Alpha Dìon — Agência de Proteção

Capítulo 14 — Terra em chamas

Duas horas mais tarde, quando retornaram, os helicópteros dos funcionários do resort ainda não tinham pousado. Isadora chegou primeiro se encaminhando diretamente à sala de controle. Pediu que Ária a acompanhasse e entrou no local como um furacão, demandando ordens.

— Annan, verifique um raio 10 km e se não achar nada diferente, expanda a busca. Margot, alerte todas as equipes para se posicionarem. Estado máximo de alerta.

— Os helicópteros do staff do resort estão se aproximando, Isadora. — Annan respondeu. — Levarão dez minutos para chegar. 

— Expandiu a busca?

— Sim. Não há mais nada fora do padrão.

— Ótimo! — Isadora encarou Ária. — Esta é a hora de me provar que está falando a verdade, desde que chegou aqui. Sei que é ótima em luta corpo a corpo, exímia atiradora e tem uma capacidade de raciocínio estratégico excelente. Cole em Helena. Se ela morrer e eu sobreviver, sua carreira estará acabada… Ou melhor, sua vida estará acabada. Irei encontrá-la onde estiver e a matarei.

Ambas se encararam e Ária fez um gesto de aceitação com a cabeça. Por dentro, a agente da equipe Gladiador sorria.  

— Considere feito.

— Agora vai. Helena já deve estar voltando. — Virou-se para o console da sala. — Annan, dívida nas telas as imagens de toda a área ao redor da enseada. 

— Feito.

A voz da IA ressoou no ambiente, enquanto escutavam a porta bater com a saída da líder da Cymorth. 

— Se não confia nela, por que mandou que protegesse a minha chefe?

Datrea a questionou, com ar de desconfiança no olhar.

— Não vou discutir com você, Datrea. Estamos sem tempo para esse tipo de coisa — respondeu e acionou o comunicador. — Isadora para Helena. — Ela chamou individualmente a parceira.

— Na escuta. 

— Chame sua agente de TI e fale com ela. 

— Está tendo dificuldades com o comando das minhas agentes, Isa?

— Para de palhaçada! Não é hora de brincar Helena.

Isadora ouviu uma risada leve no comunicador, antes de escutar a conversa entre ela e a sua agente de TI.

— Datrea, o que a chefe Isadora está fazendo, foi combinado entre nós. Confie nela e a obedeça como se fosse eu mesma. Não discuta. Ária é um assunto meu e de Isadora. Eu sei me defender e Ária terá o que merece. 

— Perfeitamente, chefe.

Datrea respondeu, encarando Isadora. Seu olhar abrandou e transmitia tranquilidade. 

— Me desculpe. Tinha que saber realmente o que acontecia.

— Não se desculpe por querer defender sua chefe… sua equipe. Eu compreendo. Agora vamos ver o que esses cornos estão aprontando.

Isadora chamou outra vez pelo ponto auricular.

— Helena…

— Na escuta. 

— Ainda está na ala leste?

— Não consegui sair. O rochedo da entrada está desprovido. Paramilitares desceram pela ravina da intercessão do rochedo com a entrada. Não a chamei, porque tive que me esconder. São muitos, Isa. 

— Merda! Temos que tirar você daí.

— Não. Estou bem. É uma vantagem para nós. Eles não me viram e posso alimentar vocês com informações.

— Helena…

— Se tem algum respeito por mim e meus conhecimentos, Isa, acate a minha opinião!

— Que merda, Helena! — Isadora inspirou fundo, tentando acalmar seus sentimentos. — Tudo bem! Tudo bem, vou tirar você daí assim que  possível.

— Faça o que combinamos, Isa. Se acalme.

— Ok. Ok…

Isadora esfregou a cabeça com a ponta dos dedos, freneticamente. Fechou os olhos e deixou que os planos passassem por sua mente como um filme. Acionou o ponto auricular.

— Isadora para Ária.

— Na escuta, Isadora.

— Se apresse. Faça o desembarque dos funcionários do resort assim que chegarem e depois vá para a ala leste procurar Helena. Ajude-a com os paramilitares que descerem por ali.

— Entendido, chefe.

— Annan, acione a primeira linha de explosivos assim que os primeiros paramilitares invadirem os perímetros.

— De todos os lados, Isadora?

— Sim. Eles irão recuar por alguns minutos. Nos dará tempo.

— Chefe, se me permite…

— Fala Datrea.

— Se acionarmos a primeira banda de explosivos, não alertaríamos os inimigos sobre a nossa artilharia?

— Eles sabem o que temos. Não sabem o que tiramos do bunker. O que não é muito diferente, apenas nos deu poder maior de artilharia.

 Quando os primeiros explosivos foram detonados, tanto ao sul quanto nas áreas leste e oeste, Isadora encarou a porta que conectava a sala de controle ao sistema central de Annan e decidiu que estava na hora de entrar nela.

— Eu vou para a sala da virtual de Annan. Vocês duas fiquem aqui e acompanhem tudo pelo console.

— Não seria melhor que nós a ajudassemos na interação virtual de Annan? É um sistema avançado de projeção 3D.

— Eu já me entendi com Annan. Vou trancar a porta por dentro. Vocês são a penúltima linha de defesa da sala e eu serei a última. Se entrarem aqui, uma de vocês defende a sala, enquanto a outra destrói o comando de Annan. Se eles passarem por vocês, cabe a mim desabilitar completamente a IA. Nunca permitirei que um sistema como esse caia nas mãos desses canalhas.

Isadora não perdeu tempo. Entrou na sala, trancou a porta manualmente com uma chave comum e ordenou que Annan baixasse as cortinas de aço que manteriam a sala completamente segura e isolada do exterior.

— Annan, mostre o sistema. 

Imagens holográficas em 3D surgiram ao redor da chefe e ela começou a afastar as imagens que não queria. Quando achou a imagem da base paramilitar e da enseada, abriu com as pontas dos dedos para formar imagens maiores, cada uma em um lado. 

Primeiro, clicou na base e observou a movimentação.

— Annan, ache Lewis e me mostre onde está.

A imagem rolou para o lado rapidamente, exibindo uma sequência de rostos.

— Ele não se encontra na base, a não ser que esteja do lado de dentro.

— Faça o mesmo para o restante da área da ilha.

Imediatamente as imagens surgiram na visualização virtual. Era como se um display dançasse no ar.

— Ele não se encontra em nenhuma parte da ilha, Isadora.

— Esse rato está escondido… Não é como se estivesse dentro de algum prédio. Lewis pode ser tudo, mas ele não se furta de uma boa briga. — Ela ficou pensativa por alguns instantes. — Ok, Annan. Verifique os barcos do atracadouro da base deles.

— Havia cerca de duas dúzias de barcos, mas agora só tem sete disponíveis na base.

— Merda! Eles estão escondidos em algum lugar. Annan… 

— Sim? 

— Você conseguiu entrar no sistema dos satélites?

— Ainda não. Há um sistema irmão me bloqueando. 

— Os satélites são coordenados por IAs também?

— Exato. 

— Merda! 

— Continuo tentando?

— Lógico! Agora me dê a localização exata de Helena.

— Não consegui achá-la. Deve ter se ocultado das câmeras.

— Ela está se protegendo. Também me esconderia.

— Os helicópteros do staff estão chegando.

— Acompanhe a extração dos funcionários. Se algum movimento de ataque ocorrer, suba três drones táticos e proteja os civis. 

— Executando.

— Esse puto não vai nos pegar fácil.

— Se diz…

 A chefe olhou para cima, como se pudesse ver a entidade cibernética que conversava com ela.

— Já está ficando abusada, Annan.

— Quer que eu restrinja minhas habilidades de humor, Isadora?

— Não. Assim é melhor, mas não abusa.

— Entendido, Isadora. Humor, mas não para cima de você.

A chefe bufou.

— Engraçadinha. Sabe o que fazer, não sabe?

— Perfeitamente. Deixa comigo.

Isadora abriu outra tela “no ar”. Era a imagem dos helicópteros chegando. Viu quando pousaram e o portão de entrada se abriu com algumas agentes Cymorth saindo e caminhando em posição de defesa com os rifles de assalto empunhados. 

Helena se escondia entre arbustos, vendo alguns paramilitares entrarem de rapel pelo rochedo colado à entrada. Assistiu os helicópteros dos funcionários chegarem e tinha consciência de que aquele flanco desprotegido foi uma falha de sua equipe.

Era um grupo de dez homens bem armados. Começaram a avaliar a descida para a enseada e Helena viu quando Ária chegou na plataforma de entrada com os funcionários.

Merda! São só mulheres civis e assustadas. 

Helena pensou imediatamente ao ver o grupo. Ária estava próxima ao elevador leste, já vestida com os equipamentos de escalada. Demandava ordens para as agentes Cymorth e a equipe já fazia o esquema de descida das funcionárias pelo elevador oeste, longe do alcance de pistolas comuns. Viu quando Ária começou a escalar a parede para atravessar para o platô onde ela estava e, também, viu um paramilitar se posicionar com um rifle para abater a agente.

Pensa, pensa, Helena!

No instante que avaliava a situação, os outros paramilitares avançaram pela trilha, deixando o atirador sozinho. Ela imediatamente saiu de seu esconderijo, agarrando-o por trás. Envouveu o pescoço dele com um braço e enfiou a faca nas costas do inimigo,, dando tempo suficiente para arrastá-lo. Na sala de Annan, a IA capturou a imagem e a exibiu para Isadora.

— Ah, então você está aí. 

Isadora falou a esmo, observando a movimentação da parceira. 

— Annan, lance um drone de assalto e siga os paramilitares à distância pela retaguarda. O drone consegue ficar longe o suficiente para abater os paramilitares, sem alertá-los? Não quero que alguém desse grupo comunique o nosso ataque para a base.

— O drone consegue ficar longe, mas tenho que controlá-lo para abater os soldados desgarrados. Não posso garantir que não será detectado. 

— Lance o drone. Deixe que Helena atue e a proteja na ação. Se alguém a pegar, mate.

— Entendido.

Ária chegou ao platô da trilha leste e Helena a pegou por trás, tapando sua boca. 

— Silêncio, Ária. Vem comigo.

A líder Cymorth relaxou ao escutar a voz da chefe sênior e a acompanhou para trás dos arbustos. Agachou e viu ao lado o corpo do soldado morto. 

— Você não está perdendo tempo. — Sussurrou.

— Não temos tempo a perder. 

Helena falou em tom baixo também. Não podiam chamar a atenção dos soldados. Dali para frente, tudo seria feito silenciosamente. Até o tom de voz teria que ser equilibrado.

— Quer pegá-los sem alardes?

— Sim. Eles estão aqui para avaliar nossas defesas. O primeiro homem parece ser o líder e é ele quem passa as informações para a base de Lewis.

— Ok. Como quer fazer?

— Subiremos para o primeiro nível do vulcão. Vamos pegar os desgarrados primeiro. Sem tiros.

— Ok. 

— Está preparada? 

— Sim.

— Vá na frente e eu te acompanho.

Ária obedeceu sem questionar. Saíram do esconderijo e subiram alguns metros da montanha, se esgueirando entre a densa vegetação e quando viram o grupo, pararam para observar. Dois homens ficaram para trás, para espionar a enseada na área central. Eles não viram as minicâmeras que estavam instaladas nas árvores e arbustos e eram vigiados pela sala de controle.

— Vamos detonar os explosivos? — Datrea perguntou.

— Não. Isadora está observando também e não autorizou. 

A resposta de Margot foi firme e ela não parecia preocupada. 

— Não vejo Helena e nem Ária. Será que ainda estão vivas?

— Datrea, nossa função é manter a vigilância. Sei que está preocupada e eu também, mas vamos fazer nossa função. Se fizermos bem, a operação dará certo. Helena e Isadora são boas na liderança. 

— Você está certa. Eu tô tensa, porque nunca fiquei no escuro em uma missão. Essa situação é diferente para mim.

— Para todas nós. Mas eu confio nas chefes.

— Sim.

Na base da montanha, Helena bateu duas vezes no ombro de Ária e ela saiu sorrateira do esconderijo, caminhando delicadamente até chegar ao primeiro homem. Agarrou a cabeça do paramilitar, girando-a com força, quebrando seu pescoço. Quando olhou para o lado, Helena já havia abatido o outro, e o arrastava para a mata. Ela fez o mesmo.

— Agora faltam sete e perceberão a falta destes.

— Então, mataremos mais dois, Ária, e faltarão cinco. O importante é que a mensagem para Lewis chegue tardia.

Elas avançaram pela mata acompanhando o grupo. Quando eles perceberam que os outros homens não voltaram, um tiro foi desferido, matando o líder. Os quatro homens restantes não foram páreo para as duas, que pularam sobre eles, pegando-os de surpresa. Helena sacou sua pistola e atirou em um, quando o outro se virou para ela, não conseguiu reagir. Ela atirou em sua testa, abatendo-o. 

Escutou a luta entre Ária e os outros. Atirou na cabeça do que estava avançando sobre a líder Cymorth e Ária fincou uma faca no coração daquele que a agredia, matando-o.

— O que estava pensando, Ária? Por que não sacou sua pistola?

— Você falou para agirmos em silêncio. 

— Falei enquanto estávamos na surdina. Aqui, com os cinco, era matar ou morrer!

Isadora riu ao ver a discussão das duas pela transmissão que Annan passava para ela. 

— Vocês duas, se escondam. O staff do hotel já está seguro no bunker e agora a bagunça vai começar. 

Ária encarou Helena. A expressão do rosto era de confusão e a fisionomia crispada.

— Tudo isso foi para deixar o staff em segurança?

— E o que mais? Acha que eu e Isadora permitiríamos que Lewis matasse um só civil? Isso seria tudo que ele quer. Não deixaríamos que justificasse a nossa chacina por conta da vida de civis. Nem por nós e muito menos pelos civis. Agora vá. Se quer realmente matar o algoz de sua amiga Natasha, desça para a enseada e espere as lanchas. Ele deve estar em alguma delas.

— Você ficará aqui?

— Quer saber mesmo o que eu e Isadora planejamos? — Helena deu uma pausa fitando a líder Cymorth nos olhos. — Eu ficarei aqui para conter o máximo de soldados que puder, depois que passarem de nossas armadilhas na colina. Isadora irá para a escarpa oeste no paredão. E você estará com Urze e as outras na recepção do mar. Sheira consegue cuidar da recepção da retaguarda. 

Ária coçou a cabeça, sorrindo. Não imaginou que a tática das chefes as tirava do comando central para o enfrentamento direto.

— Vocês são boas… muito boas. Com a IA, vocês podem comandar de onde for e se esconderem de qualquer tipo de vigilância, interna ou externa.

— Que bom que percebeu. Vai se juntar à equipe de frente.

— Já tô indo.

Ária mostrou as palmas das mãos, como em uma rendição, e correu para chegar à trilha de descida da enseada próxima ao mar, enquanto Helena voltava para o esconderijo dos arbustos perto do rochedo de entrada.

Na enseada, Isadora se preparou para sair da sala de Annan sem que as outras vissem. Nos dias que antecederam o ataque, Helena e Isadora se revezaram para abrir um buraco na parede dos fundos da sala, escondendo a abertura com o console de equipamentos que controlava a IA.

Ela assegurou que a pistola estivesse carregada e vestiu o colete tático, verificando os três pentes de balas sobressalentes. Cada um continha dezessete projéteis.

Se eu conseguisse acertar cada tiro em um canalha desses acabaria com metade deles. 

Pegou seu fuzil de assalto e o prendeu na alça de transporte, que atravessou no corpo. Se muniu de três pentes extras para o fuzil, duas granadas táticas e mais duas explosivas. Verificou no colete se o monóculo digital estava guardado em um dos inúmeros bolsos. Estava pronta. 

Afastou o console, observando o trabalho que as duas haviam feito na parede.

— Está na hora, Annan. — Ela acionou um dispositivo. — Posso contar com você?

— Sim. Se nossos inimigos passarem por aquela porta, eu me autodestruirei. Não se preocupe… Embora torço para que acabem com eles e isso não aconteça. 

Isadora escutou um riso no ar. A IA estava adquirindo um humor ácido, talvez porque seus exemplos de personalidade fossem as agentes da Alpha Dìon que, de maneira geral, quase todas tinham esse tipo de espírito sardônico.

— Também torço por isso, Annan.

A agente se agachou para passar pela abertura e quando a ultrapassou, se virou para pegar a base do console e arrastá-lo de volta para o lugar, tapando a entrada. Do lado de fora, a escuridão da noite e as plantas colocadas na sala a encobriu. Verificou o perímetro antes de sair da segurança dos arbustos para atravessar a enseada pela parte de trás. 

Ela não queria nem que as suas agentes a vissem, pois a segurança das equipes dependia que as duas chefes fizessem bem o que haviam planejado entre si. Aos poucos, foi avançando e passando por trás dos bangalôs e da construção principal, enfim chegando na ala oeste. Olhou para cima e conseguiu ver os ganchos que deixou para subir a rocha lateral. 

Não seria difícil, pois seu treinamento lhe dava a destreza suficiente para escalar rápido. Seu problema seria ocultar-se dos olhos treinados da equipe. Felizmente, quando escolheu o local para a subida, conseguiu identificar uma fissura na rocha que a protegeria nos primeiros metros da visão geral. O grande obstáculo seria mais acima quando a fenda terminava. Restariam alguns metros para a subida.

Vestiu o equipamento que havia escondido para escalar e iniciou a subida. Em poucos minutos chegou ao topo e se deitou na borda para observar toda a enseada. 

— Annan…

— Na escuta, chefe. 

— Conseguiu verificar se alguém me viu subir?

— Pela varredura que fiz, parece que não, chefe.

— Ótimo. Helena, está na escuta?

— Sim. 

— Já estou no alto. Vou descer agora pelo lado do mar.

— Perfeito. Se apresse, porque vão começar a invadir. Já vejo pelo tablet a movimentação no alto do vulcão.

— E eu vejo as lanchas se aproximando pela ala oeste. Provavelmente, já há soldados escalando por aqui também. 

— Quanto tempo de distância?

Isadora usava o monóculo digital para tentar visualizar melhor.

— Prevejo dez minutos.

— Annan… — Helena chamou a IA. — Pode alertar as equipes. De agora em diante, não segure mais informações, a não ser a de nossas posições. 

— Para todas as agentes?

— Sim. Mesmo que haja uma infiltrada entre nós, não podemos deixar o restante da equipe às cegas. 

— Certo, chefes. Soltando as informações.

As duas chefes escutaram a IA dando as informações e começaram a interagir como se estivessem presentes na enseada, mas continuaram com o seu segundo plano de ação. Helena se escondeu na borda leste, camuflada por arbustos e deitada em uma ligeira elevação estratégica com seu rifle de assalto em mira. O soldado que conseguisse atravessar pelas armadilhas que montaram, ela abateria individualmente como um atirador de elite.

Por sua vez, Isadora desceria para a caverna incrustada na rocha, onde deixou munição, outro rifle, além do que carregava, e uma metralhadora. Ela abateria, pelo lado oeste, os outros soldados que passassem pelos explosivos armados na parede do mar.



Notas:

Oi!

Como estão tod@s?

Tá pegando fogo na ilha e deve arder um pouco mais! rs

Desejo uma boa semana para todo mundo e Beijos!




O que achou deste história?

4 Respostas para Capítulo 14 — Terra em chamas

  1. Agora vai pra tudo ou nada.
    AI está abusando da sorte kkk.
    Quem deve ser o infiltrado acho que está com os Staff.

    • Oi, Marta!
      Saudades!
      Então, agora é pega pra capar. Quanto a infiltrada, ela vai aparecer, mas no próximo capítulo. Ih! Deixa eu ficar quieta. Já tô dando spoiler. rs
      Obrigada, Marta e um beijão pra você!

  2. Mas gente… A Isadora é a filha do Rambo, só pode, armada e perigosa, trincada até os dentes kkkk
    Carol, do jeito que a mulherada tá, elas vão dizimar a ilha do mapa. é muito tiro, porrada e bomba
    Bia e um ótimo final de semana

    • Oi, Blackrose!
      A Isadora tem gana do tal Lewis. Se pudesse escolher, pegava ele na pedrada, ela mesma. hahaha Mas vou dar um spoiler, já que dei um pra Marta no outro comentário. A coisa vai ficar preta para elas, antes de melhorar. rs Mas não demora muito.
      Obrigadão Blackrose!
      Um beijão pra você e boa semana!
      ps.: Ah, o capítulo 15 entra daqui a pouquinho.

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