O tempo foi passando e o perdão total foi concedido e a confiança restaurada. Juliana e Alexia os poucos estavam voltando a ser o casal que eram. Reataram a amizade com Giovanna e Marcela, que depois de casadas, adotaram um menino, chamado Manuel, em homenagem ao avô. Elas contaram o quanto Manuel foi paciente e compreensivo com a relação das duas. Mesmo apesar da forma que descobriu, quando as viu se beijando na escada do Alojamento. Ele não se deixou abater pelo choque e esperou até as meninas resolverem contar.
Elas se reaproximaram depois de, através da mídia brasileira, descobrir o motivo de tantos afastamentos. E novamente o quarteto estava completo. Na verdade, agora era um octeto, já que Mary e Carlos, e Armando e Maurício – namorado do rapaz- integravam o grupinho.
Ao invés de investir na carreira musical, Alexia resolveu doar o dinheiro para a ONG que Carlos lutava há tanto tempo para fundar. Com um belo discurso de abertura, Carlos inaugurou a ONG “A.I.D.S – Amor Incondicional De Sorodiferentes” e deu seu passo inicial para ajudar casais que tinham sorologia diferente, e que assim como ele e Mary, viviam cheio de dúvidas.
Alexia investiu na música, mas com seu próprio dinheiro. E aos poucos foi tomando espaço no cenário regional, cantando alguns sucessos da MPB e posteriormente começou a arriscar canções originais, de própria autoria. Seu empresário e advogado era Daniel. E tinha Oliveira como seu fiel braço direito.
Juliana virou uma jornalista e cronista esportiva respeitada, para a idade que tinha.
Com o tempo, os pais de Juliana a aceitaram a morena de volta e a paz voltou a reinar na família.
Comentários