Oi, meninas, tudo bem? Já era pra eu ter escrito esta crítica por aqui, mas fim de semestre se já é ruim pros alunos, imaginem pras professoras? Rrrrssss…
Eu vi esse filme na Netflix recentemente, é uma produção própria de fevereiro deste ano. Ele foi filmado em preto e branco para dar um ar mais autêntico, segundo a diretora ehola, Isabel Coixet.
O longa se passa entre o fim do século XIX e início do XX. A história é baseada na obra de Narciso Gabriel, estudioso do caso e autor do livro Elisa y Marcela – Más Allá de los Hombres (“Elisa e Marcela – além dos homens”, inédito no Brasil).
A sinopse do próprio canal diz: “Elisa Sánchez Loriga adota uma identidade masculina para poder se casar com a mulher que ama, Marcela Gracia Ibeas, na Eha de 1901. Baseado numa história real”.
Então, agora vai a minha opinião sobre o filme. A estética do preto e branco não me incomoda, adorei Roma, já assisti muitos filmes de arte com minha esposa. A história em si é bem contada, porém a diretora/roteirista, se perde no final. Talvez porque o livro não o traga, já que não se teve mais notícias delas após a mudança para a Argentina.
Honestamente, alguns detalhes não me fazem muito sentido neste final, como o fato de uma ter aparência de mais velha, com cabelos grisalhos, e a outra, com cara de novinha ainda. Acho que tem um buraco na história, que precisava ser pelo menos, mencionado, mesmo que fosse, em parte, ficção.
No Festival de Berlim está rolando o maior babado, não querem que o filme concorra por ter sido produzido pelo canal de streaming, e nunca será visto nos cinemas.
Enfim, gente, vale ou não a pena assistir? Vale pela ousadia da história, com certeza! Mas, não esperem nada super!
O trailer segue abaixo:
Espero que tenham gostado da dica.
Boa semana a todas!