Olá, meninas, tudo bem? Faz tempo que eu não apareço por aqui, mas agora que assisti este filme eu resolvi fazer a crítica.
O longa é dirigido por Alice Wu, que também é a roteirista. Ela volta com a temática lésbica, pois já dirigiu Saving Face – “Livrando a cara”, em livre tradução, de 2004, que também vale a pena de ser visto. Tem até alguns prêmios pequenos.
Voltando ao objeto do post, segundo o site Adoro Cinema, a sinopse diz que: “Ellie Chu (Leah Lewis) é a típica aluna deslocada que possui o hábito de fazer a lição de casa de seus colegas por dinheiro para contribuir com as contas em casa. Secretamente, ela possui uma paixão pela bela Aster Flores (Alexxis Lemire). Quando Paul, um jogador de futebol, se aproxima de Ellie para pedir ajuda para escrever uma carta de amor para sua amada, ela entra em conflito”.
Bem, como perceberam, é um filme adolescente, e creio que o desenvolvimento, assim como a profundidade remetem à esta fase da vida: tudo muito intenso, no entanto não tão profundo. Achei engraçado que a personagem principal começa o filme dizendo: “Esta não é uma história de amor”. E é isso mesmo.
Penso que a amizade que ela desenvolve com Paul é bem bacana, me lembrou grandes amigos que tive na adolescência e as confusões que ficaram em nossa cabeça, cogitando a hipótese de estarmos apaixonados… Rrrsss… Quem nunca, não é mesmo?!
Aparece também a relação de Ellie com o pai, e o fato dela ter perdido a mãe cedo. A forma como eles se dão e os silêncios representam muito, e alguns motivos serão apresentados no decorrer do caminho.
A moça bonita, Aster Flores, apesar de tentar se encaixar nesse modelo, se mostra mais culta que a maioria da escola e, em dado momento, começa a tentar se livrar do destino que lhe atribuem. Além disso, desenvolve uma amizade com a personagem principal, apesar de não saber que é ela quem escreve as cartas. Entretanto, desconfia da forma como Paul se relaciona pessoalmente e por cartas ou mensagens de celular.
O filme tem umas coisas meio estranhas, como o fato dela, mesmo não sendo religiosa, tocar nos cultos da igreja local, ponto de encontro, como em toda cidade pequena. Chega a ser engraçado, na verdade! Algumas coisas, inclusive, se desenrolam lá.
E por fim, tem todo aquele esquema básico de filme adolescente da moça mais bonita que namora o cara mais bonito, que é um babaca convencido. O cara é tão ridículo e não se cansa de passar vergonha, o que chega a ser hilário!
Acho que gostei do filme por ver o quanto a personagem principal cresce sentimentalmente com este primeiro amor, encontra um grande amigo e toma algumas atitudes até surpreendentes ao final. Não é um longa com grandes reflexões, porém é bastante honesto. Ri muito da professora, que sabia dos esquemas de vendas de trabalhos, e dos diálogos sinceros entre elas.
Então, por tudo isso, creio que valha. Não há grandes discussões políticas sobre orientação sexual, preconceito. Sem expectativas, filme de domingo à tarde, pra desopilar a cabeça!
Segue o trailer oficial abaixo. O filme está na Netflix.
Espero que tenham gostado da dica. Abraços a todas e boa semana!
Na verdade é um filme leve, tão leve que a gente que já passou por isso se identifica muito, como o caso do primeiro amor, as cartas, um filme que nos envolve. Creio eu, que vai ter um segundo, para o desenrolar das duas personagens, talvez elas mais maduras né? Quem sabe pode rolar algo mais forte. Principalmente as pessoas que moram em cidade pequena, onde todo mundo sabe da vida de todo mundo. Filme Otimo, como vc descreveu vale a pena assistir em uma tarde de domingo. Abraços.
Lai, tudo bem? Primeiramente, obrigada pelo comentário! Então, o povo tá pedindo pra Netflix uma continuação, vamos ver se sai, né?!
Abraços