“Laila (Kalki Koechelin) é uma jovem indiana que tem paralisia cerebral. Ao lado de sua mãe (Revathy), ela deixa seu país para estudar na Universidade de Nova York, onde aproveita a oportunidade para exercitar sua independência. Sem fé no amor após ter sido rejeitada por um colega, ela conhece uma jovem ativista (Sayani Gupta) em Manhattan e embarca em uma jornada de descobertas”. Isso é o que diz o site entretenimento nota 10, ao se referir a lançamentos de filmes no Netflix.
O filme é sensível, e não cai na questão da auto-piedade. A personagem principal é bem humorada, inteligente e faz de tudo para ser autônoma e levar uma vida comum, como qualquer adolescente. Os hormônios estão em alta, portanto ela quer explorar sua sexualidade se apaixona, decepciona. Em Nova York, conhece Khanum, por quem se apaixona e vive um relacionamento.
Esta é um capítulo a parte, pois apesar de cega, se veste muito bem, tem uma casa linda, e é cheia de atitude. É perceptível que, num primeiro momento, Laila é um pouco resistente, mas se entrega.
De volta a Índia, Laila leva Khanum e conta à sua mãe sobre seu relacionamento, e logo uma sucessão de fatos acontecem, não vou ficar dando spoilers. A relação familiar é muito bonita, isso posso dizer. A última cena me surpreendeu, assim como o último diálogo entre Laila e Khanum, que toca em um ponto muito frágil do ser humano: a solidão. Independente de termos ou não necessidades especiais.
Fiquei impressionada em saber que a atriz principal passou por um treinamento para poder desempenhar o papel. Ficou muito perfeita a atuação!
Vale pela leveza, pela emoção, pela jornada da personagem, e principalmente para olharmos para pessoas que são ainda mais invisíveis do que nós mesmas.

https://www.youtube.com/watch?v=HcUCv6BNUEU

Espero que tenham gostado da dica.

Abraços e boa semana!