O filme “A Garota Dinamarquesa” estará nas telas brasileiras no dia 25 de fevereiro, mas podemos nos deliciar com esta história através do livro, de David Ebershoff, inspirado na vida real do pintor dinamarquês Einar Wegener e sua esposa, que estará em todas as livrarias no Brasil, a partir do dia 11 de janeiro de 2016.>
Na verdade, trata-se de relançamento da obra que, em 2002, foi publicada pela Editora Rocco, e agora retorna com novo projeto gráfico, capa com o pôster do filme e posfácio assinado pelo autor. “Escrevi o romance a fim de explorar o espaço íntimo que definia esse casamento incomum. Estas páginas contêm alguns fatos importantes acerca da transformação de Einar, mas os detalhes da história são invenções da minha imaginação”, afirma o autor.>
A transexualidade enfrenta, hoje, em pleno século 21, muitos preconceitos. Agora imaginem há 80 anos atrás. É neste cenário que se desenrola a história de Lili Elbe, em A Garota Dinamarquesa, a primeira mulher transgênero a enfrentar uma cirurgia de mudança de sexo, em 1930.>
Lili Elbe, nasceu e cresceu como homem na Dinamarca, batizada Einar Magnus Andreas Wegener. Conheceu a ilustradora Gerda Gotillieb, quando cursava a faculdade, com quem se casou em 1904. Na década de 20, sua mulher pede a ele que pose para retratos femininos, já que uma de suas modelos não compareceu ao trabalho. É quando ele se descobre mulher. Após longa e sofrida jornada de autodescoberta e autoaceitação, Lili resolve se submeter à cirurgia de mudança de sexo, algo experimental à época. Cinco cirurgias foram necessárias para realizar a mudança por completo. Além das dificuldades para enfrentar uma sociedade tradicional e preconceituosa.>
Para quem, como eu, adora ler o livro antes de assistir ao filme, para checar como anda a imaginação, é uma ótima oportunidade.>