Eras: A Guardiã da União

Capítulo XXIX – Sempre Hod

Eras – A guardiã da União

Texto: Carolina Bivard

Ilustrações: Táttah Nascimento

Revisão: Isie Lobo, Naty Souza e Nefer


Capítulo XXIX – Sempre Hod

Meus sonhos eram bons e o aconchego do corpo de Arítes em uma cama macia, me relaxou a ponto de tê-los, mesmo que a situação fosse perigosa. Eu estava muito cansada dos ritos que praticamos e dos dias de acampamento. Mesmo assim, não demorei um segundo para me levantar, quando senti Arítes saltar da cama no tardar da noite.

Os meus olhos ainda estavam turvos, tanto pela luz de uma vela que deixamos acesa, quanto pelo sono ainda presente. Dei-me conta de que não era nada daquilo. A luminosidade de um espectro dentro do quarto me cegava, perante a escuridão. Olhei para o lado e vi Arítes de pé sobre a cama, empunhando a espada de Guardiã que minha mãe deixou com ela. Arítes também esfregava os olhos para desembaçá-los .

− Ah! São vocês que estão aqui. Aposento errado!

O espectro sumiu diante de nossas vistas e eu não pensava em mais nada, além de proteger minha filha. Saltei da cama de imediato, pegando o meu Takub. Arítes havia aberto a porta e corri atrás dela num único objetivo: chegar até o quarto em que Brenna e Thara estavam. Não sei o que faria com minha arma diante dele, mas, mesmo assim, a levei, por reflexo.

− Brenna! Brenna!

Arítes batia na porta, na esperança dela abrir. Um engano terrível fizemos ao nos alocar perto dos aposentos dos conselheiros. Todos nós trancávamos as portas dos aposentos por dentro, para impedir agressores de carne e osso.

O alarde despertou todos que estavam naquela ala, fazendo o corredor virar uma feira. Minha mãe chegou próximo a nós e não precisou interpretar muito de nossas ações, para saber que Brenna e Thara estariam em perigo. Ela colocou uma das mãos sobre o ombro de meu pai e a outra sobre a porta, proferindo:

Aprac Cadinat.

Escutamos o destravamento da porta e parecíamos uma horda de invasores saqueando uma vila ou espíritos perdidos do reino do demônio Tevé. Entramos no quarto espremidos através dela. Thara estava sentada sobre a cama, imobilizada, e Brenna estava de pé em frente a cama, empunhando a espada Macha.

− Ele estava aqui.

Nossos corações pulsavam nos ouvidos, pela tensão. Os olhos de Klun estavam arregalados e conseguia sentir a ansiedade e apreensão emanar dele também, como se fosse uma fonte ruidosa.

Havia algo de errado dentro da turbulência de sentidos que chegavam até mim.  Era algo dolorido e angustiado. Olhei para o lado e vi minha mãe desfalecida, levando na tez da face uma cor branca-mármore, como se o sangue tivesse deixado o corpo dela. Meu pai foi o primeiro a reagir, abaixando-se e tomando a cabeça inerte no colo.

− Êlia! Êlia!

Ele dava tapinhas no rosto, como se aquele ato fosse reanimá-la.

− Ele estava aqui e quando tentei atingi-lo, não pude fazer nada… não pude ajudar! Ele sumiu! Não pude ajudar…

Brenna falava coisas desconexas, olhando para a avó. Como se soubéssemos do que se tratava.

− Me ajudem a levá-la para a cama!

Tórus gritou e foi quando saí da catatonia e me adiantei para segurá-la pelo tronco, juntamente com Tórus, desvencilhando meu pai do corpo dela. O general Kirsten, se adiantou para segurá-la pelas pernas.

− O que aconteceu aqui? Deuses!

Ele nos ajudou a posicioná-la na cama. E nos afastamos. Compartilhava o sentimento de impotência com todos que estavam no quarto, exceto um. Infelizmente minhas habilidades eram limitadas, nessa ‘coisa” de magia. Não soube definir quem se regozijava com aquele ataque à minha mãe e às herdeiras. Eu percebia, nitidamente, o sentimento de contentamento, contudo não identificava de quem partia.

− Por favor, gostaria que todos saíssem, com exceção de Brenna e Arítes.

Quando Tórus falou, meu pai o encarou severo.

− Você também pode ficar Astor, mas não me atrapalhe!

Eu não sei o que Tórus pretendia, mas confiava na habilidade dele com magia. Ele fazia parte da primeira Tríade e nunca se cansava em nos surpreender com algum detalhe, vindo dos ensinamentos herméticos.

Para os conselheiros de Natust que entraram no quarto, podíamos falar que ele também era nosso médico-curandeiro. Assim não insistiriam em chamar algum médico do palácio.

Saímos do quarto e nossos “anfitriões” nos encaravam, como se quisessem uma explicação. Um deles, eu tenho certeza, sabia do que se tratava. Tentamos explicar o ocorrido da forma mais simples possível. Mentimos, é claro, sobre ver Hod em nosso quarto; entretanto, eles viram minha mãe usar magia para abrir a porta e vimos um vulto sumir diante de nossos olhos.

O dia começou mais cedo. Todos trocamos de roupa para nos reunirmos na sala do conselho. Teríamos que conversar com o grupo de Natust.

− O que a rainha Êlia fez para abrir a porta do quarto? Que língua é aquela que ela falou?

Klun perguntou com ar de preocupação. Encarei o conselheiro com vontade de socá-lo. Não acreditava, um grão de trigo, que ele não soubesse.

− Brenna e Thara foram atacadas e gritaram. Eu, Roney e Tórus acordamos, pois nosso quarto está ao lado delas. Chamamos a comandante Arítes e a rainha Êlia para que nos ajudassem a abrir a porta.

Liv mentiu, descaradamente, contudo não havia como saberem a verdade.

− O quarto de Brenna e Thara não é aquele. – Kristen pontuou. – De qualquer forma, não nos explicaram o que o conselheiro perguntou.

− Nós trocamos de quarto com elas, general Kirsten, – respondi – para segurança delas. Infelizmente parece que não surtiu efeito.

O encarei, mostrando que nossa atitude fora acertada, embora tenhamos fracassado.

− Certamente, rainha Tália. Mesmo assim, gostaria de saber o que ocorreu lá e o que houve com a comandante Êlia.

Não conte a verdade, Tália. É nossa vantagem. Temos que inventar alguma coisa.

Escutei a voz de Thara em minha cabeça.

− Todos sabem que minha mãe é de Cadaz, não sabem? – Todos menearam a cabeça. – Ela nasceu no Templo de Cadaz, das antigas sacerdotisas. Há poucas noites, sentiu-se estranha. Disse que algo acontecia dentro dela que não sabia identificar, como uma agitação em seu sangue. Deixamos para lá, porque tínhamos nossos deveres a cumprir. É a única coisa de diferente que posso pensar sobre o que ocorreu com minha mãe. Estamos tão perdidos quanto vocês.

− Está dizendo que algo despertou nela, nos últimos dias, e que, no desespero, ela respondeu daquela forma?

− Não estou dizendo nada, Sixten. Estou tentando entender o que foi tudo aquilo, tanto quanto vocês.

− Tália está especulando, assim como todos nós. – Thara me acudiu na discussão, desviando o assunto. – Espero que peguem o invasor, general. A rainha mãe de Eras está inconsciente sobre uma cama, no segundo dia de nossa estadia e, pelo que experimentei naquele quarto, eu era o alvo da agressão. – Ela atacou. – Não é um bom presságio para nossas negociações.

Ah, como gostava daquela garota! A primeira reação do conselho de Natust foi contemporizar.

− Fiquemos todos calmos! Nossa prioridade agora é saber se a rainha Êlia ficará bem.

Um conselheiro mais velho, que regulava a idade com Sixten, se pronunciou. Ele se chamava Naiman. Era um daqueles que ficavam quietos em todas as discussões, falando somente o necessário. Me surpreendi quando ele se pronunciou tão veemente. Continuou.

− Especulações não são boas para nossas negociações. – Ele encarou Kirsten. – Descubra quem invadiu o quarto e eu, quando a rainha Êlia acordar, conversarei com ela… – virou-se para nós – acompanhado de vocês. Acredito que ficarão mais cômodos desta forma, e poderemos retomar a construção da confiança entre nós. O que acham?

Encarei Thara e ela respondeu.

− Está perfeito, conselheiro. Como disse, desde que cheguei aqui, minha prioridade sempre será fazer com que nosso acordo aconteça.

− O que não quer dizer que abriria mão de defender seus amigos.

Klun afirmou secamente, encarando-a.

− Isso mesmo, conselheiro Klun.

Thara enrugou o cenho, em sinal de incompreensão, diante da fala dele.

− Minha prioridade é um acordo e não comprar e trazer para mim a guerra de Natust contra Eras. Eu os conheço e sei o que pensam. Quero conhecer vocês, também, entretanto isso ainda não aconteceu.

− Já chega, Klun! Vão todos descansar. – Naiman ordenou. – Esta manhã não haverá conselho. Tudo estará por conta de Kirsten, na investigação para saber quem era o invasor, e minha junto a comitiva de Eras. Saiam todos.

Íamos nos retirar.

− Fiquem, por favor. – Ele falou, diretamente, para nós. – E perdoem o meu destempero. Sou velho e não tenho mais paciência com picuinhas.

Acenei afirmativamente com a cabeça, sem nada dizer e retornei, sentando-me à mesa do conselho. Thara, Liv e Roney fizeram o mesmo e vimos todo o restante que estava na sala sair em silêncio, exceto Kirsten que esperou todos se retirarem.

− Quer que acompanhe vocês, conselheiro Naiman?

Ele perguntou cortês, recebendo um sorriso do velho sábio.

− Não é necessário, Kirsten. Obrigado. Você será mais necessário nas investigações com seus informantes do que aqui.

Kirsten fez uma reverência cordial para Naiman e para nós, retirando-se.

− Agora que estamos a sós, vamos fazer tudo com calma, concordam? General Klun é um bom homem, mas se excede por vezes. Ele tende a desconfiar de tudo.

− Claro que sim, conselheiro. – Thara respondeu, com um leve sorriso de satisfação. – Vamos permanecer um tempo aqui, apenas para os ânimos dos envolvidos acalmarem e assim poderemos visitar o quarto em que Êlia está, com tranquilidade.

− Gosto da sua postura, jovem.

Ele respondeu, devolvendo o sorriso. Eu particularmente estava gostando demais da forma como Thara conduzia as situações no palácio de Natust. Quando eles concordaram em nos receber sob nossos termos, Thara disse que precisava ficar à frente, para que a respeitassem e concordamos com ela. Deixávamos que ela se posicionasse o máximo que podia.

Ao mesmo tempo que nossa conversa se desenrolava na sala do conselho, Tórus tentava ver o que havia ocorrido com minha mãe; o que me deixava com um sentimento de impotência e apreensiva.

****

− Ela está respirando?

Meu pai perguntou para Tórus, num tom de alarme.

− Está, mas não será por muito tempo se não agirmos. Aquele cretino a pegou desprevenida e drenou as energias dela para fugir com rapidez. Foi como se lhe tirasse o sangue.

− A culpa foi minha… Traz minha avó de volta, Tórus.

− A culpa não foi sua, Brenna. Se acalme, porque você e Arítes terão que fechar uma Tríade para doar energias para ela. Vocês são os pares energéticos dela.

Enquanto Tórus explicava, desenhava símbolos em volta da cama.

− Quero que cada uma se posicione de um lado da cama e segurando as mãos dela, fechem a Tríade. Não pisem na cadeia de luz que desenhei no chão. Permaneçam do lado de dentro dela.

Arítes e Brenna executavam tudo que ele pedia, com presteza.

− Vou entoar algumas palavras para que a energia de vocês circule por essa cadeia, e pelo corpo das três, renovando Êlia. Concentrem-se nas palavras que direi e entenderão o que devem fazer, para doar a energia necessária.

Meu pai observava a tudo e se afastou para não atrapalhar. O medo de perder minha mãe fazia com que a energia ficasse instável e ele sabia.

Tórus começou a entoar as palavras. Após algumas frases, a energia começou a circular pelo elo da Tríade e a guardiã Êlia convulsionou, retornando ao estado inerte. A cor não voltava a tez lívida dela. Após alguns instantes, o desespero começou a tomar até mesmo Tórus, que sempre fora um homem controlado. Parecia que minha mãe estava perdendo a luta para o submundo, novamente.

Quatro formas se materializaram no quarto, posicionadas estrategicamente. Bonan, colocava a mão sobre a testa de minha mãe, enquanto Fidae, se posicionou atrás de Arítes, lhe doando energias. Badotê, a Senhora do metal, ficou a cargo de minha filha, enquanto Bridma cedia seu fogo eterno para Tórus. Uma força reluziu no quarto inteiro, no momento em que Tórus entoou, outra vez, as palavras de reavivamento.

Não levou muito tempo para verem minha mãe ganhar a cor da vida em sua pele. Mais alguns momentos e ela começou a gemer. Os ritos pararam. Meu pai despencou na poltrona próxima a ele, proferindo preces de agradecimento, exalando o ar, em alívio.

− Obrigado, Senhoras.

Tórus agradeceu, relaxando da tensão. O suor brotava-lhe na têmpora, escorrendo pela face.

− Não tem o que agradecer, sábio. Como dissemos antes, não poderemos enfrentar Hod, diretamente. Nossa magia não é forte o suficiente aqui. Depois que a rede mágica foi liberada em Tejor, vimos que o tecido que a mantém é muito diferente do nosso. Quando as duas terras foram separadas, a rede mágica também se separou. Enquanto ela estava bloqueada, podíamos atuar com a magia que tínhamos, pois um pouco de magia num lugar sem nenhuma, se torna poderosa, mas agora…

− Quer dizer que vocês deixarão de proteger Tejor?

− Não é bem isso, Brenna. Tejor e Tir são terras irmãs. Nunca deixaremos de ajudá-los, estudaremos a rede mágica daqui e, eventualmente, conseguiremos vencer essa barreira, mas por enquanto, ainda não atuamos  de maneira contundente. Vocês, e os que virão após vocês, serão os protetores dessas terras.

− Um novo ciclo de evolução da magia.

− Exatamente, Protetora. Você e Tália bem sabem que não somos deusas. Essa noção de deidades e de crença sobre nós, foi unicamente para manter Tejor e que a terra de vocês não caísse na descrença. A magia só tem força e significado quando se acredita na energia vinda dela e se estuda a condução. Agora teremos que ir. Nos desgastamos e temos que nos revitalizar, para conseguir auxiliá-los quando precisarem de nós.

Não houve despedidas. Elas sumiram diante dos olhos dos ocupantes do quarto.

Meu pai se sentou na cama ao lado de minha mãe e, apesar dela estar respirando bem e corada, parecia dormir. Ele beijou os lábios com carinho.

− Você nunca se cansa em me assustar, não é?

Falou num tom baixo e melancólico.

− E você me ama porque sabe que eu daria minha vida, por qualquer um de vocês.

Ela respondeu com a voz fraca, mesmo sem abrir os olhos. Era a segunda vez que escapava da morte, num encontro com Hod.

− Tenho a boca ressequida.

Brenna se apressou em pegar água, num cântaro em cima de um aparador, e despejá-la numa taça. Levou até o avô, que deu de beber à esposa. Ela se ajeitou no travesseiro, apoiando-se no espaldar da cama. Bebeu todo o conteúdo, sendo observada por todos.

− Já estou melhor. Não se preocupem. Hod me pegou desprevenida, e pelo que vi, ele tem muito medo da espada Macha. Entrei no quarto justo quando Brenna o atacava. Ele me sugou, energeticamente, para conseguir escapar rápido.

− Eu entendo que ele tenha medo da espada Macha, por ser um objeto que poderia matá-lo. Só não entendo por que ele não usou a magia dele para nos atingir, vó.

− Engana-se, se acha que ele não tentou. – Tórus falou.

− A espada Macha faz muito mais que somente dar filhos a vocês, quando estão empolgadas perto dela. – Minha mãe complementou, irônica.

– Ela é um condutor, não somente da energia da vida e da morte, bem como é de proteção contra forças mágicas. – Meu pai se apressou em explicar.

− Quer dizer que ele não conseguiu lançar nada sobre mim, porque eu a estava empunhando?

− Certamente, Brenna. Provavelmente, ele foi sugado em suas forças por isso. Só que agora ele sabe com o que está lidando e é provável que não encare você, diretamente.

− O que quer dizer com isso? Ele terá que me combater.

− Não necessariamente, Brenna. A espada Macha tem poder contra quem tem magia. Um soldado comum poderá chegar até você, lutando da forma tradicional.

− Ele atacará vocês com magia, enquanto envia seus soldados para me desarmar… Entendi a estratégia, vó. Que merda! Queria que todos nós tivéssemos uma espada dessas para não acontecer nada com ninguém.

− Conhecendo Hod do jeito que conheço, é o mais provável, contudo, com ele, nunca acredito que as coisas sejam tão transparentes. Levantei somente uma suposição.

Bateram à porta e Tórus foi atender. Ele deu passagem para que nós entrássemos. Caminhei apressada em direção à minha mãe.

− Tudo bem?

− Tudo, minha filha. Não será…

Ela continuaria a falar, se não tivesse visto o conselheiro mais antigo de Natust entrar conosco e interrompeu a fala. Ele se aproximou.


Nota: Atrasarei na resposta aos comentários, mas não se preocupem que responderei! Boa semana!



Notas:



O que achou deste história?

6 Respostas para Capítulo XXIX – Sempre Hod

  1. Eis que Hod aparece, sorrateiro e astuto como ele só. Com certeza deve ter recebido informações de uma certa pessoa. Se os casais não tivessem trocado de quarto ele atacaria Brenna e Thara e o restante do pessoal nem ficaria sabendo. Agora sabendo que Hod tem medo da espada Macha temo por Thara. E se Hod atacar ela em algum momento desprevenido para desestruturar Brenna? Espero que não.
    Êlia gastando mais uma vida. Tomara que isso não aconteça novamente, não aguento outra dessa! Thara usando de sua incrível sabedoria para virar o jogo, nos curiosos Natusteanos. E as Senhoras ajudando novamente… Ufa! Este foi tenso!

    Beijo Carol,

    • Oi, Fabi!
      É por aí mesmo. o grupo trocou de quarto, pensando em tocaia de soldados, mas Hod apareceu em pessoa. Bem sacana o cara.
      Ele pode pensar nisso mesmo, Fabi. Atacar Thara seria uma grande arma para ele. Veremos. rsrs
      Hod conhece a Êlia. Sabe que tem sangue mágico e tem astúcia para usar magia contra ele. Já aconteceu antes. Ele respeita e teme a Êlia, por isso, sempre que pode, a ataca.
      Haverá mais tensão e mistério. rs Segura seu coração. rsrs
      Muito obrigada,Fabi!
      Um beijão pra você!

  2. Carol,

    Simplesmente maravilhoso, me encanto mais a cada cap. ler e reler é minha mania e é o q faço com este romance maravilhoso.
    Amo cada x +.
    Bjs…

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