Caminhos em Dias de Luz>
Texto: Carolina Bivard>
Revisão: Nefer>
Ilustração: Táttah Nascimento>
Capítulo 20 – Tão perto e tão longe…>>
Alesha se aproximou sem nada falar, segurou Laura pela cintura e beijou-a com força, comprimindo seu corpo contra o dela sofregamente. Laura tentou empurrá-la, mas não conseguiu desvencilhar-se do abraço. Alesha imprimiu um pouco mais de pressão em sua boca, fazendo com que a pequena mulher começasse a corresponder ao beijo com igual entusiasmo. >>
Laura se perdeu naquela boca carnuda e farta. Deixaram seus corpos sincronizarem-se em um ritmo sensual e cheio de desejos. Alesha se deliciava na boca há muito desejada. Abria os botões da blusa para tentar chegar aos seios delicados de auréolas róseas que tanto a alucinavam. Descartou rapidamente a peça de vestuário inconveniente, para tentar retirar a outra que a impedia de atingir seu objetivo. >>
Agradeceu intimamente pela loirinha usar sutiãs com fecho frontal. Abandonou os lábios suculentos, beijando o pescoço de Laura que gemia ao seu toque. Foi descendo em beijos ardentes chegando aos poucos, se apropriou de mamilos rígidos e convidativos que se mostravam após tê-los desnudados.>
Laura perdeu completamente a razão e a única coisa que pensava era >“eu quero mais”. Gemeu mais alto e a respiração encontrava-se arfante.>
— Mais… Suga mais forte! Iss. Que delícia! Vai. “Me” suga gostoso, vai!>>
Alesha não tinha mais nada em sua mente que não fosse fazer Laura gozar forte com ela. Estava louca de desejo. Abriu o zíper da calça da loirinha e colocou sua mão em seu clitóris. Deslizou o dedo entre os lábios até chegar à pequena abertura.>>
— AH! Você está tão gostosa! Toda molhada. Que delícia! >>
Alesha entrou em sua cativa, movendo seu dedo compassadamente. Sabia onde tocar dentro dela para fazê-la vir. Voltou a beijá-la de forma alucinada. Como queria tê-la novamente! Aquele mês tinha sido uma tortura, imaginando-a todas as noites sem poder tê-la. Laura não conseguia mais segurar seu desejo. Sentiu Alesha dentro de si em movimentos coordenados. Ela tocava seu centro de prazer com o polegar e estimulava o ponto aveludado que se retraía pelo lado de dentro. Chegou ao ápice, explodindo em um gozo, contraindo as paredes e prendendo dentro de si o dedo gostoso que a levara ao êxtase.>>
— Alesha!> >
Laura chamou o nome com a voz embargada. Seu corpo convulsionou, sendo amparado pela morena que roubava todo o seu bom senso.>>
Alesha não podia deixar que Laura recuperasse seu sentido racional. Queria que ela a possuísse também. Continuou beijando-a, enquanto abria o zíper de sua própria calça. As mãos de Laura passeavam pelos flancos da morena e quando percebeu que sua calça estava aberta, puxou para baixo, descendo-a até o entremeio das coxas. Fitou os olhos azuis que escureciam em enorme desejo. >>
“Meu deus! Não posso ficar longe dela. Tenho que achar uma forma de ficarmos juntas!”>> >>>
Depositou pequenos e delicados beijos ao longo do tórax, por cima da blusa que não havia sido tirada. Passou pelos seios e brindou cada um com um beijo delicado. Mesmo em sua exploração a boca pelos seios da morena, iniciou uma massagem entre as coxas de Alesha, subindo sua mão vagarosamente até o paraíso de seu amor.>>
— Hum! Deus! Como sua mão é gostosa! Assim… “Me faz sentir”… “Me toma”… >>
Os pedidos e gemidos de Alesha reverberavam nos ouvidos de Laura, incitando-a novamente ao prazer. Um calor instalou-se em seu ventre levando-a à insana vontade de ter o gosto de Alesha em sua boca. Ficou de joelhos entre as pernas da morena, mantendo o contato visual. Alesha prendeu a respiração, antecipando o que a loirinha iria fazer, separou mais as pernas para permitir que Laura se apossasse de seu sexo mais facilmente. Laura aspirou o cheiro de seu amor e logo correu sua língua por toda a extensão dos grandes lábios que estava à sua frente. Um gemido rouco brotou de dentro do peito da morena, que quase perdeu o equilíbrio, tamanha a excitação que experimentou. Laura segurou suas pernas para que ela se mantivesse na mesma posição e manipulou a língua em torno do clitóris rígido que pulsava. >>
— Sabe o que eu vou fazer com você, Alesha?>>
A voz saia grave e sensual. Alesha olhou para baixo, olhos comprimidos pelo prazer, tendo a visão da língua da pequena mulher, envolvendo seu sexo. Olhar aquela ação precipitou nela um grande sentimento de êxtase e plenitude jamais imaginado. Era erótico, mas também delicadamente sensual.>>
Um som rouco de agonia e prazer escapou através dos lábio entreabertos da morena, incapaz de conter a enorme exitação.>>
— Olha para mim… Olha o que estou fazendo…>>
Apesar dos olhos pesados pelo desejo, manteve-os grudados nas ações de sua amante. A língua rosa passeava por seu sexo e disparava ondas de prazer por todo o seu corpo. O clitóris, cada vez mais rígido, e a pulsação aumentando juntamente com o ritmo da respiração, a língua circulando em torno de seu núcleo, deixava-a alucinadamente perdida, em uma bruma de deleite.>>
Não conseguia manter um raciocínio razoável sobre o que faria depois. Queria desesperadamente ter Laura novamente a seu lado, mesmo sabendo que não poderia esquecer tudo que acontecia ao seu redor.>>
A língua de Laura passeava pelos recônditos de Alesha, saboreando o gosto que jamais esqueceria. Queria gravar, dentro de seus sentidos, aquela essência que faria com que ela, a cada dia, lembrasse porque precisaria tanto confrontar seu pai. Ela tinha um único objetivo… “Ser feliz!” E sua felicidade tinha um nome. >>
Alesha continuava a observar cada gesto de seu amor e quando a língua passeou, comprimindo forte seu bulbo, não resistiu a tanto prazer, explodindo em um êxtase enlouquecido. Seu corpo tremeu e suas pernas falharam, sendo amparadas pela pequena mulher, em um abraço terno e cheio de amor. As duas permaneceram abraçadas por um tempo, apoiadas na bancada da pia.>>
Recuperando-se de sua fragilidade, Alesha segurou o rosto de Laura trazendo a boca de encontro a sua, arrebatando-a num beijo e tomando para si o seu próprio gosto. As línguas dançavam freneticamente e, quando se apartaram, para tomar o ar tão necessário, Alesha recuperou um pouco da razão que havia deixado de lado, no momento em que entrou naquele banheiro. Afastou-se um pouco da “>sua pequena”… Riu de seu próprio pensamento. Recompôs sua roupa sem nada dizer, com olhos verdes a lhe espreitar de forma indagadora.>
— Tenho que ir. A empresa já fechou e todos já foram embora.>>
Foi a única frase que Alesha proferiu antes de virar-se e sair, deixando Laura parcialmente desnuda e só, com uma única lágrima que escorria de seu olho direito a lhe acompanhar.>>
https://www.youtube.com/watch?v=17S-RNdE8Gs
>
*****>>
Na manhã seguinte, Sabine, a secretária de Dr. Amino, bateu à porta do escritório de Amalie e entrou sem esperar resposta. Laura não tinha retornado ao apart-hotel em que estava hospedada. Havia voltado para sua sala e de Amalie e dormira no sofá, desejando esquecer o que ocorreu durante a noite. Sabine estava agitada e não se incomodou em acordá-la esbaforida.>>
— Laura! Laura! >>
Laura não costumava dormir além da hora, mas não tinha conseguido dormir até de madrugada. Respondeu ainda adormecida.>>
— Mmm. O que é?! >>
— O Dr. Amino pediu que você fosse à sala dele. Disse que tem algo urgente para tratar com você. A Rose me disse que chegou hoje e você estava dormindo aqui. Ela não quis te acordar, mas o Dr. Amino está te esperando já há algum tempo.>>
Laura levantou, ainda sonolenta, e pediu um tempo para se recompor. Foi ao banheiro, lavou o rosto, escovou os dentes e penteou seus cabelos. Olhou-se no espelho.>>
— Você está um trapo!>>
Falou consigo mesma desanimada.>>
— Muito bem! Vamos a mais um dia!>>
Inspirou fundo e saiu. Chegou à sala de Amino e Sabine já indicava que ele a esperava. Entrou sem bater. Amino estava de cabeça baixa, olhando uns papeis e, quando escutou a porta, se levantou prontamente para atendê-la. Caminhou com os braços abertos até ela parabenizando-a.>>
— Meus parabéns, senhorita Laura Elinor!>>
Laura parou estanque e abriu um enorme sorriso.>>
— Então, conseguimos? >>
— Sim, conseguimos! Você agora está com o nome da família de sua mãe e…>>
— E?>>
Laura o abraçou forte.>>
— E sua herança desbloqueada.>>
— Deus! Eu não pensei que sairia tão cedo! >>
— Foram muitos pauzinhos mexidos, minha cara. Normalmente, leva muito, muito mais tempo que isso! Mas Amalie foi incansável, e Lúcia também. Agora só nos resta saber qual o movimento que seu pai fará. >>
— Amino, se meu pai souber que Amalie e a empresa de sua filha estão por trás disso…>>
— Não poderá fazer mais nada. Pelo menos, com relação a isso. Mas… Você sabe das investigações da polícia federal, não sabe?>>
— Sei. Só não sei como andam.>>
— Bem, vamos deixar isso para outra hora. Venha ver seus documentos e curtir um pouco essa pequena vitória!>>
Dr Amino se aproximou da mesa e estendeu-lhe os documentos. Laura os pegou, apreciando a certidão e sua identidade recém-vinculada à família materna.>>
— Acho que vou ter que tirar nova carteira de motorista… — Falou sorrindo.>>
Seu celular tocou e ela olhou o visor. Revirou os olhos e esboçou um pequeno sorriso.>>
— Parece que não terei tempo de curtir essa pequena vitória em paz.>>
Dr. Amino intuiu quem seria no celular e retornou à sua mesa para deixá-la atender com calma. Laura acionou o touch do celular para atender.>>
— Bom dia, Sr. Archiligias. — Falou com um leve tom jocoso na voz.>>
— >Não brinque comigo, Laura!>
O tom de voz de seu pai era profundo e raivoso.>>
— Eu não estou brincando com ninguém, Sr. Archiligias. Continuo afirmando ao senhor que o mundo não gira em torno de você. Mas… a que devo a honra de sua ligação, logo cedo?>>
— Laura, você não vai conseguir o que quer! Você não me conhece! Eu vou acabar com você em 2 minutos!> – Ele gritou.>
Laura não sabia de onde estava tirando tanta coragem para enfrentar seu pai, mas o fato é que estava exausta. Pensou em tudo que perdera por causa dele. Sua mãe, seus avós, Alesha. Todos mortos ou afastados dela e toda a sua vida à sombra desse homem. Um sentimento de satisfação por ter ganhado, pelo menos essa batalha, cresceu em seu peito. Deu um sorriso sarcástico, respondendo calma e desafiadoramente.>>
— Não, Sr. Archiligias. Você é que não me conhece. Se não quiser perder mais coisas ainda, não se meta em meu caminho. Ah, e, por favor, mande-me avisar quando será a próxima reunião do conselho da empresa. Eu quero estar presente!>>
Dessa vez, quem derrubou a ligação foi seu pai. Ela olhou para o aparelho satisfeita e sorrindo. Dr. Amino a olhou, preocupado.>>
— Sei que é seu pai, mas ele é um homem perigoso. Tome cuidado, minha filha! Não o desafie abertamente, ele tem muito conhecimento e muito poder. Eu tenho certeza de que faria qualquer coisa, para mantê-lo.>>
— Já estou de saco cheio, Amino. O que ele poderia me fazer agora? Matar-me?>>
Dr. Amino a olhou, condescendente. Sabia que a garota estava no seu limite, diante do pai e que, apesar dela se mostrar forte, era uma garota meiga e que precisou olhar seu pai com outros olhos. Olhos que uma filha nunca deveria ter para com seu próprio pai.>>
— Bem, vamos desfrutar essa pequena vitória e vamos deixar um pouco isso de lado. >>
Laura retornou para sua sala e continuou trabalhando. Estranhou o fato de Amalie não ter chegado, até a hora do almoço. Ela costumava chegar antes de todos. Ligou para Rose e perguntou se Amalie havia deixado algum recado de que não viria à empresa. Rose disse que não e Laura pediu para ligar para a sala de Alesha. Naomi atendeu.>>
— Oi, Naomi! Alesha está por aí?>>
— Ainda não chegou, Laura. Posso te ajudar em alguma coisa?>>
— É só a respeito do que conversamos ontem. Eu fiz um levantamento daqueles processos e acho que temos algo realmente grande. Alesha avisou que horas chegaria?>>
— Não. Ela não ligou, mas a Lúcia está aqui. Você não quer vir para nos mostrar seu relatório? Aliás, temos que comemorar, já soube da notícia, Srtª Elinor.>>
Os sentidos de Laura se acenderam. Não era comum tanto Amalie faltar à empresa sem avisar e quanto Alesha chegar tão atrasada. Um desconforto passou por sua nuca.>>
— Vou até aí, então. E obrigada, Naomi. Acho que agora eu tenho a minha verdadeira identidade. Laura Elinor soa muito melhor, não acha?>>
Naomi sorriu do outro lado da linha.>>
— Com certeza, deve ser muito melhor para assinar e, realmente, ficou harmônico! Vem, que a Lúcia “tá” doida para falar com você, também.>>
— Já estou descendo.>>
Laura desligou, mas, antes de sair, pediu para Rose ligar para a casa de Amalie e pediu para informá-la, assim que tivesse contato. Chegou à sala em que Naomi e Lúcia estavam e foi parabenizada pelas duas. Mostrou os relatórios, mas o desconforto ainda persistia.>>
Tinha perdido este capítulo! Preciso ver mais o face, ela consegue uma vitória sobre o cretino e eu percO1?
Uia, ao menos uma pequena grande vitória pra dar um sopro de luz no horizonte.
Amalie e Alesha atrasadas… Quem já leu sabe q não.
Aff…
Mto bom, Carol.
Bjs
Oie, Carolzinha!!!
Vixi, tão típico isso q Alesha fez! Kkk. Coitada de Lau!!
Hum, como Lúcia n deu bola, será q a outra deu? Ale ficou abalada pela última transa, poderia ser?!
Coisas da cabeça de Lau…eu nem lembro mais!! Foi papos q sumiu c ela?Tchan tchanran
Até segunda!!!!
Espero q esteja melhor a cada dia!
Um beijo no coração
Oi, Lailicha!
Não é? Alesha não é fácil. É do tipo que não se conforma.
Bom, hoje você vai relembrar e o melhor, vai começar o que você gosta. Aventura, ação, agitação! rsrsrs
Um beijão Lailicha!
Carol já te falei que essa foi uma das primeiras histórias suas que li e supervirei sua fã.
Caramba esse pai da Laura é um chato sem caráter rsss, prefiro elas duas juntas. E Dr Amino manda sempre muito bem, super mega ansiosa pelo próximo capítulo.
Abraços carinhoso.
Faz é tempo. rsrs Foi lá no Fator X, no Abcles, ou no Livre Arbítrio? Eram tantos sites de literatura lés e a maioria das pessoas postavam em todos. rs
Esse pai da Laura é mais que um chato e você relembrará hoje o por que. rsrs
Bom, Já tá no site. Espero que goste do que vem por aí.
Um beijão pra você!