Alpha Dìon — Agência de Proteção

Capítulo 15 — Homens Brotando do Chão

No bunker, as mulheres trancafiadas se agitavam. Estavam com medo e por não saberem o que estava acontecendo. Talíria as acalmou, dizendo que estavam seguras ali e que tudo ficaria bem. Explicou que haviam recebido uma ameaça de invasão e, por isso, foram colocadas naquele local para proteção. 

Ela foi até a sala para pegar água e comida para as funcionárias na esperança de acalmá-las. Quando chegou, estranhou que os laptops não estivessem nas mesas. 

— Merda! Agora vou ter que ficar com essas histéricas. Nem posso me distrair aqui.

Reclamou, pegando barras de cereal, água e refrigerantes, levando para as funcionárias. Quando as mulheres se acalmaram, Talíria foi explorar melhor o lugar. Viu uma caixa de comunicação na parede do canto, mais ao fundo, e foi até lá. Abriu, vendo os cabos de rede soltos.

— O que elas fizeram aqui? Arrebentaram tudo? Como vou me comunicar e saber o que tá acontecendo lá fora?

  •  

A enseada parecia um cemitério de tão silenciosa. Todas as luzes foram apagadas e as agentes Hiena contavam unicamente com a luz do luar. Permaneceriam na espreita até que a equipe de soldados se aproximasse pelo mar. Um drone de rastreamento passou pela enseada. Liv, com um tiro certeiro, o abateu.

— As lanchas pararam a trezentos metros da enseada.  —  Annan avisou. — Os grupos de soldados da ala leste, oeste e retaguarda avançam e estão entrando na linha de defesa. 

— Mantenham as posições, meninas. — Isadora ordenou. — A equipe de mar só invadirá quando os apoios dos soldados de terra furarem nossas defesas. 

— Heyda, como está nossa linha da retaguarda na enseada?

— Estamos posicionadas, Helena.

— Sheira, reporte da entrada. 

— Tudo ok aqui. Mas pelo que vejo das câmeras, não há um contingente muito grande de soldados nessa região, Isadora.

— Isadora para Helena.

— Na escuta.

— Já estou avistando a tropa de invasão oeste.

— E eu a leste. Se prepara que os explosivos vão começar a pipocar.  

— Helena…

— Diz. 

— Vê se não morre.

A voz de Isadora estava firme, entretanto havia uma carga emocional que só alguém que a conhecesse bem compreenderia. 

— Tá preocupada comigo, meu amor?

A chefe sênior respondeu jocosa, contudo Isadora compreendia o grau de temor em seu tom também.

— Sempre…

As explosões começaram e ambas se ativeram às suas tarefas. Dali para frente, seria matar ou matar. Caso contrário, pereceriam.

A cada passo das tropas de Lewis, explosivos detonavam matando no mínimo dois. Entretanto, Lewis não era ingênuo e muito menos se importava com vidas de mercenários. Elaborou uma tática de entrada em fila. Não espalhou seus homens por toda a extensão da montanha. Os primeiros seriam mortos pelas detonações, mas abririam espaço para que o restante pudesse passar.

— Ele não tem apreço nenhum por seus homens. Ele manda e os outros obedecem.

— O que esperava, Isa?

— Dele, nada. Mas dá raiva. Duvido que tenha combinado com sua equipe. Não há ética. Nossa agência não é de soldados. É de proteção!

— Ele nunca teve ética na agência. Agora tem a oportunidade de transformá-la em equipes de mercenários.

— Mesmo assim, dá raiva. Annan… — Chamou a IA.

— Sim, Isadora.

— Lance três drones de artilharia. Um para a ala leste, outro para a oeste e mais um para a entrada.

— Entendido.

— Deixe mais dois sobrevoando a enseada. 

— Feito, Helena. 

As explosões continuavam nas laterais da enseada e, na entrada, começaram a detonar.  As chefes se calaram. Entraram em seus respectivos abrigos, espreitando com os rifles em mira e um tablet, onde Annan transmitia vídeos das câmeras espalhadas. Desta forma, elas podiam antecipar os movimentos dos soldados. 

Pelo menos dez soldados morreram na passagem leste e o restante do grupo conseguiu avançar. Deitada entre algumas rochas e arbusto, em uma ligeira elevação, Helena se preparou com o rifle na mira. Conseguiu avistar os primeiros homens a ultrapassar a fileira de explosivos e entrar na trilha. 

Disparou o primeiro tiro, abatendo o inimigo. Os outros começaram a correr, tentando se abrigar enquanto olhavam para o alto em busca de um drone. Mal sabiam que que do outro lado da trilha encarariam um fuzil automático controlado por uma IA e outra atiradora de elite. 

Na entrada principal, Sheira havia colocado dois drones no alto, quatro atiradoras de elite nas torres laterais de vigilância e mais quatro escondidas em trincheiras montadas no heliponto. Os portões do hangar estavam fechados, com outras agentes de prontidão. Além das cercas da entrada, havia montado três rifles automáticos. Annan teria trabalho naquela noite. Afinal, ela era a responsável pela coordenação de todos os rifles automáticos e os drones.

Na enseada, as agentes de terra esperavam pela invasão dos barcos, mas eles não vinham.

— Annan, onde os barcos estão?

Ária perguntou, apreensiva. Ela era uma mulher de ação e a espera a agoniava. 

— Estão parados há duzentos metros da costa. Parece que estão esperando por algo.

— E estão. Ou esperam que o grupo de terra comece a entrar na enseada, ou que nosso infiltrado dê algum sinal — Helena respondeu. 

— A essa altura não sei se há uma infiltrada. Isolamos o staff no bunker. 

Datrea respondeu e viu um drone ser abatido na ala oeste por um soldado que escalava as rochas na parte do mar. Ela começou a observar homens serem mortos por tiro naquela área.

— Há uma atiradora na caverna das rochosas? Não fomos informadas.

— Eu coloquei uma atiradora de última hora, Datrea. Mais uma vantagem para nós.

— Mas quem é?

— Não importa quem é, Datrea! Se atenha na vigilância da sala.

Escutaram mais um estampido de tiro no comunicador. Helena disparava pelo menos um tiro a cada minuto. Começaram a ouvir outros tiros vindo do drone e cada vez mais escassear os soldados que passavam por ali. Um estrondo foi ouvido na entrada principal.

— Perdemos dois rifles automáticos. — A voz de Sheira soou no comunicador. — Não temos como repô-los. Vou lançar meus dois drones restantes.

— Sheira, quantos homens acha que estão avançando?

— Pelo menos cem homens, Ária.

— Merda! Será que nos enganamos na contagem de soldados?

— Ou na abordagem…

Isadora atirava e via cada vez mais e mais homens subindo pelaparede.

— Annan…

— Na escuta, Isadora.

— O que aconteceu? Não era essa a estimativa de soldados que tínhamos. 

— Eu não sei… Não consigo visualizar e os que vejo, aparentam não estarem saindo da base. Ela está vazia.

— Você consegue mapear túneis com a configuração de escaneamento de laser?

— Escaneando túneis… 

Ela mostrou o mapa de toda a ilha nos tablets e nos consoles. Havia uma série de túneis que, na medida em que o escaneamento avançava, eram descortinados.   

— Merda! Eles fizeram túneis para nos enganar. Têm muito mais soldados vindos de dentro do complexo da base.

— Essa operação foi montada há muito tempo. Não teriam tempo de fazer os túneis em tão poucos dias. 

A voz de Baeta foi ouvida por todas as agentes.

— Mudança de planos. Annan…

— Na escuta, Helena. 

— Lance os drones de assalto com explosivos de carga. Quero que você acerte “em cheio” essas saídas de túneis.  Provoque um desmoronamento em cada uma delas.

— E as cargas para os barcos, chefe Helena? 

— Os barcos são o menor de nossos problemas agora. Se os drones retornarem rápido, Latife e Jada terão tempo de reabastecê-los. Passe as informações para todas, Annan.

— Entendido.

— Isadora para Helena.

Isadora restringiu a sua comunicação para que somente Helena escutasse. 

— Na escuta, Isa.

— Não sei se vou conseguir segurar muito tempo aqui. Há muitos soldados e estão se aproximando cada vez mais. Terei que recuar provisoriamente e acionar a metralhadora para que não entrem aqui na caverna.

— Certo, mas se acaso eles conseguirem passar, sabe o que fazer…

Essa era uma estratégia que preferia que Isadora não precisasse executar. Ela destruiria a boca da caverna com explosivos e se fecharia dentro.

— E você, como está aí?

— Não muito diferente de você, Isa. Uma hora vão me achar e estou mais exposta. Fomos ingênuas achando que eles não tinham outro planejamento. Lewis é um caralho de esperto em táticas de guerrilha, coisa que não somos. 

— Somos boas no que fazemos, Helena. Não somos soldados, e sim, agentes de proteção. É para isso que a Alpha Dìon serve.

— Servia… 

— Estou recuando para o interior e acionando a metralhadora.

— Boa sorte e não morra.

— Digo o mesmo para você.

Antes da comunicação findar, Helena ouviu rajadas de tiro no comunicador. Seu coração acelerou e depois de muito tempo, sentiu medo. Algo irracional que não conseguiu controlar. Será que finalmente havia chegado a hora? Morreriam numa emboscada pela traição de pessoas da própria Agência?

Ela deixou escapar um grupo de cinco homens. Tinha se distraído na própria comiseração. Não havia mais raiva ou revolta, só um sentimento de perda pelos anos em que se dedicou à profissão e deixou de amar quem era a sua verdadeira paixão. O rosto de Isadora não saía de sua mente e aos poucos, flashes dos bons tempos que conviveram e se amaram platônicas em outrora. 

Tentou se acalmar e foi desperta com várias vozes a lhe chamar pelo comunicador.

— Helena…

— Helena…

— Estou aqui. Uma de cada vez, por favor!

Sentiu segundos de silêncio, antes que Margot se pronunciasse. O tom da agente de TI era aliviado.

— Isa não está nos respondendo e Annan nos responde sobre ela de forma evasiva. 

— Estou querendo entrar na sala, chefe. Algo não está correndo direito com Annan. — Datrea se posicionou.

— Não entre na sala, Datrea. É uma ordem. Se Annan estivesse com algum problema, ela cortaria de imediato nossas comunicações. Isadora e eu combinamos isso. Se alguém forçar a entrada da sala, ela irá destruir Annan, antes mesmo da porta se abrir. Não importa quem esteja do lado de fora.

— Mas, chefe…

— Não discuta, Datrea! A segurança da Alpha Dìon depende disso. Ninguém pode colocar a mão nessa tecnologia, entendeu bem?

— Sim, senhora. 

A voz da subordinada parecia sentida, todavia Helena não se importou.

— Helena…

— Fale, Annan. 

— Os túneis foram desmoronados como pediu e já retornei os drones para reabastecê-los.

— Ótimo. Como estão os barcos?

— Começaram a se movimentar, mas numa velocidade baixa. Parece que ainda não querem chegar na enseada. 

 — Não esperavam a interrupção do fluxo das tropas. Estão avaliando nova tática.

Três grandes explosões soaram na parte da entrada e imediatamente Sheira reportou a perda dos fuzis automáticos.

— Merda! Destruíram os fuzis com lançadores de explosivos, Sheira?

— Sim, chefe Helena.

— Agora ferrou tudo. Não estão se importando mais em chamar a atenção de nações vizinhas. Vão nos atacar com tudo que têm. 

— Isadora para Helena.  

— Na escuta. 

Helena respondeu, aliviada. Escutar a voz da parceira foi como um bálsamo. Uma carga de nova energia supriu seu espírito.

— Eu achei na caverna um túnel em direção ao alto do penhasco. Vou tentar escalar. Se conseguir, posso lançar explosivos nos soldados por cima e ajudar na invasão da entrada.

— Não se arrisque, Isa. Temos drones para isso. 

— Alguns já foram abatidos e não temos muitos. Precisaremos deles para os barcos.

— Ai, Merda! Fui descoberta!

Helena falava ao mesmo tempo que saía de seu abrigo para fugir de um grupo de seis soldados. Eles atiravam e quem se agoniava com os sons da perseguição pelo comunicador era Isadora. 

— Annan…

— Na escuta, Isadora.

— Mande um drone tático para auxiliar Helena, e não corte a minha comunicação com ela. Quero escutar tudo que está acontecendo.

— Entendido. 

Helena corria entre as árvores desviando dos tiros. Ela poderia ter se abrigado na caverna que encontrou na outra noite, mas não queria que esses soldados a vissem e comunicassem seu esconderijo para o comando deles. Tentava se esquivar e despistá-los, contudo os soldados se separaram para cercá-la.

Tiros foram disparados e ela se jogou, rolando no chão, na tentativa de se proteger. Um soldado saltou sobre ela com uma faca tática. Não teve muito tempo para pensar, disparou seu rifle colado ao corpo, atingindo o soldado no queixo. A bala atravessou a cabeça, jorrando sangue sobre ela. Empurrou o corpo de lado e logo se levantou em pose defensiva. Não viu nenhuma movimentação ao redor.

— Obrigada, Annan.

— Agradeça a chefe Isadora. Ela quem pediu para lançar o drone. Aliás, foram vocês que me limitaram. Eu poderia ajudar muito mais se tivesse liberdade de atuação.

— Desculpe, Annan. Eu continuo sem saber quem projetou você e o que tem por trás de sua programação. 

— Eu entendo.  Mas só para constar, já teria matado dois terços desses soldados pelos meus cálculos.

— Esse é meu medo…

— Como? Não entendo…

— Não tem que entender agora. Depois explico. Me cubra para chegar inteira no meu abrigo. 

— Certo. Executando.

Helena chegou à caverna dos rochedos da ala leste, onde havia colocado uma metralhadora. Jogou seu fuzil no chão e verificou a arma. Escutou estrondos na parte da frente da entrada.

— Isadora…

— Agora estou ocupada, Helena.

— Pelo visto, já começou a detonar esses cornos. Sheira… — Chamou a líder Cymorth.

— Na escuta.

— Reporte. 

— Não sei que anjo enviaram pra gente, mas tem uma louca no alto dos rochedos disparando explosivos. Não me disseram que tinha lançadores aqui. 

— Deve ter alguns em seu depósito. Ela deve estar utilizando os lançadores de granada do fuzil.

Helena quase gargalhou ao falar, pensando no que mais Isadora conseguia carregar na mochila de campanha dela.

— É. Ela não tá usando exatamente um lançador, mas tá aliviando para nós. Parece que ele não tem muito alcance, mas tá nos livrando dos desgarrados que não conseguimos pegar e retardando a linha de soldados.

— Ok. Se os soldados avançarem mais, deslocamos um contingente para você. 

— Certo, chefe. 

— Ária… 

— Na escuta, Helena.

— Lewis não virá nos barcos. Está na retaguarda e agora que derrubamos a passagem deles, entrará pela ala leste ou oeste. 

— Entrará pela leste, onde você está. A ala dos rochedos não é boa para manobras. Temos que aguardar uma massa de soldados vindos por aí. Já detonaram metade dos nossos explosivos e embora Sheira tenha menos recursos, a entrada principal é mais protegida.

Helena pensou no que Ária havia dito. Tinha coerência e do pouco que conhecia Lewis, ele se preservaria ao máximo. 

— Veja um grupo de dez boas atiradoras e lutadoras. Subam com mais três metralhadoras. Temos que montá-las rápido e em pontos estratégicos. Tragam rifles lançadores de granadas também. 

— Entendido.

— Liv…

— Na escuta.

— Auxilie Ária na escolha das agentes.

— Entendido.

— Baeta e Kaia…

— Na escuta.

As duas marines falaram ao mesmo tempo.

— Conseguem executar o plano dos barcos com um apoio menor?

— Só precisaremos de quatro boas mergulhadoras. 

— Então auxilie na redistribuição da equipe de espera em terra. 

— Entendido.

— Urze…

— Na escuta.

— Você ficará com a ala oeste. 

— Posso dispor de três atiradoras apenas. O penhasco oeste é mais fácil de defender de cima.

— Perfeito.

— E nós? O que faremos, chefe?

— Vocês ficam exatamente onde estão, Datrea. Sei que quer entrar na briga, mas não dá para vocês saírem daí. São nossos olhos e ouvidos e a última barreira.

Na sala de controle, Datrea retirou o ponto auricular e bufou, impaciente.

— Datrea, sei que está agoniada, mas sossega. As chefes estão certas. Estamos fazendo toda a articulação de suporte. Avisando para as agentes quando os drones retornam para abastecer, informando as movimentações para as agentes de terra… Se errarmos, podemos colocar tudo a perder. É importante o que fazemos.

— Annan pode fazer isso. Helena está lá fora em perigo e Isadora bem guardada ali dentro. — Datrea apontou a sala de Annan. — Sua chefe soube manipular a minha direitinho…

— Não vou cair na sua provocação, colega. Para mim, se elas acertaram isso, têm suas razões. 

— As razões são claras para mim; sua chefe conseguiu foder Helena literalmente e tá deixando que ela se foda sozinha neste exato momento!

— Você está nervosa. Se acalme. Está dando pouco crédito a sua chefe, sabia? Acha mesmo que Helena é esse tipo de mulher, que se deixa levar por uma boa trepada? Nós passamos por esse tipo de treinamento e ela é uma chefe sênior, porra!

Datrea olhou para a porta trancada da sala de Annan e bateu na porta. Não obteve resposta. Chutou a porta com força. Sabia que não derrubaria, pois instalaram travas de aço por dentro, um pedido incomum de sua chefe.

— Datrea, acho melhor colocar o ponto auricular. Isadora quer falar com você.

Margot olhou de esguelha para a agente a fim de ver se ela colocaria de volta o comunicador no ouvido. Datrea inspirou fundo e pegou o aparelho que jogara sobre o console de telas. Recolocou.

— Na escuta. — Falou.

— Você pode chutar a porta até fraturar todos os ossos do seu pé, que não abrirei. Existe um motivo para isso e mais do que ninguém, você deveria entender. Quer saber como nós decidimos quem ficaria aqui na sala? Eu e Helena tiramos no palitinho e eu ganhei. Agora volte para suas funções, pois se alguma agente for mal assistida, colocarei a culpa em você. 

A comunicação ficou muda e Datrea mais irada do que antes, jogou seu corpo na cadeira de frente ao console.

***

— Obrigada por me falar o que está acontecendo na sala de controle. Tem certeza de que ela não percebeu que não estou lá, Annan?

 — Tenho certeza, Isadora. Filtrei qualquer som que não fosse a sua voz. Ela só escutou você e nada mais. Não percebeu nada. Jogou-se na cadeira irada. — A chefe ouviu um suave riso no comunicador. — Consigo filtrar todas as informações ao mesmo tempo e direcioná-las para quem de direito. Se são informações de interesse comum, todas escutam, se não, só quem precisa ouvir, escutará.

— Você está ficando muito cínica. — Isadora sorriu de lado. —  Depois a gente conversa sobre isso.

— Chefe…

— Fale, Annan.

— As tropas de Lewis começaram a avançar em massa. Como Helena e Ária previram, o contingente maior será por terra na ala leste.

— Alerte a todas. É chegada a hora.

— Executando.



Notas:

Domingou!

Espero que tenham uma boa semana e Boa Leitura!

Um beijão a tod@s!




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3 Respostas para Capítulo 15 — Homens Brotando do Chão

  1. Agora, será que é a Datrea a infiltrada, parece que ela é louca pela Helena, e está revoltadissima pq a chefe gostosa dela está em perigo lá fora e a outra protegida na sala com Annan… Não sei, mas talvez seja isso🤔
    E aí, dona Carol!?

    • Oi, Blackrose!
      E daí que hoje você saberá! rsrs O capítulo está a caminho e irá esclarecer muita coisa. he he he Daqui a pouquinho ele entra.
      Hoje nem vou comentar muito por aqui. Nada de Spoiler.
      Muito obrigada, Blackrose, por ser carinho de sempre!
      Um abração pra você e sua família!

  2. Boa noite Carol!

    Não é possível, vc deixou muitas dúvidas no ar, agora estou perdida, quem é a infiltrada!?… AFF como pode fazer isso kkkkk
    Mas está cada vez melhor essa guerra das meninas. Ansiosa pelo próximo capítulo.

    Bjs e uma ótima semana pra vc sua família

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