Eras – A guardiã da União
Texto: Carolina Bivard
Ilustrações: Táttah Nascimento
Revisão: Isie Lobo, Naty Souza e Nefer
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Capítulo XXXI — Havenor
Kirsten acompanhou a rainha Êlia e seu pequeno séquito. Ele realmente não ligava para Brenna e Roney. Travava uma conversa com ela, enquanto os dois eram deixados para trás, ao longo do trajeto para chegar até o campo de treinos. Estava ansioso para conversar com ela, pois não houve oportunidade após o ataque.
— Mate-me uma curiosidade, comandante Êlia.
— Não sou mais comandante, General Kirsten.
— Ora, você passou o cargo, senhora, mas sempre será uma comandante. Se assim não fosse, não estaria aqui onde mais lhe apraz: no campo de guerra.
— Interessante. É assim que chamam o campo de treinamentos?
— Usei uma metáfora, todavia, não deixa de ser. Chamamos, também, de campo de treinos.
— Eu me aposentei. – Ela respondeu, retomando a conversa anterior. – Isso quer dizer que não quero mais essa responsabilidade e gosto da minha vida de aposentada. É boa. Não sou mais jovem e há pessoas responsáveis para o cargo, embora eu goste de um bom combate. Não quero envelhecer enrilhada.
— A comandante Arítes é boa, mas não é a senhora. Se Eras entrasse em guerra novamente, deixaria que ela liderasse sozinha?
— Não fui com o exército de Eras para a guerra que vocês fizeram contra Kamar, General Kirsten. Meu traseiro estava sentado no trono, esperando o desfecho.
Ele olhou para trás, para observar Brenna. Tirou-a de cima a baixo, parando na espada. Enrugou o cenho.
— Eu sei. A tenente Brenna também não foi. Certamente, pensaram na sucessão do trono, coisa com que nosso rei nunca se importou. Se sua filha e nora perecessem na batalha, a sucessora Brenna teria ótimos orientadores: você e o rei Astor.
Minha mãe estalou a língua, em aquiescência do que ele falara. Kirsten continuou:
— Sei, também, que vocês tinham certeza que a investida que fizemos seria rechaçada com facilidade.
— Se sabe disso, por que não orientou o rei Einer a não fazer? É um homem inteligente, Kirsten, e não acredito que o comandante Viggo não tenha levantado esta questão, principalmente sob a orientação do comandante Havenor.
O general Kirsten a encarou, tentando transparecer tranquilidade, entretanto, ela enxergava em seus olhos o eto. A comandante Êlia parou, ficando de frente para ele e, Kirsten a acompanhou no gesto.
— Sim, eu conheço o comandante Havenor, se essa é a pergunta que está se fazendo. – A comandante Êlia falou, tentando perscrutar as reações do general. – Era meu trabalho conhecer todos os meus oponentes. Todavia, ele sempre foi muito discreto e sei que é um comandante honorário. Sempre foi, na verdade. Diga-me, general Kirsten, foi Havenor que incitou o rei Einer para seguir nessa investida contra Kamar?
Essa pergunta direta foi uma boa jogada de minha mãe. Se ele a encarasse, ela veria com o olhar da verdade de Guardiã se mentia ou não.
— Não diria incitar, mas ele teve influência.
Minha mãe sorriu branda.
— Isso quer dizer que se ele não estimulou o rei, certamente, o comandante Viggo fez. Foi o comandante Viggo?
Kirsten estava desgostando da conversa. Estreitou o olhar, debatendo-se se responderia ou não.
— Não, não foi o comandante. O rei Einer era bem objetivo quando queria algo.
— Desculpe-me. É uma conversa que não devemos ter. – Ela voltou a caminhar, sendo acompanhada pelo General. – Sou apenas curiosa sobre determinadas decisões que não tomaria, diante das circunstâncias. Não consegui ver uma lógica na atitude de vocês.
Falou menos enfática, relaxando a postura do general Kirsten.
— Rei Einer nunca foi um homem prudente. – Ele respondeu. – Confesso que também não entendi a atitude dele, no entanto, ainda era nosso soberano. Fizemos o que nossa conduta como soldados ditava.
— Eu entendo a conduta dele, mesmo que não lhe desse razão. Estava vendo seu povo definhar de fome e cair na pobreza. Foi uma atitude desesperada, entretanto ele pensou no reino até o final de seus dias. Infelizmente, o caminho que tomou ao longo da vida, o enfraqueceu.
Chegaram ao campo e Kirsten fez um gesto para que eles entrassem. Soldados de diversas patentes treinavam nos inúmeros fundamentos bélicos e quando eles entraram, um homem mais velho, porém corpulento e ágil, parou e os encarou.
Minha mãe se perfilou e o saudou com a honra de um subordinado a um comandante. Ele se aproximou a encarando. Jogou de lado a espada curva de treinos que carregava, sem desviar o olhar dela. Um soldado recolheu a arma.
Reverenciou-a como a uma rainha, curvando seu tronco, profundamente.
— Tenho um prazer enorme em conhecê-lo, comandante Havenor.
— E eu a você, comandante e rainha Êlia. Deu muito trabalho a nós nos campos de batalha.
— Infelizmente. − Ela respondeu.
— Gostaria de se juntar a mim num combate?
— Não acho prudente, comandante Havenor. Ela é nossa convidada, hoje.
Kirsten se pronunciou, recebendo um olhar indiferente do comandante sênior, que logo lhe respondeu.
— Não estou chamando-a para um combate até a morte e, se conheço um pouco da cultura de Eras, é uma forma de honrá-la. Deveria estudar mais quem são nossos opositores.
Havenor o contrapôs, sem elevar o tom de voz, para que os soldados não escutassem. A comandante Êlia se manteve serena, diante da resposta do comandante ao general. Devo dizer que se eu estivesse lá, juraria que ela teria contido o riso sarcástico que a acompanhava nessas horas.
— Seria uma honra para mim, comandante Havenor, todavia não trouxe minha espada. Deixei-a no quarto.
Minha mãe abriu, ligeiramente, os braços, mostrando que não ocultava nenhum debrum e estava, completamente, desarmada. Ele olhou à volta, mirou uma garota, vestida com roupas do exército natusteano, o que causou estranheza a minha mãe e Brenna. Há décadas Natust não permitia que mulheres compusessem o exército.
— Ravena, venha até aqui. Cumprimente a comandante Êlia. – Ele olhou para minha mãe. – Esta é minha filha.
Minha mãe a encarou, curiosamente. Aquele nome a perturbava, por ter sido o de sua maior amiga, mãe de Arítes. A garota tinha cerca de vinte e cinco anos. Quando se aproximou, ela fez uma reverência profunda diante da rainha-mãe de Eras.
— É uma honra conhecê-la, comandante.
— A honra é toda minha, jovem.
Minha mãe retribuiu a reverência, reparando em cada gesto e expressão da moça. Criticou-se, intimamente, ao perceber que não lembrava da amiga há um tempo.
— Agora vá ao meu alojamento e pegue a “Ave de Rapina” e a “Raposa Prateada”. – O comandante Havenor ordenou.
— Desculpe se interrompo. – General Kirsten se pronunciou, dirigindo-se ao comandante. – Se é apenas um combate de honra, sem intenções, por que espadas afiadas de guerra?
— Posso?
A comandante Êlia perguntou diretamente para o comandante sênior Havenor, pedindo permissão para responder.
— À vontade.
Havenor respondeu-lhe e minha mãe se voltou para Kirsten.
— Em Eras, treinamos com espadas cegas, como aqui. Todavia em combates entre generais e comandantes, utilizamos nossas espadas de guerra. Acreditamos que não seríamos bons generais se não controlássemos a luta a ponto de machucar um oponente, se não fosse de nossa vontade. A luta termina com a submissão do adversário, ou se alguém fere com a arma, derramando sangue do adversário. Quem ocasionou o ferimento, perde o combate.
— A honra do combate está, exatamente, no controle do guerreiro sobre si mesmo.
Havenor concluiu.
A jovem voltou com uma espada curva, digna de um guerreiro valoroso natusteano, e com uma espada reta, aos moldes de nossas espadas Erianas. Deu-as ao pai.
— Me honre aceitando esta espada como presente. Foi confeccionada por meu pai, o mestre ferreiro Agnor. Chama-se “Raposa Prateada”. Ele a fez para mim, quando tinha a idade de minha filha.
Minha mãe se emocionou, embora não demonstrasse. Mestre Agnor foi conhecido por toda Tejor como o melhor forjador de armas de todos os tempos. Ela não sabia que Havenor era filho do mestre ferreiro.
— Agradeço, comandante, e me dignifico com seu ato. Contudo, não deveria celebrar sua família, dando esta espada para sua filha?
Ele sorriu, compreendendo o constrangimento de minha mãe e respondeu.
— Este é meu legado para ela. – Mostrou a espada curva. – A “Ave de Rapina” foi de meu pai, avô e do pai dele. Esta aí, – apontou para a espada que havia dado à minha mãe – foi uma espada que meu pai forjou, para que eu aprendesse a combater quem empunhava esse tipo de arma e para eu honrar um guerreiro valoroso que se opusesse a mim. – Sorriu.
Minha mãe devolveu o sorriso, agradecida. Tirou a espada da bainha, observando-a embevecida com o primor com que fora construída. O fio e corpo, numa dureza perfeita. A empunhadura macia, envolta em couro de cervo com o diâmetro exato, parecia que tinha sido feita, exclusivamente, para a pegada dela. O pomo, em pedra de sol, dava elegância à obra.
Ela girou a espada na mão, fazendo movimentos para testá-la.
— Ela é equilibrada, forte e leve, ao mesmo tempo. Magnífica!
— Sabia que estava presenteando a pessoa certa. – Ele riu. – Alguém que sabe apreciar de verdade uma obra de arte como essa, deve empunhá-la. Agora vamos acabar com isso. Me dê uma luta justa e vamos nos divertir.
Kirsten, Brenna, Roney e os soldados viam aquela interação sem compreender muito bem. O comandante Havenor era um homem sisudo e de poucas palavras, diferente daquele que conversava com a comandante Êlia de Eras.
Muito tempo se passou entre estocadas, ataques, defesas, derrubes e tudo que envolve uma luta. Estavam desgastados, contudo continuavam a luta incessantemente. Soldados se acumularam ao redor do campo para ver o comandante combater com uma das maiores adversárias que conheciam. Não havia mais espaço. Brenna, por fim, se impacientou.
— Ei! Só vocês podem se divertir? – Gritou.
O som contrariado da voz dela cortou os outros, que eram o metal se chocando contra o metal. Eles pararam de combater, olhando à volta.
— Sua neta sabe ser “estraga prazeres”.
O comandante Havenor falou, ofegante e suado.
— Como ela disse, quer se divertir também.
Minha mãe respondeu, encolhendo os ombros e sorrindo. Estendeu a mão para o comandante. Ela também estava suada e cansada e, não sabia até quando resistiria. Ele aceitou a trégua.
— Vamos beber um vinho.
Havenor disse, saindo do campo, acompanhado por minha mãe. Foram aplaudidos e quando transpassaram a cerca, não deixou que o general Kirsten e o comandante Viggo, que havia se juntado ao grupo, falassem.
— Eu, a comandante Êlia e… – olhou para Brenna – a neta dela, vamos tomar um vinho no meu alojamento. Coordenem os treinamentos.
O general Kirsten e o comandante Viggo não gostaram de ser deixados à parte, entretanto, não foram somente eles. Havenor olhou para Roney.
— Não conheço você. Fique aqui; e se quiser treinar com as minhas tropas, esteja à vontade.
O rastreador olhou para minha mãe que, prontamente, acenou em concordância. Ela e Brenna acompanharam o comandante e a filha até o alojamento dele. Não era um quarto grande, porém confortável. Havia uma mesa para seis pessoas, uma cama e uma lareira de centro no local, onde a fogueira ardia morna. Um tripé sustentando uma chaleira denotava que ele cozinhava para si, dispensando a comida do palácio.
— Fiquem à vontade. Pela sua personalidade, não creio que seja de luxos desnecessários, Êlia.
Havenor a chamou pelo nome, sem condecorá-la com qualquer título.
— Você me chamou para um vinho. Onde ele está? – Ela respondeu.
Havenor pegou uma garrafa numa estante e quatro copos, abarcando-os entre os dedos da outra mão. Pousou-os na mesa, onde Brenna, minha mãe e a filha dele haviam sentado em torno. Abriu a garrafa e entornou o líquido nas canecas.
— Não me leve a mal, Êlia. A respeito, mesmo sem conhecê-la pessoalmente, até agora; todavia, este é meu reino e meu lar. Não entrarei nesse jogo político. Conquistei esse direito há muito tempo com o rei Eskol. Meu acordo com ele foi selado com sangue e, por isso, a cúpula não me perturba. Faço meu trabalho e não entro em intrigas.
A comandante Êlia elevou a caneca, que foi saudada com o toque das outras e todos tomaram um grande gole do líquido. Ela lhe respondeu:
— É bom saber disso. Conheço você pelos olhos de meu sogro. Ele o respeitava muito, assim como ao rei Eskol. Embora levasse em conta as palavras dele, agora entendo realmente por que meu sogro respeitava você. Ficamos muito tempo sem notícias suas, vindas de nossos espiões. Agora sei porquê. Você se retirou.
— Vocês não terão nada de mim, em relação a opiniões, bem como o Conselho de Natust também não terá. Se decidirem que Thara herdará o trono, serei fiel, como sempre fui. Se outro ocupá-lo, da mesma forma terá minha fidelidade. Estou com Natust, minha terra, e não com os jogos de poder.
Minha filha observava atenta. Nunca tinha estado em uma conversa dessas com a avó. Se atinou para a importância daquele momento e, pela primeira vez na vida, antes de falar, destinou-se a escutar e apreciar.
O comandante podia falar que não era político, contudo, aquele encontro, no mínimo, era diplomático. Minha mãe meneou a cabeça, concordante.
— Sabe que minha posição é diferente. Sou rainha, comandante e amo minha família, mas acima de tudo, se este acordo não obtiver bons resultados, nossos reinos sempre estarão em guerra e você como um militar experiente, sabe que Natust cairá, de um jeito ou de outro.
— Acha isso mesmo? E se Hod assumir?
Ela o mirou, diretamente. Aquela frase assertiva e sem dissimulações, dava-lhe a certeza de que ele era um homem honesto.
— Você é um homem inteligente. Se Hod assumir, sabe que não somente nós cairemos, bem como todos os reinos e, inclusive, Natust. Ele escravizará a todos.
— Não é o que os deuses fazem? Todos nos escravizam, sempre. – Abanou a mão. − Não digo que ele não será um grande mal e, também, sei que não é um deus. – Olhou-a, diretamente. – Sou um homem que já viveu pela pátria, depois pela honra, e agora, quero morrer por mim mesmo.
Minha mãe tomou outro gole da caneca agraciada, internamente, pelas palavras.
— Fiquei feliz em lhe conhecer, Havenor. Você não é o homem que meu sogro descrevia; é muito melhor.
— Não sou de mesuras e minha filha sabe disso…
— … Ah! Como sei!
A jovem falou irônica, arrancando um sorriso de Brenna e um olhar enviesado do pai, que foi ignorado por Ravena. Ela levou a caneca até a boca e rindo, tomou um pouco do vinho.
— Como eu dizia, não sou de mesuras, contudo reconheço alguém decente e íntegro. Quando chegar minha hora, morrerei feliz por ter lhe conhecido pessoalmente e constatar que é a pessoa que imaginei.
— Por que colocou o nome Ravena em sua filha?
Minha mãe interpelou de súbito, olhando diretamente para a filha dele.
— Ravena não é um nome típico de seu reino.
Minha mãe continuou a interpelar. Não era apenas curiosidade. Ela estava, visivelmente, mexida e alguma coisa não se encaixava. Apesar de ser um nome comum em Eras, nunca mais escutara alguém com o nome de sua amiga mais querida e tinha certeza de que não escutaria em um reino tão diferente como Natust.
Havenor inspirou fundo. Olhou-a, diretamente.
— Quando isso tudo acabar, Thara estando no trono ou não, aceitaria minha filha em Eras como sua pupila? Garanto que ela será a melhor armeira-forjadora, dentre todos os reinos.
— Pai…
— Não, filha! – Ele a cortou. − Já estou velho e meu tempo está passando. O pacto de sangue com o rei Eskol é meu; não seu. Você merece o que a vida pode lhe dar de melhor. Não gostaria de morrer e ver que perdeu a vida por decisões que eu tomei.
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Nota:
Leitor@s, a Carol pediu para avisar que ela foi furtada no aeroporto e, justamente, levaram o note com os novíssimos capítulos de Eras 🙁 🙁 , por isso haverá atraso na postagem e também nas respostas aos comentários, mas ela garante que, ao retornar, responderá a todos. Paciência, galera! 😉
– Equipe Lesword –
Carol, sinto mto pela perda do note, só a gente sabe o duro q damos pra vir um vagab*** e levar. Cuida de ti antes de tudo, a gente espera o tempo q for. Bjs
Quando o capítulo é calmo como este, dá vontade de estar junto com essa turma. Queria ter assistido, ao lado de Brenna, essa luta de Êlia e Havenor! Tocar a espada que Êlia ganhou… Sempre me “teletransporto” , mas dessa vez só a imaginação foi pouco. Digo quando o capítulo é calmo porque, se tem batalha ou magia maligna de Hod, prefiro ficar na imaginação mesmo. Morro de medo! rsrs. Amo esses diálogos inteligentes, rico em detalhes e que sempre me surpreende. E Ravena? Será tia de Brenna? Isso seria possível somente se Aristes for filha de Havenor, já que ela perdeu a mãe ainda criança, e a diferença de idade entre Aristes e Ravena é de uns 20 anos ?. Ou esse nome juntamente com essa dúvida de Êlia seria só para encher-me de conjecturas? Vai ver não tem nada a haver, rsrs. Havenor, homem sábio, imagino que nossa rainha mãe não negará este pedido.
Que chato, Carol, isso que aconteceu contigo. Fora o fato de ficar sem o bem material ainda vem todo o transtorno de ter perdido dados e informações importantes contidas no note. Fique bem.
Beijo
Oiee!
primeiramente, Carol, espero que esteja bem e que o furto nao tenha sido frente a frente! Foi em Galeao? Fica bem e paciência, manda boas vibracoes , pensamentos bons pq ficar retada n vai adiantar, mas espero que possa solucionar e que possa recuperar seus docs de alguma forma!! Eu sempre deixo td no drive pra n ter problema caso suceda essas coisas..Sinto muito!1
Entao, Ravena será irma de Ari ou eu q sempre viajo mesmo?!
Boa luta!! Brenna tá mais madura e com discernimento!!
Melhoras, fica bem! Até qndo possa voltar!
Beijao
Hummm…
Havenor deixou Êlia no vácuo… agora eu fiquei curiosa do pq do nome da filha dele.
Mto bom…