Eras – A guardiã da União
Texto: Carolina Bivard
Ilustrações: Táttah Nascimento
Revisão: Isie Lobo, Naty Souza e Nefer
Capítulo VII – Ataque Inesperado
Brenna dormiu placidamente, aconchegada à conselheira. Remexeram-se dentro do sono, ao longo da noite, até que finalmente acharam uma posição que as fez parar e relaxar. A jovem sábia amparava minha filha nos braços, enquanto Brenna repousava a cabeça no peito dela, apoiando-se por completo ao corpo macio. Em dado momento, um sonho inquieto acometeu minha filha, fazendo-a se agitar e gemer, acordando Thara.
– Shhhh… Calma… Estou aqui. É só um sonho…
A pupila de Tórus acariciava o rosto de semblante perturbado e, finalmente, Brenna acordou. Assustou-se com a cena e com o ambiente. Olhou à volta com o coração aos pulos e, quando conseguiu focar a visão sob a tênue luz de uma lamparina, que se mantinha acesa, percebeu onde estava.
– Por que estamos aqui? Por que estamos dormindo juntas?
Thara não conseguiu conter o sorriso que escapou dos lábios, motivado, não só pela reação da princesa, como pela forma com que a questionava. Não quis dar motivos para que Brenna se agitasse mais, visto que era uma situação inusitada, principalmente após o envolvimento e o que se configurou depois dele, no dia anterior.
– Não sei o que se lembra, mas você entrou num transe ontem e falava coisas desconexas. Sua avó a trouxe para o quarto e me chamou, pois percebeu que falava uma língua que não era a nossa. Decifrei o que dizia e sua avó lhe deu uma infusão calmante. Você adormeceu.
– E por que está aqui?
Mais uma vez Thara sorriu, pelo jeito direto, quase grosseiro, que a princesa indagava. Começava a entender que muitas reações de Brenna, não eram por desgostar das situações em que se encontrava, todavia pela personalidade e curiosidade.
– Sua avó estava exausta e eu a ajudei a acalmar. Eu disse que poderia ficar com você, para que ela pudesse descansar e se renovar para continuar as investigações de que precisa para resolver tudo.
Brenna a observou na penumbra e, mesmo com a luz fraca, pôde ver que não havia qualquer sarcasmo ou insinuações dúbias nas palavras. Serenou e notou que, estranhamente, gostou da situação. Lembrou da minha conversa e de Arítes com ela e resolveu que deixaria as prevenções de lado para tentar se aproximar da conselheira.
– Desculpa se lhe incomodei.
– Não me incomodou, Brenna. Estava dormindo muito bem, até sentir sua agitação. Teve pesadelos?
– Sempre tenho… Na verdade, não são pesadelos. Sonho com coisas que não entendo. Lugares que não conheço…
Brenna olhou para Thara com um jeito moleque. Tenho certeza que as intenções dela eram as melhores, quando concluiu o que disse para a conselheira.
– Se não se incomodou com o jeito que eu dormia, posso voltar a posição que estava antes.
A jovem sábia balançou a cabeça de lado, com um sorriso jocoso. Sabia que Brenna estava provocando, contudo não resistiu ao apelo. Adoraria ter a princesa de volta a seus braços. Realmente, dormiu muito bem aconchegada a ela e pensaria nas consequências mais tarde. Nunca desprezou seus desejos e, se a princesa estava disposta a encarar o sono nos braços dela, aceitaria esse acariciar de seus sonhos.
– Vem, então. – Fez um sinal para que Brenna se deitasse em seu peito. – Não me incomodo e dormia muito bem, até me acordar. Só não fique se remexendo. Quero estar disposta amanhã.
– Sim, senhora!
Brenna colocou a mão cerrada no peito, gesto feito no exército para superiores, como se estivesse respondendo a uma ordem direta e deitou novamente no peito da conselheira. Thara gargalhou, abraçando-a. Ficaram em silêncio, fechando os olhos. Demoraram a adormecer, cada uma em seus pensamentos, contudo, quando resvalaram novamente para o sono, dormiram como crianças abençoadas pela Divina Graça.
Evidente que quando acordaram, Thara foi alvejada por perguntas do que ocorreu. Brenna quis saber cada detalhe sobre o episódio, muitas vezes impacientando a jovem sábia. Elas teriam um grande caminho a trilhar até se entenderem completamente e alcançar o ponto de aceitação mútua.
***
– Algo aconteceu em Eras, Arítes.
– Eu sei. Também senti a inquietação, Tália. É como se um fio nos puxasse para lá.
Parei por uns instantes, tentando me acalmar. Não era fácil pensar que algo poderia acontecer com a minha família e nós, a léguas de distância, sem podermos nada fazer.
– Se algo ocorrer, a Eileen nos contata de alguma forma.
Afirmei, mais para me sossegar do que para consolar Arítes. Ela se aproximou de mim e me abraçou apertado.
– Tália, tenho algumas certezas na minha vida. Amar você e minha filha, mais do que tudo, é uma delas. Confio plenamente da Senhora da Floresta, protetora de meu clã, que nunca me desamparou. Esta é outra certeza. Até que veja o contrário da Divina Graça, temos esteio. Estamos juntas e vamos prosseguir.
E assim dormimos abraçadas naquele outono, quase inverno gelado, tanto no clima quanto em nossos corações de mães.
****
O frio da noite e o vento intenso açoitava o corpo, que apesar de trabalhado na forja do treinamento militar, sofria com flagelo do gelo inclemente.
– Quem é você?
Ela olhou ao redor e a paisagem inóspita não era desconhecida, no entanto, não conseguia extrair das profundezas da mente onde estava.
– Sabia que um dia falharia!
O ser que confrontava a mulher gargalhou, ao constatar a falha daquela que fora destinada a coadunar a herança mágica dos reinos. O som reverberou por toda a terra, aterrorizando até as menores criaturas viventes, impregnando os ouvidos da Lâmia da Luz. Ela assustou-se por breves segundos, tapando os ouvidos com as mãos. Escutou um sussurro íntimo: “Você é e sempre será o que seu coração ordena. Não acredite na arrogância do desconhecido”.
Minha mãe acordou de súbito, sentando-se na cama, ofegante. Olhou meu pai ressonando ao lado e não se remexeu mais, tentando não acordá-lo. Havia deixado Brenna dormir em seu quarto e foi descansar no quarto dele. Há muito tempo não tinha um sonho premonitório. Quem era a Lâmia da Luz? Muitas peças para encaixar, num mosaico estranho a ela. A sensação de falhar como Guardiã aumentava, cada vez que ocorria um evento como aquele. Conhecia a voz e a risada, entretanto não conseguia escavar do abismo de sua memória a identidade daquele homem. Algo lhe faltava.
Limpou o suor que brotava na testa, estimulado pelo bater do coração assustado com o sonho. Minha mãe estava tão exaurida que adormeceu sem nem, ao menos, se trocar. Estava quase alvorecendo e sabia que não dormiria mais. Levantou e tomou um banho frio. As serviçais haviam enchido a banheira na noite anterior.
Foi até o próprio quarto e observou como Brenna ficava serena nos braços da conselheira. Estava confusa, contudo tinha ao menos uma convicção: Poderia se tranquilizar com relação à conselheira. O que menos precisava naqueles tempos de incertezas, era colocar a vida da neta nas mãos de alguém descompromissado e irresponsável. Contemplou um pouco mais da cena, reparando em como os braços de Thara envolviam o corpo de Brenna de forma protetora. Minha mãe sorriu, vendo que raramente vira a neta dormir sossegada uma noite inteira. Sacudiu a cabeça para voltar à realidade e às suas obrigações, encaminhando-se para a sala dos Escritos.
– Preciso ver o que tem no pergaminho que Brenna leu ontem, antes de entrar naquele transe.
Falou para si mesma, descendo as escadas que a levariam para mais um dia de leituras. Todas nós estávamos às cegas.
****
Acordei com Arítes apertando meu braço e quando abri os olhos, minha esposa fez um sinal, com o dedo indicador sobre os lábios, para que eu ficasse em silêncio. Foi quando escutei barulhos de passos, que se moviam com cautela. Arítes pegou a espada lentamente, apontando as minhas armas que estavam ao meu lado.
A tenda que montamos para nos proteger tinha o tamanho exato para nos abrigar durante o sono. Não era mais que um tecido grosso jogado sobre galhos que cortamos das árvores próximas. Tão pequena que mal podíamos nos virar, quanto mais ficar de pé, e isto era um problema. Qualquer movimento mais brusco, poderia alertar intrusos.
Peguei meus takubis devagar. Meu arco não adiantaria, em nada, naquela situação. Arítes se posicionou agachada de frente para a abertura da tenda e fez um sinal para que me colocasse na mesma posição. Entendi, imediatamente, o que ela queria com a ação, e assim o fiz. Permanecemos imóveis até escutarmos os passos pararem. Os intrusos estavam tão próximos à tenda, que podíamos escutar as respirações. Arítes deu o sinal e rolamos para fora, no exato momento em que três homens armados com espadas estocaram o tecido, na intenção de nos matar.
Partimos para cima deles, surpreendendo-os e Arítes conseguiu derrubar o primeiro, atravessando-o com a espada de um lado a outro do dorso. Ele caiu, manchando a neve com o tom rubro de sangue.
Passado o eto dos agressores, partiram para cima de nós. Eles eram bons espadachins. A cada movimento que fiz, defendendo o golpe e contra-atacando, era rechaçado pelo salteador. Ele lançou um ataque transversalmente, me impelindo a saltar para trás para escapar do fio da espada e quando me reequilibrei, agachei e girei meu corpo, lançando uma de minhas pernas sobre as dele, para tentar derrubá-lo. Ele previu meu movimento e saltou. Minha perna passou no vácuo e quando me voltei, o tempo para defender a estocada sobre minha cabeça, foi ínfimo, fazendo-me rolar para o lado.
Num breve momento, vi a luta de Arítes e a dificuldade que ela enfrentava. Minha esposa era uma exímia espadachim também e pensei que ela ter matado o primeiro homem, nos deu a oportunidade de combate. Se ele estivesse vivo, possivelmente nós é que estaríamos mortas àquela altura.
Esquivei-me mais uma vez e, mais outra, agachando-me e rolando. Ele não me dava tempo e eu apenas fugia dos golpes, sucessivas vezes. Meu combatente era inclemente e hábil e eu tinha que arrumar uma forma de pará-lo, pois ele estava me minando e me cansando.
Reparei na tenda atrás e ao lado esquerdo dele. Pensei numa manobra arriscada e a executei de pronto. Lancei meu corpo em direção a ele, fazendo-o dar um passo atrás e, no último instante, arremessei meu corpo ao lado esquerdo dele, rolando em seguida sobre meu próprio ombro. Ele acompanhou meu movimento, tentando me estocar, como previ. A espada dele fincou no tecido da tenda, retardando-o.
Não levei nem um segundo para agir, girando meu corpo e arremetendo as extremidades dos dois takubis sobre o pescoço do agressor. A ponta de minha arma que tinha a lâmina, cortou a nuca e o outro takub com a extremidade em foice, enganchou no pescoço. Meu último movimento foi puxar, decapitando-o.
Poderíamos nos chamar, a partir dali, de degoladoras, já que minha reação após matar meu inimigo, foi me voltar para a luta de Arítes para ajudá-la. Contudo, vi minha amada protetora girando sobre os calcanhares e arremetendo a espada horizontalmente no pescoço do combatente e a seguir, um espetáculo de horrores. Ela ceifou a cabeça dele, que foi lançada longe pelo golpe e o sangue esguichou, tingindo o rosto e roupas dela.
Aproximei, ainda arfante, e coloquei a mão no ombro de Arítes, que havia se encurvado, apoiando o corpo sobre a espada fincada no solo. Ela se levantou, também arfante e não pude ver se estava ferida de tanto sangue que a cobria.
– Você está bem? Está ferida? – Perguntei agitada.
– Não estou ferida, mas não foi por falta dele tentar. – Respondeu, recuperando o folego. – Quem são esses homens, afinal? Não eram ladrões. Eram muito bons para isso.
– Também reparei. Eram muito bem treinados. Há muito tempo não sinto tanta dificuldade em combater alguém, mesmo em treinos com os nossos melhores guerreiros.
O sol começava a esquentar um pouco. Quando nos abordaram, estávamos no alvorecer.
– Eles poderiam ter nos atacado de madrugada. Teriam a vantagem da escuridão.
– Concordo, Tália. Creio que não tiveram tempo de chegar. Saímos ontem e voamos o dia todo. Como sabiam onde estaríamos?
– O que está insinuando, Arítes?
– Não estou insinuando, estou especulando, pois não faz sentido algum. Toda essa história sobre Brenna e apenas algumas pessoas sabiam que viríamos para Cadaz. Muito poucas, por sinal. Esses homens tinham uma missão: nos matar. Mas quem os enviou?
– Não acha que é alguém que conhecemos, ou acha?
– Não. Senão teriam nos alcançado antes, Tália. O fato é que vieram atrás de nós e querem nos impedir. Teremos que nos cuidar muito, a partir daqui, e tentar descobrir quem os mandou.
– Vamos recolher as coisas. Vá ao riacho se lavar, Arítes. Já será bem ruim chegar no templo com essas roupas cobertas de sangue. Vamos embora daqui.
– Me ajude a levar esses corpos para o rio. Vamos escondê-los para retardar a ação de quem quer que seja. Se os deixarmos à vista, quem os enviou descobrirá muito rápido que não executaram a missão e pode mandar outros para terminar o serviço.
****
Nesse meio tempo, em Eras, a minha mãe lia o pergaminho que Brenna havia pego, antes de entrar no transe. Em realidade, era uma série de pergaminhos que relatavam a Guerra do Caos. A cada linha, mais interessada na história ela ficava e se deixou levar por horas de leitura, fazendo se perder no tempo. Foi quando ouviu um barulho vindo da escada. Pousou o pergaminho na mesa, vendo Brenna se aproximar com uma bandeja.
– Já passa do meio da tarde e a senhora está aqui. Fiquei preocupada que não foi almoçar conosco e vovô também. Trouxe algo para a senhora comer, vó.
– Cada vez que me chama de vó, me pergunto se causa estranheza em alguém.
Minha mãe respondeu rindo, extraindo um sorriso do semblante preocupado de minha filha. Brenna não era dada a se preocupar com a alimentação de alguém. Minha mãe achou graça e percebeu que, talvez, aquele problema que passávamos estivesse forçando-a a dar importância a coisas usuais.
– Sei lá. A chamo de vó desde criança e se estranham a sua aparência, o que eu posso fazer?
Minha mãe pegou a bandeja da mão de Brenna, pousando-a na mesinha. Puxou minha filha para que se sentasse na poltrona, próxima a ela.
– Bom, se a Divina Graça não quisesse que a população desconfiasse da nossa casta, teria que nos dar uma alternativa para explicar o envelhecimento retardado que temos, não acha?
Brenna sorriu novamente, diante das palavras de minha mãe e se acomodou mais relaxada na poltrona.
– O que está lendo, vó?
– A série de pergaminhos que você leu ontem, antes de entrar em transe. Se isto ocorreu, é porque há algo neles que precisamos saber.
– Eu não sei o que houve… o que me deu. A senhora tem alguma explicação?
– Ainda não, mas terei. Juntando todas as informações com relação a você, talvez consigamos alguma resposta. Por exemplo: há dois anos começou a ter dificuldade em ler os pergaminhos, afastando-se inconscientemente de nosso legado e ontem, quando começou a ler este, entrou num transe, mas não um transe qualquer. Você teve um transe premonitório.
– Um transe premonitório?
– Sim. Thara não contou sobre o que houve?
– Falou que eu dizia algo como “cuidado com o Segador”, mas na língua de Tanjin. Para mim, não faz o menor sentido e nem responde minhas dúvidas. Eu nunca tive contato com esse idioma e muito menos sei o que é Segador.
– Por isso digo que foi um transe premonitório. Não era exatamente você falando e tenho uma certeza agora. Você terá que pegar os Escritos do Astru e ajudar Thara a traduzi-los. Temos que saber como você passará por isso e por quê.
– E se eu entrar em transe novamente? Eu tenho medo disso, vó.
Minha mãe comia, enquanto conversava com Brenna e largou o garfo no prato, pousando-o na mesinha, aproximou-se da neta, segurando as mãos dela.
– Olhe para mim, Brenna. Você confia em mim?
– Claro, vó!
– Então leia os Escritos do Astru, junto com Thara. Não prometo que não entrará outra vez em transe, contudo tenha certeza de que se acontecer, eu lhe trarei de volta. Existem infusões para isso. Eileen está aqui, ter essas infusões é algo comum para os oráculos e ela está acostumada. Acredite, Brenna, a Divina Graça não nos daria algo que não pudéssemos lidar.
Minha filha inspirou fundo e relaxou os ombros, consciente de que muita coisa dependeria dela.
– Meu quarto não tem uma saleta privada. Vou levar os Escritos do Astru para a sala de leituras do quarto de minhas mães. Só tenho medo de colocar Thara dentro disso tudo.
Minha mãe sorriu, segurando o queixo de minha filha para olhá-la diretamente.
– Você a ama mesmo, não é?
Lá ia minha mãe dar uma de elfa do amor. O mundo caindo e ela encantada em ver a neta descobrindo os caminhos do coração. Bom, não posso dizer que não a agradeço por ter me auxiliado com Arítes. Além de comandante reformada do exército de Eras, ela era a rainha mãe do reino e Guardiã, e também, fazia bem esse papel de juntar amantes. Brenna baixou o olhar encabulada, mas não respondeu.
– Ora, Brenna, eu reparo em como reage com ela. Ontem quando chamei a conselheira para traduzir o que dizia, assim que ela chegou, mesmo em transe você acalmou. Depois que lhe dei um chá para relaxar, ela lhe abraçou e você dormiu a noite inteira nos braços dela. Isso não é muito comum em você, convenhamos.
– A noite inteira não. Acordei de madrugada, após um sonho. – Brenna retrucou, emburrada
– Não há razão para se envergonhar dos seus sentimentos, Brenna.
– Eu não me envergonho, apenas não importa muito o que sinto. Ela não nutre o mesmo por mim.
Minha mãe revirou os olhos. Parecia que estava revivendo o que ocorreu comigo e com Arítes. Se impacientava com isso.
– Como sabe?
– Já ficamos juntas e depois ela me dispensou.
Minha filha respondeu, suspirando desanimada.
– Eu não diria isso. Não tem dois dias que ficaram juntas e, depois, toda essa bagunça aconteceu rápido.
– Minhas mães contaram para a senhora, não foi?
– E, por acaso, nessa família deixamos de fuxicar entre nós? Bom, vá que nosso tempo está correndo e não feche a porta, tão cedo, para descobrir o que se passa com Thara em relação a você. É minha opinião.
Brenna não pode deixar de rir, diante da forma como a avó lhe falava, tão assertiva e, ao mesmo tempo, instigando. Na família Cadaz e Eras costumávamos formular tramas e mais tramas, quando queríamos induzir alguém a tomar qualquer ação. Entretanto, não sabíamos um décimo do que estava por vir e tudo começou a ocorrer muito rápido e, pelo visto, não éramos apenas nós que tramavam coisas…
Brenna saiu, levando os Escritos do Astru com ela e, muito folgada, se alojou em meu quarto. Não que ela não pudesse usar o quarto, enquanto eu e Arítes não estivéssemos em casa, o abuso foi que ela utilizou o quarto não somente para as traduções e estudos.
Nota: Esta semana fiquei mais de dois dias sem internet. Por isso a postagem hoje. Semana que vem volta ao normal. Isso se a minha internet Vivo (Morto), não se fizer de engraçadinha novamente. 🙂
Beijo
Takubiiii, muito prazer! Ótimo quando a imaginação vai criando forma assim, sob ilustrações super maneiras.
Concordo com você, Táttah, Arítes e Thara só me deixam mais apaixonada por esta história… E que narrativa essa do ataque, hein, Bivard?! Parabéns. Estava com saudades destes lances e, pelo visto, haverão muitos destes ao longo do romance! Xô, Segador!
kkkkk O imagem do takubi ficou muito legal, né? rsrs
Você me conhece. rs Eu amo uma luta e uma ação. rsrs Não podia deixar passar uma cena assim no início. ?
Bom, como disse para a Táttah, sou toda Êlia! ?
Um beijo grandão e Obrigadão, Nefer!
?
Haha… Tá ficando cada vez mais gostoso de ler, Mestra! ;]
Meu tombo pela Arítes e agora pela Thara, só aumenta! Haha…
Beijos!
Oi, Tattah!
Que surpresa boa e que elogio Maga! Obrigada pela imagem do Takubi. O povo gostou muito!
Eu sei que a Arítes é seu crush e agora a Thara? rsrsrs Eu sou toda a Êlia! rsrs
Um beijo enorme pra você e obrigada! ?
Thara, thara… minha sábia. Vcs fizeram na cama das sogras? ? Mulher, ? Mas também como registir a uma morena de olhos azuis, não é mesmo? E com amor então…
Esse sonho de Êlia me fez lembrar de um certo demônio do passado. Será?
Quem saberia que Tália e Aritis estariam lá?
Ih Carol, ficar sem internet é péssimo mesmo. Nos tornamos completamente dependentes das tecnologias, tanto pessoal como profissionalmente, aí quando resolvem falhar quase tudo pára.
Beijo ?
O que elas fizeram? Nada que umas jovens apaixonadas não fariam! he he he Como diria um personagem que gosto da ficção científica, “resistir é inútil”. he he he
Bom, só posso contar que tudo está ligado ao passado, mas não vou dar spoiler! 😉
A internet esta semana está estável, mas não vou falar muita coisa para não dar zebra. rsrs
Um beijão e obrigada Fabi! :*
Oieeee, que sdds . Demorei mas apareci, estou mais um vez encantada ( olhe que não tô com paciência pra ler ) mas como suas histórias são incríveis não podia deixar de ler . Sobre a continuação? Adorando e rindo horrores com Brenna e a sabia conselheira.
Xero grande Bivard ❤
AÊ! Você voltou! rsrs Saudades também, Flavinha!
Eu entendo essa coisa de não ter saco para ler. De vez em quando passo por essas fases também, mas eu me forço, senão, tenho medo de ficar descansada demais e acabar perdendo o pique. rsrs
A Brenna é uma figuraça e a Thara não fica atrás. Apesar dela ser mais séria, não quer dizer que não seja uma jovem como outra qualquer.
Xêro grande pra você também Flavinha e um beijão! :*
Que figura linda do takubi. Tentei pensar como ele era no primeiro conto so que agora ficou bem + legal. E que luta! Arites e talia mandando ver.
Cap show carol!
bj
Olá Bia!
Amei essa figura do takubi também! Créditos da Tattah!
Eu não deixaria passar uma oportunidade de luta nessa história. rsrsrsrs
Obrigada, Bia!
Um beijo grande!
Hahaha essa Brenna, já estou curiosa para o próximo capítulo!
Oi, Karina! O próximo capítulo chegou!
A Brenna é terrível, né?
kkkkkkk
Um beijão, menina!
Pelamor… a coisa tá esquentando… tanto do lado bom qto do mau.
Amei…
Qto a ficar sem internet.. aff… tá cada dia mais comum.
Parabéns Carol, mais um ótimo cap.
Oi, Nadia!
A coisa vai ferver ainda mais! 😉
Essa semana a internet ainda não me aporrinhou, mas sei que não se pode elogiar muito, senão, dá craca novamente! rsrsrs
Brigadão pelo carinho, Nádia!
Um beijo grande para você! :0