Com estreia prevista em 11 de fevereiro, “Amor por Direito” (Freeheld) nos traz Ellen Page e Julianne Moore lutando por seus direitos, num drama emocionante.>
Baseado em fatos reais, a trama mostra a relação do casal, que, batalhando por direitos iguais, acabou por mobilizar os Estados Unidos. Laurel Hester, a personagem de Julianne Moore, é uma policial diagnosticada com câncer em estágio terminal. Enfrentando preconceitos para que sua esposa tivesse, após sua morte, os mesmos direitos das mulheres dos outros policiais, ela encontra apoio de organizações de defesa dos direitos homossexuais e até da associação dos policiais, ajudando a modificar a noção da comunidade, a ponto de conseguir alterar a legislação e beneficiar não só Stacie Andree (Ellen Page), como futuras situações semelhantes.>
É bom lembrar que a história de Hester virou documentário, também chamado Freeheld, que recebeu o Oscar de Melhor Curta Documental em 2008.>
Interessante saber que, mesmo com as conquistas da comunidade LGBT nos últimos tempos, a produção do filme chegou a ter suas filmagens impedidas em uma escola católica por causa do tema.>
Julianne Moore já viveu drama semelhante nas telonas em “Para Sempre Alice” – ótima dica de filme também – onde interpreta uma mulher doente e uma homossexual com mal de Alzheimer; papel que lhe rendeu o Oscar em 2015. Também atuou em “Minhas Mães e Meu Pai”, interpretando Jules, ao lado de Annette Bening, num casamento feliz com a mulher Nic, até os filhos começarem a perguntar sobre o pai biológico e abalar o casal.>
Moore disse, em entrevista recente, que, para compor a personagem, conversou muito com a Stacie – da vida real – que, abriu as portas da casa dela e deu acesso a materiais extras, além de ter conversado bastante com o irmão e irmã da Laurel.>
Já Ellen Page estreia num papel lésbico. “Amor por Direito” foi filmado logo após ela assumir sua homossexualidade.>
O filme mostra a luta para reverter uma situação injusta, mas não pensem que é mais um drama e só isto! O filme traz os momentos difíceis do tratamento, mas também a atuação profissional da policial, em campo, pois mesmo doente, tem uma carreira e investigações em curso, fazendo com que “Amor por Direito” não fique apenas no tema central.>
Preparem os lenços, sim! Mas o filme vai além das lágrimas – não poderia ser diferente por conta da trágica história real -, ele retrata a esperança na vitória dos homossexuais nos Estados Unidos na luta pela igualdade.>