Eras – A guardiã da União
Texto: Carolina Bivard
Ilustrações: Táttah Nascimento
Revisão: Isie Lobo, Naty Souza e Nefer
Capítulo XXVIII – Chegada ao Palácio
− Êlia, eu sinto muito, mas acha que me consola saber que, caso pereçam, vocês estão designando herdeiros para o trono de Eras? Não me conforta, mesmo sabendo que a escolha de vocês é acertada. Eu conheço o reinado de Eras desde o pai de Astor. Eu era muito jovem ainda, contudo lembro bem que foi um ótimo rei. – Ele deixou os ombros caírem. – Astor se casou com a melhor mulher que alguém poderia desejar para ser sua rainha e o legado de vocês com Tália e Brenna não poderia ser diferente. Não gosto da ideia de ter outras pessoas no trono de Eras, principalmente se esse tal Hod sobreviver.
Ficamos todos emotivos com a declaração de Gwinter, principalmente por saber que ele era um homem durão e que daria a vida por nós. No entanto, não era possível mudar nosso destino e nossas ações.
− Vamos nos adiantar. – Tórus falou, tentando desvanecer a apreensão de todos. – O que combinou, exatamente, Thara?
− Vamos nos encontrar com Sixten após o pôr do sol. – Thara relatou. – Combinei que somente ele iria nos receber e mais ninguém. Quando chegássemos ao palácio, seríamos apresentados a todos e que teríamos acesso completo às dependências para que as averiguássemos. Infelizmente, como havíamos previsto, seremos somente nós. Eu disse a ele que Roney e Liv são conselheiros proeminentes de Eras.
− Acha que acreditarão nisso quando olharem para nós? Eu e Liv não temos exatamente uma aparência de sábios conselheiros.
− Não sei, Roney, mas foi o jeito que arrumei de vocês entrarem conosco.
− Mudem as vestimentas. Vocês estão com aspecto de guerreiros nessas roupas de couro. – Falei e me virei para Tórus. – Tem alguma túnica que possa emprestar para Roney? Eu tenho uma roupa mais leve para Liv. Quando nos alocarmos, poderemos comprar roupas mais adequadas no mercado de Natust para eles.
− Tenho sim.
Liv e Roney trocaram de roupa e o rastreador guardou o seu martelo de luta. Liv não abriu mão de manter a espada, mas isso não tinha muita importância, pois todos sabiam que a maioria dos ligados à coroa de Eras eram soldados também, mesmo que exercessem outras funções.
***
O portão principal do palácio era suntuoso, embora pudéssemos ver que estava maltratado pelo tempo. Parecia que não reformavam há algum tempo. Havíamos atravessado a cidade, discretamente. Sixten cumpriu a promessa de chegarmos incógnitos.
A cidade era bonita e me etei com a arquitetura das casas e do comércio. Era bem diferente de todas as cidades que já visitei. Havia um ar altivo, mesmo que as fachadas estivessem mal conservadas. Elas eram feitas em pedra polida de formas retas e só não eram austeras, porque as pedras usadas eram de cores diferentes. Como chegamos à noite, o comércio não estava aberto e poucas pessoas circulavam, exceto próximo às tabernas.
No portão, dois guardas abriram e ladearam o pórtico nos dando passagem. Eles foram impecáveis. Não nos encararam. Não sei se por não saber quem éramos ou porque foram instruídos a isso.
Chegamos em um pátio que também era um jardim, cheio de alamedas e que levavam às diversas escadas e entradas para as dependências do palácio. Os archotes acesos, espalhados, davam-nos a visão completa daquela área. As plantas não estavam muito cuidadas, porém, a beleza ainda prevalecia naquele lugar. Eu observava a tudo com atenção e, pelo olhar de todos na nossa comitiva, eles também.
− Tem muitas passagens. Muitas entradas e saídas do palácio…
Escutei nitidamente os pensamentos de Liv e o mais surpreendente, é que após esse pensamento dela, todos começaram uma conversa mental, como se falássemos em voz alta.
− Não sei se é bom ou ruim, Liv. Assim como seria fácil para escaparmos se nos emboscassem, também permite que pessoas mal-intencionadas cheguem até nós com facilidade. – Arítes respondeu.
− Bom, eu prefiro pensar que, se chegarem até nós, temos oportunidades maiores de escapar, mãe.
− Eu concordo com Brenna, comandante. Posso não ser uma estrategista militar, entretanto pelo pouco que conheço, se alguém conseguir chegar a nós, ter opções de escape é melhor do que ser encurralada.
− Não está errada, Thara. Mesmo assim, me preocupo com a facilidade com que alguém poderia nos alcançar. – Arítes completou o raciocínio.
− Bom, essa é nossa condição. Teremos que mapear o palácio inteiro antes de nos acomodar. Você combinou isso com Sixten, não foi, Thara?
− Combinei sim, Êlia.
− Então será a primeira coisa que faremos.
Caminhávamos devagar pelas alamedas do jardim, que era extenso, para observar toda a entrada do palácio. Sixten tentava se apressar, mas Tórus começou a conversar com ele para distraí-lo e retardar o passo, nos dando tempo para conhecer melhor o lugar. Estávamos etados com a condição de nos comunicarmos, mentalmente.
− Sou apenas eu que sinto uma grande concentração de energia mágica aqui?
− Não é só você, Tália. Também sinto o mesmo. – Meu pai respondeu. – Por isso estamos conseguindo fechar, tão plenamente, a cadeia mental entre nós.
− E o que isso nos indica?
Quando terminei meu pensamento, chegamos até a entrada que parecia ser a principal e paramos para encarar o grupo que nos esperava. Fomos apresentados ao conselho e a alguns generais do exército de Natust. Uns nos receberam bem, outros indiferentes, contudo havia aqueles que notávamos, visivelmente, a contrariedade em seus gestos quando nos cumprimentaram. Difícil, não?
Entretanto um deles não estava presente e foi quando me senti incomodada com algo e olhei para cima. Vi Klun nos observando no alambrado da extensa varanda que circundava todo o prédio, no primeiro andar. A expressão dele não era das melhores e a atitude de não nos receber, já demonstrava bem o que ele pensava sobre estarmos lá. Não me aborreci. Prefiro esses inimigos declarados.
− São apenas vocês a se acomodar aqui?
Um dos membros da comitiva perguntou. Era um general de Natust e embora o tom sério, não o via aborrecido com nossa presença.
− Sim. Foi o que combinamos com o conselheiro Sixten. – Thara respondeu.
− Quem irá me acompanhar para averiguar as dependências do palácio, herdeira?
Nos entreolhamos e confesso que gostaria que todos fizessem a visita juntos. Não me agradava nos separarmos. Seria uma ótima oportunidade para que alguém reagisse.
− Fale a ele que todos nós vamos, Thara.
Esses foram os pensamentos de minha mãe e todos escutamos claramente em nossas mentes.
− Todos nós vamos, general Kirsten, e acredito que entenda o porquê.
Ele deu um meio sorriso e acenou afirmativamente com a cabeça.
− Me acompanhem, então. Quanto mais rápido verificarem as dependências do palácio, mais agilmente se acomodarão e poderão descansar. Sixten me falou que, amanhã após o desjejum, se reunirão com todo o conselho para discutir os termos dessa proposta de Eras com relação a nós.
− Tenho certeza que sabe que não é apenas uma proposta. Qualquer coisa que se defina nessa reunião, afetará profundamente o curso da história dos dois reinos e, quiçá, de toda a Terra Conhecida.
Ele anuiu novamente com a cabeça.
− Acompanhem-me.
Começamos a caminhar quando os conselheiros e os outros generais, fizeram um movimento para nos seguir, contudo o general Kirsten logo interferiu.
− Estamos aqui num esforço conjunto para que as desconfianças dos dois lados sejam amenizadas. Eu escoltarei a comitiva de Eras sozinho.
Posso dizer que gostei da atitude dele, entretanto a expressão de contrariedade no rosto de alguns natusteanos, ficou patente. Não discutiram, porém, deixando que apenas o general Kirsten nos levasse.
Ele começou a mostrar o lugar, falar das entradas e de como o palácio foi construído, como se fossemos um grupo amigo, para o qual ele apresentava a própria casa. Tinham vários guardas ao longo do trajeto, o que era compreensível, e o mais interessante é que eles portavam unicamente alabardas* na mão e uma espada curta no debrum. Era de se admirar o desenho das armas.
Em determinado momento da inspeção, o general se colocou ao lado de minha mãe, conversando com ela, enquanto um cômodo era verificado por mim, Arítes e Brenna.
− Confesso que estou contente em conhecê-la, comandante. Meu pai era general na primeira guerra contra Eras e eu era muito jovem. Era um soldado de artilharia, apenas. Até hoje, me admiro com a perspicácia com que conduziram o cerco e, pelo que soube, a senhora foi uma das grandes arquitetas da defesa de Eras.
Minha mãe o olhou, tentando entender o que ele queria com aquela conversa.
− Seu pai morreu naquela guerra? – Ela perguntou de súbito.
− Sim, ele morreu.
Ele continuava com o semblante imparcial e até mesmo sereno. Minha mãe não conseguia alcançar onde ele queria chegar.
− Se magoa com isso?
− Quem não se magoaria por ter perdido o pai? – Ele se virou para minha mãe, encarando-a. – Não me leve a mal, comandante, não falei como uma crítica, muito pelo contrário. Hoje consigo perceber porque perdemos. Como disse antes, a admiro. É uma honra conhecê-la e a sua filha também.
− Você estava na última guerra também?
− Sim. Já era capitão e me admirei duplamente, quando vi as catapultas de Eras acertarem a nossa ponte móvel e destruírem nossa chance de negociar a rendição de vocês.
− A ideia de raptar Bellard e recuar foi sua?
− Não. Foi do comandante, mas até gostei da ideia dele. Era para ser uma guerra rápida sem muitas baixas. Realmente, foi uma guerra rápida, no entanto houve muitas baixas do nosso lado.
− Há de convir que, pela forma como a cidadela de Eras foi construída, não é muito fácil de invadir, general Kirsten.
Ele suspirou.
− O que sei é que, até hoje, tento achar a razão disso tudo.
Assim que ele falou, saímos do quarto e se pôs a nos guiar, novamente. O general nos mostrou o que pareceu ser todo o complexo do palácio na parte social e dos quartos. Os aposentos não estavam perto uns dos outros e todos ficavam do mesmo lado do corredor.
− General, qual a possibilidade de nós escolhermos nossos próprios quartos?
− Não gostaram das acomodações, princesa Brenna?
− Tenente Brenna, senhor.
Ela se referiu a ele, respeitosamente, como a um superior e ele sorriu, acenando com a cabeça.
− Existe sim. Mas nem todos os quartos que viram estão disponíveis.
− Sabemos disso. Escolheremos aqueles que estão vazios.
− Muito bem. Quais vocês escolhem?
Nos realocamos próximos aos quartos dos conselheiros de Natust, ou melhor, escolhemos quartos entremeados aos quartos dos conselheiros, e por quê? Simplesmente, porque desta forma poderíamos observar as movimentações deles também. Era arriscado? Sim, mas nem tanto quanto ficarmos em quartos numa ala isolada e que poderiam ser invadidos sem que qualquer outra pessoa do palácio visse.
Tivemos o privilégio de ter um quarto com uma antessala também. Assim, poderíamos nos encontrar para conversas entre nós. Deixamos este quarto com Brenna e Thara. Pelo menos, oficialmente. Oficiosamente, seria eu e Arítes que ficaríamos lá. E qual a razão? Porque se alguém quisesse se livrar das herdeiras, teriam uma surpresa e encontrariam duas pessoas bem treinadas em combate recebendo os invasores.
Nos reunimos no quarto, antes de dormirmos. A noite já invadira a madrugada e, pelo que soubemos, na manhã seguinte, tomaríamos o desjejum com o conselho e, em seguida, começariam as negociações.
− Conseguiremos fazer um mapa de todo o palácio? – Perguntei.
− Não hoje. – Thara respondeu. – Está muito tarde e não teremos tempo de trocar as informações das áreas que cada um coletou.
− Eu e Thara poderemos fazer o mapa amanhã, se vocês rascunharem tudo que se lembrarem dos locais. Após a reunião, nós teremos tempo e tanto ela como eu, temos habilidades escribas.
− Ótimo, Tórus. Terá que ser assim. Vamos nos recolher e fiquem atentos.
Minha mãe respondeu e se voltou para Liv e Roney.
− Foi uma ótima ideia puxar Tórus para dormir com vocês. Obrigada.
− Ele não é um guerreiro e não me agrada a ideia de alguém ficar sozinho.
Roney, que até então andava muito calado, respondeu. O jeito dele me agradava. Prestativo e cauteloso, porém, quando tudo estava confuso ele apontava uma direção, discretamente.
***
− Por aqui, por favor. – Sixten nos guiou até a sala do conselho. – Espero que tenham dormido bem. Desculpem-nos por servir o desjejum aqui, mas o salão de ceias está fechado, como puderam ver ontem.
− O luto no palácio pela morte de um rei, em Natust, deve respeitar um ciclo de lua inteiro. Não poderá haver nenhuma reunião dentro de qualquer lugar de divertimento aqui no palácio. Nós compreendemos.
− Vejo que, realmente, conhece nossa cultura, conselheira Thara. Se assumisse o trono, mudaria alguma coisa?
Ouvimos a voz de Klun atrás de nós, questionando.
− Por que mudaria algo na cultura local? Antes de mais nada, fui educada numa Casa Célita. Nós, sábios, aprendemos a entender e a respeitar a cultura de todos os lugares. Contudo, não acho que Natust esteja respeitando a própria cultura. Talvez a ideia de resgatar alguns costumes que foram deixados de lado, há alguns verões, seja bom para Natust voltar a prosperar, não acha, conselheiro?
Klun se calou, sem demonstrar contrariedade. Fizemos o desjejum e o clima era tenso dos dois lados.
− A comandante Arítes e a rainha Êlia não estão presentes. Algum problema?
− Minha mãe e minha esposa foram até a cidadela. Todas as nossas discussões serão passadas para elas. Poderíamos falar que elas foram ao mercado comprar especiarias e roupas para nós, já que não trouxemos muita bagagem, mas vocês desconfiariam da atitude de qualquer maneira.
Respondi e ele sorriu de lado. Não pretendíamos esconder nossos passos, porque, com certeza, éramos vigiados constantemente e era evidente que ele já sabia onde elas estavam.
− Elas estão fazendo um reconhecimento da cidade? – Ele perguntou. – Elas foram realmente ao mercado, eu sei, todavia, enquanto estamos aqui elas perambularão pela cidade.
− E por acaso, se estivesse em nossa situação, o senhor faria diferente?
− Não, não faria, princesa Brenna.
Ele respondeu minha filha, dando peso na entonação do título dela. A encarei suavemente, para tentar conter o ímpeto dela em retrucar. Aquele foi um ato claro de provocação, por parte de Klun. Eles haviam nos estudado também, e o conselheiro estava contando com a personalidade volátil de Brenna. Minha filha surpreendeu a todos. Olhou-o, indiferente.
− Então vamos começar nossa conversa. Eis os fatos. Todos constataram a veracidade sobre a herança de sangue de minha noiva. Sabemos que não é uma decisão muito fácil para o governo de Natust aceitar. Ela está aqui para uma sabatina, para que vocês possam decidir sobre a aliança com Eras e o futuro de Natust. Comecemos, então.
Confesso que ela me surpreendeu, pois sentia serenidade emanando dela. A observei e vi que sua mão estava apoiada sobre o pomo da espada Macha, fato que me intrigou.
− Ao contrário do que sempre me falaram, mãe Tália, a espada me dá segurança e calma.
Escutei os pensamentos dela dirigidos a mim. Desde que nos separamos nos quartos para dormir, não escutei mais ninguém das Tríades. Entendi, ali, que nossa conversa mental só ocorria quando estávamos próximos.
− Pelo visto, lhe dá sabedoria, também.
Respondi, mentalmente, quase sorrindo da pilhéria.
− Isso foi Thara, me adestrando intensamente ontem à noite.
Segurei meu riso diante da resposta e senti todos das Tríades fazerem o mesmo.
O tempo passou e confesso que estava exausta com toda aquela discussão e decisões. Queria que nossos dons mentais se estendessem a todos daquela mesa. Enfim, não era assim que a magia que corria em nosso sangue funcionava. Quando chegou o ocaso, suspendemos a reunião para descansar. Teríamos um tempo livre até a ceia da noite, que faríamos lá na sala do conselho mesmo. Enquanto isso, tomamos nosso banho e nos reunimos para discutir tudo que ouvimos e saber as notícias de Arítes e minha mãe.
− E aí? – Perguntei.
− O povo está desconfiando de toda a movimentação no palácio. Almoçamos numa taberna e reconheci alguns dos nossos. A tenente Èlad e o capitão Argnut se juntaram a nós. – Arítes respondeu.
− O povo tem uma opinião contraditória, entretanto a maioria anseia que o conselho escolha um governante menos bélico. Estão cansados de guerras e parece que o general Kirsten é o mais apoiado, dentre os generais de Natust e Havenor, que é o comandante honorário, o povo não gosta.
− Espere, esse não deu as caras até agora, vó. Quem é esse homem?
− Esse é o problema, Brenna. Nós não sabemos.
Todos olhamos para Thara, afinal, ela tinha estudado toda a estrutura do reino.
− Nunca li qualquer coisa que tivesse esse nome. – Ela respondeu.
− Ele é astuto. – Ouvimos meu pai falar. – Meus espiões me contaram. – Ele continuou. – Um homem mais velho e austero. Confesso que, pelas notícias que tinha dele, sempre me intrigou. É de poucas palavras e de aparecer menos ainda. O tipo do homem que não contestava as ordens do rei Einer, contudo, nunca se pronunciou para dar qualquer opinião no conselho de Natust.
− É perigoso para nós. Não sabemos nada dele. Nem sabia que Natust tinha eleito um comandante desde a última guerra contra nós. Para mim, haviam instituído um conselho de generais para tratar das coisas do exército de Natust.
Falei e olhei para meu pai irada. Ele encolheu os ombros como se dissesse: “os espiões eram meus, não seus”.
− Havenor não é, realmente, um comandante de liderança no exército. Natust tem esse conselho de generais, mas, atualmente, é um tal de general Viggo que comanda as tropas. – Minha mãe esclareceu.
− Tem algo que me preocupa mais que isso. Por onde Hod anda? – Arítes perguntou.
− Acho que teremos que formar as Tríades para sondá-lo.
Tórus se pronunciou preocupado. Formar as Tríades, significava que emanaríamos energias mágicas dentro do castelo.
− Então o faremos, Tórus, porque os estamos alimentando com nossas atitudes às claras, para que ninguém de Natust possa dizer que não estamos imbuídos com outra finalidade que não seja auxiliar; isto não quer dizer que não devamos nos preservar também.
− Levará tempo para nos harmonizar, Êlia.
− Nem tanto, Tórus. Poderemos nos reunir após a ceia, com a desculpa de que estaríamos discutindo a conversa com o conselho.
− Concordo com Êlia. Se uma coisa aprendi no Templo de Cadaz foi que “o corte bem feito da carne é que faz um bom guisado”. Não podemos nos esquecer da “carne” que temos que cortar e, mais ainda, de como devemos fazer.
Essa não era uma forma que eu pensaria sobre nossa investida contra Hod, mas gostei de imaginá-lo em picadinho. Antes mesmo de terminar de pensar sobre o que Liv havia falado, vi Tórus desenhando as Tríades no chão com a pedra da lua, para deixar tudo ajeitado para quando chegássemos. Olhei para o saquinho que ele sempre levava consigo na cintura e abanei a cabeça. Quando retornássemos a Eras e, se retornássemos, definitivamente me dedicaria a aprender tudo que a “Tríade dos Instituídos” estudara verões atrás.
Voltamos após a ceia e confesso que esperava que a noite não fosse curta para dormir. Ledo engano. Apesar de todos os nossos esforços, não encontramos Hod. Era como se ele não estivesse por perto, para o alcançarmos.
Frustração total!
****
* Alabarda − É uma arma antiga composta por uma longa haste. A haste é rematada por uma peça pontiaguda, de ferro, que por sua vez é atravessada por uma lâmina em forma de meia-lua (similar à de um machado), com um gancho ou esporão no outro lado. Está incluída na categoria de armas de cabo longo
Leia mais:
https://compilacaomedieval.webnode.com.br/tutorial-de-armas/armas-de-haste/
Nota: Boa semana a tod@s!
Penso que, caso Thara e Brenna assumam o trono de Natust, essa se tornará uma bela cidade. Gostei da arquitetura, só falta cuidados.
Cara, também quero esse negócio de conversar em pensamentos, rs, mas a pessoa que estiver nesse elo comigo terá que ser discreta, ter boa concentração e saber disfarçar, caso contrário poderá sair algo errado, haha
Será que esse Klun está “possuído” por Hod? Ele seria um candidato perfeito a entrar no exército de Hod, juntamente com esse tal de Havenor. Já o general Kristen me pareceu ser confiável e é fã de Elia, mas as aparências podem enganar.
Lembro a dificuldade que minha Arístes sentiu para controlar a espada Macha, e agora minha Brenna sente essa tranquilidade toda. Deve ser pelo fato de ter sido gerada através da energia dela. Fico imaginando os bebes que estão vindo, terão essa energia ao quadrado. Vão descascar fruta com a espada. ?
Beijo, Carol
Oi, Fabi!
Eu imaginei uma arquitetura um pouco diferente para determinar uma cultura diferenciada no modo de vida, já que Natust fica em outra região. Aí pensei em locais mais parecidos com o oriente médio!
kkkkk Eu não queria partilhar pensamentos não. kkkkk Ia dar ruim, porque meus pensamentos já são uma confusão, imagina os pensamentos de outra pessoa na minha cabeça? kkk Eu enlouqueceria! kkkkkk
Você pode continuar levantando as hipóteses, porque gosto de saber o que imaginam para a história. rsrs Saiba que não sou do tipo que muda algo, caso você acerte, mas se não acertar, também não mudo. rsrsrs
Quanto a Brenna e a Espada, você está certa. A integração de Brenna com a energia da espada é harmônica. Ela foi gerada sob a energia dela. Praticamente a espada está do DNA de Brenna. rsrs
“Fico imaginando os bebes que estão vindo, terão essa energia ao quadrado. Vão descascar fruta com a espada.” – Amei! kkkk
Obrigadão, Fabi!
Beijão!
Pois é, vi que acertei sobre os novos herdeiros para o trono. E sei que nem passou pela sua cabeça mudar algo para que eu acerte. Mas fácil mudar para eu errar. Kkk. Foi golpe de sorte mesmo. Estava em um de meus dias intuitivos ?. Eu deveria ter apostado com alguém… Teria ganhado uma grana ? ?
Se tiver alguém que possa apostar, vá em frente! rsrs Mas não darei dicas. kkkk Só falo que não mudo nada. rsrs Sendo certo ou errado! he he he
Carol que capítulos aflitivos, nem sei se essa palavra existe rsss, enfim tô super adorando a Brenna mais madura a cada capítulo, na verdade os personagens estão em uma evolução muito legal. Amando cada capítulo e já ansiosa para semana que vem.
Bjs e estou sem unhas já… kkkkkkkk
Oi, Marcela! rsrs
Então,os capítulos vão continuar “aflitivos”. Não vai melhorar não! E se essa palavra não existir, tá inventada agora. he he he
Brenna está pela primeira vez, participando de algo em que o que fizer, haverá consequências, não só para ela, mas para todo o mundo conhecido. Uma responsabilidade que está dividindo com a família e vendo como os avós, mães e até a namorada se comportam. Faz ela pensar a respeito.
As unhas irão continuar curtas, pelo que prevejo. rsrs
Muito obrigada, Marcela!
Um beijão pra você!
Carol,
Cada cap. melhor do q o anterior…
To amando mesmoooo.
Bjs
Carol!!!
Amei Essa arma!! Mas qndo vc explicou ,antes de ver a foto, imaginei um pouco diferente, sem a ponta Essa do meio e meia lua a parte e Ferro…
Hod tomou doril…vai parecer c td e esse Klun deve ta ou vai tá junto ajudado Hod…
Gostei da atitude de Brenna,controlando seu gênio. Se quer governar terá q fazer..
Amei todo mundo se escutando..tb quero!! Rs
Oxente, claro q adoro essas guerrinhas, afinal, vi mt Xena!! ?
Apareci rápido dessa vez!?
Ansiosa pelo próximo!!! Quero Babado e confusão..puf, paf, pooohh ?
Beijão
PS: Cês tão bem da gripin? Espero!!
Oi, Nádia e Lailicha! rsrs
Vou responder para as duas, ok? rsrs
Obrigada, Nádia! A tensão vai continuar aumentando agora que eles estão em Natust. rs
Um beijão pra você, Nádia!
Lailicha, Uma amiga que me falou para colocar a imagem da alabarda, senão as pessoas podiam ficar sem saber muito bem como ela era. rsrs
Hod não quer dificuldade. Ele quer chegar e conquistar logo. rsrs
Quanto a todo mundo se escutar, eu acho que eu não gostaria não. rsrsr É muita coisa pra gente assimilar. Eu ficaria louca! rsrsrs
Os babados e confusão vão continuar acontecendo a cada capítulo. rsrs Afinal, eles estão em Natust! he he he
Graças aos céus a gripe foi embora, mas foi brabo. Uma gripe que ficou mais de uma semana e com febre forte, mas agora estamos bem, Lailicha! Brigadão!
Um beijão para você!
Logico que sempre volto autora. Te acompanho desde o fatorx lembra?
O cabra e uma cobra gosmenta. Sempre escorregando. Minha elia vai dar um jeito nele que eu sei.
Bj autora
Eu lembro de você do Orkut! rsrsrs
Sabe que sempre respondi no dia que posto o outro cap, mas tava por aqui e não resisti. rsrsr
Êlia, Êlia, Êlia… Muitos são os heróis desta vez, Bia! rsrsr Mas entendo você. A Êlia tem um espaço grande em meu coração!
Um beijão!