A missão que a Alpha Dìon aceitou era ousada. Os contratantes declarariam, aos quatro ventos, a insatisfação da comunidade LGBTQIA+ sobre os rumos que os extremistas de direita estavam dando ao mundo. Fariam um levante contra ideológicos conservadores.
— A Alpha Dìon está contaminada e tentarão eliminar os cabeças progressistas.
Helena seguiu o pensamento de Isadora, compreendendo que a ação não era somente contra elas. Todos os grupos participantes da missão seriam sabotados.
— E com eles, os agentes opositores também…
— Merda! — Ária exortou, raivosa. Entretanto, foi suplantada pela dor intensa do ferimento à bala, que tentava esconder das chefes. Grunhiu, colocando a mão na parte de trás da coxa. As duas líderes observaram o movimento e notaram o sangue que pingava da bota dela.
— Você é uma tola! – Isadora a segurou pela axila e Helena fez o mesmo, segurando do outro lado. – Uma maca!
Gritou para as agentes que estavam circulando pelo local e foi prontamente atendida.
— Estou bem! Isso não é nada. Já sofri ferimentos antes.
— Garota idiota. – Helena resmungou. – Ferimentos tem que ser tratados.
A expressão do rosto de Ária variava entre a dor e o sarcasmo. Sorria cinicamente, tentando encobrir a face do sofrimento.
— Diga isso para seu amigo chefe da Gladiador. — Debochou.
A maca chegou e a chefe sênior ordenou que a levassem para a enfermaria, então, acionou Annan para que requisitasse a presença de uma de suas agentes paramédicas. Depois que levaram Ária, Isadora se viu sozinha com Helena.
— Vamos descer, Helena. Precisamos rever nossos planos.
— Vou chamar as líderes novamente. Annan… – Chamou a IA. – Convoque todas as líderes de grupo para uma nova reunião na sala de controle.
— Entendido, chefe Helena.
Sheira desceu com elas, pois Ária teve que fazer uma pequena intervenção cirúrgica para estancar o fluxo sanguíneo e suturar a lesão. Em poucos minutos todas as líderes se encontravam na sala de controle, sendo atualizadas pelas chefes.
— Voto por uma contraofensiva, senão seremos massacradas.
— Também pensei nisso, Allie, mas há um problema quanto a contra-atacarmos. Já estamos no meio da tarde e vai anoitecer. O staff do resort chegará amanhã de manhã. O tempo está contra nós.
Isadora respondeu para a subordinada.
— Sei que não teremos muito tempo, chefe, mas é suicídio esperar que eles consolidem os planos contra nós e à própria Agência.
— Tudo que querem é mostrar ao mundo que não aceitarão uma sociedade progressista. Se não protegermos os empregados, eles ganham. Transformarão as mortes, que vierem a acontecer, em discursos, sobre como a Agência não deu valor às vidas de inocentes. – Helena retrucou. – Não querem só um golpe contra os líderes progressistas da Alpha Dìon ou malograr a ação dos contratantes, querem massacrar as ideias em si.
— Então, estamos com um baita problema, chefe. – Vird interrompeu. – De forma nenhuma conseguiremos coordenar uma contraofensiva hoje à noite e muito menos proteger os empregados que chegarão amanhã, se a gente optar só pela proteção da enseada.
— Annan…
— Na escuta, chefe Isadora.
— Sabe quais tipos de armas e a quantidade que tem no depósito em que achamos você?
— Sim. Foi colocado na minha base de dados.
— Ótimo. – Isadora se dirigiu a Allie e Lavínia. – Vocês duas verão com Annan o que dispomos de armamentos e tática. Faremos da vida desses paramilitares um inferno.
— O que está pensando, Isa?
— Helena, com o que aconteceu hoje, não acredito que eles esperarão que a equipe de filmagem chegue. Não conseguiremos sair daqui pelo ar ou pelo mar. Não temos extração aérea ou marítima. Mas temos tudo que eles abasteceram para utilizarem contra nós e uma barreira natural nessa enseada.
— Sim, entendo que estamos propícios a resistência, mas quanto tempo conseguiríamos resistir? Não podemos esperar socorro externo, pois não sabemos se ele virá. Sequer imaginamos quem está ou não a nosso favor na Alpha Díon.
Isadora estava agitada e parecia ter um novo vislumbre de esperança no olhar. Diante da confiança no semblante da companheira de chefia, Helena também se animou. A conhecia bem demais para perceber que isso significava que a ex-pupila havia pensado em uma alternativa. E não demorou para captar a ideia:
— O bunker. Quer instalar armadilhas e quando os funcionários do resort chegarem, colocá-los no depósito para protegê-los.
— Muito perspicaz, chefe. – Isadora respondeu sorrindo. – Mas não só isso. Annan…
— Na escuta, chefe Isadora.
— Você está ligada aos satélites, não está?
— Sim…
— Quero que quebre os bloqueios de comunicações. Tem como fazer isso?
— Já estou tentando, desde que me pediram para abrir canal de comunicação externa. Não é simples, pois a minha programação está fora da rede dos satélites e nem sei se outra IA os controla. Se não tiver outra IA os controlando, com certeza conseguirei quebrar o bloqueio.
— Continue tentando, Annan, e nos notifique da situação.
— Perfeito. Executando.
— Explica pra gente, chefe. — Urze pediu, tentando alcançar o que sua chefe de equipe maquinava.
— Algo que eles não sabem, é que temos a IA, que seria a vantagem do infiltrado deles. Em todas as armadilhas que montarmos, teremos ela na vanguarda. Enquanto isso, Annan tentará quebrar os protocolos dos satélites. E assim que ela conseguir, nos comunicaremos externamente, acionando aliados.
— Só teremos que resistir.
Todas fizeram um silêncio momentâneo, diante da fala de Sheira.
— Ok. Mas, e o infiltrado? – Talíria perguntou.
— O infiltrado estará dentro do depósito com todos os funcionários e é por isso que uma de nós terá que estar lá dentro para desmascará-lo. Ele não terá muita ação, após o colocarmos lá. E se fizer algo, a nossa infiltrada o pegará. As armas não estarão mais lá dentro, pois retiraremos quase todas.
— Quase todas?
— Só deixaremos algumas, Talíria. Ficarão em lugares muito bem escondidos para que só a nossa infiltrada possa saber.
— O que Isadora quer é que você seja a nossa infiltrada lá, Talíria.
Helena olhou de esguelha para a companheira chefe, aquiescendo em relação ao plano. Era grata por Isadora pensar na segurança de sua agente grávida. Foi uma forma de aproveitá-la no combate, sem que a expusesse a guerrilha direta.
A porta se abriu e Ária entrou mancando ligeiramente. Helena elevou uma das sobrancelhas, desaprovando a conduta da agente. Ária se pronunciou rapidamente:
— A paramédica colocou uma cola biológica para cauterizar. A bala atravessou e ela deu pontos. Se não forçar na próxima hora estarei apta para o combate. Precisamos de todas as agentes, concordam?
— Ok. – Isadora se virou para Sheira. – Coloque Ária a par da situação. – se voltou para o grupo. – Muito bem, começaremos agora a nossa defesa. Quero quatro das melhores alpinistas. Duas irão para a escarpa de rochas a oeste comigo. Colocaremos armadilhas ao longo da parede rochosa que dá diretamente para o mar e quero as outras duas…
— … Comigo. – Helena interrompeu, se colocando na missão. – Vamos para a parte leste, escalar o vulcão para colocar as armadilhas nessa área.
Isadora fuzilou Helena com o olhar. O que ela menos queria é que a chefe sênior se colocasse em perigo. Não podia confrontá-la na frente das subordinadas, pois isso colocaria em dúvida a simetria da parceria e, ao mesmo tempo, não sabia como as agentes da equipe dela responderiam a uma divergência entre ambas.
— Não seria melhor ficar na sala de controle no comandando, Helena?
Moderou a voz para soar calma e natural.
— Nós duas podemos comandar, visto que Annan nos conecta diretamente. Não há problemas nisso. Na sala de controle, as agentes de TI podem conduzir melhor do que nós mesmas.
Helena não deixou espaço para que ela contestasse e continuou o raciocínio da ex-pupila:
— A enseada é extensa e pelo mar é mais fácil se aproximarem, caso tenham um grande contingente. Precisaremos de seis a oito boas mariners para implantar minas aquáticas e redes de contenção. – Chamou a IA. — Annan…
— Na escuta, chefe Helena.
— Quantos drones camuflados consegue lançar no ar para vigilância na costa e nas montanhas?
— Temos vinte drones de vigilância e treze de assalto, contudo, durante o período da noite, não seria sábio lançar todos ao mesmo tempo. Suas baterias são recarregáveis com luz solar, e têm autonomia de seis horas. Considerando que à noite não recarregam, seria fácil os perder.
— Calcule o tempo de revezamento para a recarga e lance os de vigilância na melhor disposição. Não sabemos o que estão fazendo na base militar agora e quero ter essas informações. Os drones de assalto só serão lançados se necessário e ao nosso comando.
— Entendido. Executando.
— Sheira, vocês serão a barreira lá em cima. – Veja com as meninas da Cymorth o que é necessário para que a entrada seja praticamente intransponível. Nada do que estivermos fazendo aqui valerá, se eles conseguirem passar por lá. Terão todos os equipamentos que precisarem à disposição. – Isadora ordenou.
— Ária, você e Sheira estarão à frente da Cymorth. Montem o esquema de defesa e nos informem para que possamos integrar à nossa tática na enseada. — Foi a vez de Helena comandar.
As duas chefes pareciam uma só na coordenação, como se tivessem discutido o plano por dias a fio. Havia anos que não atuavam juntas, todavia parecia que nunca tinham deixado de trabalhar lado a lado.
— Todas já têm suas ordens. Vamos! Estamos perdendo tempo. Quero estar com tudo pronto antes da meia noite.
Isadora dispensou as líderes. Elas estavam acostumadas a serem demandadas para suas funções e fariam os preparativos sem problemas. Só precisavam das orientações iniciais.
Quando saíram da sala, Helena e Isadora caminhavam lado a lado. Ao mesmo tempo que se sentiam apreensivas, gostavam da sensação de trabalharem juntas outra vez.
— Vou colocar minha roupa tática e me juntar ao grupo de escalada.
— Helena… Helena, você devia ficar aqui.
— Por quê? Qual é, Isa?! Essa é nossa profissão. Se você não estivesse aqui, eu estaria fazendo exatamente o que estou e você estaria a quilômetros de distância sem se preocupar comigo.
— Mas eu estou aqui e não quero perder você outra vez!
Isadora segurou o braço da chefe sênior, fazendo-a parar. Os olhos se cruzaram e Isadora levava um misto de ira e medo no olhar.
— Da última vez, você me abandonou, permitindo que Lewis ditasse as regras. Depois fez de tudo para me encontrar e só fui compreender o porquê disso após muito tempo.
— Eu não podia deixar que Lewis contasse mentiras a respeito da missão e manchasse nosso nome. Sabia que você sobreviveria àquela noite. Eu mesma coordenei o seu resgate, assim que cheguei na Agência. Não esperei nem um minuto para fazer isso. Ele não conseguiu acabar conosco naquela época, porque a minha palavra foi o suficiente para desmoralizá-lo.
— Eu não tenho raiva por ter me deixado naquele dia. Aliás, não tenho raiva por isso há muito tempo. Eu entendi o que fez. Minha raiva é por não confiar em mim e não compartilhar o que planeja, o que pensa…
— Não pode reclamar isso de mim, Isa. Ainda há pouco você foi lá para cima para observar os paramilitares. A sua incursão era só para observar. Em vez disso, você os provocou para um ataque direto. Enquanto isso, eu já estava aqui embaixo, coordenando algumas ações com as meninas e com Annan, porque sabia que você faria isso. Quem não confia em quem?
Isadora baixou a cabeça com um meio sorriso, balançando levemente. Helena segurou os braços da mulher que sempre amou, fazendo um carinho de leve.
— Não estou te cobrando nada, Isa. Sei como é. Bem, pelo menos em termos de trabalho. Eu só queria… só queria…
— …que eu a compreendesse também? Me desculpe, Helena.
— Não, não se desculpe. – Helena suspirou. – Olha, só vamos fazer o que fazemos de melhor, ok? Quando isso tudo acabar, teremos uma conversa honesta. Eu quero me abrir para você e mostrar tudo que sou.
— E se quando isso acabar, der tudo errado para a gente?
— Então, pelo menos, teremos nos livrado de um fardo de anos e poderemos morrer sem rancor uma da outra.
A enseada estava em polvorosa. As agentes corriam de um lado a outro, passando por elas, Helena não ligou para o que pensariam, se é que alguém teria coragem de interpelá-las mais tarde. A chefe sênior simplesmente segurou o rosto da outra chefe abarcando com as duas mãos e a beijou suave e profundamente.
O beijo tinha um gosto de renúncia e amor tão grande, que se não fosse Helena a desfazê-lo, Isadora teria ficado nesse mundo de acalanto eternamente.
— Vamos. Quero acabar com esses vermes que contaminam a Alpha Dìon de uma vez por todas.
— E eu quero viver no paraíso com você para sempre. Pode ser?
Isadora sorriu aberta e transparentemente, como há muito tempo Helena não via.
— Então, vamos.
Separaram-se para realizar suas tarefas, leves e confiantes. Um pouco ansiosas para que seus planos dessem certo.
— Vamos rapazes! Apressem-se no plano. Elas já sabem que vamos acabar com todas e vão tentar se proteger. Henrique e Cooper chegarão antes da equipe do resort.
Lewis estava confiante de que acabaria de uma vez por todas com as agentes que sempre se interpunham na ascensão dele na Agência. Desta vez, contava com apoio de gente poderosa de dentro da cúpula.
Ele andava pela base cuspindo ordens. Os paramilitares que foram contratados, corriam de um lado a outro para garantir a organização dos equipamentos na investida. Estavam estimulados com a gama de armas e tecnologia a disposição deles. A maioria nunca contou com tão grande artilharia em qualquer contrato que executaram. A confiança era um sentimento geral.
Mithil se aproximou do chefe de equipe. Ele era um dos braços direitos de Lewis.
— Não conseguiremos nos reorganizar antes das duas horas da manhã.
— Não tem importância. Elas também não conseguirão se proteger antes do raiar do sol e ainda há a preocupação com o staff que chegará. Temos muito mais artilharia e condições do que elas.
— Vamos esperar que o helicóptero de Cooper e Henrique chegue?
— Não. Assim que tudo estiver pronto, atacaremos por todos os lados. Somos cento e oitenta homens para um bando de mulheres presas num local. Será um massacre, Mithil.
— Ária está lá…
— Que se foda. O sacrifício dela é por uma boa causa. E depois, ela é mulher, caralho! Não precisaremos de mulheres em nossa equipe no futuro. Depois de amanhã, teremos mulheres que obedeçam às nossas ordens e não mulheres que queiram mandar.
Mithil esticou os lábios de lado, concordando com o chefe. Ele temia que Lewis fizesse alguma ação para salvá-la. Nunca gostou da atenção que o seu superior dispensava a ela, relegando o seu grande esforço na equipe.
As equipes já haviam tirado os equipamentos bélicos e táticos do bunker-depósito e tinham separado conforme as demandas do plano. A noite havia caído, todavia não passava das oito e meia da noite. Era a hora de instalar tudo. A equipe de Helena partiu para a montanha do vulcão; a de Isadora para os rochedos beirando o mar do lado oeste; a equipe de Kaia e Baeta para o mar e, por fim, Ária e Sheira levaram tantos equipamentos para cima que seria impossível imaginar uma derrota pela parte alta da enseada.
O tempo trabalhava contra elas.
— Chefes…
Annan as chamou pelo ponto. As duas já haviam partido com seus grupos.
— Na escuta.
— Na escuta.
Ambas responderam.
— Consegui captar uma conversa da equipe de paramilitares que estão a postos na baixada da entrada. Há um grupo de cerca de trinta homens na espera para alguma ordem da base. Não sei ao certo a quantidade de soldados à espreita, pois as roupas não me permitem fazer a avaliação real, entretanto as câmeras com áudio instaladas, me deu uma noção de cálculo.
— O que diziam na conversa, Annan?
— Reproduzirei para que vocês ouçam e possam avaliar. Reproduzindo:
“— Agora está perto. Fiquem atentos, homens!
— Jakar, elas colocaram minas terrestres.
— Está com medo, homem? Deveria estar em outra profissão se tem medo de morrer.
— Não estou com medo. Só queria saber como vamos ultrapassar essa barreira.
— Na hora certa saberá. Temos mais de cento e trinta homens espalhados pelas outras áreas. Essa missão será melzinho na chupeta. Fique atento. É só isso que precisa saber agora.”
— Fim da transmissão.
— Obrigada, Annan. Transmita para a equipe Cymorth. Elas saberão lidar com esse contingente.
Helena tocou o comunicador, acionando-o novamente.
— Helena para Isadora.
A comunicação fechou somente para as duas.
— Na escuta.
— São três vezes mais do que nós e estamos confinadas na enseada. Em outras épocas, onde existiam somente arco, flexas e espadas, seria uma vantagem, mas estamos em número muito inferior e podem acabar conosco com um único drone de assalto.
— Ora, Helena, não podem lançar mísseis. Qualquer ação que extravase essa ilha, chamará a atenção militar de algum país mais próximo. Os drones, Datrea e Margot dão conta. Podemos não confiar em Annan, mas nas duas, nós podemos.
— Sei disso. Meu problema é que eles têm muito mais armamentos. Certifique-se de que toda a área dos rochedos da costa esteja resguardada. Que ninguém passe por aí. Essa parte de cá será nosso calcanhar de Aquiles. Não conseguiremos conter todos do lado de cá e nem na parte do mar.
— Pode deixar, Helena. Ninguém passará por aqui. Fique tranquila.
Tô falando, essa Ária faz parte do inimigo, infiltrada safada, o tiro que foi na perna, tinha que ter sido na bunda🤭 pra deixar de ser fdp.
130 homens, é muito homem pra dá cabo, Mas a mulherada vai dá conta, assim espero.
Esperando pelos próximos capítulos ansiosa
Uma ótima semana pra vc e sua família Carol. bjs
Oi, Blackrose!
Então, de agora em diante vai ser pancadaria e as revelações irão começar. É certo que é muito soldado e que irá ficar um pandemônio, mas como você disse, essa mulherada é tinhosa. rs
Valeu, Blackrose, pelo carinho de sempre. Os comentários é que incentivam a gente na escrita.
Brigadão e um beijo pra ti!
Carol, meu Deus!!!!!!
Lewis idiota, Acha que Helena tá onde tá por ser otária? podem tá el.menos números, mas é um excelente estrategista, paciente, ao contrário de Lewis……
Ária, veremos a surpresa. Será ela a infiltrada? Mesmo assim, ela tava com seu próprio plano…..
Annan, algo estranho ela n tá conectada a tudo.
Bem, n será fácil e massacrados serão eles!!!!
Beijos pra vc e sua esposa!!