tabus.
— Você disse que existem transexuais entre os freynianos e que as pesquisas de fertilidade partiram exatamente de experiências com hormônios usados por eles.
— Mas não sou transexual. Sou mulher e lésbica. Andar com meus órgãos masculinos fazendo volume dentro de minhas calças, não é exatamente a minha definição de momentos felizes. E depois, uma trans mulher inibe seus órgãos masculinos e vice-versa.
— Vem aqui. – Bridget a abraçou. – São só dois dias. Disse que ficaria em casa nesse período. Eu já o vi muito para me assustar com ele. Essa minha fase já passou.
Fez nova brincadeira, na tentativa de relaxar a amante. Beijou-a com mais afinco, extraindo um suspiro da engenheira-médica. Iniciou uma carícia de leve, estimulando as laterais do dorso de Kara, arrancando novos suspiros. A ministra espacial a empurrou delicadamente.
— Não faz isso, Brid. Eu estou tomando estimulantes e você não está tomando os contraceptivos. Combinamos de não transar nesses dois dias, lembra? Ou quer engravidar junto comigo?
Bridget parou, fitando-a divertida.
— Não seria má ideia. Que tal um menininho meu e uma garotinha sua?
— Não brinca, Bridget! – Kara a chamou pelo nome e não o apelido. – Suas piadas não estão me deixando mais confortável. Entende que meu humor poderá variar nestes dias?
— Quem disse que estou brincando?
Finalmente a comandante falou em tom sério, fazendo Kara encará-la intrigada. Sempre que discutiam sobre ter um filho, Bridget a encorajava, porém fazia questão de colocar-se contra a própria gravidez. Diante dos vincos formados entre os olhos da engenheira-médica, Bridget resolveu esclarecer.
— Nesse últimos tempos, vendo o seu afinco em engravidar de um filho nosso, pouco a pouco fui cedendo a alguns pensamentos. Penso que se não tiver um filho agora, possivelmente nunca mais terei. Acho que me rendi à maternidade, Kara, e quero engravidar com você. Desculpe-me se não falei nada antes, mas… Ah, não sei!
Os ombros caídos de Bridget fizeram Kara constatar que ela estava realmente desolada. Bridget continuou a explicar.
— Eu quero um filho de meu ventre, entretanto só quero se o tiver com você. Sei que estou lhe colocando contra a parede e entenderei se não quiser.
Apesar da surpresa, aquela declaração encheu Kara de ternura e amor. Sentia uma felicidade imensa. Puxou a namorada para si e a beijou carinhosamente. Logo depois, afastou-se fitando a comandante.
— Não é uma decisão que tenha tomado impulsivamente, é?
— Não, Kara! Venho pensando nisso há muito tempo. Somente não conseguia externar, porém, vendo o que trabalhou para ter nosso filho, me fez pensar que estava sendo egoísta; ao mesmo tempo, senti essa necessidade e, também, segurança para engravidar.
Kara não pensou mais. Beijou a comandante, abrindo o laço do robe. Era verdade que estava excitadíssima e sabia ser uma reação aos medicamentos que tomou, entretanto, ver que Bridget ansiava pelo mesmo que ela, a estimulou mais.
Bridget beijou o pescoço da namorada com ânsia, resvalando os dedos para o botão da calça. Abriu-o com rapidez, deslizando o zíper. Desprendeu-se dos lábios da amante, baixando o rosto, enquanto tirava o próprio robe. Desnudou-se no tempo que Kara levou para retirar as próprias roupas. Não houve tempo para conjecturas, pois Bridget segurou o membro da engenheira-médica, abarcando-o com a sua boca.
Kara gemeu alto. A comandante nunca havia feito isto e aquela reação a etava, contudo sua excitação era tamanha que não quis se questionar. A sensação era maravilhosa!
Parecia que Bridget não queria perder tempo. Assim que o pênis se tornou rijo, ela se pôs sobre o quadril de Kara, introduzindo o membro completamente dentro de si. A engenheira-médica enlouqueceu, vendo a mulher que amava se satisfazer, cavalgando sobre ela.
Os sons do amor reverberavam, enquanto olhos perplexos surgiram na porta do quarto, observando o interlúdio amoroso.
— O que é isso?!
A voz de Bridget ecoou entre aquelas paredes. Kara olhou na direção da porta, vendo a sua namorada de pé. Voltou-se para a Bridget que estava sobre ela. Aturdida, empurrou-a.
— Eu que pergunto! O que é isso? Quem são vocês duas?
A Bridget que fora lançada longe pela engenheira-médica e caíra sobre a cama, riu zombadora.
— Não esperava que sua namoradinha terráquea chegasse tão cedo. – A falsa Bridget falou com uma voz diferente. – Você tem uma genética ímpar, Kara. Não sabe o que perde, se casando com uma terráquea.
A intrusa pegou o robe às pressas e falou com o timbre de voz de Bridget:
— Abrir portas!
Ordenou segura, e a Bridget verdadeira, que chegara e paralisara por instantes com o que havia presenciado, saiu da catatonia, sacando a sua arma, disparando na direção da porta da varanda. Correu, todavia, quando chegou ao lado de fora da casa, não avistou mais ninguém. Retornou, raivosa.
— O que foi isso, Kara?!
A voz da comandante estava alterada e ela andava de um lado a outro no quarto, gesticulando com a arma na mão.
— Você me pede para vir cedo e, quando chego, encontro minha namorada na cama com outra mulher! – Gritou.
— Ela era você! Não percebeu?
— Você anda contratando prostitutas-andróides para se satisfazer?!
— Do que está falando?!
Kara estava tão atordoada quanto Bridget, porém, por motivos diferentes. Ao que parecia, a comandante achava que a ministra estava lhe traindo com uma andróide com a aparência igual a dela.
— Cheguei em casa e vi você no banho e depois, veio até mim, saber se havia feito o procedimento na clínica. Para mim, aquela era você!
— O quê? Ela não é um andróide? Então, quem ela é?
— Não sei! Só sei que ela falava como se fosse você. Para mim, era realmente você, Brid!
Se entreolharam.
— Um alomar!
Falaram ao mesmo tempo.
Embora Bridget estivesse revoltada e com um nó no peito, resolveu agir, pedindo para o sistema interativo da casa projetar as últimas horas dentro da residência.
— Discutimos isso depois. – Falou para Kara que terminava de se vestir e ordenou para o sistema. – Projetar meu retorno à residência.
— Especifique. – O sistema respondeu.
— Projetar holograficamente meu primeiro retorno à residência no dia de hoje.
Bridget pediu, irada. O sistema fez uma projeção holográfica, mostrando uma pessoa com as mesmas características físicas que ela entrar na casa. A comandante sabia ser a falsa, visto que chegara muito depois, porém não havia como contestar; a intrusa era exatamente como ela.
A mulher colocou sua digital no sensor da porta e a destravou. Entrou na sala, observando o ambiente como se fosse a primeira vez. Caminhou pelos corredores, abrindo as portas por comando vocal. Não houve qualquer resistência e, cada vez mais, a verdadeira Bridget ficava indignada, vendo a facilidade com que a casa fora invadida.
A intrusa reconheceu o aposento principal, sorrindo. Entrou e falou a esmo.
— Muito bem, Kara Lucrétia. Darei hoje a você um prazer incomensurável e você me dará um filho valiosíssimo. Nem sabe o quanto.
— Congelar projeção!
Bridget ordenou, arfando. Sua ira era tanta que as artérias da têmpora pulsavam.
— Bridget…
Kara, já vestida, se aproximou, tocando-lhe o ombro. Estava assustada e atônita com o que acontecera. Bridget recuou, inspirando fundo e fazendo um sinal para que ela se afastasse.
— Me deixe, por favor.
A raiva permeava as palavras, mesmo que forçasse a calma.
— Voltar a reproduzir projeção.
Imediatamente o sistema iniciou, mostrando a sequência dos eventos.
A mulher ordenou a abertura do closet e entrou. Observou tudo com atenção e pegou um roupão. Entrou no banheiro.
— Tenho que me apressar, em breve você chegará da clínica.
Novamente a intrusa falara consigo mesma, despindo-se e entrando no banho. Tempos mais tarde, Kara entrava em casa chamando a namorada e a engenheira-médica vivenciou os últimos acontecimentos de sua vida, que culminaram com a chegada da verdadeira Bridget.
— Parar reprodução.
Bridget ordenou ao sistema. Compreendeu que Kara não tinha culpa, entretanto, não aliviou a sua angústia e ira.
— Essa mulher vai se ver comigo. – Exortou. – Sistema, grave todos os “dados e varredura” desse espaço de tempo e transfira para a memória remota de meu identificador.
Uma luz se acendeu na pulseira de Bridget.
— Concluído.
O sistema anunciou, fazendo Bridget caminhar em direção a saída da casa.
— Onde vai, Bridget? O que pretende fazer?
— Vou achar essa mulher.
Kara a acompanhou às pressas. Conhecia a namorada. Ela estava tão revoltada que não adiantaria argumentar. Teria que esperar para que se acalmasse um pouco. A verdade é que a engenheira-médica nunca havia visto a companheira daquele jeito, mesmo nas condições extremas pelas quais passaram quando estavam fugindo da República e de Cursaz.
Bridget viu que Kara a seguia e quando entrou no space-carro, esperou que a namorada entrasse. Ansiava pela presença dela, na mesma proporção que a contrariedade a consumia. Deu a partida e quando alcançou a rodovia, não se furtou em acionar o modo “voo”. O carro recolheu as rodas, dando passagem a pequenas asas. Flutuou por instantes, até a comandante demandar nos instrumentos o comando de direção aérea.
— Onde quer ir?
Kara perguntou para puxar assunto, entretanto, também queria saber o que Bridget pretendia.
— No único lugar em que posso saber mais sobre essa mulher. No gabinete da Olaf.
— Falar com Helga?
— Quem mais? Helga é alomar e, pelo que sei, vocês mapearam os freynianos que vieram para o planeta. Quero saber quem é essa mulher!
Não houve muita conversa no trajeto até o governo central. Estacionaram, identificaram-se e pegaram o elevador até o gabinete de Helga.
— Ficará sem falar comigo?
— Encontrei você na cama com outra pessoa. Como acha que estou?
— O quê?! É isso que se passa em sua mente? Como acha que eu estou? Pode não parecer a você, mas me senti enganada e violada!
Aquela frase caiu como raio sobre a comandante. Embora estivesse irada, sabia que sua namorada também fora arrastada num ato insidioso, todavia não a aliviava.
— Achava que eu agiria daquela forma na cama?
Bridget perguntou, não dando o braço a torcer e não soube naquele momento, o quanto magoou a amada. Estava transtornada e não conseguiu medir as palavras. A porta do elevador abriu e caminhou direto para a secretária da Olaf.
— Diga a Helga que quero falar com ela, agora!
Bridget exigiu.
— A Olaf Helga está numa reunião, comandante Nícolas. Não poderá atender.
— Informe a ela que se não me atender, a reunião dela acabará com uma mulher louca invadindo o gabinete.
— Brid, já chega! Pare com isso, já!
Kara a intimou e Bridget a encarou, ainda raivosa.
— Eu quero explicações, Kara!
— Não será dessa forma que descobriremos o que nos aconteceu! – Kara revidou. – Por acaso, acha que Helga é onisciente para saber quem é aquela mulher?
— Não. Mas ela tem meios para descobrir através do ministério de segurança. Esqueceu que eu auxiliei a montar o sistema de segurança de Freya?
A porta do gabinete se abriu e a Olaf saiu.
— Brid! Kara! O que está acontecendo com vocês duas? Estou em uma reunião importante com emissários de planetas dos quais pretendemos manter relações e vocês estão…
A Olaf parou de falar por instantes, como se uma onda poderosa a atingisse. Ela havia deixado a sua percepção aflorar para conseguir negociar com os emissários e seus canais empáticos estavam abertos, fazendo com que as emoções das duas mulheres chegassem a ela. Primeiro focou em Kara.
— Você foi violentada?
Aquela pergunta direcionada para a ministra espacial fez com que Bridget se sentisse confusa. Parou por instantes para pensar, e focou seu olhar na namorada. A expressão do rosto de Kara continha uma carga de emoções que não precisava que a comandante Nícolas fosse empática para entender. Era de angústia, desolação e tristeza. Condenou-se por sua reatividade à situação, porém, sua raiva da mulher intrusa triplicou.
— Entende agora por que precisamos falar com você com urgência? Achamos que quem atacou Kara foi um alomar e precisamos rastreá-lo. – Bridget intercedeu.
— Não é possível! Os alomares que vieram para cá foram todos identificados e, durante estes três anos de assentamento, nenhum deles se mostrou perigoso.
— Ora, Helga, muitas famílias que haviam se formado no espaço delimitado da República, vieram enquanto o planeta estava na fase inicial de reconstrução. Pode afirmar com segurança que nenhum deles se transmutou em outra personalidade e entrou como um freyniano comum?
O ministro de relações exteriores saiu do gabinete à procura da Olaf.
— Senhora, os nossos convidados estão esperando.
— Ministro Kevin, peça desculpas aos nossos convidados. Não poderei retornar. Tenho um assunto de segurança que tenho que avaliar com a máxima urgência.
— Nossa segurança planetária?
O ministro perguntou, deduzindo que a ministra Kara Lucrétia não estaria, aflita, interrompendo uma reunião, sem motivo.
— Sim. Se as suspeitas se confirmarem, é um caso de segurança de nosso planeta. – A Olaf respondeu. – Me ausentarei durante o tempo necessário para averiguar. Por favor, ministro Kevin, retome as conversações sem mim e, se por acaso ficar em dúvida sobre as intenções dos emissários em alguma negociação, chame o subsecretário de agricultura. Ele é alomar e poderá interceder em caso de dúvidas.
— Certo. – O ministro respondeu. – Quer que chame o ministro de segurança planetária para lhe auxiliar?
— Não. Eu mesma entrarei em contato com ele.
Helga falou firme. O homem acenou, retornando ao gabinete. A Olaf se dirigiu à sua secretária.
— Elisa, não estarei para ninguém, hoje, a não ser que seja de suma necessidade. Se for preciso falar comigo, entre em contato pela minha linha particular.
— Sim, senhora.
— Ah, e não diga nada sobre o que ouviu aqui a ninguém.
— Certamente, senhora.
Helga olhou para as duas amigas.
— Vamos descer pelo meu elevador particular. É melhor conversarmos em casa. Se as suspeitas de vocês forem verdadeiras, o que ocorreu é um ato de terrorismo.
Entraram na antessala do gabinete e se dirigiram por uma porta lateral. Desceram pelo elevador particular do governo central. Helga não costumava ir para o trabalho de transporte particular. Normalmente, ia a pé até a central do governo ou pegava o transporte público. Dirigiram-se para o space-carro de Bridget e chegaram ao apartamento em menos de cinco minutos.
Boa noite Carolina amo todas as suas história Freya maravilhosa a primeira eu tava lendo A Organização é linda história fui tentar deixar recado não consegui ela vai ter continuação igual a Freya. Você está de parabéns te admiro muito suas história são perfeitas e lindas obrigada pelo carinho e atenção com cada história escrita para nós te admiro muito mesmo.bjssss e abraçossssss……….
Nossa! nem esperava uma volta dessas, mas veio com tudo, amei demais… Bem que eu achei que essa Bridget estava fake kkkk, mas vai que ela mudou nesse tempinho em off, ilusão, era fake mesmo, pois a verdadeira é super ativona kkkk
Boa noite, Carolina!
Muito bom ver que a historia terá continuidade!
Que estas mulheres continuem te inspirando muitas outras histórias!
Parabéns! 🙂
Oi, Viviane!
Como você está?
Então gostou de O coração de Freya?
Essas mulheres são danadas. Elas sempre dão um jeito de pular da cabeça da gente para o papel… ops! Para o word. rsrsrs
Obrigada pelo carinho, Viviane!
Um beijão pra você!
Vou ler a primeira história para entender melhor os personagens que já amei de cara!
Não vou perder de jeito nenhum os próximos capítulos!
Bjs
Oi, Ione!
Cara, que bom que te instiguei a ler a primeira história. Tem gente que não curte muito ficção-científica, mas acho que é só uma questão do enredo. Se o enredo chama atenção, é legal! rsrs
Nessa semana conseguiu ler?
Hoje já entra o segundo capítulo da Reconstrução.
Brigadão pelo carinho de sempre Ione!
Um beijão pra você!
Céus…
Carol, que surpresa mais gostosa. Sou tão grata por elas não te darem sossego. Rsrs
Confesso que tbem me perturbam e ja reli alguns pares de vezes.
Já começamos cheias de emoções, humm.
Ansiosa por novos capítulos.
Abçs.
Oi, Danny!
Tudo bem com você?
Menina, nem falo. Elas não deram sossego mesmo. rsrs Volta e meia as bichinhas vinham na minha cabeça. rsrs Outro dia conversando com a escritora Tattah, ela me disse que acontece com ela demais isso. kkk Nós escritoras não somos certas das ideias, eu acho. rsrsrsr
Hoje entra outro capítulo. Espero que continue empolgada para ler. 😉
Obrigada e um beijão para você!
Oi Carol,
Que saudades dessa história, dessas mulheres maravilhosas. Mais que início movimentado, hein?! Adorei. Rsrsr Só esperando encontrarem esse alomar, já começou pegando pesado com a Kara e deixando a Brid com sangue nos olhos!
Já estou com sintomas de abstinência
Abrs o/
Oi, Lins! Que saudade!
Olha, eu achava que o povo não tinha se ligado tanto em Freya, mas vejo que me enganei. rs
Já comecei a toda mesmo. Dessa vez queria colocar logo um problemão de cara. rsrs
Bom, a abstinência vai acabar hoje Daqui a pouco entra o segundo capítulo e pretendo postar toda as terças. rs Assim a ansiedade não pega muito pesado. rs
Valeu, Lins! Adorei ver você por aqui. rs
Beijão pra ti!
Eu estou sem acreditar, nossa…obrigada por propiciar quandes momentos com a sua escrita. Parabéns!!!
Oi, Ávila, Tudo bem contigo?
Que legal que gostou! Eu que agradeço a força e o comentário carinhoso!
Brigadão e um beijão pra ti!
Show. Triste pelo abuso. Mas elas văo descobrir.
Oi, Carla!
Pois é. Ninguém imagina que um abuso pode vir de uma mulher e isso é triste mesmo.
Elas vão superar sim, pode apostar. rs
Brigadão, Carla!
Um beijo grande pra você!
Carol,
Arrasas com meu coração… ter q aguardar o próximo cap. me mata
um pouco por dia.
Uma saída de ouro, se tua intenção foi deixar as leitoras curiosas
a espera do 2º cap, atingiu com perfeição.
Me agrada a ideia de q Helga, Bridget, Kara e Decrux tomaram a rédeas
desta nova história… eu as amo D++++
Parabéns Carol, nos presenteou com um cap. espetacular.
Bjs,
Oiee, Carol!!
Elas TB n saem da minha cabeça kkkk. Eu reli faz uns meses e ficava imaginando coisas!! Transmissão de pensamento! Hahaha
Então, confesso que achei estranho o comportamento de Brid, tão reacia a certas questões no sexo ,ainda que poderia ser, depois de tanto tempo… Me surpreendeu, até teria sido interessante, porém surpresa maior e melhor foi ver Brid enfurecida e sem entender e Lara, coitada, enganada!! Pior q a outra deve ter estudado muito a Brid, mesmo sendo um alomar pq Olaf qndo se transformava n fazia tão perfeito assim… profissional e deve ser alguém do projeto de Kara para ter o bebê,assim sabem muito sobre sua genética…que desastre! E Brid dura que só, vai ficar brava c Kara pq mesmo entendendo, n pode conceber q Kara n a conhecesse tão bem, essa é a questão principal e suas inseguranças a respeito de se Kara seria completamente satisfeita e feliz no sexo! Kara sempre quis q Brid a entendesse por completo na parte sexual e isso a deixou vunerável pra n ver a realidade e se deixar levar sem maiores questionamentos!!Mas n acho q deu tempo pro esperminha chegar kkkkk. Senão vai ser uma luta insana! Porém n quer dizer que n se possa coletar algo. O q me leva a..pq n roubaram diretamente do laboratório. Será q TB é uma vingança pessoal contra Brid?!
Tudo indica que será uma boa trama com questões importantes a de refletir
Ah, transexual, vc colocou algo que pelo que entendi o conceito n tava bem esclarecido qndo a Brid fake disse q era mulher e lésbica..como se trans n pudesse ser tb!Talvez tenha entendido mal.. muitas pessoas confundem , inclusive muitos trans tem dúvidas Tb sobre quem são, como se sentem e a definição, a qual pra mim a definição é boa pra q as pessoas entendam, porém cada um se sente de uma forma única e uma definição geral n abarca tudo…
Alguns tomam hormônios, fazem operação, outros só se vestem da forma q se acha mais cômoda, n fazem tratamento, mas mudam o nome e outros como uma q conheço, n se considera trans, ela se diz: sapatão, mulher,mas fez o tratamento hormonal para ter pelo nas pernas e na axilas, mas deixou de tomar pq n se sentia bem tendo barba..algo complexo. O conceito geral de transgênero é um..n sentir bem com o sexo que nasceu e sim o oposto!Dentro dele tem transexual e travesti ( apenas a vestimenta, está bem c o sexo q nasceu…..o filho de Alberto Fernández, atual presidente da Argentina é travesti..so.menod assim aprendi…n dei de me expressei corretamente!
Já sabe como sou, vejo algo e já QR debater kkkkk. E vc só fez um pequeno comentário !! Desculpa!!
Brocou, Bi!
Beijoss
Agora a aventura comerá, ir em busca de quem estão por trás, enquanto reconstroem Freya
Ih, Lailicha pegou carona no comentário da Nádia. rsrs Vou responder os dois. Primeiro o da Nádia.
Que bom que gostou da volta delas. Fiquei imaginando se as pessoas queriam tê-las de volta, mas acho que sim. rs
Dessa vez queria começar já derramando os problemas. Mas não fique na ansiedade. Toda a semana vou postar um capítulo e quando estiver com ela mais adiantada, eu verei se solto algum extra.
Brigadão, Nádia, pela empolgação!
Um beijão pra Ti!
Oi, Lailicha!
Hoje serei mais breve. Tô devendo um conto de aniversário do site que terá que ficar pronto até dia 15. rsrs
Então, você estranhou certo. Aquela forma de agir, não era o jeito da Brid, mas a Kara estava muito sensível para observar isso. De qualquer forma, Brid mandou muito mal. rs
Para mim, a questão trans tem a ver com a identidade do indivíduo. Tem a ver com não se ver com o gênero com que nasceu. Se ela for uma trans mulher e sua orientação sexual for amar mulheres, será uma trans mulher lésbica. Aí existirá o elemento de orientação sexual. Enfim, tem muito papo pra gente conversar. rs É bom debater! rsrs
Lailicha, adorei ver você aqui novamente e que legal que releu O coração de freya de novo. Assim as coisas ficam mais claras na sua cabeça. rsrs
Um beijão, lailicha
Ameiiiii Carol! Ainda bem que a mulherada tomou conta da sua cabeça! hahhaha
E a coisa já começou com uma super treta!
Coitadinha da Kara, tantas situações ruins em uma só. Bridge e essa cabeça quente que só faz piorar a situação. Humano é bem idiota, tá preocupada que “tomou chifre”, que a casa foi invadida, que alguém se passou por ela. Já a mulher que foi enganada, violentada, pode ter feito um filho em outra e acabou de perceber que a questão ter os dois sexos ainda não está assim tão bem resolvida, que se dane!
Bridge vai ter que rebolar depois de magoar tanto a pobre da Kara.
Quero ver como isso vai se resolver!
Bjãooooo
Oi, Pregui!
Que ótimo vê-la aqui, menina!
Dessa vez não quis demorar para jogar a treta na frente! hahahahah
Pois é. A gente imagina que seria mais fácil se tivéssemos os dois sexos e que não haveria preconceitos ou violência, mas não é bem assim. Onde existir uma sociedade consciente existirá tabus, agressões, discordâncias… Mesmo que o objetivo principal seja alcançar harmonia.
Bridget é esquentada, mas também sabe quando faz M. kkkkkkkk
Valeu, Pregui! Brigadão pelo carinho.
Beijão pra ti!
Mestra,
Não podia deixar de vir aqui comentar e agradecer por você compartilhar essa aventura maravilhosa conosco e por me permitir ter “um dedinho” nela outra vez. Hehe…
Já estou ansiosa pelo próximo capítulo.
Beijão e sucesso!
A capa tá arrasando de linda Tattah!
Oi, Maga!
Eu que tenho que agradecer por ter imagens maravilhosas nas histórias e por você curtir isto!
Um beijão, amiga! Um xêro se preferir! rs
Pregui, ela arrasa nas capas mesmo, né? rsrsrs