Crimes do Amor

27. Final

I

Carla absorveu aquelas palavras lentamente, em silêncio e de olhos fechados, sentindo o carinho que Carolina lhe fazia na face, vez ou outra, interrompendo o caminho de suas lágrimas. As emoções fluíam em seu interior com a força de uma tormenta. Chorava, mas não emitia qualquer som. Ria, mas seus lábios estavam selados. Abraçava, mas seus braços estavam vazios.

Carolina a puxou para si e a envolveu em um abraço forte onde desejou se fundir a ela. Encontrou seus lábios em um beijo doce, carinhoso e suave. Então, foi dominada por suas próprias lágrimas.

O tempo que passaram abraçadas, foi longo, doce e único. Sentiam o calor, o perfume, a respiração uma da outra e desejavam que aquele momento se prolongasse para sempre, mas ele chegou ao fim com um beijo carinhoso.

II

Carolina observou as ondas com um sorriso encantado. Adorava o mar, sempre se sentiu atraída por ele, apaixonada pela sua imensidão azul e misteriosa. Seu sorriso se alargou quando concluiu que era assim que se sentia quando encontrava o azul dos olhos de Carla. Baixou o vidro da janela do carro completamente e o cheiro do mar invadiu seus sentidos trazendo-lhe lembranças de momentos maravilhosos da sua infância. Então, voltou a prestar atenção na estrada, pisou fundo no acelerador, ansiosa por chegar logo em casa.

— Vai com calma! — Bento alertou com uma risada.

Ela diminuiu a velocidade.

— Desculpe, estou ansiosa para vê-la.

Ele lhe fez um carinho na bochecha e ganhou um sorriso em resposta.

— Ela só ficou fora por três dias — lembrou.

— É tempo demais! — retrucou Carolina, voltando a pisar no acelerador, desta vez, de forma moderada.

Bento focalizou a estrada com um sorriso fugidio e se ajeitou melhor no banco. Virou-se para ela novamente e admirou o vento bagunçando seus cabeços e o sorriso em sua boca vermelha. Aquele sorriso não saía de seus lábios há exatamente um ano.

Esticou o braço e aumentou o volume do rádio, sentindo a mesma pontada de saudade que o tocava sempre que recordava o passado. Eles se amavam desde a infância, namoraram durante algum tempo. Se tivessem desejado com mais vontade, aquele relacionamento teria seguido adiante, provavelmente, teriam se casado. Mas, era certo que muito mais forte que o amor de homem e mulher, era a amizade. Então, optaram por deixar que ela fosse o laço forte que os ligava. Mesmo assim, lhe doeu saber que o coração dela amava outra pessoa e que essa pessoa era Carla, a mulher que sua melhor amiga sempre encheu a boca para dizer que odiava.

— Eu a perdi! — foram suas palavras em meio a um pranto dolorido, o qual Maria era testemunha.

— Não se pode perder o que nunca se teve — foi a resposta de Maria.

Ele enxugou as lágrimas e a fitou longamente, o peso de suas palavras atingindo-o com força.

— Ela me falou sobre você, da sua amizade, do seu namoro. Me contou sobre o sentimento que os une e como vocês quiseram que ele fosse algo mais — pousou a mão sobre a dele. — Você não está triste porque perdeu a mulher que ama para outra pessoa, está triste porque acha que perdeu sua melhor amiga para escolhas impensadas, movidas pelo desejo de cuidá-la e protege-la.

Ela riu baixinho e escorregou as mãos pelos cabelos negros e longos, então lhe ofereceu a mão. Um pouco reticente, ele a pegou e a seguiu. Saíram para a varando que circundava a casa. De onde estavam, podiam ver o casal que conversava entre lágrimas, sorrisos e beijos em um banco ao fim do jardim.

— Sabe, conheci Carla ainda na infância — soltou a mão dele e se recostou a parede, com um sorriso. — Só a vi sorrir assim naquela época. Não vou contar a história da vida dela para você, não lhe diz respeito, mas quero que saiba que ela não é uma santa, jamais será. Ela mesma reconhece isso, assim como Carolina. No entanto, o amor é um sentimento traiçoeiro, chega de mansinho e se infiltra no coração e, quando muito forte e verdadeiro, na alma também. Este tipo nunca morre.

Ele desviou o olhar do casal para sua interlocutora que alargou o sorriso.

— O amor delas é antigo, só não havia se manifestado ainda.

— Está dizendo bobagens!

— Estou? — cruzou os braços, na face um olhar perspicaz. — Você é amigo de Carolina há muito tempo, alguma vez a viu sorrir assim?

Ele voltou a fitar o casal. Baixou a cabeça e fitou os próprios sapatos, cobertos de poeira. Com um suspiro impaciente, voltou-se para a índia.

— Não — sorriu triste.

Tinha compreendido o que aquela moça estranha, estava tentando lhe dizer. Sempre desejou a felicidade de Carolina, até se dispôs a fugir abandonando sua vida e conquistas para que ela fosse livre e feliz. Queria que a amiga encontrasse paz longe de tudo que a atormentava, pois, era uma grande verdade, que ela abominava o trabalho do padrasto e isso só piorou quando sua mãe morreu. Carolina não demonstrava, mas ele tinha notado que definhava aos poucos imersa em suas próprias dores.

Carolina não tinha mais nada que a mantivesse ali e ele a ajudou a roubar de Marcos e planejou uma fuga porque ansiava vê-la em paz, sem amarras. Mas, o destino gostava de ironias. Ela encontrou felicidade e amor em uma “prisão” e ao lado de alguém a quem sempre odiou e desprezou.

Carolina freou bruscamente ao fazer uma curva e o trouxe de volta ao presente.

— Caramba, Carol! Vai devagar! A sua rainha do mal não vai fugir.

Carolina lhe acertou um tapa na perna.

— Já disse para não chamar ela assim!

Ele gargalhou. Adorava provoca-la. Já não enxergava Carla como uma assassina fria e calculista há meses. Não conseguia associar aquela moça de riso fácil que se derretia em carinhos para com Carolina com a mulher que trabalhou mais de dez para uma organização criminosa.

Nem mesmo parecia com a mulher com quem travou diálogo, um ano antes, quando elas retornaram para o interior da casa e Carla o convidou para uma conversa. Carolina fitou os dois com receio, mas a namorada lhe sorriu, dizendo:

— É só uma conversa. Uma conversa de adultos não é mesmo, Bento? Sem brigas?

Ele a fitou longamente e concordou com um inclinar de cabeça. Não queria se indispor mais com Carolina.

Não foi uma conversa fácil, ambos tinham um temperamento forte, mas concordavam em um ponto:queriam a felicidade de Carolina. Sendo assim, fizeram um acordo de paz que tentariam seguir a todo custo em nome daquela que amavam. Então, para sua surpresa, Carla o convidou para acompanha-las e ele aceitou, deixando claro que iria por pouco tempo. Ficaria apenas o suficiente para se certificar de que Carolina estaria bem ao lado dela, depois partiria em busca de seu próprio caminho.

— Por Carolina — ela lhe estendeu a mão.

— Por Carolina — ele repetiu apertando-a firme.

Sorriu para o vento. Os dias e semanas que tinha planejado ficar, haviam se tornado um ano longo e interessante e ele acabou dando o braço a torcer e admitiu para si mesmo que estava feliz ali.

Carolina estacionou o carro diante de uma pousada à beira mar e, apesar da ansiedade de reencontrar a esposa, demorou-se a admirar o lugar. O estacionamento estava quase lotado e o som das ondas tocando a areia da praia lhe chegou delicioso e convidativo. A pousada era pequena, composta por doze chalés, além de alguns quartos no prédio principal onde funcionava o restaurante e a recepção. Sua estrutura tinha um estilo rústico que dava a sensação de aconchego aos hóspedes que, quase sempre retornavam para outra temporada e acabavam por se tornar amigos.

Era cercada por um jardim sempre florido, tinha um pátio com árvores frutíferas, bancos de pedra e madeira espalhados, onde os hóspedes se reuniam à noite para conversar e, ou, curtir um pouco do silêncio da brisa marítima e das estrelas. Ali, às vezes, eram realizadas festas e pequenos eventos, saraus.

Carolina cruzou o pátio com Bento ao seu lado, passou pela recepção e acenou para as recepcionistas com uma piscadela. Quando Carla a levou até ali, duas semanas depois de terem chegado àquela cidade e disse que aquela pousada era delas, Carolina achou que estava brincando.

— Sério?

— Sim. Não tenho nenhum centavo do que ganhei com Marcos, Carol. Antes de partir, providenciei para que tudo fosse doado a instituições de caridade, hospitais, etc.

— E como você comprou isso aqui?

 Carla lhe sorriu com doçura.

— Você sabe bem que não sou um anjo, ganhei muito dinheiro com Marcos e tripliquei a fortuna dele, mas isso nunca foi o objetivo da minha vida. Enfim… Não tenho um diploma como você, mas aprendi algumas coisas ao longo da vida. Carla Evans investe na bolsa de valores e imóveis há quase dez anos. Ela não é tão rica quanto Carla Maciel foi, mas tem uma fortuna considerável no banco. Há sete anos, tirei férias. Resolvi conhecer o país de carro e acabei passando por esta cidade. Me apaixonei pelo lugar e quando a oportunidade surgiu, há três anos, comprei esta pousada.

— Cada dia, você me surpreende mais — Carolina lhe sapecou um beijo na bochecha. — Mas, se tinha este lugar, por que ficamos em um hotel no centro da cidade?

— O hotel também é meu. Não percebeu a “babação” por parte dos funcionários? — riu.

As sobrancelhas negras de Carolina juntaram-se por um instante. De fato, todos se derramavam em agrados para elas no hotel, mas sempre achou que eram estas as normas de conduta para os funcionários.

Na área da piscina, encontraram Maria que conversava animada com um casal de hóspedes. A índia pediu licença e se aproximou dos dois amigos.

— Onde ela está? — Carolina perguntou sem responder ao cumprimento da amiga.

— São nestes momentos que me sinto invisível — ela comentou para Bento que lhe sorriu e deu de ombros, enfiando as mãos no bolso da bermuda.

— Você não é a única, estou me sentindo um acessório desde que Carla ligou avisando que tinha regressado.

Riram alto e Carolina fez um bico amuado por estarem se divertindo às suas custas.

— Ela está na praia — Maria respondeu, finalmente.

Carolina estalou um beijo em sua bochecha e caminhou com passos ligeiros, passando pelo bar onde um dos hóspedes lhe pediu atenção.

Bento deu uma cotovelada leve em Maria e lhe enviou um sorrisinho gaiato.

— É melhor você ir ajudar, ela quase bateu o carro três vezes no caminho até aqui de tão ansiosa para vê-la.

Maria riu com gosto e se encaminhou para o bar, recebendo um olhar agradecido de Carolina quando puxou conversa com o hóspede em questão, dando-lhe oportunidade para prosseguir seu caminho.

Carolina atirou os sapatos ao lado da mureta que separava os domínios da pousada da praia. Seus pés tocaram prazerosamente a areia e deu alguns passos em direção ao mar. A tarde estava quase no fim e o mar estava agitado e a praia encontrava-se deserta com exceção dela. Ao longe, viu Carla ficar de pé sobre uma prancha, deslizando sobre as ondas até ser engolida pela água.

Quando a viu pegar uma prancha pela primeira vez, não conseguiu acreditar. Nunca a imaginou como uma surfista, mas ela ficava bem naquele papel e demonstrou habilidade. Então, recordou-se que Diana tinha feito uma piadinha sobre isso quando se despediram no aeroporto. Carla corria para o mar sempre que podia.

— Me sinto renovada — dizia.

Ela lhe sorriu, enquanto saía da água. A pele bronzeada, os cabelos cortados na altura dos ombros, o olhar apaixonado que sempre a deixava em chamas. Para Carolina, era a visão de uma sereia, uma deusa que roubou seu coração e o mergulhou na mais pura felicidade. Correu para abraça-la no mesmo instante em que a viu fincar a prancha na areia. Não importava que suas roupas ficassem ensopadas, só queria estar nos braços dela.

Carla a recebeu com carinho e tomou seus lábios em um beijo quase sufocante de tanta saudade. Tinha passado três dias fora da cidade, mas lhe pareceram anos. Desde que iniciaram seu relacionamento, nunca ficaram um dia longe uma da outra. Estar longe de Carolina, só a fez se sentir vazia e incompleta.

— Oi, minha vida! — falou, interrompendo o beijo, sem afastar seus lábios dos dela. — Estava morrendo de saudades.

— Carla Maciel, não me interessa o que tenha que fazer, nem onde tenha de ir; não permitirei que saia do meu lado nunca mais. Para onde você for, eu vou junto. Se não for assim, morro de saudades. Encontrará uma mulher morta quando voltar da próxima vez!

Carla a puxou para mais perto e liberou uma gargalhada gostosa e Carolina amou aquele riso, assim como amava cada gesto que vinha dela. A esposa não era mais a mulher que conheceu. Seu riso agora era fácil e raramente abandonava sua face, seu rosto e olhar deixavam transparecer com facilidade seus sentimentos.

— Você que manda, anjo. Garanto, vou adorar tê-la comigo — a beijou outra vez. — Mas, não se esqueça: Carla Maciel morreu há um ano, assim como Carolina Alvarenga — repreendeu com um sorriso.

— Certo, Srta. Evans! — riu a chamando pelo novo sobrenome.

— Isso mesmo, Srta. Freitas!

A loira a apertou mais contra si e quase a sufocou com um beijo apaixonado, então a liberou de seu abraço ofegante e foi pegar a prancha. Carolina a aguardou pacientemente, repreendendo-se um pouco por tê-la chamado pelo nome de batismo. Ainda não tinha se acostumado com o fato de que agora ela usava o sobrenome da mãe que era filha de ingleses, abolindo o sobrenome paterno.

Antes de Carolina ir para sua casa, Carla já estava planejando deixar a organização de Marcos. Sentia que, se não o fizesse, acabaria se destruindo de vez. Não estava satisfeita consigo mesma havia muito tempo e queria se dar uma chance de ser normal. Quando namorou Diana, conversavam muito sobre o futuro e acabaram por elaborar um plano de fuga para ambas.

Obviamente, era apenas uma brincadeira. Diana nunca quebraria sua promessa e ela, Carla, tinha de cuidar de Carolina como tinha prometido a Lizandra, como ansiava seu coração. Mesmo assim, fez os preparativos.

Chegaria o dia em que partiria sem olhar para trás e deixaria o crime no esquecimento, assim como o amor que sentia.

Quando percebeu que estavam tentando derrubá-la, entendeu que aquele era o momento de encerrar sua carreira criminosa. Mesmo sem consultar Maria ou Carolina, colocou seus planos em ação com a ajuda de Tito, o único em quem confiava para realizar algumas tarefas. Mesmo assim, ele só teve acesso a uma pequena fração de seus planos.

— Quando o helicóptero voltará? — Carolina questionou, enroscando seu braço ao dela que aspirou o perfume de seus cabelos molhados com prazer.

Enquanto conversava com Bento, ela tomou um banho. Vestia-se com suas roupas que pareciam um pouco justas já que Carla, além de ser mais alta, era mais magra.

— Ele não voltará — esclareceu.

Carolina se afastou.

— Mas, nossas coisas estavam nele.

— São apenas objetos.

— E os nossos documentos?

Carla sorriu com tranquilidade.

— Receio terem se perdido para sempre. Provavelmente, viraram cinzas.

— Como assim? — Maria questionou, enquanto Bento deixou escapar um barulhinho entediado.

Ela retirou um envelope do bolso e despejou seu conteúdo na mesa.

— Sinto dizer, mas nós morremos em um trágico acidente de helicóptero noite passada.

Carolina a fitou de boca aberta por alguns segundos, enquanto Maria pegava um dos documentos sobre a mesa. Bento fez o mesmo.

— São originais — constatou ele.

— Sim — Carla confirmou.

— Como?

Ela lhe dirigiu um sorriso presunçoso.

— Tenho contatos que têm contatos — respondeu, lembrando-se de Diana. — Não foram baratos, mas são verdadeiros.

Se voltou para Carolina e Maria que fitavam suas novas carteiras de identidade em silêncio.

— Sinto muito por não ter consultado vocês, mas a única forma de fugir dessa vida é morrendo. Fiz muitos inimigos ao longo dos anos. Eles me temem, claro. Mas, a proteção de Marcos também servia como um escudo. Quando soubessem de meu desligamento da organização, viriam a minha procura e de quem estivesse comigo.

Carolina permanecia em silêncio, olhando para a nova identidade e temeu que ela desaprovasse o que tinha feito. De Maria, recebeu um dar de ombros, os pais dela tinham morrido alguns anos antes, não tinha irmãos ou qualquer outro parente vivo; não lhe importava ter uma nova identidade, e começar uma nova vida em outro lugar seria interessante, principalmente, por saber que a amiga estaria longe do crime e com a pessoa amada.

— Carol, eu…

— Obrigada — ela disse, erguendo o olhar marejado. — Obrigada por devolver o meu nome.

Carolina a abraçou e beijou com carinho. Curioso, Bento pegou o RG que ela deixou sobre a mesa. Quando Lizandra casou com Marcos, mudou os registros de Carolina, ele a assumiu como filha e, consequentemente, ela se tornou uma Alvarenga. O que Carla tinha feito, foi devolver-lhe a verdadeira identidade. Usaria o “Freitas” de seu pai biológico. Enquanto, ela, Carla, usaria o sobrenome da mãe. Coisa que ela já fazia há muito tempo, longe de seus negócios criminosos.

Um dos funcionários se aproximou delas quando retornaram para a pousada e pegou a prancha de Carla, indo guardá-la em seguida. Carolina o observou se afastar com um sorriso satisfeito.

 De mãos dadas, elas retornaram para a praia e se dirigiram para a casa que ficava ao lado da pousada. Carla tanto fez, que conseguiu compra-la seis meses antes e nos três meses seguintes a reformou, deixando o local com a cara das donas. Não queria viver no hotel ou na pousada para sempre, necessitavam de privacidade e já estava de olho naquela casa desde o primeiro dia em que se mudaram para um dos chalés da pousada.

— Vem — Carla sentou na areia.

Carolina juntou-se a ela. No horizonte, o sol dava lugar à lua tingindo o céu com belos tons de laranja, enquanto as primeiras estrelas surgiam. Carla sorriu para o sol poente, a mão na de Carolina, encaixada com perfeição.

— No que está pensando? — sussurrou para o vento.

Ela sempre fazia a mesma pergunta quando assistiam ao pôr do sol e Carolina dava sempre a mesma resposta:

— No quanto eu sou feliz por “odiar” você!

FIM



Notas:

Amores,

Mais uma vez, me despeço de vocês com o coração triste pelo fim de uma aventura, mas, também, cheio de alegria por vocês terem me dado a oportunidade de conta-la de novo e de uma forma diferente. Espero que tenham curtido esse tempo que passamos juntas tanto quanto eu. Foi maravilhoso!

Outra vez, peço desculpas pelos atrasos. Assim como vocês, sou uma pessoa comum, enrolada e cheia de compromissos, mas volto a afirmar (como já fiz em outro texto) que só inicio a postagem de um texto quando tenho certeza de que o irei concluir. Trata-se de respeito para com vocês e comigo também, pois também sou leitora e, como tal, já me deparei com histórias lindas e sem fim.

Sobre Diana:

Provavelmente, muitas ficarão curiosas com seu destino. Ela não aparece na versão original de Crimes, mas como reescrevi a história, achei que era um personagem perfeito para nos falar mais sobre Carla e abrir os olhos desta para os sentimentos de Carolina e vice-versa. Para aquelas que gostam da ladra, informo que ela tem sua própria aventura, escrita há alguns pares de anos até quase o fim. Espero, poder contar a história dela e de como se tornou uma aventureira no mundo do crime em breve.

Acredito que encontraram erros ao longo do texto, peço desculpas por isso. Por mais que leia, eles me escapam. Contudo, imagino que não vieram a atrapalhar a leitura.

Obrigada pelo carinho, pela companhia, pelos comentários incentivadores e divertidos e pelos e-mails.

Um grande beijo e um xêro (porque isso é sempre melhor que beijo, rs.)

Táttah.




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